Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 5
Capítulo 5 - "Não vai!"




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‒ E o que está faltando? ‒ ele segurou Victória pela cintura e ficou olhando dentro dos olhos dela sem dizer nada apenas olhando nos olhos e depois nos lábios.

Ela podia ser tudo o que quisesse com ele porque ele já estava laçado por ela.

‒ Você me conquistar... ‒ Falou quase que não saindo num sussurro.

Ele sorriu feliz e foi ao ouvido dela e sussurrou.

‒ Eu já comecei... ‒ brincou e ficou respirando perto do pescoço dela, depois beijou a pele macia e riu. ‒ Esse seu cheiro de mulher me enlouquece!

‒ Vamos comer... ‒ falou com a pele toda arrepiada.

‒ Eu quero muito comer! ‒ ele riu e a viu a corar.

Se afastou dela dando novamente a mão e foi até o restaurante onde se sentou depois de puxar a cadeira para ela, entregou o cardápio e deixou que ela escolhesse o que quisesse para os dois, pediu uma garrafa de champanhe e os dois estavam bebendo juntos.

‒ Isso é muito caro Heriberto! ‒ falou baixinho.

Ele riu

‒ Amor escolhe e pronto! ‒ falou natural servindo a champanhe para ela. ‒ Eu tenho meu dinheiro e minhas coisas, economias, mas acabei de descobrir que meu pai está quebrado! Me disse que perdeu todas as coisas que tinha e foi roubado por um sócio. ‒ ele ficou olhando para ela para ver qual seria sua reação.

‒ Você está pobre? ‒ falou sem acreditar.

‒ Eu não, só meu pai! ‒ ele suspirou e olhou para ela.

‒ Se não tem dinheiro por que estamos aqui? Eu não tenho dinheiro nem pra comer essa salada aqui... ‒ apontou no cardápio.

‒ Não se preocupe não meu amor eu tenho dinheiro separado do meu pai, minha mãe nasceu rica e há muito tempo atrás ela separou parte da herança dela e colocou em meu nome a outra parte ela colocou numa conta que é só dela e o restante ela permitiu que meu pai administrasse. Ele sempre foi um homem muito correto, mas foi enganado de fato está na ruína, meu pai é orgulhoso demais para pedir dinheiro a minha mãe e eu vou ajudar com parte do meu! Era por isso que ele queria me casar com a senhorita Leonela porque ele queria que a gente fizesse um negócio no casamento, você pode escolher o que quiser aqui ou em qualquer lugar eu tenho meu dinheiro para pagar tudo que você desejar.

Ele bebeu um pouco da sua champanhe e esperou para ver o que ela ia dizer.

‒ Eu prefiro comer um podrão na rua!

Podrão era como ela chamava os cachorros quentes enormes que ela comia perto de sua casa mais para que ele não fizesse tanta pergunta sobre sua vida ela pediu uma comida simples e rápida, pois estava com fome. Ele riu.

‒ Podemos comer esse podrão o dia que você quiser aí você paga para mim? ‒ Os olhos dele brilhavam quanto ela dizia aquelas coisas que deixavam ele tão feliz ela era simples linda.

‒ No final do mês eu pago! ‒ sorriu de leve. ‒ Agora não tenho dinheiro! ‒ rle agradeceu.

‒ Pode ser quando você quiser, meu amor, quando você quiser você me convida e nós vamos lá comer o seu podrão!

‒ Os dois ficaram conversando por mais alguns minutos até que a comida chegou linda e decorada no prato de um jeito tão especial que fez o rostinho dela brilhar e ele ficou tão feliz

‒ Não me olha assim que eu sou uma bobona mesmo!

‒ Você e linda amor, linda!

Ela sorriu e começou a comer depois de pedir um suco, ele conversava e ria e depois num gesto de carinho limpou o lado dela com guardanapo e sem dizer mais nada se aproximou e e beijou de novo Victória. O beijo demorou mais do que ele esperava.

‒ Eu acho que quero ser seu marido de verdade! ‒ sussurrou

Ela o olhou nos olhos e deu um pequeno sorriso e se afastou dele sem responder nada. Ele ficou olhando para ela e comeu estavam passando coisas pela cabeça dele e seu corpo pegava fogo assim como seu coração pulsava por ela, ela terminou de comer e tomou de seu suco olhando pra ele.

‒ Você não vai comer tudo?

‒ Eu estou sem fome! ‒ sorriu e bebeu.

‒ Então vamos pra casa! Você está dirigindo e não pode beber assim. ‒ tirou a taça dele.

Ele a olhou.

