Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO
UM MÊS DEPOIS
As coisas estavam mais ou menos estagnadas e cada dia os filhos estavam mais presentes na vida deles participando da rotina o tempo inteiro e falando sem parar Heriberto achava graça e se divertia muito com os filhos pequenos, mas os grandes davam trabalho em tempo integral. Victória tinha conseguido fechar sua coleção completa e em breve estaria exibindo todos os modelos maravilhosos de sua casa de modas.
Heriberto tinha mantido sua linha de pesquisa e seus pacientes doentes, mas ele conseguia mais distanciamento das pessoas estava sempre pendente de tudo Lola e João Pedro nunca mais se viram desde a confusão, mas se falavam pelo celular sempre.
Victoria naquele mês se manteve mais reservada em uma rotina em que consistia em cuidar dos menores e quando os maiores precisavam ela também estava ali, mas Lola se limitou um pouco porque não queria chatear a mãe e muito menos Melissa que estava se distanciando mais uma vez dela. Leonela rondava a filha, mas não chegou perto tinha planos e no momento certo pegaria sua filha.
Era quinta feira a tarde quando Victória chegou em casa sabia que o marido estava de folga e as crianças na escola. Subiu direto para o quarto eles estavam sem fazer amor a dias depois que o teste de gravidez deu negativo.
— Oi, amor... – Ela falou assim que entrou no quarto arrancando os sapatos.
— Oi, amor. – Ele disse todo distraído com a revista que estava em sua mão por mais que ele desejasse estar completamente ali sentia uma coisa estranha não sabia explicar, mas estava extremamente aéreo era a hora de rever as prioridades para o futuro porque ele precisava resolver muitas coisas da vida real.
Ela deixou as coisas na poltrona e foi até a cama e o beijou no rosto depois nos lábios tentando tirar a revista de suas mãos ele beijou com carinho e depois a soltou.
— Foi tudo bem no trabalho? – Ele desviou o seu interesse por ela estava realmente preocupado com muitas coisas.
— Vamos tomar um banho junto? Aproveitar que estamos só nós dois. – Começou a abrir a blusa para ir. – No trabalho foi tudo tranquilo daqui a pouco tenho mais um sucesso por ai.
— Eu não quero tomar banho agora! – Soltou logo de uma vez, mas estava falando calmo seu coração parecia que ia sair da boca, mas ele estava calmo.
Ela parou no mesmo momento.
— O que? – Se levantou. Ele olhou para ela deixando a revista de vez. – Você está mesmo se negando a estar comigo? – Apontou o dedo para si mesma.
— Me desculpe, Victória, mas eu não quero agora! – Ele falou com um pouco de pesar. – Eu estou um pouco cansado. – Até aquele momento nunca tinha dito a ela que não queria estar com ela.
— Você está cansado pra sua esposa?
— Eu não quero sexo com você!
Aquela frase foi como um tiro para ela e ela se quebrou todinha.
— Você não quer fazer amor comigo? – Repetia o que ele dizia.
— Não, agora eu não quero! Não agora... – Balançava a cabeça confirmando.
Ele deu um suspiro profundo sabia que aquilo era sério para Victória de um jeito que assim que a olhou sabia que as coisas ficariam mal.
— Toma seu banho e aproveita para vir aqui descansar um pouco, você tem andado bastante estressada, trabalhado demais, nossos filhos dão muito trabalho você.
— E um marido que não quer me dar prazer. – Falou logo de uma vez.
— Eu estou ocupado com outras coisas, Victória! – Ele suspirou se esticando na cama.
Ela se enfureceu e foi até a cama e pegou a revista dele e rasgou no meio estava tão estressada que nem pensou só fez era a primeira vez que fazia algo daquele tipo, mas naquele momento foi o que achou melhor para não gritar. Jogou no chão e foi para o banheiro batendo porta.
Tirou sua roupa e tomou um banho rápido saiu vestida em seu roupão e foi até o closet pegou seu melhor vestido e colocou soltou os cabelos e ali dentro mesmo passou um batom e saiu com seus saltos altíssimos. Victoria estava ali para passar à tarde com ele, mas se ele não a queria iria voltar para a empresa, pegou sua bolsa e seu casaco e caminhou para a porta.
— Victória! – ele falou alto antes dela sair estava certo de que ela podia se chatear. Ela não virou o corpo apenas a cabeça. – Você não tem o direito de ficar assim! – falou firme.
— E quer que eu fique como? Meu marido não me quer, então eu vou trabalhar, já não temos tempo juntos e quando temos você quer pensar no mundo lá fora então estou te dando seu tempo espero que não se arrependa. – E dito isso ela abriu a porta para sair.
