— O que está acontecendo? — a mulher rolou sua cadeira para perto dele, quando o homem deu algumas ordens pelo celular.

— Estamos nos preparando para a segunda fase do experimento — ele respondeu, guardando o aparelho.

— Você tinha dito que usaríamos apenas técnicas de...

— Não acho que apenas a observação de algo tão fantástico possa nos dar as respostas que precisamos.

Ele apontou para a sala além do vidro, os olhos carregados de euforia. Jane apenas apertou os braços da cadeira e tentou acalmar seu temperamento ruim.

— Olhe para aquilo — ele falou, apontando para o experimento que Jane trouxera até ele. — Nunca vi algo tão extraordinário. — Balançou a cabeça. — Quando me procurou, não acreditei em você, mas agora... agora vejo as possibilidades.

— Não foi para isso que procurei sua ajuda — Jane soltou, aproximando-se dele. — Queria apenas que você o ajudasse a ser livre.

— É o que estou fazendo.

— Não, não está — ela discordou. — Seus métodos são arcaicos. Provavelmente você faria uma trepanação nele se eu deixasse... Mas isso não vai acontecer.

E, sem que o bom doutor esperasse, Jane o atacou com uma faca, atingindo-o na perna e na barriga, locais que alcançava. Sem reação, ele caiu de joelhos, e ela finalizou o serviço.