Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 50
Capítulo 50 - "A maldita!"




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NA EMPRESA

Os saltos do sapato dela bateram no chão comprovando que estava apressada embora a expressão dela não fosse de alguém que estivesse com pressa os cabelos sempre bem penteados estavam soltos e ela tinha no rosto um sorriso demoníaco que demonstrava que não havia nada de bom se passando pela cabeça dela naquele momento.

Sim muitos anos haviam se passado e ela não tinha nem saudade do tempo em que tinha morado na capital, mas precisou voltar estava sem dinheiro e tinha que resolver a sua vida não estava pobre apenas não estava milionária como sempre tinha sido. Sorriu sabendo que causaria o maior espanto assim que fosse vista por Victória Sandoval ela adorava quando as coisas eram assim complicadas e quando podia tirar a paz de Victória e Heriberto o homem que ela mais odiava no mundo.

Tinha viajado o mundo conhecido outros homens estado com tanto deles, mas nunca se esqueça que tinha sido rejeitada por Heriberto parou na porta da sala de Victória e não permitiu que a secretária anunciasse apenas foi entrando.

− Ora, ora se não é a senhora Sandoval! − Disse debochada.

Victoria deixou a caneta sobre a mesa e a olhou nos olhos e se arrumou melhor em sua cadeira.

− Tudo bem? − ela sorriu.

− Como pode ver melhor impossível! − Sorriu.

− E minha filha? Onde está minha filhinha com Heriberto? − debochou entrando na sala e a secretaria de Victória atras nervosa. − Pode sair, filha!

Victória apenas assentiu para a secretaria.

− A sua filha está bem, bem criada amada e me chamando de mãe. − Abriu um largo sorriso mostrando superioridade.

− Mãe? − Ela riu malvada. − Lola sempre foi carente para querer uma porcaria como você como mãe, mas agora estou de volta e quero minha filha!

Victoria riu mais ainda da cara dela.

− Pode apostar que não é carência e sim, amor.

− E o tesão? Comendo muitas amantes por ai agora que você esta cheinha e sem tempo para ele? Porque todo mundo vê... que você está bem cheinha.

− Você é tão ridícula, Leonela que nem percebe que essas palavras não me atingem sabe porque? − Ela se levantou.

− Hum? − Ela sorria debochada esperando que ela dissesse alguma coisa.

− Meu marido acabou de sair daqui e fizemos muito amor aí nessa parede atrás de você, nesse sofá e na minha mesa. − Mentiu porque o marido estava no hospital, mas mesmo assim pegou o lixo e mostrou uma camisinha que tinha ali e eles tinham usado no dia anterior e a moça da limpeza não tinha passado ainda.

Ela a olhou e fingiu não ligar, mas odiava que Victória tivesse o que ela não tinha, Heriberto, o que nunca tinha sido dela.

− Ele já foi meu e foi maravilhoso! Victória, você não sabe perder, mas isso é algo que não pode mudar.

− Aqui a prova e só usamos uma porque estou pensando em dar mais um filho a ele. Decidimos hoje enquanto ele metia em mim dizendo que me ama! − Vick se aproximou mais dela. − Seu despeito é porque ele nunca tocou em você mesmo você sendo assim bonita, meu marido não te quis quando jovem e muito menos te quer nos tempos de hoje. Achou mesmo que trazendo Elisa pra nossas vidas iria mudar alguma coisa?

Leonela sentiu o coração cheio de ódio e sem pensar em mais nada ela avançou em Victória.

− Vagabunda! Desgraçada! − Disse tentando bater em Victória que a segurou.

Victoria a jogou no chão sem muita dificuldade.

− Já disse que é aí o teu lugar como um tapete velho que é pisado por mim.

− Você nunca vai ser feliz completamente porque eu não vou deixar eu quero minha filha de volta e você também não vai ficar com ele pode ter certeza disso!

Ela se levantou ajeitando a roupa com ódio estava cansada de ser sempre assim estava cansada de muitas coisas, mas sobretudo de Victória sempre vencer e ela sempre perder agora ela estava decidida a fazer qualquer coisa para acabar com aquilo.

− Você vai se arrepender de ter cruzado o meu caminho, sua maldita infeliz pobretona do inferno!

