Ruined Dreams escrita por WeekendWarrior


Capítulo 7
Meet Me In The Pale Moonlight




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— Vamos, Lizzy! Por favor! – implorava Wendy.

Caí meus ombros e a olhei quase cedendo.

— Quem vai mesmo?

Os olhos castanhos da moça brilharam.

— O pessoal daqui. Ah, e meu namorado! Quero apresentá-lo a você, ele costumava jantar quase todas as noites aqui, mas enfim, isso nem vem ao caso – a baixinha gesticulava alegre – Vamos, vai ser legal!

Wendy está quase implorando para que eu vá passar uma tarde “divertida” com o pessoal do bar, entre outros. Ela está a me convidar para ir ao Rio Snake, um belíssimo lugar localizado em uma das cidades vizinhas.

Não que eu não goste de sair, gosto muito e ainda mais com amigos. Porém digamos que não me dou muito bem com rios, riachos, lagoas e afins. A verdade é que não sei nadar.

— Não sei, amiga…

Ela revirou os olhos e bufou.

Estávamos a conversar na cozinha, o local ainda não havia aberto.

— Pare com isso, Lizzy! Você precisa sair. Se você não for, o que vai ficar fazendo? A sinto muito triste às vezes, saia conosco, por favor…

Abri minha boca para falar uma duas vezes, porém calei-me. Obviamente eu não faria nada, desperdiçaria meu tempo com inutilidades.

Tomei ar e umedeci meus lábios.

— Deixe-me pensar, tudo bem?

— Nada de pensar! Amanhã de manhã passarei pra te buscar na sua casa. Esteja pronta!

Bufei para depois sorrir.

— E por acaso eu tenho escolha? Tudo bem, estarei pronta.

A baixinha soltou um grito e me abraçou dando pulinhos. Se recompôs e segurou o riso juntamente de mim.

— O Jake vai, sabia?

Ah, era só o que me faltava!

— Por que está me dizendo isso?

— Ah, não me engane, Lizzy. A vejo suspirando a todo segundo que o vê e não minto, nunca vi Jake tão presente nesse bar, talvez seja por causa de alguém aí, não sei…

A empurrei de leve no ombro.

— Não tente nada, Wendy. Não faça nada, por favor! Ele namora aquela doida e eu… bom, eu estou bem assim como estou.

— Já te disse que ele não namora aquela mocreia, mas dane-se, isso não impede vocês de nada, não é?

Meneei a cabeça segurando um sorriso, suspirei por fim.

— Oh, se fosse tão fácil assim, amiga… Quem me dera!

— Está com fome, Liz? – indaga-me Wendy enquanto tem dois sanduíches em mãos.

Nego num aceno de cabeça.

— Não, ainda não. Obrigada, amiga.

A castanha dá de ombros e continua a arrumar e verificar nosso lanche. Eu, Wendy, Tarik – namorado da baixinha – e a irmã do mesmo havíamos chegado cedo. O sol brilhava forte na quase tarde, o resto da manhã se arrastava.

— Eles estão demorando, não acha? – indaguei me levantando da toalha estendida no chão.

— É, estão. Mas daqui a pouco vão aparecer aí.

Ela me joga um olhar cúmplice e meneio a cabeça com um meio sorriso na boca.

Vejo Tarik sair da água ensopado, chegando perto da namorada chacoalha a cabeça e pingos vão para todos os lados em cima de Wendy que solta um gritinho.

— Pare, amor! – ela ria.

— Ei, a água está uma delícia! Não vão entrar? – perguntou o moço de olhos extremamente negros. A irmã dele já se divertia na água.

Dei de ombros.

— Quem sabe depois, não é? – falei sem jeito.

— Olhe, Liz, vou dar um rápido mergulho, você cuida das coisas por aqui? – indagou Wendy já tirando o vestido ficando de maiô.

Assinto de leve.

— Claro, não se preocupe.

Observei a moça subir uma pequena colina, ao lado da pequena cascata formada no rio. De lá pulou com o namorado.

