Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 11
Capítulo 11 - "Papai e mamãe!"




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‒ Ahhhh, amor, que delícia... ‒ Heriberto estava louco sentia o corpo pegar fogo.

Ela se moveu mais rápido e desceu o corpo para beijá-lo na boca sentindo que ele se movia dentro dela. Victória se deliciava com as mãos dele e os movimentos do corpo dele no dela e quando estava prestes a ter um orgasmo, ela se separou dos lábios dele ouvindo uma voz atrás da porta...

‒ Vitólia... Vitólia, Abi que quelo mama! ‒ Heriberto riu, segurou ela e riu mais.

‒ Amor, eu não acredito! Nossa Melzinha está na porta.

‒ Temos que parar! ‒ ele a olhava de modo muito gentil e sorridente, estava tão feliz que nem conseguia pensar em mais nada era tudo tão perfeito ao lado dela que mesmo ser interrompido na hora do amor era divertido.

‒ Vitólia... ‒ a voz saiu chorosa.

Victória saiu de cima dele e procurou sua camisola e vestiu levantando, Heriberto se cobriu ele estava feliz com todas as coisas que tinha vivido com ela. Ela abriu a porta e a pegou no colo.

‒ Tô tum fome...

‒ Vamos fazer seu mama! ‒ beijou ela e olhou Heriberto.

‒ Eu só vou me vestir e vou, pode deixar que daqui a pouco eu tô aí, não come tudo Mel deixa um pouquinho para mim! ‒ ele nem estava se sentindo cansado de tão feliz que era naquele momento. De todas as coisas que podia sentir felicidade era a mais fácil;

‒ Eu vo sim! ‒ abraçou Vick.

‒ Vamos amor, comer antes que fique com mal humor! ‒ riu e levou ela pro andar de baixo.

Ele saio da cama tomou uma ducha rápida e desceu para tomar café com elas, quando chegou na mesa ele viu Melissa se alimentar bem faminta, chegou e pegou ela beijando e apertando.

‒ Mim xota que eu quelo come!

‒ Heriberto não faz isso que ela é mal humorada de manhã! ‒ caiu na risada.

‒ Vitólia mim ajude...

‒ Eu amooo bravinha!

‒ Eu vo tim molde. ‒ ele começou a rir e devolveu ela para Victória.

‒ Toma amor, porque essa é raivosa! ‒ e começou a rir e se sentou para tomar seu café a mesa estava arrumada Victória tinha colocado tudo.

‒ Ela é, odeia as manhãs. ‒ ela deu fruta a ela rindo.

‒ Mas eu vou beijar todo dia de manhã pode até ficar zangada, mas eu vou beijar você assim mesmo! ‒ ele deu língua para ela e começou a comer um pão. ‒ Meu amor você quer o quê?

‒ Cadê sua mãe?

‒ Acho que ela está dormindo deve estar no quarto!

‒ Melissa saiu e ela nem viu? ‒ ele se levantou foi até o quarto, olhou para ver se a mãe estava lá.

‒ Mãe? ‒ chamou da porta sem abrir completamente, ela estava dormindo pesada.

Ele fechou a porta e voltou a tomar café com a esposa e Melissa.

‒ Melissa nós vamos buscar o seu irmão hoje! Você quer ver o seu irmão? ‒ ela o olhou.

‒ Eu quelo sovetinho. ‒ mordeu a bolacha dela.

‒ Eu te dou amor... mas eu quero beijo! ‒ ele riu. ‒ Victória, meu amor come alguma coisa não estou vendo você comer nada! O que mais você quer Melissa? Eu quero bem te dar um presente, um brinquedo. ‒ ele falou provocando ela.

‒ Eu quelo um passalinho. ‒ ela desceu do colo de Vick e foi até ele. ‒ Velde e azu. ‒ olhava bem nos olhos dele.

Victória os olhava e começou a comer.

‒ Passarinho, amor? ‒ ele a pegou no colo e sentou na perna dele. ‒ E onde a gente vai achar um passarinho assim tão lindo para você? É passarinho de verdade ou passarinho de brinquedo?

‒ De vedade! A vitolia te mosta onde que tem.

