Romances Proibidos escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Primeiro encontro Elijah e Renesmee


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/2Abk1jAONjw



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P.O.V. Elijah.

Eu a levei até um restaurante e ela veio toda vestida de branco.

—O que foi?

—Não consigo evitar essa sensação ruim. Eu sinto a morte a minha volta.

—As coisas vão melhorar. Qual é a sua banda favorita?

—Eu tenho muitas. Linkin Park, Paramore, Nickelback, gosto de rap, de rock, de pop.

—Eclética. 

—E a sua?

—Eu gosto de música clássica.

—Eu já imaginava.

—Sou tão previsível assim?

—Aparentemente, sim.

Nós dois rimos.

—E sua comida preferida?

—O negativo. E macarronada.

—Se alimenta de comida humana?

—Sim. Não basta para viver, assim como só sangue. Tem que ser um pouco dos dois. Todo esse meu poder tem um custo sabe?

—Custo?

—Tenho que comer mais, beber mais sangue, se eu soltar tudo de uma vez eu fico em coma.

—Coma?

—Coma auto induzido. Envolvida em um casulo de energia telecinética.

—Nunca tinha visto nada igual.

—E provavelmente nunca mais vai.

—Você é...

—Eu me tornei adulta seis anos depois que nasci e não mudei muito desde essa época.

—Eu nunca ouvi nenhuma dessas bandas que mencionou.

—Depois te monto uma playlist.

—E o que acha sobre tatuagens?

—Eu nunca faria uma. Tenho medo de agulha embora quase nenhuma delas passe pela minha pele. Eu tentei fazer uma borboleta na perna, mas a agulha entortou.

—Sério?

—Eu sou diferente de você. Meu pai é diferente de você. Estacas não funcionam, aço, concreto, balas, metralhadoras, tiro de canhão nada funciona.

—Mas, alguma coisa funciona certo?

—Sim.

—E o que é?

—Como se eu fosse falar.

Ela deu um sorriso irônico e deu um gole na taça de vinho.

—O vinho está bom?

—Eu não saberia dizer. Eu não entendo nada de vinho. Mas, o gosto é bom.

—E de uísque?

—Menos ainda. Contanto que me deixe bêbada de vez em quando pra mim tá valendo.

—Eclética em todos os sentidos.

Estávamos saindo do restaurante quando de repente ela para.

—O que foi?

—Estão vindo. Desgraçados. Eles estão vindo, ouço os pensamentos deles, sinto seu cheiro.

—Eles quem?

—Eles.

Ela apontou para a formação de capas pretas que vinha em nossa direção.

—Quem são?

—Escória Volturi.

—Ai, Princesa Cullen assim você parte meu coração.

—Você não tem nenhum.

—Eu tenho.

—Mas, não tem sentimentos. Volta pro seu Castelo que é o seu lugar.

—Dor.

Ela fez uma espécie de onda e atacou a garota loira de olhos vermelhos.

—O que acha de sairmos pra dançar Elijah?

—Dançar?

—Não sabe dançar?

—Sei, mas não sei se dançaria numa boate.

—Ah, é a beleza da eternidade! Poder comer, cheirar e transar sem engordar, nem viciar e nem engravidar! Pelo menos os vampiros completos podem.

—E você?

—Eu fico bêbada, nunca usei nenhum tipo de droga ilegal e eu não sei se posso engravidar porque sou uma pessoa virtuosa.

—Uma pessoa virtuosa?

Ela sussurrou:

—Uma virgem.

—Você é virgem?!

—Sou.

—Eu estou chocado. Eu nunca...

—Nunca ficou com uma garota virtuosa? Imaginei que não.

—Imaginou?

—Baseado no tipo de mulher que você já namorou. Gosta das almas perdidas, prostitutas, vadias, mulheres sem rumo. Talvez ache que se as ajudar a encontrar seu rumo você encontre o seu só que não rola. Elas acabam sempre do mesmo jeito. Elas mortas e você se lamuriando e se torturando.

—Traçando meu perfil psicológico?

