Amor sem reservas - la escrita por Débora Silva


Capítulo 26
Capítulo 26




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LONGE DALI...

Diana destravou a porta de seu carro e quando abriu a porta uma senhora se aproximou e tocou em seu ombro e ela se virou um tanto assustada.

— Algum problema senhora? - falou toda educada mais tinha levado um baita susto.

— Você é Diana Santos? - a voz era baixa e denotava educação naquele momento.

— Sim! - virou-se por completo para olhá-la. - A senhora me conhece?

Ela sorriu para ela e disse:

— Eu sou sua mãe!

Diana sentiu aquelas palavras como um tiro no peito o que aquela mulher louca estava dizendo? Ela era filha de Inês e Victoriano não tinha nem cabimento ela dizer uma barbaridade daquele e sorriu para não mostrar seu nervosismo.

— Me desculpe senhora, mas minha mãe está em casa! - virou para entrar no carro.

— Me chamo Diana Maria! - Diana sentiu fraquejar se perguntando porque sentia que aquilo era verdade. - Eu te dei para Inês com meses de nascido e ela cuidou de você porque eu estava na cadeia!

— Senhora... - virou e a olhou nos olhos. - Fique longe de mim porque esse é o tipo de brincadeira que não se faz! - e sem mais ela entrou no carro e saiu dali cantando pneu indo para casa e em sua cabeça apenas ecoava as palavras dela. "Eu sou sua mãe".

Não podia ser verdade, mas quando chegasse em casa iria tirar a limpo essa historia era uma tempestade contida em seu peito porque ainda tinha esperanças de ser mentira aquela historia e também não podia sair por ai acreditando em uma maluca qualquer na rua, mas o olhar dela era tão verdadeiro que ela sentiu lágrimas escorrer por seu rosto mesmo não querendo ainda chorou pensando em tantas possibilidades que ela nem conseguia se concentrar na estrada e quase atropelou Alejandro quando parou o carro.

— Diana, o que é isso? - foi ate a porta e a olhou. - O que foi? - abriu a porta do carro e ela se jogou nos braços dele o abraçando. - Didi, o que aconteceu? - falou preocupado e ela o olhou.

— O papai está ai? - suspirou tanta coisa passava por sua cabeça.

— Sim, estão na sala esperando o jantar!

Ela o soltou e pulou do carro e foi para dentro de casa correndo e quando entrou avançou neles ajoelhando no chão agarrando Inês pela cintura. Eles sentiram o coração acelerar o que a filha tinha? Olharam-se sentindo que a tempestade se formava e Inês a segurou em seus braços.

— Diz que eu sou sua filha... Diz? - soltou Inês e a olhou nos olhos.

Naquele momento pareceu que um buraco se formava debaixo de seus pés não podia ser verdade que a maldita tinha saído da prisão e ela olhou para Victoriano que suspirou tinha deixado o caso de Diana para depois já que ela estava doente e ali estava o resultado. Diana chorou mais alto entendendo o olhar deles.

— Diz que eu sou, mamãe... - estava desesperada.

— Eu sou minha filha! - a segurou em seus braços. - Eu sou a única mãe que você tem!

— Você é sim nossa filha e vai sempre ser!

Diana olhou os dois e se agarrou a eles dizendo.

— Eu sou só filha do coração? Aquela mulher é como eu... - soluçou e os dois a agarraram a enchendo de beijos e confortando aquele momento em que ela sentia que a vida era uma mentira.

— Não importa quem é aquela mulher o que importa é que você é nossa e vai ser assim pra sempre! - Inês disse com o coração rasgado deixando que as lágrimas rolassem por seu rosto. - Eu sou a única mãe que você tem e isso que importa! - a fez olhar em seus olhos. - Nos perdoe por não contar, mas achamos que ela nunca voltaria. - falou com pesar.

— Vocês não podiam ter me negado esse direito! - suspirou se levantando. - Eu não sou dessa família! - saiu correndo dali enquanto era chamada pelos pais.

Inês se levantou depressa para ir atrás da filha e sentiu uma tontura e Victoriano a segurou a fazendo sentar de volta e disse a vendo nervosa.

— Se acalma que eu vou cuidar dela! - beijou os lábios dela e saiu atrás da filha e ela suspirou se sentindo impotente por não poder cuidar de sua menina naquele momento e chorou sentindo ódio de Diana.

Victoriano saiu atrás da filha e antes que ela montasse em seu cavalo e sumisse ele a segurou e a puxou mesmo com ela se debatendo e a fez sentar em seu colo no banco em que ele tinha sentado e a fez olhar para ele.

— Você é mais forte que isso e não te quero sofrendo! - suspirou entristecido. - Não tivemos reservas quando a tivemos em nossos braços, sua mãe te salvou de viver em uma cadeia e por isso não achamos que você precisasse de outra mãe ou outro pai que não fossemos nós! - ela soluçou entristecida. - Diana, não estou justificando o erro apenas mostrando que você é nossa família e que aquela mulher não é nada em nossa vida!

— Eu tinha o direito de saber! - respirou pesado e ele a abraçou forte.

Victoriano entendia o sofrimento dela a mentira quando compartilhada um dia sempre sai a luz não importa o que queira deixar escondido um dia você é descoberto, mas eles não tinham feito por mal era apenas proteção a ela. Diana agarrou seu pai ele seria sempre seu pai assim como Inês seria a sua mãe, mas mentir sobre algo tão grave doía e doía muito.

— Nós perdoe, minha filha! - a beijou onde conseguiu. - Nada muda só porque você sabe! - ela o olhou.

— Não quero que conte a ninguém! - limpou o rosto. - Será nosso segredo e ainda mais agora que eu preciso muito de vocês!

Victoriano sentiu como se algo estivesse fora daquele quadro e ele suspirou secando as lágrimas dela.

— Filha, estamos aqui para você como sempre! - sorriu. - Você é a nossa primeira menina!

Diana sorriu e respirou fundo sabendo que o pai iria surtar com a noticia, mas ali era a hora da verdade e ela disse:

— Eu estou grávida, papai!


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