Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 37
Capítulo 37 - "Em choque!"


Notas iniciais do capítulo

Um dos capítulos mais difíceis de se fazer e de se editar, meninas a partir daqui a coisa só vai pegar fogo... Boa leitura!!



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− Meu amor, você não precisa ficar nervosa. Se não que tudo bem, com o tempo você vai permitir que a gente te cuide.

− Filha, eu quero perguntar uma coisa.− ele alisava o cabelo dela.− Você acha que alguém tem direito de bater no outro?− ele perguntou com tensão e ela o encarou antes de responder.

Ela o olhou de lado e confirmou com a cabeça.

− Se é seu dono pode sim, bater!

− Minha filha, eu sou seu dono por que sou seu pai? − ele testou ela.

− Porque pai é dono e mãe também, então, pode bater sempre, puxa cabelo e outras coisas a mais... − ela segurou em Vick com medo e ela a agarrou um pouco mais forte de encontro a seu peito e podia sentir o peito bater forte.

− Minha filha, não pode nem um ser humano é dono de outro nenhum ser humano pode fazer com outro aquilo que ele não quer, o que machuca ele, eu não sou seu dono, eu sou seu pai . Eu tenho que ser seu amigo, tenho que proteger você! Você me desculpa te dizer, mas a sua mãe é uma pessoa ruim e ela fez mal a você e eu preciso saber uma coisa muito importante que vai mudar a sua vida e a minha. Você quer voltar a viver com sua mãe?

− Ela não me quer, só me quer pra te perturbar! − ficou chorosa. − Mas se você quiser me devolver, eu vou entender!

− Não, eu não quero te devolver nunca mais porque se eu soubesse que você existia, você nunca teria vivido com ela. Então, eu e Victória queremos te convidar para você morar aqui na nossa casa enquanto você quiser, eu quero que você pense e decida no seu coração se você quer voltar a ficar com sua mãe ou se quer ficar aqui conosco! − Ele acariciava ela com carinho. − No começo vai ser muito difícil para você, mas depois você vai se acostumar e tudo vai dar certo!

− Lola, você vai ter tudo aqui que uma criança da sua idade precisa pelo pouco que te ouvi, eu sei que sua mãe não foi uma boa pessoa e eu estou aqui pra te cuidar como cuidei de meus filhos se você me permitir é claro!

− Eu só não quero voltar pra lá, vocês podem me deixar num quartinho, eu não vou dar trabalho não vou!

Heriberto alisou o rosto de sua mulher ela era tudo de mais perfeito que ele podia ter na vida e naquele momento ele desejou do fundo do coração que Lola não fosse filha dele porque isso significava que ele não traiu ela nunca tinha conseguido trair o amor por sua mulher.

− Você não vai ficar no quartinho, você vai ter o seu quarto e vai fazer tudo como nossos filhos fazem e vai ter uma vida feliz do jeito que você nunca teve! Nós vamos levar você para comprar as coisas que você gosta, você vai frequentar a escola depois de frequentar um psicólogo porque você precisa, meu amor, conversar com alguém sobre as coisas que você passou e não pode ser seu pai, nem Victória, nem ninguém que está na sua casa. Nós vamos escolher uma pessoa boa que vai cuidar de você em todas as consultas até você sentir segura, mas para ter você comigo eu preciso provar que a sua mãe não foi uma boa mãe para você e por isso nós vamos ao médico amanhã você vai conversar com ele e ele vai fazer exames em você, ver se você está bem ver se tudo está bem com você, tá bom, meu amor, você precisa confiar no seu pai.

Ela o olhou com profundo medo e chorou, chorou sentida.

− Eu não quero, não quero ir, eles vão me fazer mal, eu não posso ir, não... Vick, não deixa eles me machucar, não...

Victória sentiu os olhos arderem e segurou ela em seus braços com ainda mais cuidado dando a ela o suporte que ela queria e a força pra que ficasse tranquila naquele momento ela se colocou no lugar de mãe e deixou que seu amor chegasse até ela.

− Ninguém vai te machucar, meu amor, nós só precisamos saber se você está bem, se não tem nenhum machucado se precisa de um cuidado mais especial que não estamos vendo... Ela te machucava? Me responda, Lola, ela te marcava no corpo? − Vick foi direta na pergunta e Lola se encolheu toda nos braços dela mais não responder e ela olhou para o marido.

