Ruined Dreams escrita por WeekendWarrior


Capítulo 18
The Blackest Day


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Elizabeth

Minha vida parecia mais escura do que o quarto que eu me encontrava trancafiada. Alguns feixes de luz entravam pela cortina bege gasta, pertenciam à luz fluorescente do corredor, qual insistia em piscar. Acendia e apagava, acendia e apagava. Era meu único passatempo, além de ter Floyd escondido embaixo da cama, amedrontado pelos gritos de James, que insistia em me atormentar e perambular pelo quarto aborrecido, divagando de segundo em segundo sobre seu plano de fuga.

Milagrosamente estava sozinha neste começo de madrugada, meu homem sumiu, saiu por aquela porta há exatamente quatro horas, deixando-me na companhia da solidão, amedrontada à sua espera, esperando o demônio atravessar aquela porta velha.

De vez em quando ouvia passos no corredor, os pés paravam em frente minha porta e a sombra negra aparecia pela fresta no chão, depois em passos lentos sumia. Sabia que era um dos capangas de Jim. Eu os odiava tanto quanto odiava meu marido, esses capachos fariam qualquer coisa para que recebessem a admiração de James, eram uns ordinários sem escrúpulos. Me matariam se assim fosse a vontade de meu raptor, me fariam o pior se assim fosse decidido.

Já arquitetei planos de fuga em quais todos eu morria no final ou no mínimo levaria uma surra pela tentativa falha. Tudo que eu não queria era ser ferida, não mais do que já estava. Minha alma havia morrido, apodrecia e deteriorava dentro de mim a cada segundo. Sentia-me morrer e era o que eu queria nesse exato momento; morrer. Porém morrer em vão nunca esteve em meus planos, mas a vontade era grande e estava ali, golpeando sem parar em minha mente como um pé-de-cabra.

Tudo que eu queria nesse momento era ter Jake e minha paz de volta. Ter sua companhia leve e aconchegadora ao meu redor, ter o seu amor, a certeza de seu amor. Só de pensar que nunca mais provaria disso, fazia-me querer fechar os olhos e nunca mais acordar.

Sentia falta de tudo, exatamente tudo que deixei pra trás de maneira abrupta. Minha casa, meu emprego, meus amigos, Mary… Não tive tempo para um apropriado adeus, não queria envolvê-la, pois sei o quanto James odeia minha melhor amiga. Bom, o que será que ele não odeia? Infelizmente tive o infortúnio de ser agraciada com seu amor sádico.

Remexo-me na cama de casal vazia e fecho os olhos numa tentativa falha de amenizar minha dor, sinto lágrimas escorrerem em vertical pelo canto de meus olhos. Aquele choro silencioso destruidor de gargantas.

Momentos felizes com Jake pipocam em minha mente, todas as histórias que ele me confidenciou, os segredos e anseios, e eu nada fiz além de mentir e omitir. Lembrava-me dos risos, das promessas, das juras, momentos de total felicidade que se evaporaram. Teria sido tudo em vão? Não posso acreditar.

As vezes que nos amamos, todas as vezes que ele me amou, que me tocou, me beijou, me acariciou, fez amor comigo com volúpia ou calma, estavam aqui, vivas em minha mente, cada singelo momento. Seus lábios nos meus, sua barba roçando em minha pele, seus dedos tocando-me aonde possível, explorando sem fim, sem pudor, apenas o puro amor, agora perdido, despedaçado.

Aonde estaria meu amado agora? Já haveria me esquecido? Estaria sofrendo? Haveria já achado uma substituta na sua cama? Estaria outro corpo ocupando o meu espaço ao seu lado? Seria ela Rachel? Pois bem me lembro de que ela o ligava incessantemente. Não… não poderia ser. Ainda sentia que seu amor era meu e o meu dele. Apenas dele, sempre dele.

Minha vida fica ainda mais escura quando penso que nunca mais o verei e que o último sentimento que deixei nele por mim, foi o ódio de ter descoberto de minha traição. Isso me matava de modo descomunal.