Fiquei a observar a beleza do lugar. Eu já havia vindo aqui, mas era tão nova que mal me lembrava da graciosidade da água esverdeada.

Logo ouço passos e falas. Viro o pescoço e avisto um grupo de mais ou menos quinze pessoas. Lá estava Archy, Michael, o pessoal do bar, alguns outros que não conhecia e por último, lá estava Jake e Rachel.

Segurei minha feição de decepção ao avistá-la, quase revirei os olhos.

— Lizzy! – exclamou Mike.

O loiro me deu um forte abraço, qual retribuí na mesma intensidade. Se Jake tinha a loira gostosa ao lado, qual jurava não ser sua namorada, eu poderia ter um loiro gostoso ao meu lado também.

— Mike! – falei sorrindo.

— Vamos dar um mergulho. Pelo visto nem entrou na água ainda.

Neguei com a cabeça.

— Não, ainda não.

— E aí, Lizzy! – cumprimenta-me Archy – Vamos dar um tibum?

Ri e neguei.

— Não, não! Vão vocês! Depois vou.

— Nada disso! – exclamou Mike – Vamos! Está um calor de matar, vamos!

Ele me puxava pra água de maneira brincalhona.

— Ei, não! Não faça assim! Para! – exclamava gargalhando – Sério, pare! Me leve a sério, Mike… e-eu não sei nadar.

Archy e Mike se entreolharam.

— Nós te ensinamos a nadar – disse o ruivo já tirando a camisa e mostrando o corpo extremamente magro.

— Isso! Nós a ensinamos – o loiro acompanhou o ruivo na tiração de roupa.

Obviamente Mike era bem mais definido que Archy, ele era bonito, bem atraente, eu não poderia negar isso.

— Não sei… – disse me afastando.

Mike se aproximou.

— Você veio pra aproveitar, não foi? Olhe lá, quase todos já entraram.

Olhei pro lado e avistei as pessoas se banhando alegremente. Incluindo Jake que dava braçadas no meio do rio.

— Falando nisso, é minha vez! Fui! – disse Archy esfregando uma mão na outra.

Observamos o ruivo também subir até a colina e de lá pular.

Voltei meu olhar para o loiro, que ainda me encarava fervorosamente. Relaxei meus ombros cedendo.

— Tudo bem, eu vou.

Me aproximei de minha bolsa e tirei meu macaquinho, ciente do olhar de Mike em mim. Logo apenas vestia meu biquíni preto.

— Vamos por aqui… – disse passando por Mike.

Eu me direcionava pra parte rasa.

— Não, vamos lá em cima.

O loiro pegou-me pelo braço e guiou-me até o topo. Não era tão alto, mas o rio era fundo.

— Só vou olhar, não vou pular – disse entre um sorriso amarelo.

O loiro riu e se aproximou da borda.

— Ah, qual é, Lizzy? – ele me puxou para perto da borda – Tem medo de altura?

— Não, não mesmo. É que eu não sei nad-

O resto da frase não pude terminar, pois senti meu corpo ser impulsionado pra frente, estava caindo e minha primeira reação foi prender ar em meus pulmões.

Meu corpo quente se chocou contra a água fria e senti um desespero em não sentir nada abaixo de mim. Voltei para a superfície e comecei a me debater. Eu realmente não sabia o que fazer, um desespero abatia meu corpo. Soltei o ar de meus pulmões e senti-me afundar. Eu engolia água enquanto me debatia, sentia uma agonia.

Então sinto mãos em meu corpo que se debatia, sou segurada e levada para superfície. Tomo uma enorme respiração e agarro-me ao meu salvador. Passo meus braços e pernas ao redor de quem quer seja, meu corpo treme.

— Não me solta – consegui dizer em meio a tossidos.

Viro meu rosto e encontro o de Jake a milímetros do meu, ele havia me salvado.

— Calma – disse enquanto nadava comigo agarrada a si.

