Três meses atrás alguns policiais da Primeira Delegacia de Polícia Civil de Salvador foram com um mandado de busca e apreensão, levando os livros caixa, tanto os que estavam em árabe, quanto os que estavam em português e também amostras da caligrafia de todos os colaboradores do comércio. 

A papelada passou meses com contadores forenses e tradutores árabes, os quais reviraram toda e qualquer parte dos livros em buscas de divergências entre eles e as declarações de impostos da empresa. Constando a fraude, chamaram o especialista em caligrafia, para descobrir qual dos funcionários da Cantina do Sheik roubara Omar Saide, além de colocá-lo em coma por meses. 
Os resultados da análise da comparação das caligrafias com os livros caixa demorou  semanas para ficarem prontas e indicaram que dois dos funcionários da Cantina do Sheik , mais especificamente Jorge e César Pereira, ambos eram irmãos e trabalhavam no estoque, sem contar que ambos eram rebotalhos, que tinham uma longa ficha criminal e tinham conseguido oculta-las pra conseguir os empregos

Quando  o detetive Gerson Alves foi ao restaurante informar as novidades à família Saide, ele e seus companheiros conseguiram prender os meliantes antes que chegavam para mais mais um dia de trabalho.