‒ Meu amor, de verdade? ‒ ele olhou para Victória e sem entender que passarinho de verdade era aquele. ‒ De verdade Vick?

‒ Sim, amor, vai me dizer que você nunca viu um passarinho? ‒ começou a rir da cara dele.

‒ Meu amor, mas o passarinho vamos deixar o bicho preso? ‒ ele ficou olhando para ela nem podia imaginar que Victória gostasse de animais presos. ‒ Tá bom então né. ‒ ele pegou uma fruta começou a comer e Melissa ficou olhando para ver se ele ia dar um pedaço a ela. ‒ Você quer um pedaço Mel? ‒ ela assentiu.

‒ Amor, ele vai ser cuidado e bem tratado! Lá onde morávamos tinha uma mulher que tinha três e ela ficava doidinha por querer um em casa mais não temos dinheiro. ‒ os olhos dele buscaram os dela e ele estendeu a mão.

‒ Agora você tem, meu amor, eu vou cuidar disso hoje depois que sairmos do hospital! Você vai ter tudo que merece um dia você vai ter seu próprio dinheiro fruto do seu trabalho do suor do seu rosto e das coisas que você vai amar fazer quando esse dia chegar você vai me pagar uma lua de mel com você em qualquer lugar do mundo! Promete pra mim que quando chegar a hora você vai me convidar para ser seu marido de novo? ‒ ele se aproximou dela para beijar ela.

Ela sorriu.

‒ Meu primeiro dinheiro será pra nós dois! ‒ o beijou.

‒ Eu quero, amor! ‒ Melissa olhou os dois beijando.

‒ Quim nojo! ‒ falou olhando eles.

Victória se afastou dele e a olhou.

‒ Deixa de ser encrenqueira! ‒ ela ficou em pé no colo de Heriberto e riu.

‒ Vai cair! Você tem que tomar um banho, Victória e vamos para o hospital, acho que às onze horas ele já vai estar acordado, vai ser bom para ele se você já estiver lá quando isso acontecer.

‒ Eu vai junto toma banho! ‒ ele riu.

‒ Você pode ir com sua irmã sim tomar um banhozinho. ‒ ele falou todo carinhoso com ela.

Mel beijou o rosto dele.

‒ Já não está mais estressada, Melissa? ‒ ela olhou Victória.

‒ Já comi, Vick! ‒ sorriu pra ela.

Ele riu alto e beijou ela e mordeu de leve nas pernas.

‒ Mel, como você vai me chamar? Me diz como você quer chamar? ‒ ela olhou ele e ele alisava os cabelinhos dela.

‒ Eu num sei seu nome! Qual é seu nome?

‒ Heriberto! O meu nome é Heriberto, mas você vai morar aqui na minha casa sabia você vai morar aqui comigo com Vick e com seu irmão não vai mais embora e vai ter um quarto lindo para você. ‒ ele falava todo carinhoso alisando ela e tirando o cabelinho do rosto.

‒ Helibeto, eu quelo uma boneca que faiz cocô!

‒ Eu te dou, meu amor, mas acho que só tem a que faz xixi!

‒ Eu vi na pelevisão. ‒ Victória tomou suco os olhando.

‒ É televisão, Mel.

‒ Pelevisão, Vitólia.

‒ Tudo bem, Melissa, se tem então nós vamos comprar para você!

Melissa era cheia de suas vontade e manias o que ela menos gostava em sua idade era de ser contrariada e se queria tinha ou chorava, mas com Victória não era assim ela a corrigia enquanto os pais a enchiam de mimos por ser um bebê assim como João mais ele já era um tanto mais calma e aceitava um "não" com facilidade já Melissa nem tanto.

‒ Heriberto, você não vai fazer as vontades dela não!

‒ É claro que eu vou fazer, ela é minha filhinha agora! Vou fazer todas as vontades dela e todas as vontades dele. ‒ ele falou sorrindo enquanto via a menina sorrir também.

‒ Não vai! ‒ Vick falou firme.

Ele riu e olhou Mel.

‒ Mel você quer que paizinho mime você? ‒ ele era um implicante e ficou esperando a menina dizer.

‒ Eu quelo blinquedo rosa e amalelo!

‒ Te dou amor, te dou o brinquedo que você quiser.

