Era início de noite, o céu estava anilado e a lua minguante brilhava em harmonia com as demais estrelas, iluminando desde as grandiosas árvores da floresta proibida até as extensas paredes do castelo de Hogwarts, onde algumas janelas emitiam luzes de pouca intensidade.

O outono havia chegado, e com ele as folhas arbóreas eram amareladas e se encontravam espalhadas pelo chão, abóboras eram usadas como lanternas no caminho entre o povoado de Hogsmeade e a entrada do castelo de Hogwarts, onde ocorria a celebração do dia das bruxas.

Ao passar das horas, os sinos do relógio badalaram, indicando o início da meia noite e o término das comemorações no Grande Salão, o que fez os alunos saírem pelos corredores, empanturrados de doces, até os dormitórios, mas para eles não era um termino da festança, e sim o início das travessuras.

Ao longe dos corredores, uma aluna avançava silenciosa e decida, não sendo notada, ou parada, por algum colega ou fantasma da instituição. Passando pelos portões, caminhava cautelosa pelas margens do lago, que no ano anterior havia visto uma frota de barquinhos sarpar pelas límpidas águas. Com o silêncio, Morgana assistia o movimento marítimo da lula e o canto dos sereianos.