Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 52
Capítulo 52 - "Atraso!"




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− Ui nervosa ela em... − Agarrou mais o marido.

− É, amor, ela não transa.− ele riu dela e agarrou mais a esposa.− É que nervosa assim com certeza, ela não transa!− ele a pegou no colo sorrindo.

− Faz sexo comigo aqui nessa mesa!− Chupou os lábios dele bem gostoso e rápido e Heriberto gemeu estava sempre tão desejoso dela que aquela frase veio como um tiro.

Ele a colocou sobre a mesa e segurou firme as pernas dela os lábios buscaram os de Victória com uma fome de uma vida.

− Vai ficar pelada aqui, amor?

− Eu estou sem calcinha e você sem cueca... − Desceu a mão e pegou no membro dele.

Ele riu e a beijou, ela não queria falar só queria ele e seu amor... Ele se encaixou nas pernas dela e sorriu já mostrando o membro depois de abaixar a roupa, a unica peça que ele usava passou a mão nela com amor.

− Quente... Você está bem quente!− Ela arranhou os braços dele.

Heriberto deitou o corpo dela sobre a mesa pegando as pernas dela levantando para colocar em seu ombro puxou ela para mais perto e entrou com tudo de uma vez só.

− Ahhhhhhhhh, Victória que delícia, meu deus!

Ela mordeu os lábios e gemeu com a entrada dele em seu corpo.

− Isso, amor... Assim...

Heriberto a segurou pelo quadril e estocou sem pena sentindo que ela o recebia de modo mais juntos ali na mesa com ele, ela era bem apertada e ele entrava com um pouco de dificuldade quando estava assim com ela embaixo dele. Gemeu porque ele não conhecia nada melhor... E foi forte e mais forte dentro dela porque Victória gemia entregue a ele.

− Aaaaahhhh... Amor, que delícia... Vai mais forte.

Ele não pensava em nada, só queria seu amor, estar com ela, ver o prazer dela estocou com loucura dentro dela sentia o corpo de Vick ir e vir, ouvir os gemidos dela, ver o corpo branco e perfeito ali entregue a ele, o deixava ainda mais excitado. Ele a queria como nada mais no mundo...

− Eu te amo! − ele se curvou para beijá-la na boca e depois chupou o seio que ele libertou e de novo se inclinou e bombou dentro dela.

Victória apertou os seios e gemeu alto sem vergonha de alguém ouvir estava a ponto de explodir em gozo e buscou os braços dele para arranhar.

− Eu vou gozar... − Falou num sussurro serpenteando na mesa.

Ele intensificou os movimentos fazendo o corpo dela se mover mais e mais na mesa com os olhos brilhando com o gozo dela ele iria junto porque quando ela gozava, ele gozava também e sorriu soltando sua felicidade dentro dela e com a mão tocou o clitoris dela dando ainda mais prazer quando ela gozou ele ficou sorrindo olhando para ela sem sair.

− Você fica linda assim vermelha, meu amor!

Ela riu.

− Estou tonta! − Riu mais e moveu o quadril. − Agora, eu quero no sofá! − O olhou com os olhos cheios de prazer.

Ele riu e a pegou no colo sem sair dela e a beijou gostoso, quando chegou no sofá ele se livrou da unica peça dele e da dela e ficaram nus mesmo ela não querendo e a colocou por cima dele beijando ela na boca com desejo apertou os seios dela e saiu com o membro.

− Roça em mim, amor, roça que eu fico louco... − Ela roçou rebolando sobre ele como gostava. − Isso, amor... − ele gemeu segurando o quadril dela.

Ela saiu do colo dele e voltou de costas pra ele e se penetrou espalmando as mãos no peito dele como deu.

− Puxa meu cabelo, amor e se move comigo...

Ele sentia o corpo explodir quase gozou com ela ali naquela posição segurou ela primeiro pelo pescoço e beijou a boca com fome depois ele a segurou pelo cabelo mais a outra mão ficou no quadril apertando ela.

− Isso, amor...

Ele a ajudou a se mover e sorria segurando ela e puxando para ele enquanto movia o quadril embaixo dela bombando.