− Você fala demais e cachorra que ladra não morde! − Se aproximou mais dela e a pegou pelo cabelo a fazendo se envergar e sentou um tapa na cara dela. − Isso é por Elisa! − Ela lanhou as pernas de Victória e se afastou perdendo alguns cabelos na mão dela. − Você é fraca Leonela, fraca!

− Você é um idiota, um desgraçada uma infeliz que estragou a minha vida! − ela ficou de pé descabelada e empurrou Vick contra a mesa com força. − Eu odeio você, odeio você de verdade Victoria!

Victoria cansou daquele jogou e a pegou pelos cabelos a batendo na parede por duas vezes porque ela tentou se soltar puxou mais os cabelos dela e a segurou pelo rosto.

− Eu estou cansada de você dessa sua cara de sem vergonha só aparece pra infernizar a minha vida e acha que fazendo isso vai me tirar o meu marido? Você está enganada porque você só faz com que eu tenha ainda mais prazer com Heriberto!

− Porca, imunda, prende por sexo se não fosse isso você nem estaria com ele, é só porque esta sempre com as pernas abertas implorando por uma socada de Heriberto que você tem ele! Ele não te admira como mulher ou como profissional é só isso aí que você falou, uma camisinha no lixo porque ele vem aqui pra te comer porque ele é homem e precisa saciar a vontade dele com a puta dele que é você. Isso não é amor, Victória, isso é carne, desejo e isso qualquer um tem por qualquer uma que tiver uma vagina! − falou furiosa o rosto marcado os cabelos desgranhados. − Aproveite enquanto a sua ainda interessa a ele porque ele vai cansar de uma mulher que é só isso! − se afastou para ir embora.

Victoria a puxou pelos cabelos e a jogou no chão de novo montando nela e sentou dois tapas na cara dela e prendendo seus braços para ela não se soltar. Leonela se debatia tentando se soltar dela com ódio, estava furiosa Victoria era o pesadelo dela e sempre seria se debateu quase derrubando Vick.

− Você é tão imbecil que acha mesmo que ele vem aqui só pra me comer? Que eu preciso prende-lo com sexo? Ele me ama e você é despeitada por isso porque até a sua tentativa estapafúrdia de dizer que aquela menina era dele não funcionou! Quem é o pai dela? Porque ela tem sim o sangue da família mais quem é o pai dela? Você não é inteligente o suficiente pra armar nada contra ninguém. Burra.

− Ela é filha de Osvaldo! − disse com nojo empurrando Vick e se soltando enquanto tocava o rosto. − Ela é filha se Osvaldo e eu tive Heriberto, mas você nunca vai saber como, mesmo que ele diga que não ele foi meu ele não é o pai dela, mas eu estive com ele naquela noite maravilhosa! − Ela deu um tapa na cara de Victoria.

O coração de Victoria acelerou e ela se encheu de ódio e o pouco de razão que ela tinha se foi e ela pegou Leonela e começou a bater enquanto dizia:

− Vocês dois não prestam são da mesma laia, não pensam nas pessoas apenas em si mesmo sua porca desgraçada!

− Você não é ninguém para falar de nós e quero minha filha e vou ter!

− Eu te odeio, odeio! − Bateu mais na cara dela.

Ela empurrou Vick e saiu de perto.

− Demonia, eu te odeio! − ela gritou e saiu cambaleando de apanhar estava com mais ódio agora, mas tinha conseguido fazer Vick sofrer.

− Eu vou acabar com você desgraçada eu vou.

− Vagabunda! − gritou de longe com ódio.

Vick tremia a mulher tinha o dom de tirar o pior dela e ela sentiu o rosto arder pelo tapa que tomou.

− Eu vou te destruir, piranha! − Leonela saiu da sala dela o mais rápido possível e foi para seu carro com ódio.

Ela sabia com toda certeza que Victória ia tentar revidar aquelas ofensas, mas ela não estava nem aí em breve pegaria sua filha de volta não porque amasse Lola, mas só para fazer Victória sofrer. Vick pegou o telefone e ligou para Heriberto.

− Oi, amor... − Ele atendeu todo tranquilo Patrícia estava melhor então ele não estava mais tão tenso.

− Como estão as coisas por aí? Patrícia está bem?

