O espinho do anzol escrita por Lostanny


Capítulo 16
Plúmbeo.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, se perceberam ou não, a história está progredindo para certo desfecho e as consequências disso.

Palavra do dia (16/10): Plúmbeo (De chumbo; cor de chumbo; sinônimo de cinzento).

O aviso de incesto foi adicionado por conta desse capítulo. '-'



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O crucifixo era plúmbeo, indicador de seu resultado, caminho, sêmita ao túmulo, ao cemitério. De volta às cinzas de que havia sido feita, de um relacionamento há tempos esmigalhado. A mãe e o tio, irmão de sua mãe, mas para que a insistência? Seu tio era o seu pai. Então, mais pai que tio? Mas acabou por ser mais tio que pai. Um tio frio como túmulo.

Aquele olhar cheio de anátema, daquela pessoa, censurando a si mesmo e as duas. Contudo, principalmente ela, a primeira, pois como havia sido o início para aquele relacionamento condenado pelos outros, e pelas próprias pessoas que participavam, o homem imaginava que também seria aquela que terminaria tudo, abateria tudo, enterrasse tudo.

Ele, a irmã, ela mesma. A mãe já se tinha ido, em um dia tão cinzento como o crucifixo, por Hilda ter sido manipulada, porque naquele tempo não entendia que podia ser mais do que barro, que argila. Mais uma vez aquele vermelho aconteceu, mas Hilda não condenava Alina, que queria uma libertação daquele mundo que mais a quebrou que construiu.

Essa influência não iria mais acontecer... porque agora ela entendia a si mesma, o suficiente para salvar Nathália daquela casa incendiada.


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Notas finais do capítulo

Até! (A partir daqui, os capítulos serão de 200 palavras!)