Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 21
Dia 2 - Final de ano


Notas iniciais do capítulo

E ai, amantes de caskett? ♥ ♥ ♥ Atrasada, mas voltei! Par vos compensar trago mais capítulo dos nossos amores kkkk
Enjoy it! ♥ ♥ ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/743246/chapter/21

No capítulo anterior:

Era a primeira vez que estava vendo Kate tão brava de ciúmes e estava sendo hilário.

—Você está sendo parva… - Eu tento uma aproximação.

—Me deixa em paz! – Ela anda de um lado para o outro impaciente.

—Kate… -Eu fico sério agora. Ela estava realmente chateada, - Sério que estamos discutindo por causa disso? Eu nem lembro sequer de ter namorado ela… - Eu falo a verdade.

—Pois, mas você lembrou muito rápido do nome dela… - Ela cruza os braços e me encara feio.

—Ela foi minha colega de classe… - Eu justifico.

—Ainda assim… - Ela fala.

—Sério, Kate? Olha só o que proporcionei para nós? Você vai ficar amuada por causa de uma vagabunda?

Ela me olha pelo canto do olho, sentando-se do meu lado.

—Tudo bem…. Só se você for falar para ela isso… - Ela arqueia as sobrancelhas.

—Não preciso chamar ela de vagabunda ou preciso? – Eu vejo o riso a querer se formar nos seus lábios.

—Depois eu te direi… - Ela fala começando a tirar a roupa.

A noite não tinha começado da melhor maneira, mas iria terminar bem.

 

 

Pov Kate

Acordei mais cedo do que Rick, por isso, decido chamar o pequeno-almoço ao quarto.

—Bom dia, amor… - Castle boceja na cama e me puxa pela cintura, beijando os meus cabelos.

—Bom dia. – Eu sorrio e beijo a ponta do seu nariz.

—Como você dormiu? – Ele pergunta.

—Bem e você? – Eu beijo, deixando-o desconcentrado de tudo e todos. Ele logo aprofunda o beijo e eu nos separo.

—O pequeno-almoço está chegando…. – Eu recupero o meu fôlego.

—Você é o meu pequeno-almoço… - Ele ri, safado e dá um selinho no meu rosto.

De seguida o serviço de quartos chega e eu visto o meu robe e decido ir abrir a porta.

O garçom entrega o tabuleiro e eu me apresso a levar a comida para a cama.

—Você come sempre desse jeito? – Ele ri, vendo-me comer desesperadamente.

—Sempre que posso. – Eu falo, bebendo um gole do sumo natural depois de acabar de comer o croissant com queijo e fiambre.

Passamos o dia inteiro passeando pelas ruas de Veneza, de mãos dadas e não havia sentimento melhor que esse. Puder andar sem medo com Castle.

Tudo estava bem até um grupo local de fãs se aproximar gritando e pedindo para tirar fotos.

Richard Castle estava se tornando famoso cada vez mais e eu por mais que me esforçasse estava tentando manter a calma e olhar o lado positivo das coisas.

Eu confiava nele, mas nossa vida amorosa não estava se tornando fácil – daqui a seis meses eu iria ingressar na academia policial e Castle ia começar uma turnê em diversos estados. Ou seja, não estaríamos um bom tempo sem nos vermos e eu não sabia até que ponto iria resultar.

Sei que ainda não falei nada disto para ele, mas eu queria deixar o tempo rolar e me dar as respostas que eu tanto precisava.

Daqui a 4 dias seria o meu aniversário e eu estava num sítio lindo com Rick, só me restava aproveitar cada segundo com ele, porque nosso destino juntos não seria nada fácil.

Pov Castle

Eu e Kate estávamos a viver um filme romântico. Ok, tirando a parte em que metade do tempo eu era assediado nas ruas. Eu não fazia a mais pequena ideia do meu sucesso até ter vindo para Veneza que fica aproximadamente a 11 horas de distância de Nova Iorque. Eu sabia que isso irritava Kate, mas não havia nada mais que eu pudesse fazer. Eu apenas tinha que lhe conseguir demonstrar que ela era a única garota que eu queria do meu lado.