− Você é feliz, amor?

− Estou triste, muito triste... − Gemeu rindo.

− Eu também, amor, eu fico quando não posso estar assim... − ele se inclinou e chupou o seio dela com fome. − Você me deixa doido!

− Eu preciso de mais forte, amor!

Ele obedeceu movendo embaixo dela, mas sentiu que não estava bom, então a moveu e colocou de lado para ele e ergueu a perna dela, estava de costas para ele a agarrou pela cintura, e apertava os seios entrando nela com força os movimentos estavam mais intensos e ele entrava e sai todo de dentro dela estocando ao extremo.

− Eu vou gozar, amor!

− Não, amor, goza atrás... Eu quero aí atrás, estou com saudades...

Ele sentiu até uma pontada.

− Eu não sei se aguento, amor, está tão deliciosa aqui! − ele perdeu o ar estava entregue a ela sentia o corpo explodir.

− Vai gozar aí então? − Gemeu com ele apertando ela.

− Vou gozar nos dois, amor, eu faço em seguidaaaaaa... ahhhhhhh. − ele a apertou ela num urro de prazer sentindo a garganta seca.

Ela se empinou mais e arranhou o sofá.

− Aaaaahhhh...

Ele sorriu e a beijou como deu e a saiu dela se levantando e sorrindo.

− Eu preciso de uma bebida, Victória e fazemos o que quer, mas vamos para nosso quarto melhor, vamos para o escritório.

Ela riu molinha e virou o olhando.

− Eu quero meu vinho porque quero chupar você!

Ele riu e a olhou.

− Então, bebemos os dois o vinho! − ele foi a cozinha e pegou a garrafa, as taças e voltou a ela. − Vem amor, vou te levar no colo sobe ai no sofá e se agarra em mim.

Ela fez o que pediu rindo com as roupas na não ele caminhou beijando ela e sorrindo até o quarto quando chegou entrou com ela e fechou com o pé levou Vick e a colocou na cama todo desajeitado ela era linda e seu amor.

− Não íamos para o escritório? − Ela riu alto.

− Eu acho que estamos gritando demais. − ele riu. − É melhor que seja aqui! − colocou vinho para ela e para ele e entregou depois colocou a garrafa na mesa e sorriu.

Ela tomou um gole grande e riu o olhando.

− Vai se lavar que quero tomar vinho aí... - Apontou a ereção dele e lambeu os lábios com toda certeza ele perceberia o quando ela já estava "alta" com aquele vinho todo e que estava assim para esquecer-se dos problemas.

— Amor... Vamos tomar banho juntos... - Ele disse calmo. - Vem comigo, vamos? - Estendeu a mão a ela.

— Eu quero colo... - Falou toda manhosa.

Ele riu e foi até ela e a pegou no colo estava cada dia mais apaixonado e sorriu beijando ela.

— Manhosa...

Sorriu e a carregou e juntos tomaram um banho delicioso e ele investiu nela como louco agarrados contra a parede estocando ate gozarem depois do banho ela se deitou com ele... os dois nus na cama.

— Você me roubou todas as forças... - Ela bocejou jogada no peito dele.

— Mas eu quero mais! - Ele a virou de costas e desceu beijando e mordeu o traseiro dela com desejo e lambeu a pele. - Ahhhhhh, meu amor, eu quero isso... - Lambeu ela no traseiro mais e mais e depois meteu a língua no anus cheirando e lambendo com a cabeça enterrada nela.

Ela gemeu agarrando o lençol e empinando ainda mais para ele.

— Eu queria aquela hora agora não quero mais... - Riu sabendo que podia levar um tapa e era isso que ela queria naquele momento de prazer.

Heriberto beliscou a bunda dela e depois deu dois tapas se afastando e rindo.

— Mas vai ter que aguentar porque vamos gozar aí agora! - Disse todo feliz.

— Então, vem logo que tô pegando fogo. - Empinou ainda mais o traseiro balançando para ele e rindo.

