Amor sem reservas - la escrita por Débora Silva


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Atriste realidade se abate aos Santos!!! Boa leitura.



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— O que quer dizer com "nesse momento"? - fez aspas com as mãos.

Heriberto sabia que estava quebrando uma ética medica, mas não iria mais prorrogar aquele sofrimento e ele disse com pesar mais disse.

— Inês, tem um tumor cerebral... - e Heriberto o viu mudar de cor naquele momento negando com a cabeça.

Alejandro sentiu o baque que era receber aquele diagnostico de sua mãe e sem conseguir dizer mais nada ele saiu correndo para dentro de casa para falar com sua mãe. Heriberto suspirou tinha quebrado a confidencialidade de medico e paciente, mas não se arrependia Inês precisava mais do que nunca de sua família e agora com o filho sabendo ela teria apoio e seria mais fácil enfrentar aquela doença que destruía não só o físico mais também o psicológico e o que Heriberto não queria era que Inês se entregasse aquela maldita doença.

Entrou em seu carro e foi embora não queria ser evasivo sabia que no dia seguinte teria muitas perguntas a responder e não a Inês e sim aos filhos e marido. Alejandro subiu desarvorado para o quarto com lágrimas nos olhos e entrou como um furação assustando até a Victoriano que cobria um pouco mais Inês que já estava adormecida. Aproximou-se e ajoelhou no pé da cama e tocou o rosto de sua mãe.

— Como ela está? - controlava o choro.

— Vomitou um pouco e logo adormeceu! - Victoriano não entendia a reação do filho. - O que foi? - Alejandro o olhou com os olhos derramando suas lágrimas. - Porque está assim? - o desespero tomou conta dele.

Alejandro beijou a mãe e levantou olhando o pai.

— Vamos sair daqui! - falou com o coração rasgado e caminhou para fora do quarto.

Victoriano olhou Inês por mais alguns segundos ela estava branca e levantou indo atrás do filho e os dois desceram para o escritório para que ninguém os ouvisse assim pediu Alejandro assim que o pai saiu do quarto. Ao entrar no escritório Victoriano o olhou sabia que a coisa era seria ou o filho não estaria daquele modo e serviu-se de um trago e tomou sentindo o amargo em sua boca e olhou para ele.

— Fala logo! - estava cansado daquele silencio todo.

— O senhor precisa voltar pra casa! - falou passando as mãos no cabelo.

Victoriano passou as mãos no cabelo era tudo que mais queria mais Inês não permitiria que ele voltasse até que ele fizesse tudo certo por mais que ele sentisse vontade de estar ali junto a sua família ela não permitiria a volta dele até o casamento e ela estava certa já que ele quase a traiu, mas mesmo com todo arrependimento ela não tinha permitido todos aqueles dias e ele tinha respeitado.

— Ela não me quer aqui ainda! - falou com pesar. 

— Papai, você não entendeu? Você tem que voltar! - falou com desespero.

— Eu não posso voltar sem saber o motivo? Sua mãe não me quer aqui! - falou no mesmo tom dele mais com chateação queria que ele voltasse mais não dizia o porquê ai era difícil de entendê-lo. - Da pra falar porque diabos está assim? Eu ainda não aprendi a ler mentes! - pegou mais bebida ficando de costas para ele.

— Mamãe está doente! - no mesmo momento Victoriano deixou o copo cair no chão.

Que merda era aquela que ele estava dizendo? Victoriano virou de imediato e como um búfalo avançou no filho o segurando pela camisa o desespero tomou conta de seu corpo e ele gemeu sua dor tinha que ser mentira como ele não poderia saber de algo como aquilo? Como ela tinha sido assim tão injusta de não contar a ninguém? Tantas perguntas rondaram sua mente que Alejandro apenas o segurou.

— Papai... - falou com calma sabia que ele estava apavorado como ele e o olhou nos olhos.

— Que merda é essa? - o soltou. - Isso não é possível! - negou com a cabeça estava derrotado naquele momento e nem precisou ouvir mais nada do filho pra chorar. - Eu sou um otário mesmo um burro. - sentou tapa na cara e Alejandro foi até ele e o segurou.

— Para, pai, a gente não tem culpa ela não contou a ninguém que tem um tumor no cérebro...

Victoriano o olhou e ficou branco e sentou-se era uma dura realidade que ele pensou apenas que poderia acontecer com outras pessoas, mas nunca em sua família e agora a realidade tocava sua cara como um soco de um lutador de boxe. Alejandro sentia o mesmo e se aproximou do pai e os dois sofreram juntos e abraçados por longos minutos não era possível que aquilo estava mesmo acontecendo.

— O que vamos fazer papai? - falou depois de minutos em silencio.

Victoriano se afastou dele e o olhou nos olhos.

— Vamos falar com esse medico amanhã mesmo! - estava destruído com aquela realidade. - Não quero que conte nada a ela, vamos descobrir o real problema de sua mãe e depois vamos resolver junto a seus irmãos vamos todos! - não tinha o que discutir era o que tinha que se fazer.

Alejandro assentiu e os dois ficaram ali conversando por mais um tempo e logo subiram, passaram no quarto de Inês e ficaram ali junto a ela. Alejandro no meio da madrugada foi para seu quarto e Victoriano ficou ali junto a ela velando seu sono e Inês passou mal por mais duas vezes naquela noite e ele a ajudou sem questionar nada. Quando o um novo dia chegou ele acordou os filhos que nada entenderam e depois de um café eles seguiram para o hospital depois de Victoriano vasculhar as coisas dela e descobrir qual hospital era.

Os filhos nada entenderam mais seguram em silencio e quando chegaram no hospital se espantaram e arregalaram os olhos um olhando o outro sem entender e Victoriano apenas pediu que eles descessem sem perguntas e caminharam um segurando o outro. Alejandro pediu para falar com Heriberto que prontamente pediu que eles entrassem já os esperava e quando todos estavam dentro da sala, ele se assustou era uma família grande mesmo e ele respirou fundo e disse.

— Eu sei que vocês têm muitas duvidas, mas eu vou começar a explicar todo o processo e qualquer duvida, eu paro e explico de novo. - falou com calma.

— Papai, o que estamos fazendo aqui? - Constança tinha o coração acelerado. - Porque estamos num oncologista?

Victoriano olhou sua filha e a todos os outros, Alejandro estava no canto não tinha forças para o aguentar o sofrimento de todos dali a diante.

— Sua mãe tem um tumor... - E ali o desespero de todos começava. 


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