Ruined Dreams escrita por WeekendWarrior


Capítulo 8
Diet Mountain Dew




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Eu ajeitava as mesas, pois logo os clientes chegariam. Passava calmamente a flanela úmida sobre a mesa de madeira rústica. Uma leve música tocava, talvez Archy a tenha colocado para tocar.

Sorri ao reconhecer a melodia sonora e deliciosa de “The Passenger” de Iggy Pop. Sem perceber comecei a cantarolar junto dele.

— Parece animada hoje.

Meu corpo deu um leve pulo de susto, estava absorta em meus pensamentos e envolta pela música.

Virei-me para fitar Jake.

— Tenho de estar, não é? Mesmo sendo segunda-feira.

Rimos e ficamos a nos encarar. Nesse momento a única coisa que se passava em minha mente era o beijo da noite passada. Mal dormi naquela noite, a sensação de seu corpo colado ao meu…

— Sabe, Lizzy… sobre ontem à noite, eu…

Ele se aproxima mais de mim, porém não recuo.

— Tudo bem, Jake. Eu pedi, lembra?

— E eu fui com a intenção.

Sem me aguentar sorri de sua sinceridade. Se tinha algo que o admirava era isso, a suave e descontraída sinceridade que o homem tinha.

Mudei o peso de uma perna pra outra e torci o pano alaranjado em minha mão.

— Bom, logo os clientes chegam… preciso me agilizar…

Fiz menção de dar passos para longe dele, porém a fala dele foi mais rápida.

— Calma Liz, não sou nenhum lobo mau – ele sorria lindamente – Enfim, eu estava pensando… – seus dedos tocavam suas têmporas como se esse ato fosse difícil de se consumar – que nós poderíamos sair, sabe, achei que seria legal.

Oh, Jake, não faça assim! Pensei enquanto encarava sua linda face preenchida por apreensão. Como diabos eu o recusaria?

— Tipo um encontro? – indaguei boba.

— Se você quiser chamar assim.

Mordi meu lábio inferior pensando nas possíveis consequências desse encontro. E por Deus! Nem vale mais mencionar o quanto estou levada por esse homem.

O dei um sorriso e relaxei os ombros.

— Sim, podemos sair, claro.

Ele abriu mais um belo sorriso e senti-me feliz que eu o proporcionei.

— Me diga quando está livre e podemos ver.

— Ah, eu estou livre a qualquer hora… menos quando estou trabalhando – falei rindo.

Minha vida tem estado tão, mas tão monótona que se eu não tivesse aquele gato, já teria pirado.

— Amanhã, então? Sei lá… 14hrs?

— Tudo bem, pode ser.

Eu demonstrava calmaria, mas estava dando pulos e gritos infinitos por dentro. Tentava não demonstrar tanto assim minha excitação com a situação.

— Quer ir a algum lugar específico?

— Deixo a seu critério escolher.

Ele assentiu de leve e botou as mãos nos bolsos da calça. Ficamos nos olhando por segundos, tudo bem, eu queria muito beijá-lo agora, tipo, muito mesmo.

Nossos olhares estavam conectados e Jake se movia em minha direção, por Deus, ele me beijaria. Impulsionei meu corpo de leve na direção do dele, estávamos tão perto…

— Lizzy! Você viu…?

A frase morreu na boca de Archy. Nós o encaramos e nos apartamos depressa.

— O que foi? – perguntei já me aproximando de Archy que havia aparecido do corredor, havia até me esquecido da presença dele no local.

— Não, nada, deixa pra lá.

O ruivo intercalava os olhares entre mim e Jake.

— Bom, preciso resolver algumas coisas. Nos falamos depois, Liz? – proferiu Jake.

Assenti em silêncio e o observei passar por mim e logo sumir. Voltei meu olhar pra Archy que segurava um sorriso. Sorri e o joguei o pano no peito, ele o aparou antes que caísse.

— Não fale nada, seu bobo!

O garoto levantou as mãos em modo de rendimento e foi para seu habitual lugar atrás do balcão.

— Ao trabalho, meu povo! – exclamou uma brincalhona Selina aparecendo da cozinha.

— Ao trabalho! – respondi.

E a única que coisa que se passou em minha cabeça essa noite foi de que eu e Jake teríamos um encontro. O quão perigoso e tentador isso pode ser? Sim, ele claramente já mostrou seu interesse por mim e o meu, obviamente era claro.

Eu realmente não estou sabendo como lidar com isso. Já troquei de roupa umas cinco vezes. Coloquei o vestido amarelo de verão e corri para me mirar no espelho da porta do guarda-roupa. Alisei minhas curvas por cima de tecido e encarei-me.

— Não – falei já o tirando.

