Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 26
Capítulo 26 - "Destruída"




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Quando Victória chegou a porta do seu apartamento depois do jantar e de tomar um pequeno drink, Osvaldo a surpreendeu tapando sua boca e arrastando Victória para o seu apartamento, fechou a porta com o pé e depois jogou Victória na cama. Não deu tempo a ela de reagir apenas a olhou e rasgou o vestido dela com fúria...

− Anos desejando você, sua putinha e hoje você será minha!

Ela arregalou os olhos e tentou fugir dele.

− Me deixa em paz seu porco!

Ele a segurou com raiva estava furioso tinha esperado por aquele momento tanto tempo que simplesmente não conseguiu não olhar dentro dos olhos dela, estava realmente desejoso da companhia de Victória. Os olhos cheios de uma raiva de um terror.

− Você será minha, Victória, minha! − gritou enquanto recebia os golpes dela e a segurava nos braços.

− Me solta, me larga!− o desespero tomou conta dela.

− Você quase me colocou na cadeia, sua vagabunda! Me afastei de minha família por sua causa. − ele estava furioso e desceu a mão tocando ela intimamente.

Victória gritou com todo ar que tinha em seu pulmão por socorro, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo novamente. Ele puxou a calcinha dela e rasgou com fúria enquanto tomou os seios em sua boca sugando forte e marcando um depois o outro.

− Tem razão do meu sobrinho estar como um louco atras de você!

− Socorroooooo! − ela gritou arranhando ele com suas unhas pra tentar se soltar dele.

Osvaldo a prendeu com seu corpo e sentiu que ela estava cheia de medo e isso o excitava mais se encaixou nela e sentiu que aquele era o melhor espaço do mundo, mesmo que ainda estivesse vestido já podia sentir o toque de seu corpo no dela porque ela estava exposta para ele, com o vestido rasgado, a calcinha rasgada.

Victória chorou alto gritando por ajuda se debatendo para que ele não a tocasse mais, que castigo era aquele que ela estava recebendo naquele momento? Que mal tinha feito para receber uma punição tão ruim como aquele homem em cima dela. Osvaldo se afastou um pouco porque queria observar o belo corpo de Victória e foi quando recebeu um chute dela bem no meio de suas pernas e ele caiu no chão gritando de dor enquanto Victória saiu correndo rasgada do quarto dele.

Osvaldo xingou todos os palavrões que ele sabia naquele momento e Victoria saiu batendo em todas as portas pedindo ajuda e gritando desesperada com medo dele vir atras dela. Osvaldo tentou se levantar, mas estava sentindo muita dor e sabia que Victória e acionar os seguranças, ele estava perdido e com o pouco de força que lhe restava ele se apoiou na cama e se arrastou pegando sua carteira e a chave de seu carro e foi andando morto de dor até o elevador.

A maldita tinha conseguido fugir dele mais uma vez e ele precisaria se esconder por mais um tempo. Victória estava dentro de um quarto com um casal que ela nem conhecia e ela chorava copiosamente segurando sua roupa.

− O que foi que houve com a senhora? − eles pegaram um robe e entregaram para ela correndo.

− Calma, por favor, e nos explica o que aconteceu? − a voz do homem era preocupada.

Ela se escondeu no robe e os olhos.

− Chama a polícia, ele vai fugir! − falou entre soluços.

Ele chamou imediatamente o segurança do hotel informaram que estava acontecendo, Victória tomou um copo com água que eles deram a ela tentando se acalmar enquanto as mãos tremiam. Os seguranças vieram e todos os procedimentos foram tomados e Victória foi encaminhado ao quarto dela para que pudesse se vestir e toda a polícia foi acionada.

Victória apenas vestiu uma roupa e ao lado de Óscar foi pra delegacia prestar a queixa formal e logo foi encaminhada para o hospital para fazer os exames e ali ela ligou para Heriberto.