— O que você quer dizer com isso, Victória? – ele falou sentindo uma pontada de ciumes e ficando de pé.
— Intérprete como quiser.
— Está dizendo que vai me trair? – ele ficou com raiva e falou com a voz grossa olhando para ela fixamente. Ela riu. – Está me ameaçando?
— Não seja ridículo que não sou essas vagabunda da rua que dá pra qualquer um, eu sei os votos que fiz há anos atrás e ainda carrego comigo. Agora vá meditar que eu tenho que voltar ao trabalho já que não tenho nada a fazer aqui.
— Estou aborrecido com você, Victória e não quis brigar, mas você não pode se deitar comigo e ter um momento calmo? Só pode se deitar aqui se eu fizer amor com você? – ele disse se aproximando até ela e a pegou pelo braço a puxando para dentro do quarto e fechando a porta batendo.
Ela suspirou.
— Sim, já não temos prazer a dias e quando chego querendo você não me quer? Esta me traindo? Comeu alguém que tenha tempo e disposição pra você? Ela é mais jovem que eu?
Ele a sacudiu e a fez olhar para ele.
— Deixe de dizer tolices, deixe de dizer coisas ridículas!
— Você está me machucando!
— Não estou dormindo com mulher nenhuma! É para machucar. – ele disse a levando a cama e fazendo ela se sentar depois se abaixou e a olhou nos olhos quase se ajoelhando em frente a ela.
Ela o empurrou pra sair dali não queria papo com ele, tocou os braços sentindo a pressão que ele usou.
— Deve ser boa mesmo pra estar querendo me machucar até.
Ele deu um grito que fez ela saltar.
— Victória! Deixe de palhaçada que não preciso trair você, já temos problemas demais, eu apenas não quero sexo com você nesse momento só isso, apenas isso!
— Ótimo, Heriberto porque eu também não quero mais! E não grite comigo que não sou suas nega! – Levantou e caminhou pra sair novamente do quarto. – Que passe bem sua tarde.
Ele bufou e não disse mais nada, deixou ela sair. Se arrumou depois de um banho, mas não ia sair sozinho,chamou Melissa, João Pedro, Lola e pediu ajuda para que cada um cuidasse de um irmão, arrumou todos e foi para parque aquático as meninas estavam eufóricas e ele as colocou bem na sombra cheias de protetor solar, Max estava empolgado, mas escondido do pai, sem maldade pegou o celular e ligou para a mãe.
— Oi, mamãe... – ele falou todo feliz...
— Oi, meu amor.
— Vem toma banho na piscina grandona... que horas você chega?
— Max, que piscina? Meu filho, já está tarde pra estar na piscina. Cadê seu pai?
— Está não, mãe, são três horas e meu pai falou que as cinco nós vamos para casa, veio todo mundo, ele está sorrindo com a moça de biquíni, ela ta bebendo aqui e ele também! – Heriberto estava com as gêmeas e bebia um coquetel sem álcool, mas o filho não sabia, ele nunca bebia com os filhos. – Mãe, vem aqui naquele parque que é do outro lado e demora dez horas. – ele falou rindo e sendo criança. – Eu vou comer um salgadinho, mamãe, tem aqui.
Heriberto veio na direção do filho.
— O que foi, meu filho, vai brincar com seus irmãos, para quem ligou?
— Para a mãmãe, pai... Tchau mãe, te amo, vem logo, tá bom?
— Tá bom, meu amor, mamãe já chega. – Ela desligou antes que o marido pegasse o telefone e pegou suas coisas e saiu depois de pegar um lindo maio que deixaria Heriberto morto de ciúmes.
Heriberto desligou e entrou na água com o filho brincando com ele e as gêmeas no raso enquanto os mais velhos nadavam e conversavam como se tudo estivesse bem. Lola se afastou um pouco deles e parou do outro lado da piscina e ficou a observar Pedro que estava brincando com Fernanda queria abraçar e beijar seu amor, mas estava respeitando os pais.
Ele olhava para ela toda hora, educado, apaixonado e louco por ela aquele tempo tinha sido difícil e a mãe ainda estava resistente, ele queria ela perto, sentia falta, ligava, mas a mãe era seca tinha ido ao trabalho para falar com ela, mas Victória tinha se recusado.
— Olha a minha mamãe. – Maria falou toda feliz e batendo palma.
Victória caminhava com com seu lindo maio ajustado em seu corpo os óculos escuros e o cabelo balançando com o pouco vento que tinha chamava atenção de todos com sua saída voando também um lindo decote em "V" dava o tom naquele lindo desenho. Assovios foram ouvidos e Heriberto olhou apaixonado, mas enciumado completamente com ela linda aquele modo.