Heriberto sorriu e olhou para ela agarrando mais e subindo os beijos até ficar agarrado a ela. Beijou mais depois se levantou e pegou o lubrificante e rindo safado bezuntou ela e se posicionou depois de limpar a mão no lençol agarrou Vick com força e colou nela.

— Te amo!

— Aaaaahhhhh, cavalo... - Ela riu. - Amor, por que tão rápido, em? Quer me rasgar, é?

Ele grunhiu com os olhos fechados sentindo o maior dos prazeres se moveu dentro dela com todo tesão, mas sem ser rapido ela gemeu agarrando os lençóis.

Ele se moveu sabendo que ela estava totalmente entregue a ele e que mais uma vez os dois iriam sentir aquele prazer em conjunto era um momento especial um momento único momento que os dois mais uma vez estariam entregues um ao outro.

Eles estocou segurando a cintura dela queria que ela sentisse o máximo de prazer queria que ela fosse uma mulher desejada e amada que ele sempre queria mostrar. Beijou as costas e pescoço sussurrou coisas lindas e quando os dois gritaram de prazer sacolejando dos corpos ele simplesmente nem soube como reagir.

Victória virou na cama e o beijou com gosto acarinhando os braços dele.

— Eu te amo!

Ele a beijou com todo amor ficou abraçado a ela tentando pensar somente no amor dele de nenhum dos problemas que eles tinham. Sempre que estava com Victória Heriberto tinha aquela sensação maravilhosa de que a vida estava perfeita.

Mas também pensava que tinha que apoiar sua esposa nas decisões que ela tinha tomado, mas o filho não estava em casa tinha destruído o seu coração ele queria sim que o filho fosse castigado pelo que tinha feito era algo muito grave e muito sério, mas ao mesmo tempo seu coração de pai ficava tão apertado.

Virou de lado e pegou o celular para ver se tinha alguma mensagem e como não tinha ele mandou uma mensagem para o filho...

" Você é um idiota... fez uma merda, mas eu te amo. Não faz besteira."

Alguns segundos depois o filho visualizou e respondeu ele.

" Eu te amo também, pai... e eu sei que estou errado, mas eu a amo."

Vick levantou da cama e foi para o banheiro e começou seu banho enquanto ele olhava o celular. Depois ele foi atrás dela e tomou banho também de novo e saiu de lá com a calça de Pijama exausto querendo dormir.

Saiu do quarto e foi ver seus bebês beijo de novo depois beijou o filho beijou as filhas e também as grandes e quando olhou Lola ele sentiu seu coração doer e beijou a filha voltando ao quarto.

— Amor, nós precisamos conversar! - Ele sabia que Victória não ia querer conversar com ele e falou com ela assim que ela saiu do banheiro.

— Eu estou cansada... - Foi tudo que disse e foi a cama tirando as roupas de cama suja e rapidamente colocou uma limpa, tirou o roupão e deitou na cama em silêncio.

Ele não disse mais nada apenas abraçou seu amor e ficou em silêncio também depois de alguns minutos ele puxou a coberta e disse:

— Eu te amo, meu amor, dorme com Deus e descansa!

Ela suspirou de olhos fechados.

— Eu também te amo muito, cuida das meninas se elas acordarem de madrugada que estão dormindo a muito tempo!

— Não se preocupa não, amor, pode dormir, eu cuido delas sim!

Ela beijou os lábios dele e suspirou se entregando ao sono...

[...]

AMANHECEU...

Durante aquela noite, Heriberto cuidou das filhas as vezes que acordaram e se levantou umas três vezes, até que no inicio da manhã ele trouxe as meninas para a cama deles e as colocou no meio entre ele e Vick.

Elas eram só dengo e sono, dormindo uma agarrada a ela e a outra a ele, quando o relógio despertou, eram sete e vinte da manhã ele olhou Max entrar com a cobertinha e ir para o lado da mãe agarrando ela pelas costas.

— Mãezinha, me dá um calorzinho, to com frio. - ele pediu todo manhoso com a mãe.

Victória se virou com cuidado na cama e ergueu a coberta para que ele deitasse junto a ela.

— Vem, meu bebê lindo! - Falou sonada.