O joguei sobre a cama junto das de mais roupas. Caramba, você tem noção do quão difícil é se arrumar pro “primeiro encontro”? Mordi meu lábio inferior e tirei as roupas de cima do primeiro vestido que provei, o vesti.

Mais uma vez corri pro espelho e mirei o tecido azul-claro, qual chegava até um pouco abaixo de minhas coxas, era bem bonito, as alças finas deixavam meus ombros à mostra. Sorri ao contemplar-me, estava ótimo, nem sei porquê experimentei tantos vestidos.

Com a maquiagem leve já pronta, corri para calçar minhas sapatilhas. As calcei e fui até a antiga penteadeira de minha mãe que agora estava repleta de coisas minhas. Peguei o meu perfume preferido e o borrifei sobre mim.

Ao sentir o cheiro do perfume caro, mil lembranças vieram em minha mente e senti minhas pernas falharem. Sentei-me no acento almofadado e me encarei através do espelho. Deus, esse perfume…

 

— Tenho uma surpresa pra você, amor – disse James se aproximando de mim.

Estava deitada na cama, os olhos ainda inchados pelo choro da madrugada.

— Vá embora, James!

Ele se acomodou ao meu lado na cama e acariciou meu rosto. Forcei-me para não encará-lo, porém ele forçou-me com delicadeza a fazê-lo.

— Pare de birra, meu anjo. Vamos, olhe o que lhe comprei.

Sem conseguir impedir, meus olhos foram para o pacote em sua mão, logo que bati meus olhos na pequena sacola escrito Chanel, sentei-me na cama.

Ele sorriu de canto convencido.

— Aquele que você queria – falou me entregando o item.

Abri a sacolinha e de lá tirei a caixa que continha o perfume Chanel 5. Caramba, nunca pensei que um dia ganharia um desses.

Sem conter-me sorri ao pegar o frasco por entre meus dedos.

— Gostou?

O olhei por um segundo. Eu sabia o que ele estava fazendo, tentando comprar-me por mais uma semana para que não o perturbasse quanto a seus “negócios”. Mas eu não mentiria, adorei o perfume, porém eu estava longe de vender-me!

— Sim, gostei muito. Obrigada, Jim.

O abracei como a algum tempo não fazia. Inspirei seu cheiro e senti suas braços me rodearem num aconchego que tanto adoro.

— Eu te amo, Elizabeth. Não se esqueça disso.

— Também te amo, Jim.

Ele nos afastou para que pudesse me encarar nos olhos.

— Você é minha, entendeu? Minha. Pra sempre.

Logo recebi um beijo avassalador de meu homem.

 

Soltei um suspiro pesaroso como se o ar tivesse sumido. Era assim toda vez que me lembrava de James. Que homem maldito! Não deveria lembrar-me dele nunca mais, nunca mais! Ele não merece essas imagens perdidas, ele não merece nada disso.

Não, eu não vou chorar! Se eu chorar será pior, vou lembrar da dor, vou lembrar do sofrimento e fará com que eu sinta tudo isso um milhão de vezes pior do que está… melhor não.

Meneio a cabeça com força e comando meu corpo para se levantar. Vamos lá, eu estava tão feliz a segundos atrás… Pense em Jake… Ótimo, sorri ao pensar nele, isso é algo bom.

Logo minha ansiosidade volta e meu coração pula no peito ao ouvir a campainha, é ele!

Desço as escadas rapidamente e antes de abrir a porta me recomponho. Abro-a lentamente e encontro o descontraído rosto de Jake, as mãos no bolso e um meio sorriso por ver-me. Meu coração palpita.

— Olá – diz entre o sorriso – Você está linda.

Sorrio olhando pra baixo.

— Obrigada.

— Está pronta?

Penso por um segundo e lembro de Floyd.

— Oh, não! Meu gato, preciso deixar comida pra ele. Vem, entra, é rápido.

Esperei Jake entrar e corri para a cozinha, no armário de cima peguei o pacote de ração e servi em seu potinho roxo.

— Floyd! – o chamei no habitual tom, ele sempre vinha, estranhei – Cadê você?

Dei de ombros e deixei a comida ali, ele apareceria. Ao chegar na sala avistei Jake de pé no hall de entrada e Floyd enroscado em suas pernas.

— Acho que ele gostou de mim.

Ri ao contemplar a cena.

— Ah, seu traidor! – brinquei me aproximando dos dois – Então, vamos?

Ele assentiu e nos movimentamos pra fora da casa, espantei Floyd pra dentro de casa, o manhoso queria seguir Jake. Ah, era só o que me faltava mesmo! Até meu gato conspirava ao favor de Jake.

Adentramos sua caminhonete e Jake falou:

— Bom, o gato já gosta de mim, agora só falta a dona.

O olhei e meneei a cabeça sorrindo. Sabia que ele brincava com a situação.

