Caça às Bruxas escrita por Any Sciuto
Gibbs foi o primeiro a acordar. Tony estava no chão assim como McGee e os agentes do FBI.
— Todo mundo bem? – Perguntou Gibbs.
— Eu acho que sim. – Disse Hotchner. – Cadê a Abby e o Anderson?
— O parceiro veio pega-lo. E levaram a Abby junto. – Disse Gibbs.
Tony e McGee se levantaram. Havia uma pequena poça de sangue sobre eles, mas nenhum deles estavam feridos.
— Abby. – Gibbs correu para fora da cabana e viu alguém caído na estrada. – Não é ela. – Gritou.
— Quem é então. – Perguntou Tony.
— A moça que se passou por Abby. – Disse Gibbs. – Anderson a matou e levou Abby depois dela resgata-lo.
— Por que? – Perguntou Tony.
— Ele queria ter uma moeda de troca. – Disse Gibbs.
Gibbs voltou para a sede do NCIS com os agentes do FBI a tiracolo.
— Coloque na tela por favor. – Disse Gibbs.
— O sinal está se movendo pelo sul de Virginia. – Disse McGee.
— Então vamos. – Disse Gibbs.
Gibbs pegou o carro e acelerou tudo que pode. Anderson parou o carro num galpão abandonado e pegou Abby com muita força.
— Ei. Meu braço. – Gritou Abby quando ele apertou o braço dela forte demais.
— Eu quero te machucar mesmo. – Disse Anderson. – Ei pessoal. Olhem quem está aqui. – Gritou Anderson para alguns homens que estavam na sala.
— Olá Abby. – Gritou um dos homens. – Feliz por finalmente te encontrar.
— Quem são vocês. – Abby estava assustada.
— Somos a célula terrorista que armou para você. – Disse um deles se aproximando de Abby rapidamente.
Ele deu um tapa na cara de Abby que cortou o lábio dela e deixou um pouco de sangue escapar.
— É assim que ela gosta né? – E deu uma risada.
Abby tentou não chorar de dor e permanecer composta.
Gibbs e a equipe estavam chegando perto deles.
— Esse armazém. – Indicou McGee.
Abby estava presa a uma cadeira no meio de alguns homens. Suas mãos estavam algemadas e pernas presas nas pernas da cadeira.
Anderson começou a dar uma explicação sobre o plano que foi interrompida por um dos presentes.
— Acho que não deveríamos fazer isso na frente dela. – Disse levantando-se e indo em direção de Abby. – Sugiro uma droga sedativa para ela. Assim a gente pode se concentrar nas coisas importantes.
Anderson pensou um pouco e gostou da idéia. Foi até um armário e pegou um frasco e uma seringa. A encheu e colocou a agulha no braço de Abby que não conseguiu impedi-los. Ela adormeceu em segundos.
— Voltando ao plano senhores... – Disse Anderson antes de ser interrompido outra vez. – O que é agora?
— Que tal me deixar usar essa garota agora que ela está dormindo?
— Vamos se concentrar aqui por favor. – Disse Anderson. – Vou leva-la para algum outro lugar.
Anderson tentou mover a cadeira com Abby, mas estava pesada.
— Me ajude aqui e terá um momento com ela. – Disse Anderson a um dos homens.
— Eu gosto disso. – Disse o homem levantando e ajudando a pegar a cadeira.
— Coloca aí nesse canto. – Disse Anderson passando as chaves das algemas. – Aproveite.
O homem desamarrou Abby e começou a toca-la. Ele tirou a roupa dela e a violentou sem dó. Então a vestiu outra vez quando acabou e a algemou na cadeira. A deixou lá e voltou para a reunião.
Anderson finalmente terminou de mostrar o plano que incluía um ataca a casa branca quando ouviu um barulho na parte de trás do prédio.
— Dinozzo! – Gritou Gibbs silenciosamente. – Toma cuidado.
— Foi mal chefe. – Disse Tony.
— Entramos ao meu sinal. – Disse Gibbs. – Agente Hotchner, Dr. Reid e Agente Morgan por trás. Eu, McGee e Dinozzo pela frente.
— Porque você dá as ordens? – Questionou Hotchner.
— Achei que tínhamos passado dessa fase Agente Hotchner. – Disse Gibbs. – Olha assim que terminarmos podemos acertar nossas diferenças.
Anderson apareceu na porta da frente do galpão. Ele olhou para os cantos escuros e não viu ninguém.
— Ninguém mata o Anderson ou Nikolai. – Disse Gibbs pelo rádio para os agentes já posicionados. – Precisamos dele vivo pelo menos.
— Pode deixar. – Respondeu Hotchner.
— Agora. Vai. Vai. Vai! NCIS! – Gritou Gibbs. Ele abriu a porta do galpão e matou dois dos seis terroristas que estavam lá.
— FBI! – Gritaram os três agentes juntos.
Anderson acabou encurralado numa parede do galpão. Seis armas e ele ali parcialmente desarmado. Era uma arma com uma única bala no pente. Ele sabia que poderia ser morto. Ele soltou a arma e se rendeu. Era a decisão mais sábia que ele podia tomar naquele momento.
Gibbs correu para outra parte do galpão onde Abby estava algemada. Ele abriu as algemas com um canivete e pegou Abby no colo sentindo a pulsação o pescoço.
— Oi Abby. – Disse Gibbs colocando Abby no colo e a levando para fora. – Ela só está drogada. Vou leva-la para minha casa. – Gibbs a colocou no carro com tanto cuidado como se ela fosse uma boneca de porcelana que se quebraria fácil.
— Levem Nikolai para a sede do NCIS. – Ordenou Hotchner. – Como ela está? – Perguntou Hotchner.
— Provavelmente violentada por um desses corpos aí. – Disse Gibbs. – Preciso de um kit de estupro, Ducky.
Ducky pegou um dos kits que sempre levava na bolsa.
— Jogue esse canalha na cadeia Jethro. – Pediu Ducky.
— Com certeza Ducky. – Disse Gibbs se dirigindo para o carro. – Ele vai se arrepender do dia em que nasceu.
Gibbs entrou no caro e Abby ainda estava inconsciente. Ziva estava com eles. Ela coletou material genético para DNA e ajudou Gibbs a colocar Abby na cama.
— Antes de ir embora Ziva. Me faça um favor. – Disse Gibbs. – Ache Emily e resolva a papelada para eu poder cria-la junto com a Abby. Já perdi tempo demais longe dela.
— Você, Gibbs? – Perguntou Ziva.
— É... Eu posso ajudar Abby a cria-la tanto quanto qualquer um da agência poderia. – Disse Gibbs desviando o assunto.
— Isso é verdade. – Disse Ziva.
Gibbs deixou Abby dormindo e foi fazer um café na cozinha. A arma na cômoda ao lado dele estava pronta para atirar em alguém.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!