− Oi amor... − ele disse atento a ela estava em seu plantão no hospital e as sirenes soavam por todos os lados.

− Eu preciso de você... − a voz saiu cortada por ela tentar segurar o choro.

− Meu Deus, amor, o que houve?

− Eu estou no hospital... − um soluço escapou de seus lábios. − Você pode vir?

Ele sentiu o coração aos pulos.

− Estou indo agora, em que hospital você está? − ele disse já saindo e retirando o jaleco e pegando as coisas dele.

− No central...− estava destruída mais dava graças de não ter acontecido o pior, pois não sabia se seria capaz de superar.

− Eu estou indo, amor, o que houve vai falando que estou saindo daqui. Você se acidentou?

− Toma cuidado no trânsito não quero que se machuque... − deu uma pausa. − Foi horrível... − ela se sentiu suja e não conseguiu terminar de falar e só chorou.

− Estou indo amor, fica calma! Oscar está aí com você?

− Esta sim, eu estou te esperando... − ela teve que desligar com a chegada do médico.

Heriberto saiu do hospital e pegou o primeiro voo e em poucas horas ele entrava no hospital central em busca de sua mulher, entrou calmamente embora estivesse desesperado depois de identificar qual era o quarto dela e também de ser identificado como um médico conhecido por ali. Óscar o viu e foi até ele.

− Heriberto... − chamou.

Ele parou junto a ele

− O que houve com a minha mulher? − a voz dele estava completamente desesperada.

− Osvaldo... − foi o único que conseguiu dizer e o viu sair correndo.

Heriberto entrou no quarto e foi direto a cama, abraçou Victória com todo seu amor por ela sabia que era o que ela precisava naquele momento.

− Estou aqui, meu amor, eu já estou aqui! − ele disse segurando seu amor em seus braços.

Ela chorou mais agarrada nele, ele apenas a segurou com amor e suspirou sentindo que queria matar seu tio e ele o faria.

− Amor, calma, eu estou aqui!

− Ele me tocou... − segurava ele com força. − Me tocou... Me tocou sem meu consentimento. − o pavor estava em suas palavras.

Ele fechou os olhos e deixa o que as lágrimas caíssem por seu rosto, não tinha conseguido proteger sua esposa mais uma vez e aquela sensação que ele tinha sentido de que daria errado não era só uma sensação era verdade.

− Eu sinto muito, meu amor! − ele ficou colado a ela deixando que ela sentisse o calor do seu corpo e a proteção que ele podia ligar.

Ela não disse mais nada estava exausta de tanto chorar e tinha recebido um calmante que logo fez efeito mais ele podia ouvir os soluços dela mesmo com sua amada adormecida e agarrada a ele. Ele ficou ali com ela até que se acalmasse e quando ela finalmente foi dominada pelos sedativo ele conversou com o médico.

− Doutor, obrigada por cuidar de minha esposa! − ele deu a mão e suspirou. − Eu preciso fazer algumas perguntas ao senhor. − o médico o olhou atento esperando a pergunta. − O que ele fez? O Senhor examinou minha esposa e eu preciso que me diga o que é aquele homem fez! Pode me dizer através das marcas o que foi que aconteceu? Quando ela tiver forças para me contar sei que me dirá tudo.

− Ele a molestou mais não conseguiu chegar aos finalmente deixou marcas no corpo dela porque a pegou com muita força e provavelmente ficará roxo. − deu um largo suspiro.

− Ele não a penetrou? De nenhum modo doutor?

− Não apenas a tocou, assim foi como ela me contou... Ela vai precisar de ajudar, por mais que não haja damos maiores ela precisa ser acompanhada.

− Ela terá toda ajuda que precisar doutor o senhor não precisa se preocupar minha esposa é uma mulher muito forte! − as Lágrimas rolaram do rosto dele e ele agradeceu ao médico voltando para se sentar novamente na cama e ficar bem perto dela como estava antes.