Logo as poucas lágrimas transformaram-se em um choro incessável.

Passos rápidos passam pelo corredor parando em frente à porta, logo a fechadura é aberta, um James aparece acendendo a luz, cumprimo meus olhos e viro-me de costas para ele.

— Se continuar a chorar assim, vai morrer – disse fechando a porta.

— O que não seria algo ruim – respondi seca.

Ele riu escarniando. Ouvi sons de roupa, logo seu corpo pesou sobre a cama ao meu lado.

— Deixe-me cuidar de você, Elizabeth – sua mão tocou meu braço, virando-me para ele, não hesitei – Quando chora, sei que chora por ele e meu corpo ferve em ódio. Faz-me querer matá-lo, explodir a cabeça dele em muitos pedaços e não é isso que você quer, não é?

Neguei num aceno, não contendo as lágrimas.

— Então pare de chorar, meu amor – limpou-me as lágrimas – Se for chorar que seja por mim. Fique bela assim, por mim.

— Jim, eu…

— Não fale nada, apenas não chore.

Seus braços trouxeram-me para seu peito, ele abraçou-me, emaranhou seus dedos em meus fios, enroscou-me a si. Acariciava e cuidava, mas sabia que era o acalento maligno.

— Partiremos em breve. Tudo bem pra você?

Senti uma lágrima escorrer e a vontade de chorar aumentar, porém escondi minha ânsia de derramar as lágrimas. Era o fim, partiríamos de Nebraska e meu último resquício de esperança sumiria. Será que alguém estaria atrás de mim? Me procurando?

— Você é o chefe, Jim.

Torci para ele não perceber o tom um tanto sarcástico em minha voz.

— Sim, eu comando. Partiríamos de qualquer maneira, meu amor – sua mão em meu queixo fez-me fitá-lo – Logo estaremos livres. Eu e você, em paz, que nem antes – ele sorriu mostrando o dente de ouro no canino – Eu te amo, Elizabeth.

Seus olhos fitaram em espera de resposta, as órbes castanhas sugando minha vida, minha alma, minha esperança. Eu estava rendida, perdida, condenada.

— Eu também, Jim, eu também.

— Diga certo.

— Eu te amo.

Ele sorriu de canto não satisfeito, mas não me obrigou a uma cena de amor forçada como das outras vezes, apenas apoiou minha cabeça em seu peito.

— Você vai me amar novamente, Elizabeth, você vai.

O que ele não sabe, é que o amor morreu dentro de mim. Morreu como uma flor sem água, morreu e secou aos poucos. Estou fria, já morta.

 

Jake

Simplesmente não é possível explicar a saudade que sinto de Elizabeth, na verdade, sinto falta de tudo relacionado a ela, tudo que ela me traz de bom, todos sentimentos e sensações, muitas até então, desconhecidos para mim.

Em minha mão tenho fotos nossas, aquela que tiramos há algum tempo no parque de diversões. Ela sorria feliz ao meu lado, toquei-a através do papel, tão bela. Os olhos verdes grandes e lânguidos, o nariz arrebitado e lábios cheios, tão macios. Tudo nela parecia-me perfeito, perfeito pra mim. Sua pele alva, tão branca e sedosa ao toque, os longos cabelos castanhos, os quadris largos, a voz doce, mas havia mais que beleza exterior, havia a beleza interior, qual a deixava ainda mais bela.

O jeito que se irritava e brigava como uma criança birrenta e ciumenta. Adora uma discussão, quais, claro, sempre a deixo vencer apenas para não a chatear. O jeito como ficava brava e fazia um bico marrento, mas no final era um pretexto para que eu a amasse novamente, novamente e novamente.

Então lembro-me que a deixei partir, a deixei ir tão fácil. Sentia raiva, repulsa, mágoa, me sentia o outro, traído de certo modo, pois pensei ser o único e agora sei a verdade, minha garota estava a fugir daquele homem e dela mesma.

— Por que não me contou, Elizabeth? – indaguei a foto como se a figura fosse se mexer e sanar todas minhas dúvidas.