− Tudo mais calmo, amor, Paty, está melhor e conversei com ela, vai ficar conosco o tempo que precisar e ela concordou. − ele disse com amor.

− Amor, temos mais problemas...

− O que houve? Você está bem?

− Leonela voltou.

Heriberto sentiu o peito doer.

− Ela não vai levar nossa filha, aquela infeliz não chega perto de Lola! − ele disse com ódio. − Vou mandar os seguranças agora para estarem com ela.

− Ela está louca!

− Ela é louca, amor. O que ela te fez? Eu mato essa desgraçada, o que ela fez? − ele estava com tanto ódio dela.

− Eu perdi o controle e sentei a mão na cara dela!

− Mas você bateu? Por que se você bateu está ótimo, ela que não pode tocar em você!

− Eu bati!

− Ótimo, amor, foi dentro da cara dela? Ela te machucou? Eu mato ela!

− Ela me deu um tapa e isso não é tudo, mas eu preciso te contar pessoalmente!

− Eu estou indo ai, amor, mas quero que se acalme! − ele disse com amor.

− Estou na casa de modas...

Ele nem esperou ela terminar de falar saiu de seu plantão entrou no carro e foi até a casa de modas chegando lá cerca de meia hora depois um pouco assustado e preocupado com Victória, ela estava sentada no sofá com um copo de bebida forte ele entrou foi a ela abraçando beijando ela e apertando contra seu peito.

− Victória...

− Amor...

− Minha vida... − ele a beijou com todo amor.

− Espera... espera... − Ela se afastou.

Quando olhou para ela tinha alguma coisa errada.

− O que foi, Victória?

Ela se levantou e bebeu o último gole de seu copo e voltou a olha-lo.

− Ela me disse quem é o pai da Lola!

Ele observava com tristeza e sentia uma pontada no coração.

− Quem é, Victória?

− Osvaldo! − Falou logo de uma vez.

O estômago revirou sentiu que ia do céu ao inferno no mesmo momento se levantou na mesma hora e nem conseguia controlar o nojo que sentiu de imaginar que a sua menina era fruto de uma relação entre as duas pessoas que mais odiava.

− Não pode ser verdade, Victória, ela mentiu essa maldita mentiu!

− Ela não mente! E se não for dele, é de seu pai. − Falou o que estava pensando antes dele chegar.

− Do meu pai? Por que está dizendo isso? Meu pai não faria...

− Meu amor, são só vocês três de homens ou tem mais tio seu que eu não conheço? Eu não estou julgando seu pai, por favor, não pense isso mais eu estava pensando que no exame deu que ela é de sua família lembra? Mas você não quis mexer nisso e como não fala com seu pai mais eu só achei...

− Victória, se meu pai teve coragem de fazer isso com a minha mãe, eu nunca vou perdoar será que é por isso que ele ama nossa filha? Porque ele sabia de tudo, meu pai sempre soube de tudo eu espero de verdade que ele não seja o pai dela eu nunca mais falo com ele.

Vick deixou seu copo na mesa e se aproximou dele.

− Amor, eu não disse que é ele, mas é uma hipótese.

− Victória, ele ama ela e sabia seis meses antes e ele não contou nem pra mamãe! − Heriberto estava chateado aquilo era mais uma enxurrada de notícias ruins.

− Eu sei que você nunca quis mexer nessa história para não machucar ainda mais Lola, mas acho que está na hora de resolver essa situação.

− Vamos falar agora? Ela está destruída, Pedro fez tudo errado com nossa menina!

− Justamente por isso, Heriberto, ela está sofrendo e com isso ela vai sofrer ainda mais! Só tem problema aparecendo.

Ele sentia o coração disparar.

− Amor, nossa menina está sofrendo tanto! − Ele falou triste.

− Eu não sei se sofre tanto assim não! − Victoria estava chateada.

− Por que, amor? − Ele se aproximou dela.

− Porque eles estão bem e transando, não pensaram em nada e nem ninguém quando começaram isso. Eu não sei o que ela falou com você não sei quanto tempo isso acontece mais ela é só uma menina uma menina e ele a seduziu!

− Amor, eles só transaram a dois dias atras, mas os dois estavam se pegando a um tempo e sei que deve ter rolado algo tenho certeza que você não faz nem ideia, amor de como foi quente esse romance!

