Final Alternativo – BloodBath 3x21 NCIS escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
um final alternativo para BloodBath
“ Abby percebeu que estava encrencada quando o falso agente federal segurou sua mão impedindo-a de atender ao telefonema de Ziva e viu que a porta estava trancada. Enquanto isso Gibbs e Tony estavam correndo para salvar Abby antes que o falso agente a matasse. ”
“ – ainda sem resposta, Gibbs. – Disse Ziva ao telefone com Gibbs.
— A polícia estadual foi notificada. – Jenny falou.
— Acha que eles foram muito longe? – Perguntou Tony.
— Longe o bastante, - Declarou Gibbs, - Ele sabe que o tempo é curto.
— McGee eu não vou perguntar de novo.
— Localização chegando no seu PDA.
— Ok. Recebi. Isso não pode estar certo. Diz que estamos bem em cima dela.
— É porque estamos. ”
Gibbs e Tony saíram correndo do carro. Gibbs encontrou o telefone de Abby num canto perto das construções abandonadas. Um caminhão começou a dar ré e Gibbs viu o carro preto estacionado. Sons de tiro e um grito de dor feminino saíram dele. Gibbs e Tony saíram correndo. Uma porta se abriu e o falso agente saiu correndo. Tony foi atrás dele enquanto Gibbs foi checar Abby que estava caída dentro da van.
Gibbs se aproximou e Abby estava sangrando muito pelos ferimentos. Um no ombro e outro na perna. Ela ainda tinha um pouco de consciência. Ao ver Gibbs do seu lado Abby só teve chance de dizer algumas palavras antes de perder a consciência por completo.
— Desculpa... Gibbs... Desculpa.... Eu... – E perdeu a consciência.
— Abby! Ei! Abby! Fique comigo. Não. Você não vai morrer agora. Tony. Ajuda aqui por favor!
Tony correu até o carro depois de algemar o falso agente.
— Liga para a emergência Tony. Rápido. Abby. Por favor não morra. Eu não vou aguentar perder você. Não agora.
Tony Digitou 911 no telefone e torceu para ser atendido rápido.
— 911. Qual a Emergência?
— Alô. Meu nome é Anthony Dinozzo. NCIS. Preciso de uma ambulância com urgência.
— Qual o endereço?
— Rua Twenthy Pickles, número 135.
— Situação da vítima?
— Ela foi baleada no ombro e na perna. Está inconsciente. Ela não está reagindo.
— Ambulância a caminho, Senhor Dinozzo. Previsão de chegada 5 minutos.
— Obrigado.
Tony voltou para certo de Gibbs que estava com Abby no colo. Ele estava muito assustado com toda aquela situação.
— Chefe. Como ela está?
— Nada bem. Me ajude aqui. – Gibbs deitou Abby no chão. – Precisamos fazer massagem cardíaca. Ela... Ah meu Deus! Ela não está respirando!
— Vamos Abby não morra. Abby! Por favor. Não!!
A ambulância chegou e os paramédicos começaram a tentas estabilizar Abby.
— Já avisou o McGee e o resto da equipe Tony?
— Não. Vou fazer agora.
— Então faça. Eu fico aqui com ela.
O enfermeiro que comandava a operação de salvamento ordenou aos outros dois:
— Coloque o soro nela. – Ordenou o técnico da emergência. – Antonio. Rápido por favor. Estamos perdendo ela.
— Desculpa. – E colocou o soro no braço. – Agente Gibbs temos que colocar ela na maca.
Gibbs que até então ficou segurando a mão de Abby se afastou lentamente e ficou a uma distância em que podia controlar.
— Ela está sem pulso ainda. – Falou o enfermeiro. – Ande com essa solução salina. Ela não tem muito tempo.
Tony estava sem reação. Não sabia se chorava ou se gritava o nome de Abby. Ao mesmo tempo, Gibbs queria apenas uma respiração por parte de Abby.
— Não Abbs. Agora não. Não você. Resista. Você é forte. – Gibbs repetia para si mesmo.
— Traga o desfibrilador.
Aquelas palavras soavam como agulhas sendo colocadas no ouvido de Gibbs. Tony estava chorando copiosamente. Mas não conseguia falar nada sobre aquilo.