HORAS DEPOIS...

Victória recebeu alta e eles foram para o hotel, ela estava calada um pouco sonolenta e quando entraram no quarto ela foi direto para o banheiro e lá se trancou arrancando a roupa e indo direto para o banho precisava tirar aquele cheiro dela. Ele foi até o banheiro e bateu na porta com calma, sabia que as coisas agora iam ser mais complicadas e por isso levou um gel para aplicar nas marcas do corpo dela para que não sentisse.

− Eu posso entrar, meu amor? − ele falou com calma na porta do banheiro sem entrar.

Victória estava sentada no chão chorando debaixo do chuveiro com a pele toda vermelha de tanto esfregar.

− Amor, vem cá, amor! − ele soltou a pomada e foi até ela no chuveiro desligando e pegando Victória no colo. − Calma meu amor calma, vai ficar tudo bem você vai ficar bem!

Ela se agarrou nele chorando e ele a amparou tirou Victória de dentro do chuveiro, se sentou com ela do lado de fora enxugou o seu corpo com calma e depois colocou um robe em seu amor e a levou até a cama, voltou ao banheiro tirou aquela roupa molhada colocou um roupão e voltou a cama, com carinho foi passando o gel em cada marquinha do corpo dela com cuidado para que Victória não ficasse assustada foi fazendo tudo com cuidado olhando para ela com amor sabendo que ela estava muito triste.

− Eu quero ir embora daqui!

− Nós vamos, amor, você quer ir agora? − ele perguntou com ela ali diante dele.

− Eu quero... − os olhos estavam longe perdidos.

− Deixe-me só terminar isso aqui! − ele terminou de passar o remédio na esposa buscou na mala dela uma roupa e vestiu.

Depois ele se vestiu, ligou pedindo as passagens e meia hora depois estava no aeroporto com Victória indo para casa, os dois abraçados sem dizer palavra alguma até que o voo chegou e uma hora e meia depois eles estavam entrando em casa. Ele não tinha contado nada aos filhos então achou melhor manter tudo assim para o momento em que ela quisesse contar.

Quando chegaram tanto João Pedro quanto Melissa estavam sentados na sala esperando os dois vestidos de pijama comendo pipoca e assistindo filme.

− Até que enfim, mamãe! − ele falou com um sorriso no rosto.

Ela olhou os dois e sorriu de leve tentando passar uma serenidade que não tinha e foi até ele sentando no meio dos dois e os beijando no rosto.

− Eu amo vocês muito, mas mamãe precisa descansar! − beijou os dois e levantou.

Melissa esperou ela subir e questionou o pai.

− O que aconteceu com ela? − tinha preocupação na voz.

− Não posso falar com você agora meu amor, não posso falar com nenhum dos dois! Sua mãe vai ficar bem, mas agora ela precisa de nós. − ele deixou os dois filhos e subiu para o quarto atrás de Victória.

− O que será que aconteceu? − Mel falou com o irmão.

− Eles estão horríveis!

− Eu vou lá! − se levantou.

− Eu também vou, se ela não contar a gente só abraça ela e dorme lá!

Melissa subiu na frente dele e bateu na porta com calma e entrou junto com o irmão e foi até a cama.

− Mãe? A gente pode ficar aqui com a senhora?

Victória virou na cama e chamou eles com o braço e eles foram para a cama e deitaram abraçando ela, João chegou a cama agarrando a mãe nas costas e beijando muito.

− Te amo! − ele disse meigo.

− A mamãe também ama muito vocês! − Melissa nada falou apenas ficou agarrada a mãe.

Heriberto deitou com eles e deu um beijo na testa de Victória e segurou a mão dela, ela o olhou por um momento e voltou a olhar pro nada até que o sono venceu e ela dormiu ali cheia de amor.

AMANHECEU ...