− Eu estou tão decepcionada que eu não sei como olhar para eles!

− Claro que não sabe, estou furioso com Pedro ele é um homem e se comportou como moleque, mas Vick temos que pensar numa coisa não vamos separa-los.

− Eu não vou me meter nisso eles que começaram isso da maneira errada, então eles que se virem pra resolver não é só eles tem um bebê nisso!

− Eles vão se virar, amor! Ser adulto é isso é resolver os problemas quando eles aparecem se eles não tiveram maturidade para falar a verdade então agora tem que arcar com as consequências. − Ele chegou até Victória e abraçou. − O que é aquela maldita disse para você? − Ela sempre diz alguma mentira ou alguma besteira.

Ela abraçou ele forte.

− Disse que você não se lembra mais que ela passou sim uma noite perfeita com você.

− Maldita infeliz! − Ele deu um suspiro pesado. − Temos que achar aquela fita que é a maldita fita daquela noite! − Ele apertou Victória contra ele. − Eu tenho certeza que não aconteceu nada ela só faz isso para infernizar a gente porque até morto eu não ia querer ela.

− Ela é uma desgraçada! Eu quero matar ela.

− Eu também! − Ele riu para que ela não sofresse tanto não estava feliz com Leonela de volta, mas não queria Vick mal.

− Ela disse que quer nossa filha de volta!

− Ela não vai chegar nem perto da nossa filha! − Ele falou bufando. − Ela não vai chegar!

− Ela tem mais direito que nós dois!

− Ela perdeu o direito quando permitiu que homens aliciassem minha filha e eu consegui o direito de adotar e ela já tem idade para escolher com quem quer ficar então acredite em mim ela não terá a menina de volta e tem mais ela não vai chegar perto de Lola porque eu vou pedir uma medida restritiva ela foi uma pessoa que apresentou o perigo para ela quando ainda era criança então pode ter certeza ela não vai chegar perto estou quase pedindo uma medida restritiva para João Pedro para ele aprender a virar gente.

− Se com quatorze anos ele não ficou longe você acha que vai ficar agora?

− Marginal, vagabundo, nosso filho foi um doido, eu não posso aceitar isso, Victória, não consigo lidar com isso mesmo que eles dois neguem que não tenha acontecido nada eu não acredito!

− Eu não gosto de pensar não gosto. Ele me decepcionou e só não o coloco pra fora porque é meu filho, mas acho que está na hora dele ir morar no apartamento que você deu a ele.

− Amor, eu acho que ele vai, mas ele quer levar ela como vai ser? Ele hoje de manhã me disse isso que vai embora quando Patrícia tiver lá em casa, ele vai embora e vai levar a Lola, eu acho que ela vai querer ir Victória e não vamos poder impedir.

− Ela tem dezessete anos e não vai a lugar nenhum sabe muito bem que ele pode ser preso por pedofilia! Ela era uma criança uma criança! − Ela se alterou.

Ele foi até ela e a abraçou os dois estavam apavorados com o que pensavam sobre os dois filhos e nem sabiam como reagir e resolver aquilo.

− Eu não sei, Victória onde foi que a gente errou na educação desse menino para acontecer uma coisa dessas, mas por outro lado eu tenho que pensar que ele realmente ama ela ele não faria uma coisa assim tão louca se ele não fosse apaixonado por ela.

− Ele usou essas duas meninas, usou, porque se ele quisesse mesmo Lola tinha terminado com Patrícia mais não foi assim e agora ela está grávida!

− Amor, você acredita que ele terminou ontem terminou tudo e disse para ela que não amava mais e que ia ficar com outra pessoa, Lola, me disse que eles passaram muito tempo longe que eles se apaixonaram quando ela foi lá para casa, mas que depois ficaram longe e que só estiveram juntos de verdade alguns dias atrás então ele não foi assim tão canalha estava apaixonado, mas deixou passasse o tempo ela me disse que trocaram apenas beijos durante esse tempo, mas mesmo assim eu não confio em nenhum dos dois.

− Só beijos? João Pedro tinha quase dezoito anos e você acha mesmo que ele ia só beijar? Ela é linda e tinha corpo já mesmo querendo se esconder naquelas roupas e a gente encontrou eles dormindo juntos abraçados por duas vezes.