Heriberto apertou ela junto com Victória e suspiro tão pesado que a sala inteira podia ouvir.

− Responda, minha filha é importante a sua mãe machucava você no seu corpo? Você não precisa olhar para mim nem para Victória, fala como se você tivesse falando só para o espelho fica aqui agarradinha e conta para gente, por favor, o que ela fazia com você e papai não vai deixar você ir embora nunca mais e nunca mais ela vai fazer mal a você porque eu vou poder provar que você é inocente e ela fez coisas ruins... − Nem conseguia mais falar as coisas de tão engasgado que ele estava quando encontrasse Leonela, ele ia agarrar no pescoço dela e matar com suas próprias mãos.

− Ela me batia... Me batia sempre que chegava em casa com um homem e eu estava na sala vendo meus desenhos ou qualquer filme, ela dizia que estava querendo eles e me batia até sangrar... − Chorou mais soluçando.

Heriberto chorou, chorou porque ele não podia mudar aquele passado daquela criança chorou porque era terrível imaginar que alguém fosse de alma tão podre quanto Leonela. Os olhos dele encontraram os de Victória e ela também chorava e o coração dela também estava dilacerado e ali naquele momento os dois estavam decidindo mais uma vez pela vida.

E ,assim como ele tinha tomado para si os irmãos dela anos antes em sua vida agora ela tomava para si uma filha que nem sabia se era fruto da traição dele, mas que não importava mais para ela depois de tudo que tinha ouvido e ele chorou vendo aqueles olhos verdes tão intensos que ela tinha e sabendo que ela também estava sofrendo por tudo que ouvia.

− Minha filha, eu te prometo uma coisa ninguém nunca mais vai bater em você nunca mais ninguém vai te fazer mal e todas as coisas que você não teve, você vai ter duas vezes mais, todas as roupas que você quiser, todos os sapatos, todos os objetos, todos os brinquedos, o que você quiser, você vai ter, mas nada disso é tão importante quanto o amor que você vai ter nesta casa de mim de Victória que passa nesse momento a ser a sua mãe e de seus dois irmãos e do seu irmão que ainda está chegando porque agora você tem uma família! − Ele não disse mais nada porque não conseguiu ele só sabia chorar.

Ela chorou repetindo em sua cabeça as palavras dele e quando se lembrou deu um salto do sofá.

− Pai, a minha boneca! A gente esqueceu a minha boneca. − Falou apavorada por esquecer sua boneca na casa dos avós. − Eu não posso dormir sem ela, eu só tenho ela que me protege dos meus pesadelos. − Ficou desesperada.

− Calma, minha filha, eu vou buscar com você é boneca! Calma, vem cá, senta aqui papai vai lá buscar a boneca para você ou peço alguém para ir o que você quer? Outra pessoa pode pegar a boneca ou só você?

− Tem que ter cuidado pra não machucar se mandar outra pessoa! − Sentou de novo no meio deles.

− Eu posso mandar alguém buscar se você achar que não pode eu mesmo vou buscar a boneca para você!

− E eu estou com sono...

− Tá, deixa papai pedir ao motorista para buscar sua boneca e nós vamos para o quarto para você se arrumar para dormir. − Ele pegou o telefone interfonou e pedir o motorista que pegasse a boneca na casa da mãe dele levaria cerca de minutos.

Ele se levantou deu a mão a Victória para que ela se levantasse, deu um beijo na boca com carinho depois que pegou o Lola no colo e a segurou como se fosse uma criança de cinco anos com ela com as pernas amarradas na cintura dele e a cabeça deitada no seu ombro.

− Vem, filha vamos dormir! Você vai dormir bem no seu quarto hoje ou você quer dormir comigo e Victória?

− Eu sou grande posso dormir sozinha se minha boneca chegar. − Deitou no ombro dele.

− Tá bom, menina grande, você vai ficar no quarto em frente ao meu quarto e o de Victória se você sentir medo ou qualquer outra coisa você bate na porta. − E Sorriu olhando para Victória dando a mão ela enquanto os dois subiram com a filha.