‒ Libeto, você é papai noel? ‒ segurou ele pela bochecha.

‒ Eu sou seu papai, meu amor, agora sou seu papai, mas papai noel é meu amigo, sabia? ‒ ela arregalou os olhos e olhou Victória.

‒ Vitólia, eu tenho amigo que tem um papai noel! ‒ falou toda eufórica. ‒ Eu tenho papai Noel meu, Vitólia. ‒ ele começou a rir porque a menina era linda demais e ia alegrar a casa ter aquela criança ali.

Victória riu e reprovou com a cabeça Heriberto.

‒ Amor, precisamos nos arrumar para ir ver o seu irmão! ‒ ele olhou o relógio concentrado porque sabia que era hora de partir. ‒ Eu preciso sair agora com você e nós não vamos poder levar a Mel porque ela não pode entrar no hospital ainda é muito pequena, depois da cirurgia quando ele estiver no quarto mesmo assim eu prefiro que ela não esteja lá. Eu vou acordar a minha mãe e você se arruma também, toma seu café e se arruma.

‒ Sim, amor, vamos para o hospital!

‒ Helibeto, não esquece do papaizinho Noel, tá? ‒ beijou o rosto dele.

‒ Ta bem, meu amor! ‒ Victória levantou e foi para o quarto se arrumar.

Ele foi até sua mãe, a acordou com carinho e disse que os dois tinham que sair, logo depois de Victória se aprontar ele entrou no quarto se aprontou também e saíram depois de se despedir da mãe e de Mel que estava agarrada a Victória sem querer deixar ela ir. Eles foram para o hospital e ela tinha o coração na não, a mão suava e ela estava um tanto nervosa.

Quando chegaram, Heriberto a conduziu até o quarto do irmão que ainda estava um pouco adormecido mais foi informado pelo prontuário e pela enfermeira que o menino passava bem e tinha reagido muito bem a cirurgia. Abriu a porta e deixou que ela entrasse sorrindo para ela sabendo que era um dos dias mais felizes de sua esposa foi até a cama e começou a examinar o menino depois de colocar o jaleco as luvas no banheiro do quarto dele.

‒ Oi, meu rapaz... vamos acordar em garotão! ‒ o menino despertou e abriu os olhos olhando a irmã e depois olhou para ele sem conhecer aquele homem.

Victória se aproximou dele e o beijou.

‒ Oi, amor! ‒ sorriu linda para ele.

‒ Oi, Vetolia, eu não to cum dozinha não, eu to conxiguino respila. ‒ ele inspirou e expirou para que ela visse que ele estava bem.

Heriberto sorriu e ficou feliz, Victória sorriu pra ele.

‒ Que bom, meu amor, assim vamos poder ir pra casa logo!

‒ Pa casa binca de homi alanha? Cadê a fedolenta? ‒ ele procurou a irmã.

‒ Não fale assim de sua irmã! ‒ ele riu. ‒ Ela está em casa te esperando.

‒ E esse cala de carrinho quebado é quem? ‒ Victória não conseguiu segurar a risada e falou.

‒ Meu marido!

‒ Malido? Você num casou com ninhuma pessoa. ‒ ele cruzou o braço e ficou olhando sério para Heriberto. ‒ Eu não deixei a minha rirmã casar com ninguém.

‒ Verdade, né, João ele tem que fazer direito, né?

‒ Dileito seu doido! Que isso poxa? Como é nome xeu?

‒ Heriberto!

‒ É feio pa calamba, Vetolia.

‒ João, não fala assim!

‒ Mais é! E o nome você disse pa ele? Falou como que é meu nome? ‒ Heriberto sentia vontade de rir de tudo o que ele falava.

O menino estava se recuperando bem e aquilo já era a prova de que tudo ficaria muito mais tranquilo dali a dois dias.

‒ Sim, João eu disse!

‒ É joao Pedo Sandoval! ‒ ele deu a mão a Heriberto. ‒ Helifeio. ‒ falou baixinho como se gravasse o nome de Heriberto.

‒ Amor, descansa mais que você vai se recuperar mais rápido!

‒ Tá bom, Vetolia, mas fica com mim ta bom? Não mim deixe aqui sozinho.