— Mamãezinha... – Vick sorriu olhando ela.
— Sim, amor, a sua linda mamãezinha! – ele disse baixo.
— Mãeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! – Max gritou nervoso com a mãe e correu jogando água em tudo e quando agarrou a mãe disse todo feliz. – Ai que meu coração ate doeu, mãe de tão feliz que tô, mamãe e papai, aqui comigo! – ele tocou o rosto do pai com a mãozinha molhada e agarrou a mãe.
Ela sorriu com ele no colo.
— O meu amor pede e mamãe dá!
Max sempre ficava enciumado por isso ficou logo no colo, Fernanda veio com o baldinho e disse carinhosa:
— Pode molhar você, mamãe, tá muto calô! – e beijou a mãe. – Você demolou, pa calamba.
Maria que era medrosa saiu do colo do pai e tentou andar na água mais já foi caindo se afogando. Heriberto pegou ela e acalmou.
— Devagar, amor, segura a mão de papai. – Ela começou a tossir e quis chorar.
— Filha, não precisa chorar, está tudo bem. - Victoria sorriu pra ela e depois olhou Fernanda. – Deixa a mamãe colocar a bolsa ali pra não molhar e eu venho brincar com você.
— Calma, Malia, que um pocolé? Meu papai te dá um.
— Mãe, vamos comer um salgadinho comigo? – Max pediu indo atrás dela.
— Sim, mamãe da o que quiser. – Segurou a mão dele ignorando o marido, ele tirou Maria da água que veio até a mãe também e ela a pegou no colo limpando o nariz dela e a enchendo de beijos.
Heriberto segurou Fernanda que quis ir também.
— Mãe, eu, mãe, eu.
— Vem, filha.
Quando viu a mãe chegar João Pedro foi até ela enquanto pegava Fernanda que queria ir atrás e disse carinhoso.
— Posso te beijar, mãe? – o coração disparado com medo da resposta dela.
Ela apenas assentiu e esperou... Pepe a beijou muito e depois disse com os olhos nela.
— Eu te amo e sinto sua falta...
— Oh, meu amor por você não mudou, mas estou decepcionada. – Foi tudo que ela disse. – Vamos Fer pega na mão do seu irmão e vamos tomar sorvete e comer um salgadinho.
— Eu sei, mas me deixa ficar perto, mãe, eu não quero viver longe de você!
— Tudo bem, Pedro, você sabe o que tem que fazer! – Ela deu um meio sorriso e saiu com as crianças e Melissa foi logo atrás dela para ajudar, não queria estar ali junto a eles e se foi com a mãe pegando Fernanda no colo.
Pedro foi até o pai e ficou conversando enquanto Lola tomava sol e Max olhou a mãe e disse:
— Ta zangada com meu pai?
— Não, não estou filho. – Ela sorriu caminhando. Pedro olhou o pai e falou.
— Me deixa ir beijar ela? Eu estou morrendo de saudades. – O coração até acelerou com aquelas palavras.
— Vai, meu filho e seja feliz, mas não faz besteira, a sua mãe está aqui, pega ela e vai namorar em outro ponto do clube ta bom? – ele sorriu e tocou o rosto do filho. – Eu te dou uma coça de fizer merda de novo, mas não posso controlar vocês!
Pedro o abraçou e saiu da água e foi até Lola e a puxou dali e eles correram e na primeira parede ele parou e a beijou com gosto matando a saudades que tinha dela naquele tempo sem poder vê-la.
— Meu amor, meu amor, eu quero você, Lola! – ele disse desesperado e sentindo ela com o corpo todo.
— Eu te amo... Mas a mamãe... – Falava em meio aos beijos.
— Eu quero você, a mamãe sabe que nos amamos! – ele disse arrastando ela para banheiro. – Meu carro esta la fora, amor, vamos, por favor? – ele pediu.
— E porque veio aqui no banheiro? – Falou atordoada.
— Por que corri, amor, to doido, ele disse nervoso! – Ele pegou a mão dela e juntos foram para o carro e ele disse com todo amor assim que entraram. – Estou morrendo de saudade de você meu amor, mas quero conversar primeiro porque eu preciso saber como você está! – Depois deu alguns beijos bem gostosos nos lábios do seu amor.
— Não temos tempo pra conversar, falamos já demais por telefone. – Ela sentou no colo dele e atacou seus lábios puxando seus cabelos. – Eu te amo.
— Eu te amo! – ele a agarrou com loucura descendo a sunga e colocando ela certinha sobre seu membro com a calcinha afastada gemeu sem medo dentro do carro e devorou os lábios dela depois os seios enquanto ela subia e descia com pressão. – Que saudades, amor, meu deus, que saudades. – Moveu mais apertando os ombros dele sentindo o quando ele estava duro e pulsava dentro dela.
