ela é minha outra metade escrita por Ártemis


Capítulo 6
Ca. 6: do que Regina Mills é feita?


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!



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Regina.

Morena, de estatura media, cabelos negros e olhos de um castanho profundo, de personalidade forte e determinada. Tem uma filha de quinze anos. É separada há seis anos. Saiu de Londres para mora em Boston, queria fica o mais longe do ex-marido e da sua adorável mãe. Cuja mesma até hoje não aceita a separa da filha.

No aglomerado da companhia Mills da qual Regina é presidente e dona se encontrava no centro de Boston. UM prédio de 40 andares. A presidente olhava para baixo e via tudo tamanho de um grão de areia. Era essa a visão que Cora tinha de qualquer pessoa não nascida de berço de ouro.  Para aquela mulher o que era de mais valioso na vida é o dinheiro. O status que ele proporcionar  e as regalias. Ninguém que não possuísse o suficiente nos padrões da velha Jones não era digno de está na mesma sala que ela. Herdeira de uma empresa que processa petróleo, umas das pioneiras no ramo, foi criada no mais alto nível de riqueza, por tanto não se contentava com pouco. Fato que não pensou duas vezes em fisga o jovem Henry Mills, jovem esse que mesmo sendo de família tão rica quanto a da Jones, sempre teve um coração bom e generoso. Apesar de que para o velho senhor Jones o fato de Henry ter uma acedência latina por parte der mãe isso manchava um pouco sua linhagem pura como ele gostava de deixa bem claro. Porém quando ele teve a confirmação do tamanho do império dos Mills deixou esse pequeno detalhe de lado e apoio o casamente.

Familia Mills dona de uma rede de escritórios de advocacia de renome tanto na velha Inglaterra quanto nos EUA. Onde seu pai Eric conheceu sua mãe Iolanda Gonzalez. Uma mexicana que tinha se mudado com o pai e dois irmãos dez aos mais velhos que ela. Uma jovem simples que só deseja ajudar a família que tinha ficado no México, pois as coisas em seu país natal não estavam nada bem, por tanto seu pai resolveu tenta a sorte na América central o sonho americano.

Foi em um dia ensolarado no início da primavera a primeira vez em que eles se viram, fora inevitável seus corações não saltarem do peito assim que seus olhos se chocaram um no outro. O típico e clichê de cinema. A primeira troca de olhares foi o marco daquela história de amor intensa e sofrida daquele jovem casal. Mas que veria a dá a vida a um menino cujo sua meiguice e doçura iriam derreter a barreira de gelo em torno do Henry quinto pai de Eric. Que depois de quase perde seu único filho por puro orgulho aceitou que aquela pequena latina de lindos olhos castanhos-escuros fazia seu filho feliz então o resto não deveria importa.

A morena não sabia por que a história de como seus avos se conheceu vem à superfície depois de tantos anos. Sua abuela sempre fazia questão de conta a história, de como o amor venceu no final. Foram tantos obstáculos que a morena não sabia como eles conseguiram seguir em frente. Ela se pergunta que todo mundo anseia por uma história típica de filme ou se ela tinha algum defeito, pois não acredita nesse tipo de coisa. Conto de fadas nunca foi seu forte. Como sua mãe sempre fez questão de dizer. Amor é uma fraqueza que nenhum Jones carrega. Mas é inegável o amor que ela via entre seus avos paternos. A dor que sua abuela carregou durante os anos que se seguiram após a morte do marido lhe cortava a alma. Sua amada abuela não viveu muito depois da morte do marido.

Mills ainda tem a lembrança de quando chegava à mansão dos Mills e sentia o cheirinho de comida caseira que a latina fazia. A mesma sempre teve o sonho de vira cozinheira, ela amava cozinha, ela o fazia com o coração. Seu segundo lugar sagrado na casa era a cozinha. Sempre dizia que a comida feita com amor e carinho não servia só para alimentar o corpo mais também a alma. Essa paixão pela culinária foi herdada pela pequena Regina, porém esse sonho foi arrancando de seus braços por sua mãe antes mesmo da jovem Mills fosse capaz de dizer uma única palavra. Era inconcebível para Cora permitir que sua filha se metesse em uma cozinha, esse tipo de lugar é para gente pobre sem berço. Alguém de nome tão importante como ela deveria ser advogada arquiteta, algo de prestigio. Enquanto ela respirasse ela faria de tudo para que essa tolice jamais acontecesse e manteve a palavra. Esse não foi o primeiro muito menos o ultimo sonho que a morena teve na vida e que a Cora fez questão de destruir um por um.

Amelia. – Pensando na dona Iolanda? 

Regina. – Oi? A morena estava meio aérea, nem notou a entrada da melhor amiga. - Desculpa, estava com o pensamento longe. Porque acha que estava pensando nela? 

Amelia. – Hora, porque você estava apertando a correntinha da Nossa Senhora de Guadalupe, que sua avó lhe deu antes de morrer. nunca a tira. 

Regina. – Sim, me lembrei da historia dela com meu avo, ela sempre contava como foi que eles se conheceram, tudo que eles tiveram de enfrenta para fica juntos. 