— Ai, mamãe o frio me pegou de jeito. - ele riu com ela se agarrando. - oi, papai... - já disse com os olhos fechando.

— Oi, meu filho! - Heriberto sorriu e se ajeitou puxando a filha para ele.

Ela o encheu de beijo cobrindo seu amor e suspirando de olhos fechados.

— Amor, preciso me levantar.

— Não precisa não. - Ela disse com calma.

Ele riu dela com aquele jeito todas as manhãs.

— Eu preciso, sim! - ele disse com o rosto leve.

— Então, tchau, eu não vou levar ninguém a escola estão todos livres hoje pra ficar com mamãe. - Agarrou Max que estava geladinho. - Amor, sua irmão não te cobriu?- Ela abriu os olhos o olhando.

— Eu quero, mãe, eu quero ficar quentinho com você. - Max sorriu. - Cobriu, mãe, mas eu tirei de novo. - ele bocejou e fechou os olhos.

Heriberto se sentou na cama, estava com uma dor intensa nas costas. Ela beijou ele e o cobriu melhor e como pode arrumou a coberta em Fernanda.

— Eu vou me arrumar, amor, quer que chame a babá? - ele disse bocejando para ela.

— Pra que? Estamos dormindo! - Sentiu a mãozinha de Max em seu peito.

— Está bem. - Ele bocejou com preguiça levantou e foi até o banheiro.

Tomou seu banho ainda desanimado porque tinha vontade de ficar em casa com a família, mas precisava resolver muitas coisas no hospital seu plantão ia ser pesado, ele terminou o seu banho se arrumou foi até os filhos beijou e depois beijou Victória.

— Amor, eu estou indo!

Ela o olhou e o puxou para um beijo na boca.

— Te amo, se cuida e não deixa nenhuma mulher chegar perto de você!

Ele riu e beijou de novo e a olhou.

— Se precisar, você me liga? Liga-me sem pestanejar, amor... - ele disse pegando sua pasta e saindo.

Ela só assentiu e voltou a dormir com os filhos iria para a casa de modas com os três para que pepino ficasse doido e com esse pensamento ela sorriu e adormeceu. Do lado de fora Lola saia de seu quarto com a mochila nas costas e pronta para ir a escola.

— Eu te levo, amor!- ele sorriu abraçando a filha assim que saiu. - Vamos pegar alguma coisa porque sei que você não vai comer. - ele a conhecia beijou ela muito e apertou enquanto andava. - Você dormiu?

— Max me chutou a noite toda e queria dormir em cima de mim e com a mão no peito, estou quebrada. - Suspirou.

Melissa que também saia de seu quarto para ir à faculdade os viu e apenas analisou os dois agora a irmã iria se fazer de sofrida pra ganhar atenção e ela sentia o ciúmes cozinhar dentro dela. Ele continuou caminhando e quando ouviu os passos de Melissa se virou.

— Bom dia, amor. - ele sorriu e esperou a filha chegar perto. - Hoje, eu sou um pai feliz, vou levar minhas filhas quase nunca posso fazer!

— Bom dia. - Falou sem muito humor e mexeu na bolsa vendo se estava tudo ali. - Desculpa, mas vou com meu namorado. - Olhou o pai e andou.

Heriberto suspirou às vezes a filha era sem educação e mimada.

— Tudo bem, Melissa, como você quiser! - continuou andando com Lola e foi a cozinha pegar algo para o café. - O que você quer, filha?

— Claro que é como eu quiser, você quase não me dá mais atenção. - Falou vendo os dois e pegou uma maçã e virou saindo.

— Vou pegar só uma fruta, pai. - Lola o respondeu e olhou a irmã sabia que ela estava assim por sua causa.

Heriberto suspirou e deixou que fosse, às vezes o que ela queria era só chamar atenção, depois conversaria com ela.

— Pega, meu amor, o que quiser, pega um sanduíche também. - disse com calma e pegou uma água de coco para ele. - Melissa, leve um pão, filha.

— Não quero! - ela disse e atendeu seu telefone. - Oi, meu amor, estou indo. - falou toda sorridente e caminhou para fora de casa.