− Tá bom, pai... − Falou cheia de sono.

Ele levou para o quarto, Victória pegou um lindo pijama rosa colocou em cima da cama dela que estava toda forrada com lençóis de princesa que ela tinha mandado colocar antes de sair de casa, ele colocou ela deitada na cama de um beijo e Victória fez o mesmo e os dois se sentaram olhando ela deitada.

− Veste seu pijama que assim que a sua boneca chegar a empregada vai trazer para você! − Ele beijou a filha com amor e se levantou esperando Victória despedir dela, mas antes disso como os olhos cravados nos dela disse: − Eu amo muito você e pode ter certeza que eu não sabia nada sobre você nada, mas agora você está aqui e tudo vai ser diferente, dorme com Deus, minha filha! − Lola suspirou e sorriu terminando de secar o rosto.

− Eu agora sei, papai! − Vick beijou os cabelos dela e Lola sentou pegando o pijama e abriu o olhando. − Não tem manga? − Os olhos arregalaram.

Victória olhou o marido e esperou que ele dissesse algo.

− Não precisa esconder, amor, sabemos que tem marcas! − Ele tocou o rosto dela. − Mas vamos ajudar você a tirá-las!

Lola abaixou a cabeça e colocou o cabelo atrás da orelha, Vick a puxou para ela e a sentou em seu colo.

− Victória Sandoval vai cuidar dessa menina linda. − Sabia que Lola adorava quando ela dizia seu nome e na mesma hora Lola a olhou sorrindo lindamente.

Ele olhou para a Victória e disse com calma.

− Amor, eu vou deixar vocês duas a sós, eu vou buscar a boneca e o motorista já deve ter chegado!

− Tudo bem, eu vestir o meu bebê enquanto isso. − Ele sorriu e saiu. − Agora mocinha você vai trocar de roupa! − Vick a fez levantar e Lola pegou o pijama e foi se vestir no banheiro.

Lola demorou mais que o normal no banheiro e quando saiu escondia os braços e correu pra cama se cobrindo toda deixando apenas a cabeça pra fora.

− Não vai me deixar ver o modelo que eu mesma fiz? − Queria deixa-la tranquila.

− Depois você vê, eu estou com sono.

− Me deixa ver, Lola, prometo que não vou sentir pena de você porque você não merece isso, você só merece, amor.

Estendeu a mão para ela e depois de alguns segundos Lola tirou apenas um braço e mostrou a ela os vergões roxo quase preto e sabia que não tinha muito tempo que ela tinha apanhado, Vick passou a mão com cuidado nela e sentiu vontade de chorar mais não fez e deitou junto a ela a abraçando com força contra seu corpo.

− Alguma coisa dói além desses roxos? − Perguntou com medo da resposta.

− As vezes, quando eu respiro, minha barriga dói.

Vick tirou o lençol com cuido e viu o outro braço todo marcado e o corpo tremeu ela levantou a blusa do pijama e viu que ela também tinha roxos ali e foi nesse momento que Heriberto entrou e ela voltou a se cobrir. Heriberto trazia a pequena bonequinha na mão dele com todo cuidado Segurando como ela tinha dito que não podia machucar, mas seu sorriso desapareceu no momento em que ele viu o corpo da filha todo marcado.

Ele se aproximou calmamente tentando se lembrar que era médico para ter uma conduta ética e calma naquele momento, mas era difícil tratar como paciente alguém que ele tinha como da família, chegou bem perto dela com a bonequinha e sentou na cama e disse como se fosse a boneca.

− Doutor Heriberto pode te dar um remédio e passar uma pomadinha nesses machucados, é só a filhinha dele deixar. − Entregou a bonequinha para ela esperando a resposta e a reação dela.

Ela pegou a boneca colocando debaixo do lençol.

− Filha, deixa pai passar um remédio aí? Vai melhorar você vai parar de sentir e vai sumir, eu vou pegar tá?

Ela precisa de um hospital pra fazer exames, Heriberto, ela tem dores no abdômen. Ele parou na mesma hora.

− Então, nós vamos ao hospital agora! Tudo bem, Victória, você consegue me acompanhar? Filha, é para seu bem.