— Mas e aí, aonde você vai me levar?

— Surpresa.

Joguei minha cabeça pra trás em descontentamento, não me dava bem com surpresas. Sempre fui curiosa demais, sempre quis saber de tudo e isso às vezes pode lhe trazer problemas.

— Não curto muito surpresas, sabe…

Ele sorriu sem tirar os olhos da estrada.

— Mas já vou avisando, sou péssimo pra escolher essas coisas… mas como você deixou em minhas mãos.

Ri da afirmação.

— Eu só não queria forçar nada, não queria parecer mandona e também não tinha nada em mente. Não sou exigente, Jake.

— Espero que goste de diversão.

Franzi meu cenho e nada mais foi dito por ele sobre nosso local de passeio.

 

— Parque de diversões, Jake?

Indaguei o olhando e depois fitando a imensidão do lugar.

— Se não gostou, nós podemos ir pra outro lugar…

— Não – o interrompi – Não estou reclamando, longe disso. Eu gostei… até.

Ele gargalhou e começou a andar em direção ao parque.

— Eu disse que era péssimo com essas coisas.

— Está ótimo, eu adoro montanha-russa.

Eu não fazia ideia se havia sido Jake a escolher o local ou outra pessoa o indicou. Tudo bem que não é nada romântico, talvez seja para uma adolescente, porém estar com Jake já me bastava. Não sentia-me frustrada.

O sol não era tão forte, havia uma leve brisa, o parque não estava tão cheio, tudo estava ao nosso favor.

E sem perceber as horas passaram, fomos em quase em todos os brinquedos. Eu sentia uma nostalgia conjunta de alegria atual. Às vezes tinha os dedos de Jake entrelaçados aos meus e em outros momentos tinha seu braço sobre meus ombros.

Saímos sorrindo da montanha-russa sem loop. Há quanto tempo não me divertia? Sorrir com gosto havia sido um hábito perdido.

— Você viu aquela hora? Pensei que ia cair! – falei em meio a risos.

— Já fui em maiores, essa até que é pequena.

O olhei num tom de “não estrague minha felicidade”.

— O que quer fazer agora? Está com fome? – indagou-me enquanto colocava seu braço por sobre meus ombros.

Pensei por um segundo e lembrei-me de ter desfrutado de apenas um sorvete de baunilha.

— Sim, estou.

Logo tínhamos nossos lanches em mãos, comíamos cachorro-quentes. Jake sentado a minha frente com a boca suja de mostarda era uma cena deliciosamente cômica.

— Está sujo aqui – estiquei-me e limpei sua boca com o guardanapo.

— Valeu.

Sorriu e tomou um gole de seu Mountain Dew.

— Não sei como você consegue tomar essa coisa, é muito ruim – falei do refrigerante de limão.

— E você aí, tomando Coca-Cola que é feita da folha de Coca… Mountain Dew é de limão e é bom.

Gargalhei. Amigos, Coca-Cola é a melhor coisa do mundo!

— Coca-Cola é a oitava maravilha! – falei e tomei um gole.

Tudo bem que esse não é um típico primeiro encontro, porém está melhor que a encomenda. Jake é divertido, engraçado… Ah, estou levada por esse homem! Óbvio que o darei um trilhão de belos adjetivos.

Nos divertimos bastante, rolou até um momento romântico na roda gigante, mas meu medinho pela altura que estávamos me impediu de fazer outra coisa a não ser segurar nele. Eu sentia um frio na barriga, não sabia se pela altura ou por ter o corpo de Jake colado ao meu.

Depois de tirarmos fotos naquelas máquinas instantâneas, ficamos rindo ao observá-las, fazíamos caretas. Eu usava um óculos em formato de coração e Jake uma um arquinho do Mikey. Parecíamos duas crianças, pois pense bem, até as crianças nos encaravam assim: “O que deu neles?

E sem percebermos o tempo passou e o final da tarde chegou. Partimos dali sorridentes, segurava um cachorrinho de pelúcia que ele havia dado-me, sentia-me uma adolescente boba novamente. Isso era tão ingenuamente fofo, esse homem vai me matar se continuar desse jeito.

— Gostou? – perguntou-me dentro do carro quando paramos em frente a minha casa.

— Simplesmente adorei.

— Poderíamos repetir.

Sorri abertamente.

— Com certeza.

E antes que eu pudesse raciocinar Jake puxou-me para si pela minha nuca, beijou-me rápido e lascivo. O retribuí com certa volúpia, minhas mãos em seu cabelo, sua mão em minha cintura.

Nada melhor para se fechar um encontro, uns amassos fortes dentro do carro. Atire a primeira pedra quem nunca o fez.