— Pai, você tem que comer também, tá ficando muito magrinho. - Lola brincou pegou uma maçã e o lanche que sempre estava pronto para todos eles e do outro lado tinha os das crianças.

— Eu preciso fazer dieta, minha filha, eu estou muito acima do peso! - Ele não queria se chatear com as besteiras de Melissa depois ia conversar com ela.

A filha estava numa fase complicada e tinha razão de estar magoada com tudo que tinha acontecido, mas não ia permitir que ficasse discutindo com ele de manhã.

— Vamos, filha, que eu vou te levar não quero que você vá nenhum lugar com seu irmão! Quando terminar a escola, vai voltar para casa.

— Tudo bem, eu já entendi que estou em prisão. - Tentou levar numa boa. - Vamos logo.

— Minha filha, não fique zangada comigo sua mãe e eu estamos tentando resolver o que vai ser disso agora. Eu não quero nem você nem seu irmão expostos. - Ele acompanhou a filha levando apenas um pote com salada de frutas e sua pasta na outra mão.

— Pai, eu não estou reclamando, eu sei o que eu fiz e que não está certo só espero que minha mãe me perdoe pela besteira que disse. - Suspirou e mordeu sua maçã.

— Você precisa ser sincera com sua mãe, ela está magoada está com razão porque o que vocês fizeram com ela é baixo se tivessem contado para nós tudo isso ia se resolver, isso não quer dizer que sua mãe e eu não amamos você e seu irmão é justamente o contrário, mas precisamos resolver!

Ele abriu a porta do carro para ela assim que saíram de dentro de casa e na entrada ele ainda pode ver Melissa com o namorado abriu a porta para Lola e foi até o carro do namorado da filha.

— Bom dia, rapaz, você não acha que é muito cedo, não?

Ele o olhou e sorriu com seus óculos escuros e Melissa suspirou.

— Bom dia, seu Heriberto, não está cedo não à gente está indo pra faculdade estudamos na mesma. - Falou todo educado.

— Eu quero conversar com você aqui na nossa casa, mas a Melissa acho que não te deu meu recado. Eu estou indo no plantão de 48 horas, mas amanhã você pode almoçar aqui junto com toda minha família e conversamos. - A voz dele era uma voz amigável não estava sendo grosseiro estava apenas sendo o pai dela mesmo que ela ficasse com aquela cara feia como se ele estivesse fazendo algo errado.

Ela era a Melissa dele, a Melzinha e nunca queria deixar a filha sem supervisão ainda mais depois de tudo que tinha acontecido com o João Pedro.

— Ela me disse sim, mas não consegui vir porque estava cheio de trabalho da faculdade e eu disse a ela que viria no final de semana que já estava mais tranquilo, mas se o senhor quer, eu venho amanhã sim.

— Vamos, amor. - Melissa cortou o assunto. - Estamos atrasados e vamos pegar trânsito.

— Ele não vai sair correndo e fazer a mesma falta de educação que você fez com seu pai não minha filha! - Ele foi logo dizendo para ela perceber que ele não tinha gostado. - Um bom dia para vocês viu meu rapaz eu fico te esperando aqui amanhã! - E virou deixando a filha com as palavras na boca.

— Bom dia, doutor.

— Vai com sua filhinha! - ela resmungou porque ele já tinha saído. Denis riu e ligou o carro para eles saírem dali e seguirem com seu dia.

Heriberto entrou no carro que saiu com Lola e enquanto dirigia Heriberto sentia o coração triste porque não gostava daquela implicância da filha ele sentia falta de ter os filhos todos perto como podia ter os três pequenos, mas as coisas ficam tão complicadas quanto maior é o filho.

Ele deu uma longa suspirada enquanto dirigia e no seu coração algo se passou ele mudou a rota para onde estava indo e parou em frente ao apartamento do filho dez minutos depois.

— Você tem 20 minutos para falar com ele e voltar para o carro para eu te levar embora e se contar a sua mãe vai apanhar! Eu não sou seu amigo eu sou seu pai, mas eu sei o que é amar alguém e querer essa pessoa de todo coração vai falar com ele ver que ele está bem e vamos embora. - A voz dele era firme.