— Tony. Avise McGee e David. Se eles conseguirem trazer Abby de volta a gente segue direto para o hospital. E mande os médicos deixarem uma sala de cirurgia pronta. – Gibbs parecia confiante que Abby voltaria. – Ande logo Tony.
Os paramédicos deram três choques em Abby até traze-la de volta.
— Minha garota. – Gibbs exclamou para si mesmo. – Continue assim.
— Ótimo. Vamos para o hospital. – Exclamou um dos paramédicos. – Vai logo motorista.
O motorista ligou as sirenes e pisou fundo no acelerador. Gibbs estava na ambulância segurando a mão de Abby com força e delicadamente ao mesmo tempo. Seu rosto parecia incrédulo que aquilo estivesse realmente acontecendo com Abby.
— Quanto tempo para o hospital? – Gritou Gibbs para o motorista.
— 5 Minutos senhor. Estou indo o mais rápido que eu posso. Mas o transito não está colaborando. – Falou o motorista mais alto. – Há um acidente ali na frente. Preciso fazer um desvio. Se segurem.
O motorista fez uma curva fechada. Gibbs apoiou a perna para segurar a maca onde Abby estava.
— Por favor Abby lute. Eu não posso te perder. Perder Kate, Kelly e Shanon já foi demais para mim. Eu preciso de você. – Gibbs estava desesperado com toda aquela situação.
A ambulância chegou no hospital. Os enfermeiros chegaram com uma maca e levaram Abby direto para cirurgia. Gibbs deixou seus joelhos tocarem o chão como se sua força se esgotasse naquela hora. Tony estava logo atrás dele e o ajudou a se levantar. Eles foram para a sala de espera. McGee e Ziva chegaram logo em seguida.
— Onde ela está? Eu quero ver a Abby! – Gritou McGee desesperado.
— McGee.se acalme por favor, - Disse Gibbs – A Abby é forte. Ela vai se recuperar.
— E se ela não melhorar? E se ela morrer na sala de cirurgia? E se eu não me despedir dela? E se.... – McGee tentou concluir mas levou uma tapa de Gibbs. – Obrigado chefe.
— Repete comigo McGee: A Abby é forte. A Abby vai ficar bem.— Disse Dinozzo para acalmar McGee.
— A Abby é forte. A Abby vai ficar bem. – Repetiu McGee. – Não está funcionando Tony. – Disse McGee com uma cara de choro. – Não vai funcionar.
— Pense na Abby tomando seu Caf-Pow favorito, ouvindo sua música favorita, com suas roupas alegres, no laboratório dela. – Tony estava tentando ajudar McGee.
— Está certo. Estou mais calmo. Obrigado Tony.
— De nada, McGeek.
Os dois olharam para Ziva. Ela estava estranhamente calma.
— O quê? – Perguntou Ziva percebendo os olhares de Tony e McGee.
— Você está calma. Como consegue? – Perguntou Tony.
— Não estou calma, Tony. Estou rezando em silêncio. Pela Abby. – Respondeu Ziva vendo Gibbs na outra parte da sala. – Será que ele está bem?
— Ele é durão. Está com medo de perder a Abby. – Disse Tony. – Ele gosta tanto dela que não quer perder. Não do jeito que ele perdeu Kate. Ele mencionou uma tal de Shanon e uma Kelly enquanto Abby era atendida.
— Quem são elas? – Perguntou Timothy.
— Minha primeira mulher e a única filha que eu tive. – Gibbs começou, mas foi logo interrompido pelo médico.
— Abby Sciuto? – Perguntou o médico para os presentes na sala.
— Nós! – Todos responderam juntos.
— A cirurgia da Senhorita Sciuto terminou. Ela perdeu muito sangue. – Começou o médico, - Mas conseguimos estabiliza-la e ela passou com louvor. Ela só precisa descansar na UTI. As próximas horas serão as mais decisivas. – Completou o médico.
— Posso ver ela? – Gibbs já estava de pé. – Por favor. Eu preciso vê-la.
— Não é recomendado Agente Gibbs. Abby precisará de sangue mais tarde para repor tudo que ela perdeu. – Alguém compatível?
— Eu com certeza. – Gibbs se voluntariou de imediato. – Eu vou fazer isso, mas antes quero Abby.
— Venha Agente Gibbs. – Disse o médico para Gibbs, - Vou te levar para ver ela.
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