Senti a mão de Jake descer para minha coxa, tocou-a por de baixo do vestido, ele apertava-me toda, apertava-me contra ele. Afastei nossos lábios um do outro, nossas respirações entrecortadas.

— Poderíamos repetir isso também – disse Jake sorrindo.

Umedeci meus lábios.

— Com toda certeza.

O puxei para mim e o beijei. Ah, infernos, como quero esse homem. Sinto-me excitada e desejosa, quase não consigo afastar-me dele, mas o faço precariamente.

— Preciso entrar. Tenho de trabalhar ainda, sabia? Tenho um chefe muito exigente.

Ele riu.

— Ah, mas ele vai entender se você se atrasar um pouquinho.

O olhei subjetiva e entendi as palavras. Obviamente que ele queria-me do modo mais carnal e Deus, eu também!

— Sério, preciso ir, Jake.

Ele acariciou meu rosto.

— Bom, tudo bem… espero que tenha gostado mesmo. No próximo tento me superar.

Ri de sua afirmação. Acariciei seu rosto, tocava a barba que o deixava extremamente atraente.

— Eu adorei, sério, sem brincadeira. Acho que estava precisando de algo assim.

— Fico feliz em saber. Prometo que no próximo teremos menos adrenalina.

Enquanto ele falava apenas conseguia contemplar sua bela face. Como eu estava ferrada! Torço para que ele não perceba meu olhar bobo sobre ele.

— Mas agora preciso entrar, ok? Obrigada por hoje, me diverti muito.

Ele sorriu-me e me trouxe para mais perto de si.

— Eu que te agradeço pela companhia.

Nos beijamos de leve e precariamente o deixei. Corri pra dentro de casa aos risos e pulos. Joguei-me no sofá e apertei o cachorrinho de pelúcia contra meu peito.

Eu sorria boba pela tarde de hoje e mais, ainda o veria no bar mais tarde. Como seria de agora em diante? Porque toda vez que eu o visse iria querer beijá-lo. Tudo bem, estamos apenas ficando, nada demais, mas já estou pensando possessivamente sobre eu e ele, e Rachel vaca tem que sumir!

Meneio a cabeça e mordo meu lábio inferior, porém dou um pulo quando o telefone toca. Arregalo meus olhos, pois ninguém tem esse número.

Ando devagar até onde o telefone está e tiro o fone do gancho.

— A-alô?

— Elizabeth? Pelo amor de Deus! Até que enfim atendeu, estava ficando louca aqui!

Meu coração palpitou de alegria ao ouvir a voz de Mary.

— Mary? Ai, meu Deus!

— Não, não! Barack Obama! Claro que sou eu! – virei os olhos com o habitual sarcasmo da ruiva – Amiga, desculpe-me não ter ligado antes, apenas vi hoje a mensagem que você deixou na secretária eletrônica e… minha vida está um caos, estou me divorciando do Brian.

— Oh, eu sinto muito.

Ela riu no outro lado da linha.

 Pois não sinta! Vou me livrar desse encosto o mais rápido possível. Mas enfim, chega de falar de mim. Cadê você? Onde você está? Por que não me atende no seu celular e que número é esse? Esse DDD é do Nebraska, não é?

— Você é bem inteligente, né amiga – debochei, ela riu – Olhe Mary, se eu for te contar tudo que eu passei…

— Ah, foi aquele filho duma puta, não foi? Eu te disse que se alguma coisa acontecesse a você novamente…

— Não, nada aconteceu… ainda. Mas enfim, estou em Linlcon.

Escutei um engasgo na outra linha.

— O quê? Linlcon? O que faz aí?

Engoli a saliva de minha boca antes de responder.

— Estou fugindo…

— Amiga, o que ele fez? O que ele fez dessa vez?

Sem conter a fraqueza de minhas pernas, sentei-me no sofá.

— Nada, não fez nada do que jurou fazer… mas estou com medo.

Escutei um suspiro, Mary parecia desolada como eu.

— Está sozinha aí? Oh, por Deus, Lizzy! Isso é loucura.

Logo senti as lágrimas em meus olhos.

— Não sei por quanto tempo tudo vai ficar bem e sim, estou sozinha. Com quem poderia estar?

Escutei outro pesaroso suspiro vindo dela.

 Você precisa se livrar dele, Lizzy. Esse homem arruinou sua vida. Olhe só, mal vive agora. Ah, amiga, assim não dá. Estou indo para aí já!

Arregalei meus olhos.

— Não! Pelo amor de Deus, não! Não quero envolvê-la nisso.

— Mais do que já estou? Impossível!

Soltei o ar de meus pulmões com pesar.

— Mary… eu não sei mais o que fazer. James me tirou tudo, não aguento essa situação, não suporto estar presa a ele… odeio pensar que ainda sou… casada com ele.


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