Pressiono mais meu corpo ao seu, minhas pernas em torno de sua cintura. Devo estar parecendo uma louca dessa maneira, sinto todos os olhares sobre mim.

— Já estamos no raso, Lizzy. Pode me soltar.

Sem jeito e pesarosa solto minhas pernas dele, acalmo-me apenas quando encontro a areia fofa sob meus pés. Respiro aliviada.

— Ai, Jake… – digo com uma dor no pulmão por ter inspirado muita água – Obrigada. Meu Deus, obrigada.

— Elizabeth! – ouço o grito de Wendy.

A moça vem até mim e me guia para fora da água, faz com que eu me sente numa toalha estendida no chão.

— Você está bem? Meu pai do céu! Você não sabe nadar? – indagou-me a baixinha.

Neguei com um aceno de cabeça. Sentia água escorrer de meu nariz, minha garganta doía.

— Caralho, Liz! – exclama Mike, ele tinha as mãos na cabeça – Desculpa! Me perdoa! Eu pensei que você estivesse brincando quando disse que não sabia nadar e…

— Porra, Michael! – lançou Tarik, os olhos escuros semicerrados – Se ela o disse que não sabia nadar, deveria ter levado a sério.

Tossi e disse:

— Está bem gente, já foi! – olhei pra rodinha ao meu redor – Tudo bem, Mike. Não se preocupe.

— Como assim, Lizzy? Ele quase a matou! – falou Wendy, os lábios em linha reta, ela encarava o loiro com raiva.

Meneei a cabeça.

— Estou bem, não estou? Isso que importa – tentei apaziguar.

— Tudo bem, Lizzy? Seria bom que você usasse toda a capacidade do pulmão para respirar, faz com que a água saia mais rápido do pulmão – olhei em direção a voz de Jake.

Ele se aproximou e se abaixou ao meu lado.

— Estou bem, foi um susto, já passou. Obrigada.

Sorri de leve e ele me retribuiu.

— De onde que uma garota do Nebraska não sabe nadar? Ah, essa é boa! – escutei a voz de Rachel, virei meu rosto para encará-la.

Os braços cruzados sobre os seios, o biquíni rosa florido expondo as belas curvas bronzeadas. Engoli a saliva de minha boca a ignorei por completo, todos a ignoraram.

Mike se abaixou em minha frente e pegou minhas mãos gélidas que tremiam um pouco ainda.

— Me perdoe, por favor.

— Está tudo bem, Mike – o mirei nos olhos claros – Deixe pra lá.

Logo todos se dispersaram e esqueceram de meu incidente. Fiquei ali o momento todo, sentada perto de nossos lanches, apenas observando o pessoal se divertir na água. Era uma algazarra.

Wendy pairava sobre mim a cada segundo.

— Está com fome? Está enjoada? Dói em algum lugar? Quer ir embora?

Apenas negava e continuava sentada abraçando meus joelhos. Ali sozinha, eu tinha a liberdade para encarar Jake descaradamente, sobre as pedras no outro lado do rio, rindo com outros homens. O peito exposto, apenas usava um calção preto. Como gostaria de lhe tocar o peito…

Como uma gata que faz arte, fui pega no flagra e por ele. Seu olhar encontrou o meu, o sorriso de seu rosto se desfez e não consegui desconectar meu olhar do seu. Ele deu um breve aceno e retribuí.

Abaixei meu olhar e encarei minhas coxas pálidas, bem que eu precisava de um bronzeado, talvez ele gostasse assim. Mas que merda estou a pensar? Estou mesmo querendo agradar um homem? Boba mesmo!

De repente os homens somem, se infiltram na floresta e por sorte Rachel também pareceu sumir. Era difícil estar no mesmo lugar que ela e sua prepotência.

Os minutos se passam e continuo ali, sozinha em minha toalha. Levanto-me e pego uma lata de Coca-Cola no cooler. Volto para meu lugarzinho e beberico a bebida gelada.

— Não vai mais entrar?

