ela é minha outra metade escrita por Ártemis


Capítulo 4
cap:4- Uma pequena lembrança, e dias atuais


Notas iniciais do capítulo

Olá. aos poucos vou conta a estoria de cada personagem.



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Passado

Uma garotinha de dez anos corria pelas vielas sujas da parte menos nobre de NY, tentando escapa de um grupo de garotos que queriam dá uma surra nela, por que ela estava andando na área deles, onde eles ficavam pedindo dinheiro. A loirinha conseguiu ganhar algumas notas de cinco dólares sem ao menos pedir aos pedestres. E agora a mesma estava a ponto de leva uma surra sem ter feito nada de errado, porém não seria a primeira vez, já que a razão dela está agora morando na rua, era essa, ela morava em um orfanato que era muito precário, quase não recebia mais verbas do governo, o que fazia com que os funcionários descontassem a raiva e frustração em algumas das crianças e a loirinha era uma delas.

Alguém poderia dizer que é melhor lá do que na rua, mais será mesmo que era menos doloroso? Tantas crianças são jogadas em abrigos ou orfanatos e as pessoas sentem pena e ficam triste com a situação das mesmas, mas será que essa empatia é verdadeira? Ou é simplesmente para manter a boa imagem de bom cidadão? Já pararam para pensar como essas crianças se sentem? Como é doloroso não saber nada de suas origens e nem o porquê seus pais não a quiseram? Ou porque foi adotada tantas vezes e sempre é devolvida como se não tivesse sentimentos ou que eles pouco importam para os outros!

Todas essas perguntas já passaram milhares de vezes na cabeça dessa pequena loira, porém seu coração já não suportava se massacrado daquela forma, por tanto ela pela primeira vez em sua curta vida fez uma escolha própria, resolveu se ariscar na rua mesmo, pelo menos nela ela conseguiria correr e fugir das surras que alguém poderia querer lhe dar. Ela estava no controle do próprio destino.

Ao longo dos anos em que viveu na rua nem sempre conseguiu escapa, porém isso lhe fez mais forte tanto de corpo como de espirito, essa garotinha magrela e branca de nem vela, cresceu e deu lugar a uma mulher forte e capaz de mesmo depois de todo sofrimento ser gentil, amigável e acima de tudo capaz de ajuda aqueles que estão na mesma situação que ela já esteve um dia, assim como ela teve a sorte de apesar de ter encontrado pessoas ruins, muitas delas para ser sincera, mas também encontrou verdadeiros anjos. Que lhe ensinou que vale pena ter um pouco de esperança na humanidade. ela pratica isso, trazendo uma pouco de alegria e amor para jovens que ainda estão em abrigos e orfanatos e lhe tanto oportunidade de serem felizes assim como ela é hoje com seus amigos e família.

Gabby. – Está tudo bem mãe? A morena estranhou quando foi beber água na cozinha e viu a luz do escritório ligada. Devido ao adianta da hora. 

Emma. – Estou bem sim filha, só lembrando-se da época em que vivi nas ruas. 

Gabby. – Isso ainda a perturba? 

Emma. – Não, já superei esses fantasmas meu amor, não se preocupe. Vamos dormir que amanha termos que ir ao orfanato logo pela amanhã já que ele fica do outro lado da cidade. 

Emma não era do tipo que só assinava os cheques, ela ia lá e colocava a mão na massa e gostava de está em contado com esses jovens para passar um pouquinho de tudo que ela aprendeu ao longo da vida e ter fé que eles podem também encontra amigos e um dia forma eles mesmo uma família. Que eles já são uma grande família. 

 

No dia seguinte 

 

Uma loira toda soada e toda dolorida depois de passar boa parte da tarde jogando basquete com o time que tem no orfanato, a mesma desaba no banco sem energia para dar mais nenhum passo. 

 

Madre superiora.- Aqui minha filha beba um pouco de água. 

 

Emma. – Obrigada Madre, estava precisando mesmo. E sorveu tudo em dois goles, tamanha sede. – Onde está minha filha? Ela falou que ia me ajuda com o jogo?

 

Madre. – Ela estar na sala de leitura com os pequenos, ela se esqueceu da hora.

 Emma. – Bem, quando se trata de leitura ela se esquece do mundo mesmo.

Madre. – Estou muito grata as duas, vocês tem uma vida e carreira para cuidar e mesmo assim vem aqui doar um pouco do seu tempo para dá alegrias as essas crianças.

A loira olhou na direção da quadra viu os dois grupos os dos meninos e meninas conversando e todos com um belo sorriso estampando no rosto. Aquilo lhe enchia o peito de alegria, sabe que mesmo que por um par de horas fez aqueles seres esquecerem a dor que não saber de onde viu ou o porquê dos seus genitores terem lhe jogado fora como se fossem um trapo velho. – Faço isso de todo coração madre. Sobrevivi a isso e sei como é difícil manter a alegria e a fé que um dia poderá ser feliz e fazer parte de uma família que os amaria. Por isso faço o máximo que posso para lhe dar o que não tive. encarou a madre com o semblante calmo.

Madre. – Você tem um coração muito generoso filha, sem dúvida seus pais sentiriam orgulho. 

 

Emma. – Isso não tem importância, eles não fazem mais parte da minha história, capítulo do livro da minha vida já foi. Agora é olhar para frente e contínua a vida. Se, pois de pé rumo ao banheiro para um banho rápido. 

Madre. – Mas você não sente curiosidade de saber quem são eles ou suas razões?

Emma. – Não, deixe de sonhar com eles quanto tinha 5 anos, isso já não importa, segui com a vida. Agora não faz diferença saber, além do mais alguém que jogar um bebê de poucas horas dentro de uma caçamba de lixo sem se dar ao trabalho de agasalhar um recém-nascido em uma noite tão fria como aquele deixar bem claro que não se importava com aquela pequena vida. Então ela seguiu caminho para o banheiro.


   


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Notas finais do capítulo

Até o próximo! bjs



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