Ela é a única pessoa com quem eu desejo me deitar e acordar ao lado.

Daqui a seis meses nossas vidas iam ficar mais complicadas – Kate ia ingressar na academia policial e eu iria começar uma turnê. Iriamos ter mais dificuldade para nos vermos, mas eu não iria desistir dela. Kate foi sempre aquilo com que eu sonhei e eu não iria desperdiçar nem deixá-la fugir.

4 dias depois

Eu estava ansioso.

Tinha preparado tudo com imenso cuidado e eu só queria que Kate gostasse.

Esperei ela acordar. Decido pegar uma flor na receção enquanto Kate dorme.

—Não sabia que você preferia garotas inexperientes… - Eu reconheço a voz. Reviro os olhos.

—Ela é bem experiente para falar a verdade… - Eu encaro Meredith que me olha com malícia.

—Não parecia… - Ela pisca, rondando o meu corpo. – Da forma que ela parecia insegura de ciúme…

—Eu não pedi para você me tocar… - Eu afasto-a de mim, andando para trás e num momento eu já estava fechado no banheiro com ela. – Abre essa porta, Meredith!

Eu começo ficando alterado.

—Você vai ter que pegar a chave… - Ela fala, lambendo os lábios e enfiando a chave nos seios que estavam escondidos atrás do decote.

—Eu vou partir essa porta, eu juro! – Eu a empurro e tento abrir a porta. Para minha infelicidade, ela estava de facto trancada.

—Nervoso com a minha presença…? – Ela se aproxima de novo.

—Não. – Eu falo seguro daquilo que estava a afirmar. Ela não mexia nem um pouco comigo. Não porque não fosse atraente, mas sim porque eu só queria estar com Kate.

—Qual é? A gente costumava-se divertir no colegial….

—Meredith! – Eu agarro os seus pulsos com força e ela me olha. – Eu quero que você me dê a porra dessa chave para ir ter com a minha garota, pode ser?

—Ui… a sua garota? – Ela ri.

—Sim, por isso ou me dá a chave ou eu vou denunciar você por assédio…

—Ricky… - Ela ri. – Ninguém vai saber…

Eu a empurro quando vejo que ela tenta me beijar.

Nesse momento a porta é aberta e eu vejo Kate do outro lado com o garçom.

—Nossa! Ainda bem que você chegou! – Eu vou no encontro de Kate.

—Seus pais não lhe ensinaram a não ser vagabunda?! – Kate se aproxima de Meredith pronta para lhe dar um tapa. Eu a seguro, impedindo.

—Vê se bem que você ainda é uma garotinha… -  Ela olha Kate de alto a baixo.

—Bem eu vou satisfazer o meu namorado se você me der permissão… - Kate pisca para ela e me beija de forma calma e sensual. Eu acabo puxando-a contra mim e beijando-a com vontade.

—Senhores, por favor… - O garçom tenta nos afastar. – Podem ir para o quarto, por favor?

Nós dois rimos da cara de Meredith e nos afastamos do banheiro.

—Kate… - Eu tento me justificar já longe do problema.

—Não fala nada, Rick. Eu ouvi o que você falou no banheiro, ok? – Ela sorri.

—Como você descobriu onde eu estava? – Eu estava impressionado, mas ao mesmo tempo agradecido.

—Fácil… - Ela começa falando. – Vi que você não estava, por isso eu calculei que estivesse cá em baixo como não vi a folgada da sua amiguinha então eu presumi que ela tivesse feito alguma besteira e procurei a porta mais próxima… O que me levou ao banheiro!

—Você é um génio… - Eu rio e a puxo contra mim.

—Você terá de me recompensar agora… - Ela trinca o seu lábio, abrindo a porta do quarto do hotel.

A manhã seria comprida.

Pov Martha

A minha nova peça estava dando trabalho. Estava passando maior parte do meu dia ensaiando.

Jim tinha-se tornado o melhor companheiro que eu podia esperar. Ele me ajudava a decorar as falas e eu conseguia reparar que ele tinha alguma aptidão para isso – talvez eu conseguisse arranjar um emprego melhor para ele no estúdio.

