— O que é isso, Sherlock? — questionei, obtendo, obviamente, silêncio como resposta. Então, tentei outra vez — Sherlock?

Mas nosso amigo detetive estava compenetrado em suas cordas de violino.

Exatamente duas horas haviam-se passado desde que encontramos o bolo suspeito. Sherlock passou um bom tempo de frente para aquela parede. E eu também, ansioso para o que meu amigo concluiria sobre o caso. Mas eu não aguentaria muito tempo. Portanto, preferi ler no sofá, quando fui despertado por notas arranhadas, nada similares ao que havia me acostumado a ouvir pelas madrugadas.

— Uma sextilha — ele disse simplesmente ­— Moriarty é um péssimo compositor.