‒ Não vou amor a irmã tá aqui pra ficar com você! ‒ segurou a mãozinha dele e beijou. ‒ Descansa que quando sair daqui a irmã vai compra seu sorvete de abacate. ‒ falou implicando porque sabia que ele não gostava.

‒ Hummmm, Vetolia você é muito malavilosa, mas abacate mim que não! ‒ fez cara feia.

Ela riu.

‒ Claro que quer, você adora! ‒ implicou mais.

‒ Ecaaaaa... ‒ e sorriu.

Heriberto já tinha terminado de fazer o exame nele e observava as reações do menino que estavam todas muito boas, sendo assim ele anotou as reações no prontuário e saiu depois de beijar Victória para resolver algumas questões. Victória ficou ali com seu irmão até que ele pegou no sono e velou seu sono por mais meia hora e depois saiu do quarto encontrando com seu amor.

‒ Quer comer alguma coisa, meu amor? Eu preciso ir ao banco e quero que você vá comigo! ‒ ela o enlaçou pelo pescoço e ficou na ponta dos pés pra beijá-lo nos lábios.

‒ Obrigado por ser esse homem maravilhoso e que não me julgou por esconder a minha história mais eu estava com tanto medo de você achar que eu só queria seu dinheiro que eu omiti esse detalhe da minha vida!

Por alguns segundos ele apenas ficou abraçado com ela sem dizer palavra algumas só sentindo o calor do corpo dela e o perfume de seus cabelos, mas depois ele apenas sussurrou em seu ouvido.

‒ Você é digna demais para isso, não é o tipo de mulher que daria um golpe em homem nenhum, Victória isso se vê de longe. ‒ ele a beijou na boca calorosamente.

Ela o beijou abraçando ele pelo pescoço e sorriu ele com certeza era o seu amor.

‒ Eu amo você! ‒ falou próximo aos lábios dele.

‒ Eu te amo mais... mais que tudo! ‒ ele abraçou bem forte e os dois ficaram disputando dos lábios um do outro durante um bom tempo depois se separaram e ele deu a mão à ela sorrindo para irem ao carro.

Quando chegaram no banco os dois se sentaram e o gerente muito educado estendeu para ele o que ele tinha solicitado pelo telefone.

‒ Conseguiu o que eu pedi?

‒ Sim Doutor Heriberto está exatamente como o senhor pediu no telefone, por favor, queira conferir para assinarmos juntos. ‒ ele pegou o envelope abriu tirou o cartão que tinha o nome dela. Estendeu a ela junto com o papel para que ela assinasse e disse:

‒ Meu amor eu preciso que você tenha independência e caso aconteça alguma coisa comigo, você tem que ter o seu dinheiro! Agora você é dona do seu e de metade do meu. ‒ ele sorriu porque sabia que ela ia ficar paralisada.

Ela só o olhou por longos segundos sem se mover e depois negou com a cabeça que não queria.

‒ Só assinar meu amor não tem como voltar atrás! Preciso que você tenha a independência por minha causa e por causa das crianças se acontecer alguma coisa preciso que você tome controle de tudo, vamos alterar o seu nome quando nos casarmos oficialmente e você vai ter o meu sobrenome.

‒ Eu não quero nada teu antes de casar!

‒ Mas eu quero que você tenha antes de casar para preparar as coisas do casamento com calma! ‒ ele segurou a mão dela com carinho e olhou em seus olhos. ‒ Meu amor, nada vai nos separar eu não me importo com isso me importo com você ser feliz eu preciso que você aceite para me deixar seguro! Depois de casado se você não quiser dinheiro nenhum meu você abre mão não tem problema, mas agora eu preciso que você aceite. ‒ ela suspirou e olhou o cartão depois leu o papel e arregalou os olhos com o limite do cartão.

‒ Tudo isso? ‒ olhou ele.

‒ Amor... não é tanto assim! Esse é o dinheiro do meu trabalho e parte do dinheiro que minha mãe me deu, mas a minha herança não está constando aí.

‒ Eu só vou aceitar provisoriamente e depois te devolvo só pras coisas do casamento e depois é seu de volta!

‒ Hurum! ‒ ele piscou pra ela. ‒ Como quiser! ‒ ela assinou e sorriu pra ele esperando o que iriam fazer.