— Eu também, amor, eu também! – ele sugou seu amor com o corpo todo respondendo e foi forte com ela ali sobre ele se movendo e sendo feliz. – Você é linda Lola, linda, que delicia, amor eu quero casar com você, amor, eu quero casar e fazer amor todo dia!
— Só falta um mês... Só um mês! – Arfou gemendo. – Faz com força...
Ele pressionou e entrou mais e deixou que ela ficasse bem perto dele e cheirou o pescoço dela com todo seu amor e sua fúria aquela saudade seria demonstrada em estocadas violentas, ele entrou e saiu com força até ela gritar de prazer e ele deixar sair o prazer dentro dela e sussurrou...
— Eu te amo, você é a minha mulher! – e devorou ela em beijos loucos enquanto as mãos seguravam o corpo dela.
NA PISCINA...
Vick tomava sol quando um homem parou e ofertou uma taça a ela. Ela sorriu e pegou.
— Obrigada!
Heriberto a olhou enquanto brincava com Max e apenas ficou serio ela não tinha dirigido a palavra e ele estava bastante chateado, mas também não ia falar nada.
— Tudo bem com você? – ele sorriu. – Essa é sua família e é linda!
Ela sorriu orgulhosa.
— É sim, mas eu te conheço?
— Sim, nos vimos em sua casa de modas, Sandoval! – ele sorriu e se sentou.
Heriberto fechou a cara na mesma hora e Max foi ate eles e ficou olhando.
— Juan Pablo? – Ele assentiu. – Que mundo pequeno, onde estão suas filhas? – Ela se sentou melhor e bebeu do que ele tinha trago.
— As duas estão trabalhando como sempre exatamente como eu! – Ele abriu um sorriso e olhou para o jovenzinho que estava parado na frente dele.
Max sentou no colo da mãe e não disse nada só ficou olhando.
— Esse é Max. – Beijou o filho o cheirando.
— Oi, moço. – ele disse com calma. – O senhor esta aqui se divertindo também? – ele olhou a mãe. – Mamãe, quero um suquinho.
Heriberto mergulhou na água depois de deixar as filhas com melissa e perto de vick, nadou com ódio dando braçadas depois saiu de dentro da piscina mostrando seu corpo lindo e parou na frente do homem.
— O senhor não está acompanhado?
Vick o olhou e quis rir do modo dele.
— Me desculpe, apenas quis falar com a sua esposa!
— Heriberto Rios Bernal! – o homem apertou a mão dele e Heriberto se colocou ao lado de Victória. – Estou com fome, Victória, vamos levar nossos filhos para comer!
— Juan Pablo, me desculpe, mas vou levar meus filhos para comer, mas diga a suas meninas que eu estou com saudades há tempos não as vejo em minha casa de modas e obrigada pelo drink esta do jeito que gosto. – sorriu para ele.
— Foi um enorme prazer, Victória é sempre um prazer falar com você! Também foi um prazer falar com você, doutor.
Heriberto esperou que ele saísse e olhou para Victória.
— É bom eu tomar cuidado, não é? – Falou rasgando de ciúme.
Victória o olhou.
— Cuidado com o que?
— Você não disse que eu tenho que tomar cuidado? Parece que não me faltam motivos! Vem, Max com papai vamos comer, algo bem gostoso. – e pegou o filho para sair.
Ela riu.
— Quem não da assistência abre concorrência. – falou da boca pra fora e os olhos buscaram Lola e Pedro e seu coração estremeceu. – Você deixou eles ficarem juntos? – ela quase gritou.
— Está falando comigo? – ele sorriu debochado e caminhou com o filho. – Vamos Mel, pega sua irmã! – ele disse andando. – Vamos comer um camarãozinho com papai.
— É por sua culpa que eles estão nessa safadeza, mas eu não vou me preocupar porque se ela ficar grávida quem vai sustentar os dois é você!
— Eu prefiro ser uma pai assim, do que uma mãe que abandonou! – ele disse com maldade, mas assim que disse se arrependeu.
Ela levantou e tirou sua saída e seus óculos e foi pra água e antes de entrar ela somente o olhou bem seria.
— Uma palavra dita não se pode voltar atrás Heriberto! – ela nada mais disse e mergulhou chamando atenção de todos.
Heriberto entregou o filho a Melissa e mandou que fosse com a babá ao restaurante, mergulhou e foi ate Victória a agarrou ela bem forte assim que emergiu.
— Vamos conversar agora, Victória!
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