− Amor, tenho certeza que não foi só isso, eu te disse que não confio em nenhum dos dois eu estou indignado também e acho um absurdo tudo que nosso filho fez e não acho que ele tem que sair agora de casa e levar ela com ele até pode ir, mas ele não vai levar lá.

− Ele não vai levá-la, ela não se manda e pode parecer castigo mais é pro bem dela. Eu quero ele longe de Elisa, longe!

− Eu também quero, amor, se ele quiser ir ele vai sozinho, mas ele tinha que ficar e arcar com as consequências do que ele fez por que Patrícia está indo lá para casa ele tem que cuidar dela, mas ela não quer nem ver ele. Ela disse que queria ele bem longe que só vai aceitar minha ajuda.

− Ela está mais que certa isso porque não sabe da missa a metade! − Estava num misto de sensações e queria apenas gritar seu ódio ou bater em alguém, Leonela não foi o suficiente.

Ele foi com ela até o sofá e a colocou sentada em seu colo e deu um beijo nela com carinho fazendo com que se acalmasse intensificou o beijo para que fosse bem delicioso e os dois pudessem dividir aquele momento um com outro já que a vida estava tão complicada para eles. Depois que o beijo acabou ele colou sua testa na testa dela e alisou o rosto dela com amor dizendo:

− Mas vamos conseguir superar meu amor vai dar tudo certo!

Ela beijou os lábios dele com calma.

− Ela me disse tanta coisa horrível...

− Ela é uma desgraçada, amor, ela é uma miserável você não pode acreditar em nada que eu falo o que foi que aquela maldita falou com você? − Ele tinha tanto nojo dela tanto nojo de falar de falar de Leonela sempre tinha sido assim.

− Eu não quero lembrar mais disso, vamos par algum lugar pra você me fazer esquecer... Ou você tem que voltar ao hospital?

Ele sorriu.

− Eu não quero nem pensar em volta nós precisamos ver a nossa filha ter certeza de que Leonela não fez nada.

− Eu quero ficar um tempo com você vamos a praia colocar as idéias no lugar só pensar não quero transar!

− Vamos agora, meu amor, vamos agora comemos alguma coisa que tal um picolé uma água de coco. − Ele deu alguns beijinhos nela sabia que ela só queria um pouco de atenção. − Estamos sem tempo para nós dois para conversar passear só ficamos correndo atrás dos nossos filhos e os maiores estão dando mais trabalho que os pequenos.

Ela suspirou.

− Vou colocar outra roupa e a gente vai, quer que eu te de algo mais confortável?

− Eu quero sim, amor. − Ele pediu todo carinhoso esperando que ela trouxesse para ele.

Ela saiu um pouco da sala e voltou com roupas para os dois, ele foi até o banheiro se trocou e depois voltou e ficou esperando que ela terminasse de se trocar para saírem. Depois deu a mão a sua esposa e foi com ela até o carro depois de ver Victória da várias ordens dirigiu com calma até uma praia que ficava logo ali e quando chegou tirou os sapatos depois ajudou ela tirar os dela e caminhou com ela na areia abraçados.

− Estava morrendo de saudade de andar assim com você, amor!

− Será que não era melhor quando éramos só nós dois? − Ela riu não falava sério amava demais os filhos.

Ele abriu o sorriso também.

− Era sim amor era bem melhor!

− Vamos voltar no tempo, então? − Gargalhou.

− Eu voltaria agora! − Ele sorriu e depois pegou ela no colo girando fazendo ela rir alto. − De jeito nenhum amor de jeito nenhum, eu não trocaria nada, nada do que a gente viveu.

− Muito menos eu que sou muito feliz assim com toda essa bagunça!

− Eu só acho que estamos um pouco cansado, mas não me arrependo de nada! − Ele a colocou no chão a beijou com carinho e depois caminhou com ela enquanto conversava.

− Quem diria que depois de um ia vir duas... − Ela riu mais. − Amor, foi um tiro certo!

− Amor, eu só tenho alegria! Você me deu seis filhos e nosso Max já é todo um homenzinho.

− Ele é, amor, ele quer andar como você, sempre de social. − Ela riu mais. − Cabelos penteados.