Sento-me na cama e avisto o relógio digital que fica na cabeceira: cinco horas da manhã. Não consegui pregar os olhos desde que a busca por Elizabeth começou e graças a Tarik tudo corria rapidamente.

Onde estaria minha amada uma hora dessas? Teria já se entregado a seu marido? Será que ainda o amava? Eu não sei, apenas sei que farei qualquer coisa para tê-la de volta e sinto-me o homem mais impotente do mundo por não poder fazer nada, absolutamente nada para resgatá-la, estou a mercê.

Sinto que não conseguirei dormir mais, não enquanto não tiver minha Lizzy ao meu lado, sã e salva. Confesso que sinto medo, ainda mais depois das histórias que ouvi por Mary, todas sobre como James – o miserável que levou minha garota – era inescrupuloso e instável em seus atos. Contou-me coisas absurdas e Lizzy estava lá, no meio de tudo, ao lado de seu marido. Odeio saber que esse miserável a tem como esposa legalmente. Desgraçado! Como queria poder matá-lo agora, com minhas próprias mãos, bem lentamente. Posso não ser o homem mais indicado para tal ato, mas com certeza o faria se ele tentasse algo contra Elizabeth. Deus do Céu, preciso saber onde ela está, preciso vê-la, reencontrá-la, senti-la, apenas assim viverei novamente.

Desbloqueei meu celular e fui direto para a galeria, onde haviam fotos e vídeos de Lizzy, a maioria que fazia sem sua permissão, a mulher insistia em esconder aquele belo resto, sorria encabulada em algumas fotos e eu sentia a saudade esmagar meu peito ao encarar aquilo. Cliquei em um vídeo, eu a filmava caminhando no jardim traseiro de minha residência, parecia preocupada, perambulava descalça no gramado, o vestido azul-claro combinando com a pele alva. Aproximei-me e ela me avistou.

Pare Jake, estou horrível.” Então sorriu e arrumou os cabelos. “Você está linda, está sempre linda.” Lizzy abriu um daquele sorrisos lindos que preenchiam meu vazio, fitou minha pessoa que filmava e depois a câmera, como se me fitasse agora, nesse exato momento, sozinho nessa cama. “Seu bobo, desligue isso.” Tentou me alcançar o celular. “Não. Só depois de um beijo.” Minha garota gargalhou e se aproximou, logo o vídeo acabou e o quarto caiu num silêncio obscuro.

O dia amanheceu e eu ainda li, inerte com o telefone em mãos esperando por qualquer notícia, morrendo por saber de minha garota, morrendo por não tê-la.

 

Narração em 3ª Pessoa

Johnny teclava incessantemente em seu celular, a recepção estava vazia, era sua deixa para conversar com seus amigos, era cedo, apenas dez da manhã, nenhum movimento, não que tivessem grande clientela mesmo. Não escutou quando Ramon adentrou o recinto com o esfregão em mãos.

— Assim é fácil, não é Johnny?

O outro se assustou e guardou o celular no bolso.

— Esse lugar está vazio, oras!

— Pois é! Mas enquanto você fica aí papeando, estou a esfregar o chão desses quartos mofados!

Johnny riu e passou a mão pela cabeça raspada.

— Problema seu. Mas e aí, tudo limpinho?

Ramon mostrou o dedo do meio e foi até a porta onde guardavam os produtos de limpeza.

— Vai se foder seu careca idiota.

— Espero que esteja tudo limpinho, seu chicano.

Os dois jovens se tratavam diariamente assim, riram e trocaram empurrões. Ramon sentou-se no sofá velho e aumentou o volume da televisão.

— Temos quantos quartos alugados? – indagou Ramon tirando a franja do olho.

Johnny contou as chaves.

— Só onze.

— Vamos falir desse jeito.

— E o Sr. Kendrick nos demitirá.

Ramon repreendeu Johnny.

— Nem fale isso, cara. Como vou comprar minha maconha, hein?