Hoje estava sozinha. Tirei o dia para mim, mas hoje como era a virada do ano, eu iria arrasar no meu novo vestido.

Ouço a campainha tocar e estranho. Não estava esperando ninguém.

Acabo por abrir e meu coração falha uma batida quando olho para ele.

—O que você está aqui a fazer?! – A minha voz falha. Hunt tinha os olhos do nosso filho Richard.

—Eu preciso falar com você… - Ele estava muito assustado e acabei por deixar ele entrar.

Eu não poderia cometer o mesmo erro do passado –deixar Hunt entrar em minha vida.

Pov Castle

Eu e Kate passamos o dia andando pelas ruas magníficas de Veneza. Nestes 4 dias conseguimos conhecer a cidade toda e a melhor parte estava guardada para hoje á noite.

Kate tinha comprado um vestido para o nosso final de ano, mas ainda não sabia aquilo que lhe esperava.

Combinamos nos separar ás 17 horas da tarde – eu iria me preparar com terno lindíssimo que tinha comprado. Eu queria que fosse tudo tão romântico como eu vinha planejado.

E rapidamente chegou a hora.

—A gente se encontra na receção? – Eu falo antes de me despedir de Kate.

—Combinado! Mas nada de dar bola para sua amiguinha, viu…? – Kate me fulmina com o olhar e rio, beijando-a. Acabamos por nos separar com dificuldade e marcamos nos encontrar as 19 horas.

Fui para o quarto e tomei um duche demorado e quente para que pudesse ficar com os músculos relaxados.

Logo a seguir comecei vestindo o meu terno – calça azul escura, camisa branca com os dois primeiros botões desapertados e casaco azul escuro a condizer com as calças. Os sapatos eram pretos com um detalhe azul escuro pequeno de lado.

Passei um pouco de gel no cabelo e dei um pequeno jeito na barba que não cortava á quatro dias.

Me olhei no espelho, satisfeito com o que via.

Coloquei a rosa vermelha no bolso frontal do casaco e me preparei para encontrar Kate – tudo tinha para dar certo e iria dar. Eu sabia disso.

Pov Kate

Me olhei pela milésima vez no espelho e me esforcei para não chorar para não borratar a maquilhagem.

O vestido cinzento claro e reluzente recaia sobre os meus ombros, deixando-os á mostra bem como o meu longo pescoço. Ele era comprido até aos pés e deixava todas as costas á vista.

O salto alto era fino e dava-me a altura e a sensualidade certa.

 O meu cabelo estava solto e era possível inundar o local com o seu cheiro a cerejas.

A maquiagem era requintada e o batom vermelho deixava os meus lábios mais redondos e carnudos.

A minha felicidade não conseguia ser exprimida por palavras.

Decido me apressar. Castle devia estar me esperando.

Pego a minha bolsa e sorrio. Estava confiante.

Chego na receção ao mesmo tempo que Castle.

 Ele estava lindo. O terno moldava o seu corpo elegante e isso o deixava ainda mais atraente.

Nos entreolhamos cúmplices e eu vejo que ele fica impressionado ao me ver.

Era a primeira vez que ele me via desse jeito e eu também.

Sorrio envergonhada e me aproximo dele, entrelaçando o meu braço no dele.

—Você está linda… - Ele beija a minha bochecha.

—Você também não está nada mal… - Eu encosto a minha cabeça no seu ombro e começamos caminhando para a entrada principal. – Então, onde você me vai levar?

—Você tem de esperar mais 5 minutos para saber… - Ele sorri, divertido. Ele sabia o quanto eu detestava esperar, mas isso o divertia. Ele gostava de me ver brava. “É sexy” – dizia ele.

As pessoas caminhavam apressadas nas ruas e bem vestidas preparando-se para entrada do novo ano – faltavam apenas algumas horas para o meu aniversário.

Estávamos bem próximo da doca.

—Pronta para o nosso jantar romântico? – Castle desenlaça os nossos braços e pega uma chave do bolso.