Levei um sustinho com a voz atrás de mim, virei-me para fitar Jake.

— Não, estou bem aqui.

Ele se acomodou ao meu lado, tinha uma long neck em mãos.

— Foi um susto e tanto, hein.

— É, foi mesmo. Uma grande cena.

— Mike está se sentindo bem culpado por isso.

Dei de ombros.

— Já disse pra ele que não há problema, o que importa é que estou bem… hum, graças a você.

Virei meu rosto para encarar o dele. Ele tinha um pequeno sorriso nos lábios que iluminava os olhos azuis.

— Apenas fiz o certo, mesmo que você quase tenha me estrangulado.

Dei risada.

— Desculpe, fiquei desesperada.

Ele riu de leve. Eu quase podia sentir o calor sair de seu corpo, ele estava tão perto.

— Alguns arranhões na nuca só, sem problema – disse brincando enquanto passava os dedos no local.

— Espero que Rachel não se importe.

— Parece bem incomoda com isso, não? Dela possivelmente ser minha namorada.

O encarei de cenho franzido. Oh, que atrevido! Pra falar a verdade, sim, eu estava incomodada com a loira o rondando e eu nem mesmo entendia o porquê.

— Muito pelo contrário, não tenho nada a ver com sua vida. Só é realmente uma pena vê-la o rondando como abelha no mel.

Ele gargalhou.

— Não temos nada, quer dizer, a gente…

O olhei de soslaio, o jogando um olhar de “não precisa me explicar o que vocês fazem”.

— Eu entendo, Jake. Não me dê satisfações.

Ele assentiu calado e tomou um gole de sua cerveja.

— Ela não é minha namorada – disse por último, antes do pessoal chegar ao nosso redor e começar a se arrumar para partir.

 

Segurava minha bolsa esperando por Wendy ao lado do carro do namorado da mesma. Ela se aproximou de mão dadas com o moço.

— Amiga, acho que você terá de pegar carona com alguém – ela apontou pros dois carros a metros de nós – Eu e Tarik levaremos Lídia pra cidade dela, acabamos de receber a notícia de que a avó deles se acidentou.

— Oh, meu Deus! – exclamei.

— Pois é, e não sabemos quando voltaremos, se hoje ou amanhã. Desculpe…

— Não se preocupe, deve haver um lugar sobrando.

— Sim, há. Algumas pessoas foram embora mais cedo, incluindo Rachel. Graças a Deus.

Sem aguentar sorrimos. Sim, Rachel atraía a antipatia de todos.

— Venha – me puxou em direção ao pessoal que se arrumava para partir – Jake, há um lugar sobrando no seu carro, não?

— Sim – respondeu vestindo a camisa branca.

— Ótimo. Você poderia levar Lizzy? Ocorreu um imprevisto.

Ele sorriu em minha direção.

— Sem problemas.

Fui em direção a caminhonete 4x4, porém para meu infortúnio, os bancos traseiros estavam ocupados. Lá estava Archy com mais dois garotos.

— Vai conosco? – indagou o ruivo.

Assenti de leve.

— Sim.

Despedi-me de Wendy num abraço e desejei melhoras para avó de Tarik. Eu entendia a situação. O rio Snake ficava a duas de Linlcon e a cidade para que eles iriam era contramão.

Adentrei o carro e me ajeitei, coloquei o cinto. Suspirei cansada, teria de encarar duas horas ao lado de Jake.

— Tudo certo aí? – indagou entrando no carro.

— Tudo susse, pé na estrada chefinho – falou Archy.

Logo já nos movimentávamos para fora do local. A estrada extensa com árvores ao nosso redor, o ar parecia diferente, mais gelado, mais fresco.

Contemplava o acinzentar do entardecer, o silêncio no carro reinava. Os garotos pareciam cansados pelo nado, mas eu sentia-me elétrica e nervosa por ter Jake ao meu lado.