Os dois riram.

— Sabe, eu estava pensando… Alguém deveria morrer em um desses quartos. Dá popularidade ao local, alguns loucos gostam.

— E poderíamos dizer que é mal-assombrado.

Os garotos gargalharam. Então os olhos de Ramon pousaram sobre o televisor preso a parede. Uma notícia passava no jornal local, o garoto franziu as sobrancelhas castanhas.

— Ei, aquele cara… ele não… – balbuciou Ramon apontando pra Tv.

Johnny fitou a tela na mesma intensidade.

— E aquela moça… – murmurou o de cabeça raspada.

Os rapazes se entreolharam de olhos arregalados.

— Puta que pariu! – exclamaram juntos.

— O que vamos fazer? – indagou Ramon levantando.

— Ligar pra polícia.

Johnny movimentou-se até o telefone branco, o pegou, porém o outro tirou de sua mão.

— Não! Mas e se ele descobrir que fomos nós que o entregamos? E se não for ele? O homem que está hospedado aqui nem parece muito com o cara da Tv.

— Ele está com aquela moça, eu lembro dela, eles estão aí há alguns dias e só a vimos uma vez. Sem falar dos caras sinistros que os acompanham.

Os dois pensarem por um segundo, por fim Ramon falou:

— Ele nem se parece muito com o cara da Tv…

No exato momento que as palavras foram proferidas James passou pela janela de grade, onde se alugavam os quartos, andava calmo pelo corredor. Os garotos o fitaram de olhos bem abertos e bocas entreabertas, o telefone ainda em mãos.

— Fodeu, Johnny! Ligue você!

— Não! Você!

— Você pegou o telefone primeiro.

 Que merda é essa aqui?

Os dois rapazes pularam de susto quando ouviram a voz do Sr. Kendrick. Ramon se aproximou do homem mais velho.

— Kendrick, algo muito sinistro está acontecendo.

E os rapazes se embolaram nas palavras, mas contaram tudo e por fim, quem ligou foi o mais velho, ainda encabulado.

 

Elizabeth

Saía do banheiro quando James entrou pela porta e depois a trancou, fitou-me enrolada na toalha com os cabelos ainda úmidos.

— Você parece que pede, não é Elizabeth?

Tirou a jaqueta de couro e veio em minha direção.

— Não comece, por favor – disse cansada.

— Como não começar quando tenho a mulher que amo seminua em minha frente? – logo ele estava próximo a mim, em todo seu tamanho – Dê-me uma chance. Não se lembra de como fazíamos? Eu te dava tanto prazer, você mal podia se desgrudar de mim.

Fitei os olhos castanhos cheios de promessas e dor. No fundo eu sabia que James era apenas um garoto com uma arma na mão brincando de Roleta Russa comigo. Ele se divertia enquanto eu sangrava.

— Pare, James, não comece.

Passei por ele, porém agarrou-me pelo braço, prensou-me na parede, segurei a toalha contra meu corpo.

— Não comece você, Elizabeth! Pare com isso e me ame! Me ame, porra! Minha paciência está se esvaindo e não quero machucá-la. Estou aqui, tentando mostrar-lhe minha mudança, mostrar todo meu amor, porém você não me deixa entrar.

Sua mão achou a minha e levou-a até seu coração pulsante.

— Desse jeito até quase acredito em você.

Puxei minha mão de volta.

— Vai dizer que não se lembra de nossas noites, hein? E aquelas juras? Podemos ter tudo de volta. Sinto falta de você quando era selvagem… quando era minha. Você me amava, Elizabeth.

Fitei-o submersa em imagens de um passado perturbado, porém belo. Por um segundo baixei minha guarda.

— É tudo culpa sua, James. Você quem fez isso, você me afastou, você me destruiu, destruiu meus sonhos, os sonhos que eu tinha com você. Será que não lembra das putas que você tinha? Tantas traições! Mal posso contá-las. E sem contar nas intermináveis discussões… e as surras? Os tapas? Os cortes? Isso é amor?