‒ Minha mulher não sabe dirigir? ‒ ela negou com a cabeça. ‒ Vamos resolver isso! Vai entrar na auto escola amanhã, quando o nosso casamento acabar você estará pronta e dirigindo. ‒ ela negou com a cabeça.

‒ Não quero não, já gastou muito só nesses vestidos!

‒ Eu quero, Vick! ‒ ele pagou a conta e saiu de mãos dadas com ela e com as bolsas. ‒ Você merece um milhão, você não tem noção do aborrecimento que me livrou. ‒ ele soltou uma gargalhada enorme.

Os dois caminharam para saída e ao chegar no estacionamento ele colocou as bolsas dela no banco de trás e a ajudou a entrar no carro e os dois foram para o apartamento dele.

Ao chegarem no prédio Vick ficou impressionada com o tamanho do lugar, ele desceu abriu a porta para ela e esperou que ele pegasse na mão dela não ia andar solta por ali pra não se perder. As malas ele deixou no carro apenas as sacolas de mão carregou para cima e subiram conversando algo comum do dia a dia dele e ele saiu do elevador com a chave na mão e abriu a porta dando espaço para que Vick entrasse primeiro e qual não foi a surpresa dela ao ver aquela mulher somente de calcinha em uma posição provocante a espera dele, ela arregalou os olhos e olhou para Heriberto que até então não tinha percebido.

‒ Amor, eu pedi algo para... ‒ ele congelou assim que viu a imagem. ‒ Leonela? O que faz aqui? ‒ Sem permitir que ela responde-se ele foi até ela pegando lençol e a cobrindo. ‒ Quem deixou você entrar no meu apartamento? ‒ a voz dele era firme e provava que ele não tinha nada com ela.

Ela sorriu soltando o lençol e agarrou ele pelo pescoço beijando sua boca, Victória abriu a boca indignada. Heriberto a empurrou com raiva.

‒ Sai do meu apartamento, sua piranha! ‒ gritou com raiva e segurou Leonela pelo braço arrastando depois de pegar as roupas dela no chão e sem pestanejar abriu a porta e a colocou para fora e trancou estava tão furioso que quando voltou e olhou para Victória o rosto estava vermelho como se fosse infartar.

‒ Heriberto, abre o que é isso? Você sempre gostou de surpresa tá louco?

‒ Some daqui sua mentirosa! ‒ ele falou com ódio.

Victória ainda estava parada no mesmo lugar.

‒ Anda, Heriberto abre a porta essa putinha aí não é pra você! ‒ batia na porta. ‒ Vamos fazer amor como na noite passada.

Ele foi ao telefone e chamou os seguranças, que vieram e a levaram enquanto ela gritava. Heriberto estava furioso olhou para Victória com todo carinho do mundo e disse sério.

‒ É disso aí que você está me livrando! É esse o destino que meu pai queria para mim, uma vagabunda mentirosa. ‒ ele estava tão nervoso que só conseguiu chegar perto dela. ‒ Por favor, Victória me desculpe por essa vergonha.

Abaixou a cabeça se sentindo totalmente envergonhado ele não tinha culpa, Leonela estava mentindo e ele sabia que tinha dedo do pai dele naquela armação, ele não tinha nada com ela nunca tinha dormido junto.

‒ Você deveria escolher melhor as mulheres com quem anda porque eu não fiz nada agora mais posso fazer depois! ‒ falou seria.

Ele a olhou mais e gostou do que ouviu.

‒ Eu não saio com ela!

‒ Acho bom porque agora você tem uma mulher! ‒ ele a puxou para ele e a beijou na boca com paixão.

O beijo dela era delicioso, ele não quis soltar e de modo leve desceu as mãos acariciando as costas dela e recebendo aquele amor que ele nem sabia que podia ter com alguém era o que ele queria para ele e foi o que sentiu naquele segundo com uma corrente elétrica passando por seu corpo, ela era o que ele desejo toda vida.

Victória invadiu a boca dele com sua língua e com as duas mãos segurou o rosto dele para que ele não deixasse de beijá-la, não se importou com o ar que faltava apenas queria sorver daquele gosto que era maravilhoso e ela tinha ali para ela por um mês. Ele a segurou forte e colou o corpo no dela caminhando com ela para a cama num gesto de desejo sussurrou...

‒ Victória, eu quero você! ‒ ele sussurrou calmo.

Os sentidos dela a alertaram e novamente ela pulou se afastando dele, ele riu e tomou para ele.

‒ Vamos transformar essa loucura num casamento... ‒ ele a beijou de novo perdendo o ar.