Amelia. – Na hora certa o amor da sua vida vai aparecer minha amiga. Vamos comer estou morrendo de fome, aqueles chatos não paravam de falar. Elas saíram para ir ao restaurante favorito da morena. Depois de tantos anos aquele sonho ainda estava lá mesmo que meio esquecido, só bastava algo ou alguém puxa-lo de volta a superfície ainda há tempo. 

No fim da tarde daquele mesmo dia. 

Amelia. – Tem como me dar uma carona? Meu carro resolveu não pega. 

Regina. – Por que não estou surpresa, esqueceu de novo de mandar para revisão? A morena desligou o computador, pegou as chaves e a bolsa. – Claro, já terminei tudo por hoje. 

Amelia. – Foi isso mesmo. Obrigada por me ajudar! August está fora. Viajem de negócios. 

Regina. – Sem problema.. 

Amelia. – acabei esquecendo comenta com você no restaurante, mas lembrei que sua abuela queria ser chef não era? 

Regina. – Sim, porque está falando disso? A morena ficou um pouco desconfortável, aquilo ainda a machucava, o sonho que lhe foi tira de forma tão dura e cruel. 

Amelia. – Porque lembrei que era isso que você queria ser quando crescesse, e acabou sendo advogada só ... 

Regina. – Foi há muito tempo Tink, não tem por que falar disso agora. 

Amelia. – Ok, vamos falar de outra coisa então. Falou meio sem jeito, ela lembrava que a morena sempre voltava da mansão dos Mills feliz da vida, por passa um tempo com a avó, pois foi com a velha latina que a Mills aprendeu o que é amor materno. Já que dona coral não possui coração para ter sentimentos. Mas a Coralina odiava a sogra e sabia o bem que a mesma fazia a neta. Por isso ela sempre fazia de tudo para manter Regina o mais longe possível da avó. A loira sabia que o fato de a amiga não ter seguido o sonho que ser chef foi por culpa da matriarca. Não que a morena não gostar do que faz, porém não é o que ela desejava fazer. Lá no fundo aquele sonha ainda estava lá. – Você sabe que ainda pode realiza-lo?

A morena suspirou longamente e apertou com força o volante.  – Não Amélia, o tempo já foi, deixe os sonhos infantis para trás ok? Vamos embora.   O resto do trajeto foi feito em silencio cada uma perdida em suas lembranças da infância, sonhos que foram realizados e os que foram deixados para depois.

Já sua casa Regina se acomodou em sua enorme cama, e olhando um ponto qualquer na parede a sua frente. O fato de a loirinha ter mencionado o sonho da sua abuela só fez ela se sente ainda mais triste e vazia. Pois foi mais uma das várias cicatrizes que Cora lhe fez, assim como a que ela carrega no lábio superior. O sonho de ser uma grande chefe de cozinha foi herdado por ela, sempre amou ver sua abuela cozinhar, para aquela pequena regina tudo parecia ser magia, cada prato tinha uma dose de magia. Ela sonhava em fazer aquilo, fazer as pessoas sentirem o mesmo calor no coração que ela sentia todas as vezes em que ela comia um prato feito por Iolanda. Mas coralina fez questão de destruir esse sonho. Quantas vezes aquela mulher não lhe mutilou ao longo da sua vida, sem se importa se ela iria sangra ou não.

Uma Regina de 13 anos alegre cavalgava em seu amigo, o sabor de liberdade que a morena  sentia  ali era fora do comum, pois fora daquele haras ela se sentia sufocada pelas cobranças feita pela mãe. Uma mulher fria e rígida demais sempre querendo o melhor dela queria uma perfeição da qual ela temia nunca alcança.

Depois de passar uma tarde inteira com seu amigo, resolveu volta para o casarão. Só não contava que encontraria a mãe a esperando nos estábulos e com a feição fechada. A mesma mal desmoutou, recebeu com uma chicotada no rosto. A ponta do chicote era feita de prata no formato de um punhal. Que causou uma ferida que começou a sangra e muito.

  Cora. – Como se atreve a me desobedecer? Mandei que fosse passar o fim de semana na companhia dos Nolan, mas como era de se espera, não fez o que mandei. Agora vai aprender a lição e nunca, ouviu bem volte a ir contra uma ordem minha. Ela fez um gesto com a mão e dois homens apareceram e foram na direção do cavalo que ficou inquieto assim que a morena mais velha apareceu.

Regina. – Não, o que vai fazer com ele? Por favor, não vou mais fazer isso, mas, por favor, imploro, não faça nada contra ele! A morena nem sabia por que chova, se era pelo machucado na boca ou pelo medo do que a mãe poderia fazer com o cavalo. – Ele foi presente do papai.

Cora. – Pare de chorar, você é uma Jones, não seja uma fraca como seu pai. Tinha pensando nisso antes.

Aquele cavalo foi o último presente do seu pai antes dele se separar da sua mãe. Era uma forma dela ainda está perto dele, pois ela não o via desde te então. E sabia o valor sentimental daquele animal para a filha, era uma forma de ela ferir o ex-marido, ela sabe o amor que ele sente pelos filhos, os dois mais velhos estavam sob controle, Regina por alguma razão não era tão fácil domina-la. Sabia que só através da dor da caçula ira ferir Henry Mills onde lhe doía mais.

 


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Notas finais do capítulo

Então?



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