Vi a feição do moreno se transformar em ódio puro.

— Por que só se lembra dos momentos ruins? Lembre das vezes que fui bom e a amei, lembre disso! Não sou esse monstro, entendeu? Apenas quero minha esposa de volta.

Suas mãos seguravam meus ombros e me sacudiam a cada palavra.

— Você não é capaz de amar, James! Você é sádico.

— Mas eu amo você. Eu amo você.

Nos fitamos por alguns segundos em silêncio, o ódio era palpável. Então sua boca colou-se a minha e pela primeira vez dei-o passagem para encontrar minha língua e em surpresa ele me agarrou a cintura. Em seu beijo havia promessa e desonestidade, podia sentir o gosto de amargura e amor sádico. Era apenas um beijo, um beijo frio e sem sentimento.

Afastei minha boca da sua, ele puxou-me, beijou-me de volta, mas o afastei com a mão. Saí de seu lado e fui até a cama onde minha roupa me esperava. Limpei meus lábios, sentia o olhar forte de James em mim.

— O que foi isso? – indagou-me ele.

— Nada – respondi sem fitá-lo.

— Como assim “nada”?

— Você só me fere, James.

Senti sua presença atrás de mim.

— Então me deixa cuidar dessas feridas.

Meneei a cabeça.

— Você não pode, não você…

Ele virou-me com pressa.

— Então quem pode? Aquele maldito? Quer saber? Vou agora mesmo matá-lo, atravessar essa merda de estado de novo e degolá-la e trazer sua maldita cabeça.

James foi até sua jaqueta e sacou a arma, pus-me em sua frente, segurei-o.

— Não! Não faça isso! Não o machuque, por favor, não. Me mate, me bata, faça o que quiser comigo, mas ele não. Ele não tem culpa de nada, a vadia sou eu.

Os olhos castanhos logo tornaram-se inteiramente pretos e eu sabia o que viria a seguir.

— Sim, você é uma vadia mesmo – sua mão agarrou meus cabelos, lançou-me na cama – Eu deveria pegar a força o que é meu por direito.

Seus olhos pousaram em meu corpo ainda mais exposto e um arrepio tomou meu corpo

— Você não seria capaz – balbuciei amedrontada.

— Estou cansado de esperar sua boa vontade.

Ele andou em minha direção faminto.

— Quando chegarmos em casa – disse eufórica – Você disse que iríamos para Califórnia, nossa casa. Lá o amarei, lá o amarei pra sempre e sempre. Eu juro! Me entregarei de alma e coração, deixarei que me tenha de todos modos possíveis.

Meu peito arfava em medo. James fitava-me sério, sua face suavizou-se em ponderação.

— É melhor não estar mentindo, sua vagabunda! Agora venha aqui e me beije.

Fitei a arma em sua mão e o sorriso maníaco em seus lábios. Mexi-me lentamente e fui até ele, beijei-o de leve nos lábios. Seus braços me rodearam, beijou-me a testa e murmurou:

— Vou te amar pra sempre, meu amor. Pra sempre.

Ele moveu-se para sair.

 – Aonde vai? – indaguei amedrontada.

— Atrás de dinheiro. Por sorte, minhas contas ilegais estão intactas, sonegar dinheiro é uma ótima saída.

E saiu pela porta trancando-a novamente.

— Tomara que um caminhão passe e te esmague! – falei para a porta – Maldito! Seu maldito! Desgraçado! – gritei.

Caí cansada na cama e avistei Floyd saindo debaixo da mesma.

— Venha querido, o monstro já foi.

O alaranjadinho pulou na cama e deixou-me alisar seus pelos.

— Eu sei, também estou morrendo de medo, sinto como se meus dias nunca mais fossem clarear – fitei os olhos cianos enormes – Acho que vou viver nesses dias escuros pra sempre. Sinto muito por tê-lo trazido para isso. Sinto muito.

Beijei-o os pelos e o afaguei novamente. Suspirei e pedi para Deus que me salvasse.


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Notas finais do capítulo

xx



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