Olha, uma carta. escrita por Helen
Vê essas flores, meu belo
Vê essas flores
Todas elas sem dores
Todas elas sem nos conhecer
Vê essas belezas,
Essas belezas quase eternas
Que não vamos esquecer
Me ajude a lembrar
Não do passado, mas do futuro
Me lembre das promessas
Dos suspiros que dizíamos no escuro
Quem somos nós?
Quem é você, e quem deveria ser eu?
Ora, e isso importa?
A vida é viver,
A vida é ser
Se for pra fazer algo,
Se for pra saber algo,
Quero saber do que é certo,
Saber do que é belo,
Da tranquilidade da vida agitada
Dessa cidade que nunca acaba
Quero viver é como gente,
Viver como bicho não é pra mim
E viver como rei já não me compete
Meu belo, meu belo,
Me faz um favor, favorzin
Continue nesses campos,
Fazendo companhia a mim
Não quero viver sozinha,
Vendo flores e andorinhas
Quero ter alguém pra olhar,
Pra acariciar, pra amar
Veja bem, meu bem,
Que eu não quero te adorar,
Quero ter-te perto de mim,
Como se tem perto uma canção agradável
Que não se cansa de ouvir
Contemple, meu querido,
Essa imensidão azul
Essas manchas brancas,
E as mil cores mescladas ao verde
Quem foi que disse que isso era feio?
Quem foi que quis destruir isso?
Somos todos malucos,
Malucos de pedra.
E pra aliviar minha doidisse,
Continue do meu lado, por favor,
Pra que eu não me afogue na minha própria dor
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