Heriberto tinha entrado em contato com a polícia para prestar todos os esclarecimentos que fossem necessárias do caso de Victória, ele estava cheio de tensão, mas não ia deixar que sua esposa percebesse. Melissa levantou cedo queria ficar com a mãe mais tinha prova na escola e depois de beijar muito a mãe foi para a escola.

João Pedro tinha treino no futebol e não podia deixar de ir senão seria cortado do time, mas tinha passado toda noite entrando e saindo do quarto da mãe para ver se ela estava bem. Victória ainda dormia pelos remédios que havia tomado.

Depois eu tomar todas as providências legais, Heriberto entrou no quarto com pequeno café na bandeja, era suco, uma xícara de café, duas torradas e algumas fatias de fruta para ver se ela comeria pelo menos alguma coisa.

− Amor... − ele se sentou na cama e ficou ali observando a mulher maravilhosa que ela era, queria que Victória superasse aquilo, mas era tão difícil imaginar que ela se sentiria suja, se sentiria mal e ele como médico sabia que reação seria essa estava acostumado a atender mulheres na circunstância de Victória.

Ele conhecia todo o processo e todos os momentos de tristeza de uma mulher atacada, sentado na cama observando ela ele chorou, chorou porque ela era o seu amor e ele não queria ela ferida.

− Meu amor... − ele a tocou com calma, com delicadeza. Ela abriu os os assustada e se afastou. − Calma amor, sou eu, Heriberto! − ele falou com calma. − Você não precisa ficar nervosa é apenas o seu café meu amor o seu café.

− Eu não quero! − se cobriu toda somente deixando a cabeça pra fora.

− Amor, Victória, você precisa comer alguma coisa.... − ele foi gentil e falou baixo chegando mais perto dela com carinho.

Ela se afastou.

− Eu não estou com fome.

− Mas tem que comer, amor, tem que comer! − ele passou a mão no rosto dela.

− O que fez?

− O que fiz, amor? Como assim? − ele suspirou e tocou no rosto dela com amor.

− O que o médico disse pra você?

− Ele disse que você vai ficar bem, você precisa de cuidados de atenção que é uma mulher forte vai superar, foi isso que ele disse! − ele não queria dizer mais nada queria ouvir da boca dela se ela quisesse contar.

Ela sentou se cobrindo.

− Eu vou comer mais só um pouco! − disse com a voz fraca se tinha uma coisa que Victória sabia era fugir dos assuntos.

− Coma o que quiser só não fique sem comer! − ela assentiu.

− As crianças foram para a escola?

− Sim, os dois estão estudando! − ele suspirou e sentiu seu coração triste era realmente muito triste pensar em algumas coisas que tiravam a luz dos olhos dela se visse Osvaldo, ele o mataria.

O telefone dele tocou e quando ele atendeu era um amigo dizendo que tinha encontrado Osvaldo. Heriberto se levantou com calma e deu um beijo nela.

− Onde vai? − falou depois de tomar um golinho de suco.

− Eu tenho uma emergência, acabei de ser avisado e terei que ir, mas volto em duas horas! − ele disse com amor a ela.

− Eu não quero ficar sozinha e se ele voltar? − tinha medo na voz.

− Não vai ficar sozinha, amor. − ele voltou a ela e a abraçou com carinho. − Eu fico até você terminar o café e saio em seguida, amor.

− Não me aperta assim... − sentia dor no corpo. Ele a soltou, nem estava apertado, mas ela estava machucada. − Eu te amo. Vai lá tem alguém precisando de você. − falou com calma.

− Eu te amo, meu amor, muito... − ele a olhou nos olhos. − Eu faço tudo por você! − ele a beijou nos braços e depois nos lábios só um selinho.

− Eu sei que faz, mas tem alguém precisando do doutor e se volta logo nem vou sentir tanta falta eu vou dormir mesmo. − deu outro selinho nele.

− Dorme, meu amor, que eu vou voltar, eu vou voltar... − ele tocou o rosto dela e saiu era melhor que fosse assim.