‒ Não, Heriberto, assim não! ‒ ele parou e a olhou estava vermelho e a abraçou.

‒ Desculpa, Victória, você me deixa... ‒ ele suspirou abraçado a ela.

‒ Vamos com calma!

‒ Tudo bem é que você é linda e é minha esposa! ‒ pegou a mão dela com a aliança e beijou rindo.

‒ Eu sou mais por pouco tempo! Não quero me magoar ou te magoar Heriberto. ‒ ele a olhou.

‒ Se você quiser tentar, Victória, podemos namorar! ‒ ele alisou o rosto dela.

‒ Você pode arrumar alguém melhor que eu...

‒ Eu tenho certeza é que você pode arrumar alguem melhor que eu! ‒ ele a puxou se sentou na cama e a colocou em seu colo, sorriu e começou. ‒ Sou medico e tenho plantões chatos, meu celular sempre toca e sempre vou atender! Eu gosto de beber e de baladas, sou brincalhão e amo nadar. Hammm o que mais? ‒ ele riu e ficou vermelho.

‒ Com quantos anos perdeu a virgindade? ‒ foi direta.

‒ Com dezesseis com uma namorada de dezesseis também e eu gostava muito dela e ela mim, foi maravilhoso!

‒ Tem razão do seu pai te chamar de safado!

‒ Por que, Vick? Você perdeu com quantos anos? Quem foi o surtudo? ‒ ele tirou o cabelo do rosto dela e a segurou nas pernas. Ela em seu colo era um perigo.

‒ Porque você não me apresenta esse apartamento? Já que a cama e seu colo eu já conheço!

‒ Me responde? ‒ ele deu um selinho nela.

‒ Te responder o quê?

‒ Quando você perdeu sua virgindade? ‒ a olhava nos olhos e alisou a perna dela.

‒ Eu não perdi... ‒ Heriberto sentiu como um tiro no rosto e ficou parado olhando para ela.

‒ Meu amor, você é virgem? ‒ estava sem acreditar naquilo... não era real. Linda como ela era.

Ela ofegou e mordeu os lábios se dissesse que sim era capaz dele a achar uma bobona e não a querer era o primeiro homem com quem sentia aquelas coisas todas.

‒ Eu dei ela pra alguém... ‒ sorriu mentindo.

Ele riu também e disse decepcionado.

‒ Uma pena... fiquei feliz porque achei que teria a chance de ser o primeiro! ‒ ele disse verdadeiro. ‒ Linda como você é seria mesmo impossível ainda ser virgem. ‒ falou triste.

Ela se sentiu mais bobona ainda.

‒ Você me amaria, Heriberto?

‒ Não muda o que posso sentir por ser virgem ou não mais um homem ama ser o primeiro. ‒ Ele suspirou... ‒ Você é linda demais, tudo em você deve ser perfeito! Eu faço o que quiser para estarmos juntos como homem e mulher. ‒ foi sincero e olhou doce e beijou o colo dela.

Beijos suaves e curtos enquanto segurava ela em seu colo.

‒ Nós temos dias ainda... ‒ falou de olhos fechados.

‒ Por que não começar agora? ‒ ele beijou no ombro. ‒ Você é tão perfeita!

‒ Porque tenho que me arrumar pra um jantar... ‒ ela segurou o rosto dele molinha.

‒ Mas não é agora... ‒ sussurrou deslizando as mãos nas pernas dela e se deitando com ela na cama aos beijos. ‒ Vamos só nos conhecer...

Beijou o colo dela e o pescoço, com uma das mãos deslizou subindo o vestido e beijando sem parar, subiu a mão com calma sentiu a tela na calcinha e gemeu, foi beijando até chegar ao seio onde beijou por cima do tecido se afastou e tirou a camisa e abriu a bermuda arrancando rápido e voltou aos beijos abraçando ela com ternura.

‒ Que boca deliciosa, Vick...

‒ Heriberto... O que vai fazer? ‒ ela tremeu mais não sabendo se era medo.

‒ Eu quero te sentir vamos nos ver nus nos beijar nos dar prazer e quando você não quiser algo eu paro! ‒ a olhou nos olhos passando confiança. ‒ Me beija... ‒ e sorveu as lábios dela estava apenas de cueca, subiu o vestido. ‒ Eu quero tirar sua calcinha... ‒ sussurrou com desejo. ‒ Eu posso? ‒ deslizava a mão carinhoso.

Ela olhou pra baixo e ao ver o volume em sua cueca ficou com medo e negou com a cabeça.