—O que é isso…? – Eu vejo ele entrar num barco pequeno, mas bastante luxuoso. Os vidros eram pretos, impedindo de ver para dentro.

—O sítio onde vamos passar a noite… - Ele sorri, dando-me a mão e ajudando-me a entrar no barco.

—Você está louco… - Eu olho o barco, tentando imaginar o dinheiro que ele não terá gasto no aluguel do barco nesta altura festiva do ano.

—Sim. – Ele beija a minha testa. – E quero que você faça parte dessa loucura, Kate. Você me faz o homem mais feliz do mundo.

—Nossa… - Eu começo ficando corada. – Eu não sei o que eu fiz para merecer isso… - As lágrimas já estavam ameaçando cair.

Shiu… - Ele agarra a minha mão. – Venha comigo.

Entramos numa porta que tinha dentro do barco e logo me surpreendo mais uma vez nessa noite.

Havia uma mesa no meio onde apenas eram as luzes das velas que iluminavam o espaço. No entanto a luz era mais que suficiente para ver.

Tocava uma música de fundo de piano numa aparelhagem que estava junto de uma cama enorme onde tinha pétalas de rosas vermelhas. O cheiro a canela era intenso, mas ainda assim muito agradável.

Havia fruta, vinho, pão e dois pratos de massa “al carbonara” que ainda fumegava demonstrando o quanto quente e acabada de fazer estava.

—Com fome? – Ele pergunta, me olhando.

—Muita! – Nós dois rimos e Rick se comporta como um cavalheiro, puxando a minha cadeira e me deixando sentar.

Me serve uma taça de vinho tinto e depois se senta.

Começamos a comer, enquanto conversávamos sobre banalidades da vida. A conversa sempre fluía bem entre nós.

O barco mexia um pouco, devido ao rio, mas isso só tornava tudo ainda mais romântico. Ouvir a água bater levemente contra o barco.

O jantar demorou por volta de duas horas entre vinho, garfada de massa e a conversa agradável. Este era o primeiro jantar romântico de toda a minha vida e sem dúvida o melhor de todo – eu podia assegurar isso.

Estava vivendo uma noite de sonho e de conto de fadas.

Arrumamos a louça e depois Rick disse que iria pilotar o barco.

—Desde quando você sabe pilotar? – Eu rio, divertida.

—Essa é a melhor parte. – Ele me acompanha no riso. – Eu não sei.

Ele era louco e essa era a melhor qualidade dele. Castle era autêntico e isso o tornava especial. Muito.

Com algum sacrifício conseguiu levar o barco para o meio do rio e também lá estavam outros barcos. Múltiplos casais fazendo o mesmo que nós. Querendo uma vista privilegiada para o fogo de artificio.

Faltavam apenas 3 horas para a meia-noite, por isso, aproveitamos para jogar conversa fora e acabamos dançando uma música romântica que estava tocando.

Eu queria que este momento durasse para sempre. Queria pausá-lo e puder gravar numa cassete para recordar depois. Se bem que estava guardado no melhor sítio – no coração.

Pov Castle

Estava cada vez mais perto da meia-noite e eu e Kate já tínhamos bebidos um pouco demais.

Estávamos contando umas anedotas e rindo sem parar.

Nós dois conseguíamos ser divertidos e sensuais e isso não havia ninguém que conseguisse quebrar. Nós nos pertencíamos.

Começamos ouvindo as pessoas dos outros barcos dizendo que iam começar a fazer a contagem e decidimos sair do barco. Afinal, queríamos assistir o fogo de artificio.

—10…9…8…

Toda a gente contava junto.

—…7…6…5…

Eu e Kate nos entreolhamos e rimos.

—…4…3…2…1!

Beijo Kate da maneira mais intensa que consigo, tentando lhe demonstrar o quanto feliz eu estava.

—Parabéns e feliz ano novo! – Eu choco minha taça de champanhe contra a dela.

—Obrigada, amor… - Ela me beija. – Feliz ano novo!

Todos estavam felizes, mas neste momento eu só queria levar Kate para aquela cama cheia de rosas e amá-la até me faltarem as forças.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Proibido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.