—Por ai. Eu sou boa com mentes, mas não sirvo pra psicóloga.

—Porque não?

—Ser telepata tem suas desvantagens. Você ouve tudo, sempre sabe quando o outro está mentindo ou pensando sacanagem. Por isso meus encontros não acabam bem.

—Lê a minha mente?

—Leio. Mas, eu prefiro não.

—Porque?

—Porque noventa e nove por cento do tempo vocês Mikaelson tão pensando merda.

—Vem vamos dançar! Essa é a minha música!

Nós havíamos jantado e estávamos numa boate. Eu nunca tinha dançado daquele jeito antes. Se é que o que eu estou fazendo é dançar.

Estar com ela era uma loucura atrás da outra.

Ela era a duplicata mais doida que eu já conheci e a personalidade dela era além da insanidade.

Renesmee bebeu todo o estoque do bar. E ainda continuava de pé.

—Você não é bom pra mim, mas eu te amo mesmo assim.

Ela tropeçou, caiu e não levantou mais.

—Renesmee?

—Acho que a sua acompanhante apagou cara.

—O que acontece com a minha acompanhante é da minha conta.

—Eu ein. Quanto que ela cobra?

—O que?

—Quanto custa uma noite com ela?

—Ta chamando a minha namorada virgem de prostituta?!

—A sua namorada virgem? Qual é cara?

—Ela é a minha namorada e ela é uma garota virtuosa.

—Uma virgem de porre. Quem diria. Virgem que se comporta como uma puta.

Quando ele chamou ela de puta eu fiquei furioso e meti um soco na cara dele.

—Sorte sua que eu tenho ela e que ela ficaria chateada se eu te matasse.

—Eu te peguei amor. Não vou deixar esse homem te difamar.

Tive que carregá-la pra fora da boate, mas foi divertido.

Eu não queria acordar suas colegas de quarto então a levei para a minha casa.

—Elijah? Menino mau. Matou a duplicata ou só apagou ela.

—Nenhum nem outro Rebekah. Ela bebeu demais.

—Uma duplicata bêbada e inconsciente. Você trouxe ela de presente pra mim irmão?

—Você não tocará nela Niklaus. Ela está inconsciente.

—E bombeando litros de sangue místico de duplicata que eu preciso pra fazer os meus híbridos.

—Ela está vomitada e suada. Não pode ficar desse jeito.

—Eca.

—E você vai dar banhinho na duplicata inconsciente e indefesa?

—Eu não tiraria a pureza de uma garota sem sua permissão.

—Pureza? Essa ai é virgem?

—É.

Tive que dar banho nela e me segurar para não fazer nenhuma besteira.

—Cai fora eu seco o cabelo dela.

—Obrigado.

—De nada.

Enquanto Rebekah secava os cabelos de Renesmee eu colocava sua roupa na lavadora e depois na secadora.

—Vista-a novamente. Por favor.

—Porque? 

—Porque ela é uma moça virtuosa que ficou bêbada e vai acordar numa cama que não é a dela, em um quarto masculino.

—E onde você vai dormir?

—Não pretendo deixá-la sozinha inconsciente. Para que Niklaus se aproveite.

—Me engana que eu gosto! Tu só quer é tirar uma casquinha.

—Rebekah!

—Eu tenho mil anos Elijah. Essa de homem protetor não cola comigo.

Eu não nego que gostei de dormir ao lado dela e de acordar ao lado dela.

—Bom dia.

Ela abriu os olhos e berrou.

—Calma.

Ela olhou pra baixo do lençol e respirou aliviada.

—Não aconteceu nada.

—Chama o que aconteceu ontem de nada? Você me deu banho enquanto eu estava inconsciente.

—Você...

—Você lembra. Mas, obrigado.

Ela chegou bem perto de mim e me deu um beijo.

—Eu não tava brincando quando disse que te amava. E quer saber? Eu tinha medo de admitir, mas que se foda. Eu sou mais imortal que você.

—Vamos tomar café?

—Claro. Aposto corrida. Já.


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