O Bailar de Asas Douradas escrita por Nanathmk


Capítulo 28
Presságio de Tempestade


Notas iniciais do capítulo

Candeia; segundo o significado do Google:
substantivo feminino
1.pequena peça de iluminação, abastecida com óleo ou gás inflamável e provido de mecha; usa-se ger. no alto, pendente de um prego.
2.ant. vela de cera.
3.angios arbusto ( Lychnophora rosmarinifolia ) da fam. das compostas, nativo do Brasil (MG), de folhas lanceoladas e flores em glomérulos; candeia-verdadeira, pau-candeia, pau-de-candeia [A madeira é branca, dura e resinosa, a casca é tanífera e as folhas e flores são aromáticas e medicinais.].
4.angios árvore de até 10 m ( Piptocarpha rotundifolia ), da mesma fam., nativa do Brasil (BA até MG, SP, GO), de folhas coriáceas, flores aromáticas roxas e aquênios glabros; infalível, macieira-do-cerrado, paratudo [A madeira é própria para marcenaria e carpintaria, e as folhas e flores são medicinais, de efeito antissifilítico.].
5.angios árvore de até 6 m ( Vanillosmopsis erythropappa ), da mesma fam., nativa do Brasil (BA até MG, SP), de folhas oblongas, flores amarelo-pálidas ou cor de palha; ocorre esp. no cerrado; cambará [A madeira é branca e própria para a construção naval.].
6.angios m.q. CAMBARÁ-PRETO ( Piptocarpha macropoda ).
7.angios m.q. VINHÁTICO-TESTA-DE-BOI ( Plathymenia reticulata ).



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Yaha subia as encostas enquanto as nuvens cinzentas aglomeravam-se no céu. Encontrou-se com Lázaro, que vinha correndo. Em volta do olho: um círculo amarelo; e, na boca, um corte recém-aberto.

— O que fizeste? — Yaha perguntou.

— Eu temi — engoliu em seco — que ele houvesse te machucado.

— Teu desgosto por ele não o faz Gelpah, o devorador de almas.

— Fiquei temeroso. Eu não o conheço, afinal.

— Tu tens que partir — ela disse, levantando a voz acima da própria dúvida. — Tu sequer tinhas o direito de viver nesta casa, de beijar-me, de dividir minha cama.

— Eu tinha, pois tu permitiste-me — Lázaro falou, queimando como candeia. — Queres voltar para teu marido e chutar-me daqui, faça-o; mas não me culpe apenas pelo que concordaste em fazer. Ou afirme que não tens outra escolha.

— Que escolha? — vozeou. O trovão cortou o ar. — Abandonar meus filhos? Levá-los comigo? Geanna e Max precisam de segurança. Tu não podes oferecer-me isso, por mais que me ames, ou que eu te ame. Porque, pelos deuses, eu amo. Se fosse eu a única variável, a minha decisão poderia ser diferente.

— Pensas demais nos outros.

— Diga-me, quando uma mulher teve o direito de pensar em si mesma? Sequer à Besante foi permitido.


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Notas finais do capítulo

*vestindo minha armadura contra chinelada, porque hoje é o dia de minha morte*
Eu não vou mentir para vocês, esse capítulo foi difícil de ser escrito. Primeiro, porque na primeira versão deu míseras 313 palavras. Segundo, porque a ideia desse capítulo foi o primeiro a ser escrito. Ele foi reescrito inúmeras vezes, alterei a ordem dele várias vezes, mas a essência continuou a mesma: Lázaro e Yaha discutindo conforme chega uma tempestade. Tanto é, que o documento do word de Bailar está como "Presságio de Tempestade".
Segundo, não me matem. Eu vou admitir que passei muito tempo (os primeiros 10/12 dias) em dúvida. Pensando com quem Yaha iria terminar. Só que toda vez que tentava escrever um capítulo dela escolhendo Lázaro, uma voz vinha e dizia "isso não está certo". Acabou que ela escolheu por si mesma, lá no capítulo 19 ("há coisas mais importantes que amor").
Ah, Gelpah (esse gentil camarada) é um rei mitológico/histórico de Egron. Diz-se que ele devorava almas, por isso era tão sanguinário e cruel. Vira e mexe comparam o Rei Leon IX (rei de Egron no começo da Revolta das Rosas, a guerra que é falada na fic) com Gelpah.
Ah², lembram da Besante? Olha ela dando o ar da graça na fala da Yaha.
O que acharam? Estão muito putos comigo?



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