− Eu não quero não, ele vão me machucar mais e dói. − Falou chorosa.

− Amor, sua mãe te levou a algum médico que te machucou? − Ele falava calmamente com vontade de gritar. − Mostra pro papai onde foi que os médicos machucaram você, aponta para mim, só mostra com a mão. − Ela ficou com medo de falar e se encolheu agarrando Victória que entendeu e apenas o olhou. − Filha, eu sei que você tá com medo, mas papai precisa saber... − Ele passou a mão no rosto dela com carinho porque sabia que ela adorava aquele carinho dele. − Mostra para papai, por favor, faz assim, fecha os olhos e a sua mão vai mostrando pro papai onde foi que o médico te machucou.

Lola olha pra Vick com medo e mostrou entre as pernas. Heriberto segurou o ar e olhou Vick, depois abraçou a filha e a tirou da cama.

− Pega uma roupa para ela, amor, nós vamos agora para o hospital! − segurou a filha no colo como se fosse criança e nem deu a ela a chance de dizer que não ia. Ele apenas esperou Vick pegar as coisas.

Victória pegou uma pequena bolsa e colocou uma roupa e um casaco, foi até o quarto e pegou sua bolsa e o acompanhou até o carro, Lola se agarrou ao pai cheia de medo e os dois entraram no carro. Ele colocou a filha colocou o cinto beijou ela não disse uma palavra, abriu a porta acomodou Victória, tocou no rosto dela com amor e disse:

− Muito obrigada, meu amor, muito obrigada por tudo, eu te amo! − E deu um beijo nos lábios dela com coração sufocado de dor.

Entrou no carro e dirigir para o hospital depois de ligar para o doutor Luciano, quando chegaram ele estava com a filha no colo já encontrou o Luciano esperando por ele.

− Amigo, preciso que você revise ela! Preciso de uma psicóloga, eu quero mulher depois eu explico o porquê e quero que você revise ela, eu vou estar na sala! − Luciano percebeu que Heriberto estava visivelmente nervoso.

− Vem comigo! − Ele disse ao amigo e caminhou para a sala.

− Amor, você quer ir comigo? − Ele se virou para Victória. − Ela fica mais calma com sua presença acho que você devia vir.

− Eu posso?

− Pode pode sim você é a mãe dela agora! − Ele disse com tanta confiança que era impossível não acreditar.

− Vem, Vick... − Lola chamou e ela nem pensou foi junto a eles.

Quando chegaram na sala e Heriberto permitiu que Luciano tomasse todos os procedimentos e começasse a examinar a filha em todos os pontos do corpinho dela e a cada marca que ia vendo ele sentia vontade de chorar e ele foi pai naquele momento antes de ser médico e ele e Vick que estavam firmes.

Depois de examinar a psicóloga entrou na sala começou a conversar com ela de modo bem natural e eles todos ficaram aguardando e depois de um tempo Lola foi medicada para dor e ficou deitada na maca enquanto Victoria, Heriberto a psicóloga e Luciano conversavam Lola não podia ouvir o que eles estavam dizendo.

− Me diga, meu amigo, me diga o tamanho do estrago?

− Elisa, quase teve uma fratura de costela, apanhou muito e não falo de agora ela tem histórico de hospital, eu tomei a liberdade de puxar a ficha dela, mas não é nesse hospital é um menos populoso e de médicos nada confiáveis! Ela vai precisa de muita ajuda, porque ela quase não me deixou tocar nela, vocês mesmo viram.

Vick apertava a mão do marido ouvindo o médico, Heriberto só sabia suspirar segurando a mão de Vick fortemente.

− Preciso saber tudo, meu amigo, pode me dizer, não há outro modo de ajudar a minha filha se não for sabendo toda a verdade.

− Ela foi tocada, Heriberto, o exame do ginecologista só sai amanhã e aí podemos saber o que aconteceu de fato, Mariana o que ela te contou? − Perguntou a outra médica.

− Estupraram minha filha? Molestaram ela, Doutora? − Heriberto perguntou logo

− Sei que tem que contar somente prós pais, mas precisamos tomar providências contra essa mãe!