Imagens de um belo passado assombraram minha mente, ele dirigia rápido, da mesma maneira que fez naquela noite. Estava centrado na pista, não me direcionava olhares e eu me esforçava para também não fazê-lo.

Adentramos Linlcon e os garotos foram deixados em casa um a um. A noite já havia caído, o céu pálido pela luz da lua. Por um segundo quase esqueci que estava sozinha com Jake.

Ele estaciona em frente a minha casa, ele me fita.

— Obrigada por me trazer – disse já abrindo a porta.

— Eu a acompanho.

— Ah, não se preocupe. É só alguns metros.

— Faço questão.

Dou de ombros.

Atravessamos meu jardim frontal em silêncio, as luzes apagadas de minha fachada deixam a luz do luar bem aparente. Paro em frente a minha porta e viro-me para encará-lo.

— Viu? Fácil atravessar um jardim.

Ele sorriu e se aproximou.

— Eu a deixei fazer esse trajeto sozinha uma vez e depois você sumiu.

Senti meu coração derreter de amor dentro de meu peito. Deus, era a primeira vez que ele falava sobre aquela noite.

— Não vou sumir, Jake – falei sorrindo pra quebrar o gelo.

Ele deu mais um passo a frente e eu recuei na mesma medida, senti a porta em minhas costas. Jake apoiou o antebraço direito em minha porta, seu rosto perto do meu.

— Você está tão bela, Lizzy. Bom, não que você não fosse naquela época, mas agora…

O homem falava enquanto encarava meus lábios. Sim, ele estava flertando comigo. Caraca! Sorri internamente, deixei a excitação pela proximidade tomar meu corpo. Era errado? Era! Dane-se! Estive reprimindo esse desejo, estive pensando nele 24hrs por dia, trabalhava com os olhos azuis em minha mente.

— Não diga nada, Jake… só me beije.

Ele não precisa me dar nada, apenas colocar seus lábios nos meus. Não estou procurando por amor verdadeiro, mas posso ser esse lance rápido dele sem problema algum.

Sua mão acha minha nuca e leva-me a seus lábios. O envolvo o pescoço com meus braços, deixo-me ser guiada no beijo. O deixo tocar-me com suas belas e macias mãos, mãos que tocam meu corpo quente pelo dele.

Sinto minha feminilidade implorar por algo que há muito não tenho, mas vamos manter o romantismo apenas com esse beijo.

O beijo se aprofunda ainda mais, ele me prensa contra porta e cola seus quadris aos meus. Solto um gemido ao sentir sua excitação, Deus do céu, como quero esse homem!

Afasto minha boca da sua procurando por ar, mas não descolo meu corpo do seu. Céus, o que aconteceu aqui? Sinto-me em chamas. O fito nos olhos azuis agora nebulosos.

— Ainda com gosto de cereja – diz sorrindo.

Lembro-me dele ter dito a mesma coisa depois que nos beijamos pela primeira vez anos atrás.

Porém um choque de realidade abate meu corpo, eu não posso me envolver com esse homem. Tudo bem que foi apenas um beijo, mas Deus, sinto que se me der mais um beijo desse, posso perder a noção de meu estado e fazer com que prolonguemos a noite.

Afasto-me de seus braços, pego minha bolsa do chão.

— Preciso entrar.

O cenho dele estava claramente franzido.

— Fiz algo errado?

Algo errado? Céus, recebi o melhor beijo da minha vida.

— Não, nada… é que eu… realmente preciso entrar, sabe, alimentar meu gato…

Me embananei toda, ele segurava um sorriso.

— Não, tudo bem, entendo. Nos vemos amanhã?

— Oh, sim, claro. Você é meu chefe…

Ele riu e se aproximou. Pegou meu rosto entre suas mãos e deu-me um beijo demorado, um toque preciso de lábios.

— Até mais, pequena Lizzy.

Sorriu-me lindamente e se afastou em passos rápidos para sua caminhonete. E encarando aquele bendito homem partir, deixando-me inerte na porta de minha casa, penso: Estou ferrada!


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