Heriberto saiu do quarto com o coração na mão, só conseguia sentir o corpo queimar de tristeza e de dor, ele não ia deixar passar, ele não podia ser gentil. Sentiu o corpo todo tremer quando entrou no carro a caminho do local que tinha sido indicado a ele era o momento de acertar as contas, ele não ia deixar passar e era para ser o que tivesse que ser.

Osvaldo estava resolvendo seus últimos detalhes para fugir do país e quando abriu a porta de sua casa deu de cara com Heriberto. Heriberto nem pensou, avançou nele aos socos foram seis socos sem pensar e em seguida quando ele caiu Heriberto o pegou pelo pescoço enforcando ele e suspendendo contra parede com as mãos sufocando ele, deu uma joelhada entre as pernas dele e o viu se contorcer de tanta dor.

− Vai matar seu tio por uma vagabunda? − falava com dificuldade.

Ele apertou ainda mais e deu mais três socos no estômago dele queria matar aquele homem ali, mas seu coração, mesmo cheio de ódio não ia permitir.

− Nunca mais em sua vida se aproxime de minha família ou eu mato você! − ele o arremessou no chão e deu seis chutes nele e dois pegaram no meio das pernas, ele queria ele ferido ali o resto da vida. − Você não vai tocar em mulher nenhuma mais, seu animal.

Osvaldo tossiu sangue se torcendo no chão.

− Ela quis ela sempre me quis! − gemia de dor.

Heriberto deu mais dois chutes entre as pernas dele e pisou no saco dele dizendo com ódio e vendo que o tio já não suportava mais a dor.

− Você é um animal, nunca mais fale nada de minha esposa e nem chegue perto dela! − pisou mais no saco dele, queria amassar explodir. − Nunca mais nessa sua porca vida chegue perto de minha família, de meus pais. − e deu mais alguns chutes desacordando ele e saindo dali.

Heriberto pegou seu carro e foi embora, sentia as mãos tremerem por não poder acabar de vez com a raça daquele maldito animal, mas ele era médico e era um homem bom e homens bons não matam pessoas. Ele voltou para casa e na parte de baixo tomou um banho vestindo uma roupa leve para ficar em casa com Victória, pois tinha dispensado o seu plantão e trocado.

Quando entrou no quarto estava perfumado e sorriu para sua esposa sentada na cama com uma revista de moda na mão ela parecia distraída, ele foi até Victória e se sentou olhando para ela.

− Pronto, meu amor, já estou aqui!

− Não era tão importante assim já que voltou em menos de uma hora. − olhou pra ele. − O que foi fazer? − tinha medo.

− Eu já resolvi, amor. − ele a olhou com amor e se deitou ao lado dela. − Amor, posso ficar aqui junto com você?

− Você não me causa medo. − acariciou o rosto dele com calma mais logo se afastou para deixar que ele ficasse no lugar dele.

− Amor, por que você está com medo? Não precisa sentir medo de nada fica aqui perto de mim. − ele abriu os braços para que ela se aproximasse dele e os dois pudessem ficar ali deitados sem falar nada. − Vem cá meu amor, vem.

Ela deixou a revista de lado e deitou no peito dele com calma, ele começou a alisar o braço dela com carinho.

− Meus remédios chegaram?

− Chegaram sim, você está sentindo dor? − ele perguntou bem calmo. O coração ainda sentia aquela aceleração de tudo que ele tinha feito.

− Meus remédios de fertilidade, amor, eu pedi pra receber aqui porque não ia conseguir ir buscar!

− Ah, amor, isso ainda não! − ele sorriu era o primeiro sorriso depois daquilo.

− Estranho... − olhou a TV.

− Vai chegar, amor. − ele sorriu e disse com ela ali. − Está com dor, Victória? Está com dor, amor?

− Só no corpo e na alma... − ele suspirou com o corpo todo retesando. − Mais não quero falar sobre isso, você esta aqui e isso que importa.