Ela se assustou e o olhou.

— Não, pai eu não vou fazer isso com minha mãe isso é mentir e nunca mentimos um para o outro mesmo que eu e Pedro tenhamos falhado nessa promessa e eu não quero mais fazer isso, se ela não quer eu não quero já fiz besteira demais.

Ele abriu um sorriso lindo e orgulhoso dela.

— Muito bem, minha filha, muito bem, o seu irmão não está aí. Eu apenas queria saber o tamanho do seu juízo, seu irmão disse que vinha dormir aí, mas decidiu que ia ficar com a avó achei melhor que ele ficasse lá assim ele tem alguém que de conselhos a ele. - Ele ligou o carro e saiu esperando a reação dela.

— Você é um bobão, papai.

— Não, minha filha, eu estou testando o seu caráter.

— Eu não quero mais errar e isso foi golpe baixo porque eu poderia ter pulado do carro sabia? Você está brincando com meus sentimentos.

Ele continuou dirigindo até que chegou a porta da instituição de ensino dela. Eram ótimos alunos os três.

— Não estava brincando com seus sentimentos, minha filha, eu estava testando para ver até onde vai a sua maluquice por causa desse amor pelo seu irmão eu sei que no final vocês dois vão vencer, mas precisamos resolver algumas coisas antes! Filha eu não sei se você se lembra que antes de você vir para minha casa algumas coisas ruins aconteceram e eu precisei que você fosse ao médico e que se cuidasse fisicamente e mentalmente... Me diz uma coisa, por favor, você está bem minha filha? Você quer ir ao médico?

— Pai, eu não fico lembrando isso Pedro me ensinou que nem sempre o mal vence e que eu posso ser feliz com um homem mesmo depois de tudo que aconteceu.

— Só preciso saber se você está bem, minha filha, eu preciso levar você ao médico de qualquer forma sua mãe vai querer que você vá ao médico, mas estou perguntando antes.

— Eu vou sim com minha mãe pra me prevenir que não quero filho. - Ela tirou o cinto e agarrou ele enchendo de Beijos. - Te amo bom trabalho!

— Também te amo minha filha te amo muito se cuida. - Ele beijou a filha com amor e seguiu sua vida em direção ao hospital.

O dia seria complicado e ele tinha muitas coisas para resolver, mas tinha certeza aqui em casa Victória teria uma rotina bem mais estressante. Quando ele chegou no hospital deu de cara com Luciano que já o esperavam.

— Você está um minuto atrasado. - Zombou.

Ele começou a rir e cumprimentou educadamente como sempre todas as pessoas que estavam a volta ele sempre era um homem educado.

— Para você estar aqui na porta alguma coisa aconteceu.

— Como ela está? Houve alguma piora?

— Não, só quero que você converse com ela porque ela quer ir embora e só posso dar alta se for com você.

— Eu vou até lá falar com ela! - Tocou o ombro do amigo com carinho e disse olhando nos olhos: - Você é um bom amigo muito obrigado.

— Eu sou seu único amigo meu camarada e tenho duas afilhadas que vocês nem me deixam ver de tão ciumentos que são! - Ele começou a rir porque era verdade. - Eu vou rouba-las pra mim, principalmente Maria quando ela vem com aquele charme todo de padinho, dindinho, lindinho dela. Te prepara. - Ele riu muito se lembrando das meninas.

— Precisamos marcar algo para comer e ficarmos juntos meu amigo porque eu preciso beber e conversar estou precisando de um tempo assim porque eu quero descanso e férias aquela casa está pegando fogo com todas aquelas crianças. Max agora virou minha cópia eu tenho seis filhos eu sou um louco. - Ele abriu um sorriso enorme depois caminhou para o quarto.

— Você é bem maluco mesmo bem maluco e Vick já me contou do atraso. - Ele caminhava ao lado dele. - Você tá ferrado, mas vamos tomar uma cachacinha no sábado que tem churrasco na minha casa você não esqueceu né?

Ele parou ficou sem reação.

— De que atraso você está falando? Victória conversou com você? - O rosto dele ficou vermelho...


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