Caça às Bruxas escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
Os títulos dos capítulos remetem a episódios de NCIS.
Gibbs e McGee subiram até a sala do diretor Vance. Tinham um plano bem traçado. McGee invadiu a base de dados de Quantico apesar de ser pego por Penelope. Ele conseguiu ver a quantos andava o processo contra ela.
Hotchner ainda não havia enviado o pedido de julgamento, mas já fazia três dias que Abby estava presa na sede do FBI. Não que ela fosse perigosa, mas a ameaças de morte que Abby recebeu após ser presa os fizeram mantê-la lá. A maioria do temo ela ficava numa das celas sem algemas. Em outras ela ficava de algemas em uma das mãos e a outra na grade.
Gibbs e McGee bateram à porta de Vance.
— Agente McGee, Agente Gibbs. Entrem. – Vance os autorizou a entrar. – Fico feliz que o agente McGee saiba bater na porta antes de entrar.
— Vamos pular esse discursinho. – Gibbs queria falar logo e agir tão logo pudesse. – Temos um plano para libertar Abby.
— Maravilha. Conseguiram determinar a localização da Senhorita Sciuto no dia e hora do assassinato? – Perguntou Vance.
— Sim diretor. – Disse McGee colocando uma folha na mesa de Vance. – Isso indica que a Abby estava em uma casa quatro quilômetros da cena do crime na hora do assassinato.
— Então porque as provas indicam que ela foi a assassina? – Perguntou Vance.
— As provas foram plantadas Diretor. Essas imagens de câmeras perto do laboratório da Abby comprovam que o agente Anderson plantou as provas capilares quando estava aqui na sede. – Disse McGee.
— Você quer acusar um agente federal e colocá-lo como assassino? – Perguntou Vance.
— É exatamente isso diretor. – Disse Gibbs. – Ele armou para Abby ser acusada pelo assassinato.
— E porque a Abby? – Vance ainda não acreditava em armação.
— Indica que ele estudou a agência. E escolheu Abby. – Disse McGee entregando uma lista para Vance. – Os acessos no sistema NCIS fora do horário de trabalho.
— Quem conseguiria fazer isso? – Vance finalmente parecia se convencer de uma armação.
— Hackers muito bons conseguiriam invadir nosso sistema, mas deixaria um rastro nele porque ele foi configurado assim. – Disse McGee.
— E como sabem onde a Abby estava? – Vance queria muito saber.
— Abby tinha um aparelho na mochila que usa radiofrequência. – McGee entregou outra folha para Vance. – É uma bomba de insulina. Os modelos novos têm um sistema de monitoramento. Abby comprou para a amiga e confirmamos que ela estava com ela na bolsa. Ás seis da manhã ela passou pelo scanner do aeroporto e pegou um voo para Seattle.
— Na direção oposta do parque, que fica em Virginia. – Disse Gibbs. – Esse é o nome da garota que Abby foi entregar o aparelho. – Gibbs estendeu um papel ara Vance com um nome.
— Emily Cartz. – Leu Vance. – Quem é ela?
— É uma garota de seis anos que Abby ajuda a cuidar. A mãe dela e Jennifer Cartz. – McGee estendeu outro papel com m telefone junto ao nome. – Vamos ligar para ela confirmar o álibi da Abby.
— Acha que ainda dá tempo? – Perguntou Vance.
— Tenho certeza que dá. – Disse Gibbs saindo da sala de Vance com McGee.
Gibbs chegou a mesa dele e Tony se aproximou com uma cara fechada.
— Fale, Dinozzo! – Falou Gibbs.
— Temos um problema. – Falou Tony. – Liguei para o FBI para dizer que Abby tem um álibi e falei com o agente Hotchner. Ele disse que Abby foi levada da sede ontem a noite.
Gibbs não acreditava no que estava ouvindo. Ele jogou o que tinha nas mãos no chão que se partiu em dois tamanha a força.
— Como assim levada? – Gritou Gibbs. – Lá é o FBI ela não pode ter simplesmente sumido.
— Eles a mantinham num quartinho do escritório. O agente Hotchner teve que atender uma chamada em Aidaho e quando ele e a equipe voltaram encontraram a sede toda metralhada por dentro. Foram ver como Abby estava e só tinha uma foto dela no chão. – Tony se sentou no chão. Ele queria chorar, mas não conseguia. – O agente Hotchner disse que muito provavelmente ela foi drogada e sequestrada.
— E o agente Anderson? – Perguntou Gibbs.
— Desapareceu. – Disse Tony. – O agente Hotchner acha que foi ele quem sumiu com a Abby.
— Porque ele acha isso? – Perguntou Gibbs. – Ele praticamente colou um papel escrito culpada na testa dela. Nem quando ela estava no hospital ele não sossegou.
— O nome verdadeiro do agente Anderson é Nikolai Stevensck. – Disse McGee apertando os botoes da televisão. – Ele é filiado ao NRC conhecida como a nova KGB. Ele era parte de um plano que falhou antes do onze de setembro. Mas as autoridades nunca conseguiram pega-lo. Ele se transformou em Anderson Stevens e virou um agente do FBI.
— E como você sabe disso tudo McGee? – Perguntou Gibbs.
— Um amigo no departamento de estado me enviou um pen drive disfarçado de caneta. – McGee mostrava o pen drive para Tony e Gibbs. – Eu contatei ele e mandei uma foto dele enquanto estava aqui. Ele passou no reconhecimento facial e conseguiu isso.
— Obrigado McGee. – Disse Gibbs. – Algum parente conhecido ou amigo?
— Ele tinha uma tia em Maryland que faleceu há dois anos de causas suspeitas. O primo Enoir foi o principal suspeito por dois meses até ser desconsiderado por faltas de provas. – Disse McGee.
— E o primo? – Perguntou Gibbs.
— Está em Washington desde então. Ele vai toda a manhã ao Parque Astoria. – Disse McGee.
— E se o soldado Harold descobriu o plano verdadeiro deles e eles o mataram e incriminaram Abby? – Perguntou Tony.
— Acho muito possível Tony. E tudo indica que eles têm um parceiro infiltrado nessa agência. – Disse Gibbs virando para olhar os outros agentes da sala. – E eu vou descobrir quem é.
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