− Eu estou, amor, estou, você sabe que eu nem queria você longe de mim, eu devia ter ido com você. − ele sentiu culpa. − Não devia ter brigado, eu devia ter ido!

− As coisas acontecem por algum motivo devo ter feito algo para merecer isso!

− Meu amor... − ele a tocou mais e a colocou bem junto a ele. − Não diz uma coisa dessas, não diz, amor, não diz uma coisa dessas, você não merece, não merece nada, meu amor, nada de ruim. − ele a beijou nos lábios com carinho. Ela começou a chorar e ele a beijou mais onde pode. − Eu te amo, meu amor, eu te amo, você vai ficar bem! − ele sabia muito bem que a esposa ficaria com toda certeza com sequelas.

Mas ele estava ali pronto para apoiar em tudo que ela precisasse era seu amor à mulher que ele tinha escolhido e seria sempre assim. Victória era uma mulher forte sempre pronta a conquistar todas as coisas e a ser a senhora dos ambientes, ela era mais do que só o amor da vida dele ela era tudo, quando percebia o seu amor frágil daquele jeito sofrendo sozinha.

Ele se sentia ainda mais preocupado com ela e assim ele tinha certeza de que era seu compromisso fazer com que ela se levantasse mais uma vez e mostrasse a mulher maravilhosa que ela era. Não contaria a Victória nunca a surra que tinha dado naquele maldito porco nojento ninguém ia saber, aconchegou Victória em seus braços se ajeitou a ponto de poder olhar seu amor nos olhos e dar a ela aquela certeza de que ela não estava sozinha de que ele enfrentaria todos os problemas com ela.

− Eu te amo e sempre vou amar você e sempre vamos estar juntos! Me perdoa se eu não te protegi, se eu não cuidei de você como você merecia nesse momento e aquele maldito te fez mal, mas eu nunca mais vou deixar você sozinha Victória nunca mais. − e ele beijou cada lágrima no rosto dela e depois com a ponta dos dedos foi secando as lágrimas e também derramou as dele com seu amor ali. − Eu te amo, eu te amo acima de todas as coisas que podem existir. Eu te amo como mulher te amo como esposa te amo como amante e mãe dos meus filhos, você não merece nada ruim só o que é bom.

Ela Abraçou o seu amor com força e ficou ali agarrada nele chorando.

− Eu não quero me sentir assim, não quero...

− Vai passar, Victória tudo vai passar, você vai ver que as coisas vão voltar ao lugar!

Victória estava destruída e sentia que não poderia mais deixar que o marido fizesse amor com ela sentia que não poderia deixar que seu amor a desnudasse depois que outro homem a tinha tocado e pior ainda sem seu consentimento.

− Você só precisa esperar amor acabou de acontecer, não fica preocupada com nada só em ficar boa só em ficar bem! Eu te amo, eu e nossos filhos vamos cuidar de você!

− Eu não quero que eles saibam o que aconteceu. − falou num fui de voz soltando ele.

− Se você não quer, não contamos, amor, não precisamos contar a ninguém, mas quero que faça terapia, Victória, é importante, ta amor? É importante.

Ela assentiu com a cabeça e fungou com os olhos tristes sem brilho nenhum.

− Vai voltar a ficar bem, meu amor, você é, Victória Sandoval Rios Bernal a mulher mais forte que eu conheci na vida!

− Estou destruída mais nada como um tombo pra se tornar mais forte! − voltou a deitar na cama e se cobriu toda.

Ele não saiu de perto dela, mas também não entrou embaixo da coberta para não ser invasivo sabia bem que a esposa não ia querer ser tocada naquele momento sabia bem que as coisas seriam bem mais complicadas naquele momento. Victória o olhou e querendo o contato de seu amor ela chegou mais perto e deitou em seu peito o agarrando e ficou vendo TV até que voltou a pegar no sono.


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