Ele agradeceu e saíram. Assim que eles saíram do banco ela o puxou e o beijou.

‒ É provisório!

‒ Tá certo meu amor é provisório! Não vamos brigar por causa disso não, quando você não quiser mais depois do casamento eu pego de volta. ‒ deu dois beijinhos nela e começou a rir.

‒ O que foi?

‒ Eu não consigo para de pensar que quero a minha esposa! ‒ ele e laçou a cintura dela. ‒ Estou tão feliz com esse casamento tão apaixonado pela mulher que eu escolhi ainda mais sabendo que ela me escolheu para ser o primeiro homem da vida dela. ‒ ela corou.

‒ Eu não escolhi! ‒ ela brincou. ‒ Você me impôs essa condição quando me levou aquele hotel!

‒ Eu? Eu tenho certeza que você não está arrependida de ter cedido aos encantos do seu marido! Tenho certeza que o que você mais gosta é de beijar o seu marido na boca.

‒ É? ‒ ela riu. ‒ Eu não sei disso não!

‒ Eu sou delicioso Victória e você também é nascemos um pro o outro! ‒ ela riu alto.

‒ Você é convencido demais. ‒ beijou os lábios dele e o puxou para o carro.

Os dois entraram no carro e depois foram almoçar, o almoço foi tranquilo e logo depois os dois voltaram ao hospital tendo que esperar para ver como o pequeno João Pedro ia reagir a medicação as próximas horas eram fundamentais. Ficaram ali por algumas horas e voltaram para casa para cuidar de Melissa e liberar Olivia para ir para casa.

[...]

Ao chegar em casa Olivia ouviu o marido gritar no telefone e ela se assustou indo até ele que ao ver ela desligou o telefone. Ele foi até ela e deu um beijo na boca.

‒ Tudo bem meu amor? Como estão as coisas lá em Heriberto? ‒ ele segurou a mão de sua esposa e se sentou no sofá puxando ela para o seu colo, estava doido para fazer amor com ela depois daquele tempo todo só pensava nisso. Começou a abrir a blusa dela calmamente enquanto conversava.

‒ Temos dois netos agora! ‒ falou com calma.

Ele parou imediatamente olhando dentro dos olhos dela.

‒ Ele engravidou aquela pobretona? Tá certo que não entendo meu filho e ela é uma mulher linda, mas eu não era pra casar e fazer filhos com ela porque nosso filho não passou a noite com ela, uma semana que fosse e depois seguiu com a vida? ‒ ele falava aquilo de verdade.

Ela saiu do colo dele.

‒ Você é muito preconceituoso!

‒ Amor, por favor, nós precisamos que ele se case com outra pessoa eu não posso permitir que a gente se arruíne e por causa de Heriberto! ‒ ele falou sem pensar não lembrando que não tinha contado ainda para ela sobre a falência. ‒ Ele tem que casar com Leonela não posso permitir que ele fique casado com essa aí.

‒ Porque ele tem que casar com essa mulher? E porque nós arruinar?

‒ Porque fomos roubados eu vou à falência! O pai de Leonela é quem detém todas as nossas ações agora se ele não se casar com a filha dele não vamos ter mais nada vamos ficar na miséria, eu fui traído fui passado para trás fui roubado depois de todos esses anos de trabalho de um homem sério que eu sou. ‒ ela ficou branca.

‒ É por isso que quer forçar nosso filho a casar com aquela vagabunda?

‒ Sim! Você sabe muito bem que nunca me meti na vida de nosso filho, ele sempre pode andar com a mulher que quiser, sempre pode fazer o que quiser mais desta vez eu preciso da ajuda dele para salvar os nossos negócios ou vamos à bancarrota. ‒ ele passou a mão pelos cabelos nervoso e foi até o bar vendo Whisky tomando todo de uma vez.

‒ Por que não me disse antes?

‒ Porque no dia que eu ia te contar nós tivemos aquela briga e você sumiu! ‒ ele falou com raiva morto de ciume dela. ‒ Sumiu por aí no mundo e eu nem sei até hoje onde você estava. ‒ sentiu a bebida descer rasgando na garganta. ‒ E muito menos com quem! ‒ ela riu.