‒ Não quer? ‒ ele a beijou desejoso dela a puxando e alizando as pernas.

Victória com muito custo o empurrou de cima dela e sentou arrumando o vestido. Ele a olhou.

‒ Isso não está certo, eu não me deito com quem não conheço! ‒ Ela ficou de pé.

Ele suspirou e a olhou desejoso dela.

‒ Tudo bem, Vick, tudo bem!

‒ Eu vou tomar banho... ‒ ela o olhou querendo saber onde era.

‒ La daquele lado!‒ ele sorriu e apontou.

Ela foi para o banheiro e se trancou lá se escorando na porta enquanto suspirava. Heriberto riu baixo para ela não ouvir.

‒ Meu Deus ela é um furacão! Eu fico louco... ‒ ele riu se tocando. ‒ O que eu faço agora? ‒ O telefone dele tocou.

Heriberto atendeu... Era Leonela.

‒ Alô?

‒ Heriberto eu estou aqui em baixo e não vou embora antes de falar com você!

‒ Vá embora, Leonela!

‒ Eu não vou! ‒ gritou.

‒ Você é louca? Eu não tenho nada com você, eu to casado! Deixe de ser maluca.

‒ Tá casado uma pomba você é meu e seu pai já me deu a sua mão a sua vida ou você separa e volta pra mim ou eu vou fazer meu pai terminar de arruinar o teu!

‒ Louca! Eu nunca vou ter nada com você, te detesto maldita louca.

‒ Eu vou acabar com você e sua família seu desgraçado e vem aqui falar isso na minha cara porque eu não penso em sair daqui!

‒ Vou mandar a policia louca, por que me quer se eu não te quero? Não tem vergonha na cara não? ‒ ela riu.

‒ Não, não tenho e te quero, você é meu teu pai já me vendeu você e você vai ser meu por bem ou por mal!

‒ Cafetina! ‒ falou com ódio. ‒ Nem pagando eu te quero! Vai dar naquelas orgias que você gosta, vai dar pros vendidos que te comem pelo dinheiro de seu pai.

‒ Lava essa sua boca seu vendido! ‒ falou brava. ‒ Eu tô aqui e vou ficar aqui, você tem cinco minutos. ‒ ela desligou e Vick saiu do banheiro enrolada num roupão.

‒ Já trouxeram nossas coisas? O que foi? ‒ ela se aproximou mais nem tanto.

‒ Essa desgraçada ta lá em baixo dando escandalo. Desgraçada! Odeio ela. ‒ se vestiu com a cara fechada.

‒ Onde vai?

‒ Vou falar com ela, é isso que vou fazer!

‒ Não vai não! Você não está vendo que é isso que ela quer? Você não vai!

‒ Ela ta tocando o terror na portaria amor!

‒ Não vai! ‒ ele riu. ‒ Quando descermos para jantar se ela estiver lá falamos com ela. Nós dois!

‒ Se me der um beijo eu fico! ‒ piscou.

‒ Safado! ‒ falou rindo e se aproximou dando um selinho nele.

Ele a prendeu em seus braços.

‒ Gostosa! Minha esposa é uma gostosa!

‒ Para com isso! ‒ ela riu. ‒ Nem sabe meu sobrenome e diz que sou gostosa? ‒ ele riu.

‒ Victória como vai ser isso em de sermos casados?

‒ Você quem tem que me dizer senhor Rios Bernal!

‒ Quero sexo! ‒ ele riu sendo safado. ‒ Hoje a noite podemos começar.

Ela o olhou e se afastou.

‒ Manda pegar nossas coisas e você não vai descer! ‒ ele riu.

‒ Eu tô brincando, Victória! Eu quero ser seu amigo quando essa nossa farsa acabar.

‒ Vai ter uma amiga a distância? ‒ ela o olhou.

‒ Não precisa ser a distância, podemos nos ver eu te busco. ‒ ela riu e apenas concordou com a cabeça.

‒ Precisamos nos conhecer muito ainda!

Ela saiu do quarto e foi até o andar de baixo e pegou sua bolsa e sentou no sofá abrindo ela e olhou para a escada antes de pegar o celular e ligar ele, ela ligou e quando o celular atualizou ela abriu suas mensagens e sorriu com as fotos que viu e logo discou um número sempre olhando para a escada para ver se Heriberto não aparecia.

‒ Oi, como estão as coisas aí? ... Eu sei que sente minha falta mais não posso voltar agora... Sim, por favor, se cuida... ‒ ela sorriu. ‒ A Vick também te ama muito...

Ela olhou a imagem de Heriberto e desligou o telefone.


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