− Eu sou o pai dela agora ainda não tenho a guarda legal, mas eu sou o pai dela! Eu só posso entrar com meu pedido de guarda de minha filha se me disser exatamente o que sabe. − Ele estava vermelho.

− Amor, calma! − Vick acariciou o braço dele.

− Não foi estuprada, mas a tocaram, colocaram o dedo dizendo que era exame de ginecologia e a machucaram. − Heriberto deu um soco na mesa.

− Malditos animais, eu vou prender todos eles, eu vou descobrir quem foi vou prender! Leonela é uma desgraçada, uma filha da puta. − Ele não conseguiu controlar e começou a chorar estava tão nervoso coração dele parecia que ia saltar da a boca.

Vick agarrou ele o abraçando.

− Calma, ela não vai mais sofrer nada e essa mulher não vai chegar mais perto da nossa menina. − Ele abraçou a esposa mais forte que ele pode e tudo parecia um pesadelo naquele momento.

− Meu amor, você não pode ficar nervosa, me desculpa, eu preciso que você examine Victória, Luciano, Victória está grávida! Ela não pode ficar passando esse tipo de emoção.

− Eu vou ligar para os advogados! − ela falou firme.

− Amor, antes deixa o Luciano te examinar, por favor, para ver se o nosso filho está bem se você está bem, depois vamos fazer tudo que tem que fazer!

− Eu estou bem, não precisa se preocupar! − sorriu de leve.

A conversa correu mais um tempo e depois os advogados foram acionados os médicos foram entrevistados Heriberto entrou naquele mesmo momento com processo de adoção explicando que o exame de DNA seria feito sem que a menina tivesse ciência, pois não queria que ela soubesse o resultado não naquele momento e depois os dois estavam na sala com ela e ele observava Victória junto a ela.

− Que horas vamos levar ela pra casa? − Acariciava os cabelos dela que dormia.

− Ela já está de alta, amor, já podemos levar e vou deixar vocês em casa e vou voltar para resolver algumas coisas! − Ele disse com coração apertado.

Ela o olhou.

− Resolver o que? Está me poupando de algo?

− Não, estou não, Victória, eu apenas quero ter certeza de que ela vai ser cuidada e não vai poder voltar mais para aquela casa o exame vai sair eu quero ver antes de mostrar a você! Eu nunca te menti e não vou mentir desta vez. − Ela suspirou.

− Então, vamos pra casa que esse cheiro está me enjoando!

Ele pegou a filha no colo depois de retirar o acesso do soro dela e por fim depois que Victória pegou a bolsa e as coisas que tinha ele agradeceu mais uma vez os médicos e foi embora com ela. Colocou sua pequena na cama assim que entraram em casa e colocou a bonequinha dela junto a ela e cobriu e beijou e ele e Victória se despediram dela.

Os dois tomaram banho rápido e estavam deitados abraçados por que ele ia voltar ao hospital, mas estava muito cansado por isso se deitou um pouco com ela vestido de pijama.

− Eu te amo, meu amor, muito obrigado por tudo que você está fazendo!

− Eu não sou tão ruim assim... − Ela brincou por um momento. − Ela é tão pequena e já sofre como gente grande.

− Tocaram nela, Victória, a maldita da mãe dela permitiu que um ou mais homens tocassem nela... Ela prostituiu a filha aquela estupradora, prostituiu a filha! Eu quero levá-la pra cadeia pelo que ela fez comigo e pelo que ela fez com a própria filha, ela nunca mais vai sair da cadeia! − Ele fechava os olhos tentando esquecer.

− Você acha mesmo que ela vai voltar sabendo que deixou a menina daquele modo? − Falava com calma estava cansada.

− Ela vai sumir no mundo aquela maldita!

− Mais a gente acha! − Bocejou. − A gente acha e a coloca presa.

− Vamos dormir, meu amor, estou na hora, acho que não vou voltar hoje ao hospital estou muito cansado quero ficar aqui com você abraçado... − Deu no suspiro puxou a coberta e se ajeitou junto a ela. − Boa noite meu amor durma bem!

Ela se acomodou melhor se alinhando nos braços dele com um longo suspiro.

− Boa noite, amor... te amo!

− Eu também te amo muito!

E assim a noite se foi...


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