‒ E nem vai saber nunca! Meu filho não vai casar com aquela mulher e eu vou resolver isso. ‒ ele a olhou com os olhos em fogo.

‒ Você me traiu? ‒ a mão tremia com aquela pergunta. ‒ Alguma vez você me traiu Olivia?

‒ Não seja insolente que eu não sou vagabunda e nem puta! ‒ ele sentiu o copo na mão tremer.

‒ Me desculpa Olívia é que não posso pensar nisso perco até a noção!

‒ Não precisa ser insolente que vamos resolver isso juntos! Já acionou os advogados? ‒ estava com a cabeça fria para pensar era uma mulher de negócios.

‒ Já acionei todos eles, mas não há jeito de recuperar isso precisaremos de uma quantia em dinheiro que não temos em caixa hoje. ‒ ele estava tão nervoso que bebeu mais uma dose e depois foi a até ela. ‒ Me desculpe, não queria perguntar aquilo para você eu sei que você nunca faria uma coisa dessas.

‒ Quanto precisar? Podemos tirar do meu dinheiro pessoal!

‒ Eu não quero tirar o seu dinheiro eu não posso pegar o seu dinheiro para resolver um problema que eu criei. ‒ ele fez "não" com a cabeça aquilo não estava em questão ele não faria.

‒ Mais não vai casar o meu filho! Não vai. Ele esta feliz com Victória e é com ela que vai ficar.

‒ Mas eu não vou pegar seu dinheiro o único jeito de resolvermos isso aí é ele se casando com Leonela. Leonela é a única pessoa que pode resolver esse problema, porque quis casar com essa menina? Nós não sabemos de onde ela veio nem quem é! O nosso filho está se metendo numa enrascada.

‒ Olha o que você está falando Lúcio, a menina é perfeita para ele! ‒ ele passou a mão de novo na cabeça.

‒ Eu não consigo pensar eu preciso relaxar! ‒ foi até ela e alisou seu corpo. ‒ Vamos ficar um pouco juntos? Hum? ‒ deu beijos nela.

‒ Não quero!

‒ Depois eu resolvo!

‒ Precisamos achar um jeito de resolver isso Lúcio!

‒ Vamos resolver! ‒ ele se afastou e voltou a beber.

‒ Sim e você vai usar o meu dinheiro sei que me devolve depois!

‒ Meu a amor, eu não quero seu dinheiro, eu não trabalhei todos esses anos para pegar seu dinheiro. ‒ ele era orgulhoso.

‒ E vamos ficar pobre então? Depois de todos esses anos juntos crescendo agora vamos ficar pobres?

‒ Sim vamos ficar pobre se eu não consegui resolver vamos ficar muito pobres e endividados! Temos dinheiro, dinheiro nosso da nossa família particular não vamos ficar completamente pobre, mas a nossa empresa se acaba!

‒ Não pode e eu vou resolver isso! ‒ ela se virou pra sair.

‒ Olívia não faz isso! ‒ ele falou cheio de raiva e ao mesmo tempo cheio de orgulho. ‒ Eu não quero ser sustentado pela minha mulher.

‒ E não vai ser porque você vai trabalhar pra mim! ‒ abriu a a porta saindo.

Ele arremessou o copo na parede, todo seu trabalho de uma vida tinha sido jogado fora. Trabalhar para esposa dele não era nada ele podia fazer isso sorrindo porque amava aquela mulher triste para ele era imaginar que um salafrário desgraçado tinha roubado o dinheiro dele. O dinheiro que ele tinha levado tanto tempo para conquistar e que se ele tocasse com a pessoa responsável por isso seria capaz de enforcar-lo com suas próprias mãos.

Lúcio não disse mais nada não tinha mais nada a dizer apenas ficou ali parado com o coração palpitando como se fosse o pior dia de sua vida queria sair correndo atrás de Olívia e agradecer a mulher maravilhosa que ela era, mas nem tinha força para isso naquele momento. Olivia foi até o telefone e fez duas chamadas marcando uma reunião para os próximos dias e depois foi para o quarto e deitou para pensar um pouco no que iria fazer com aquela nova situação de sua vida.

 


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