− Ele disse que é igual a mim e que ele quer ser médico também, eu fiquei rindo Victória porque vai mudar de profissão até completar 18 anos, Pedro também queria... − De repente ele ficou triste.

− Pedro cursou administração por preguiça de ter que fazer algo que levasse mais tempo dele.

− Mas ele sabe fazer muito bem e cuida das coisas com você muito bem, mas o que eu não quero é que ele deixe de acreditar que vale a pena ser uma pessoa decente porque foi isso que ensinamos a ele. Ele era um menino tão bom não quero que meu filho vire um delinquente.

Ela suspirou.

− Vamos conversar com eles hoje? Ou patrícia vai lá pra casa hoje? Podemos deixar ela na casa da piscina o que acha?

− Ela só irá para casa daqui a dois dias temos tempo de conversar com eles, podemos deixar lá onde você quiser acho que hoje é o dia sim de conversar com Pedro e com Lola ver como vão reagir.

− Vou pedir para ajeitar lá para ela ficar mais cômoda ou você acha que ela vai se sentir excluída?

− Ela vai ficar dentro de casa conosco não quero ela lá fora, ela já está se sentindo excluída e ela já foi excluída Victória não tem nada que a gente faça que vá melhorar isso, mas ela vai ficar dentro de casa conosco.

− Ótimo, também prefiro e posso dizer que estamos mesmo velhos... − Ela gargalhou. − Já vamos ser avós!

− Eu confesso que essa é a única notícia boa no meio disso tudo, Victória, eu confesso!

Ela o beijou na boca e depois se afastou.

− Vai busca nosso sorvete quero de amendoim hoje.

Ele sorriu e foi buscar o sorvete que ela queria e depois voltou com o dela de amendoim e o dele de limão sentou com ela ficou admirando o mar.

− Amor... Será que eu posso engravidar ainda?

− Claro que pode, Victória, você é fértil depois que teve esses três aí agora você pode sempre!

− Eu estou com medo de verdade, amor, a gente abusou numa semana que não podia...

− Victória, não adianta nem ficar pensando nisso se por um acaso estiver vamos ficar felizes e comemorar não fica pensando nisso agora não.

− Amor, vamos ser avós não posso ser mãe ainda!

− Poder você sempre pode Victória enquanto você for fértil você pode e eu acho que a gente ficaria maluco com mais uma criança em casa.

− Eu não quero nem pensar!

− O que está feito está feito não tem como voltar atrás se estiver aí não vai ter jeito!

− Você gosta né cara de pau? − Ela riu comendo seu sorvete.

− Eu não vou dizer que não gosto nunca pode ter certeza!

− Amor, para que as meninas tem somente três anos!

− Eu sei, mas eu não vou renegar um filho meu.

− Depois de velha virei fértil! − Ela riu.

− Que velha, Victória? − ele sorriu alisando ela e suspirando com amor. − Você é linda.

− Isso eu sou! − ela riu.

− É sim, meu amor...você é a mulher mais linda do mundo.

− Vamos para casa?

Ele suspirou e a olhou nos olhos naquele segundo ele sentia um aperto no coração.

− Vamos!

− Você não quer ir agora? Podemos adiar um pouco o problema... − se aconchegou mais nos braços dele.

− Não podemos mais, vamos resolver a vida e no fim da noite terei os beijos dos meus filhos que ainda posso controlar. − ele falava do pequenos.

− Vai ganhar mais que beijos meu amor, vai ganhar cheiro, mordida, tapa e choro também! − ela riu alto. − Porque eles juntos é confusão na certa.

− Você sabia que Max está completamente apaixonado por mim? − ele falou orgulhoso e lembrando do filho. − tão apaixonado quanto meu Pepe foi... − o rosto entristeceu.

Ela suspirou com pesar.

− Amor, vamos logo pra casa.

− Vamos... − ele suspirou e junto com ela saíram depois de pagar a conta e sentir o coração mais calmo.

Eles entraram no carro e foram para casa, quando chegaram encontraram o rosto entristecido de Lola sentada no sofá.

− Filha... − ele disse se sentando com ela. − O que foi? − a beijou com amor.

− A minha mãe... − ela falou com tristeza. Ele a abraçou. − Ela voltou e quer me levar!

 


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