Extra - Ojos Así escrita por Pan Alban


Capítulo 1
A morte como um recomeço


Notas iniciais do capítulo

Olar!!

Domingo foi aniversário de uma das minhas melhores e mais amada amiga, Hell *-* E eu tenho o costume de fazer ones de presente para quem eu gosto, e pensando no que deveria fazer para ela não tive dúvidas! Um extra de Ojos que acho que foi a fic favorita dela hahahahahaha Feliz aniversário (atrasado e de novo) Hell, sua linda *-* Espero que goste do presentinho ♥ Amo vc, sua louca!!

Para quem não leu Ojos Así, não acho que precise para entender essa fic, mas se quiser ler vou deixar o link nas notas finais ;)

Obs: a parte em itálico é flashack

Boa leitura!



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A rara chuva do deserto caía fraca e triste sobre os homens de cabeça baixa.

Aquela não era uma chuva de esperança, era chuva de luto. Tão cálida quanto as lágrimas que escapavam dos olhos cansados.

Três homens, apenas três, oravam sob as nuvens ralas e sobre a areia molhada que grudava em seus pés descalços. O quarto e último homem sentava-se longe, segurando o braço machucado enquanto apertava os olhos molhados de chuva e lágrimas.

Um dos três olhou para trás, os cabelos loiros escorridos com a água repentina de um céu que sentia a mesma dor que eles e os olhos estreitos e inchados. Raposa, como era conhecido, não tinha seu sorriso naquele dia, e ainda que sentisse uma dor lancinante que lhe cortava o coração sabia que não chegava perto do que falcão estava sentido.

— Sasuke — sussurrou vendo o corpo encolhido se levantar e dar as costas ao funeral.




Ninguém escutava seus passos abafados na areia quente, nem o farfalhar de sua capa com o pouco vento e os movimentos quase inexistentes do corpo cansado.

Sasuke não tinha mais forças.

Desabou de joelhos no meio do nada, longe dos companheiros que sobraram e dos corpos que foram enterrados.

Abraçou o braço direito que queimava de dor, o seu rosto contorceu-se com uma careta de desespero que não conseguia mais segurar e os olhos, tão negros quanto o caminho da morte, se apertaram deixando que as lágrimas que segurou por tanto tempo caíssem.

Dois olhos sangrando, como se chorassem o próprio sangue, eram a lembrança mais vívida de sua mente, assim como o sorriso que ele amava coberto pelo vermelho do fim.

“Há luz. Acredite. Há…”

E as últimas palavras pareciam sussurrar com a brisa repentina que soprou contra o rosto dele.

E o grito de Sasuke preencheu a noite silenciosa e cessou a chuva. Nem a própria natureza tentaria se comparar à dor dele, não. Nada poderia ser comparado ao lamento que soou naquele desesperado desabafo, na vontade sufocante de rasgar a pele de seu peito e tirar seu coração machucado.

Outro grito. A garganta arranhou, a pele por cima do coração ardia com a força das unhas que agarravam-se a elas procurando um conforto.

Não havia luz, era mentira.

Havia morte. Havia dor. Havia sangue.

E tudo isso era muito maior que a justiça.

A morte era esperada toda vez que tomavam de seu melhor vinho, comiam de sua melhor carne e se divertiam com seus irmãos na fogueira antes de partirem para mais uma campanha de salvamento, mas mesmo que esperada ela não era bem vinda. Muito menos quando da forma brutal que se sucedeu.



Os olhos negros abriram-se com o tilintar ritmado das medalhinhas. Aos poucos ela ia tomando forma em sua embaçada visão, balançando seu corpo como uma serpente hipnotizante, os olhos verdes em sua direção como uma predadora.

Ele sorriu descendo os olhos pelo caminho que os braços dela faziam por seu próprio corpo. A cintura movia-se para um lado e para o outro, as medalhas brilhantes compondo a canção que embalava o corpo pequeno e o coração de Sasuke.

— Desculpa, acabei acordando você — Sakura girou o corpo e a saia rodou com leveza até se moldar ao corpo dele mais uma vez.

— Tem certeza que quer mesmo fazer isso? — Sasuke perguntou ajeitando-se para ter melhor visão dos quadris de sua mulher. Ele sabia a resposta, mas a expressão que ela fazia achando estar sendo subestimada era um bálsamo para ele, o fazia lembrar de quando se conheceram e ela era arisca como um animalzinho selvagem. Ele gostava da selvageria dela.

— Não me faça amarrá-lo com meus véus e deixá-lo fora da diversão — ela disse no fim de sua coreografia o olhando por cima do ombro com um sorriso sapeca.

Sasuke ergueu as sobrancelhas negras e puxou o sorriso só dela sentando-se nas almofadas. Com o dedo indicador ele a chamou para perto. Sakura sentou-se ao seu lado e fechou os olhos ao toque suave das mãos calejadas dele. O calor subia instantaneamente ao toque dele, sempre querendo mais.

A mão desceu por seu pescoço, passou pelos ombros, pelas pedrinhas verdes bordadas no bustiê, alcançou as primeiras medalhas que descia até o umbigo e parou a mão na barriga dela.

Sakura engoliu em seco e sorriu quando ele fechou os olhos como se estivesse concentrado naquele ponto. Em silêncio, sem afastá-lo, ela inclinou a cabeça lentamente contra a dele e também fechou seus olhos.

Os últimos momentos de paz antes que colocassem o plano em ação. Antes que ela fosse na frente em seu primeiro trabalho como uma Ambu.

— Sakura?

Ambos reclamaram baixinho e rindo quando a voz de Izumi surgiu assim como sua silhueta iluminada por uma tocha do lado de fora da tenda. Sakura girou o rosto encostando sua testa na dele e beijou-o com delicadeza antes de se afastar e pegar sua capa branca para cobrir-se.

— Não demore a me salvar. — ela pediu com um sorriso pequeno e ele prometeu com um brilho preocupado nos olhos escuros.

 

A comitiva ia cavalgando rápida pelas areias escuras daquele lado do deserto. Sasuke ia atrás, cobrindo os flancos e atento à pobre e mórbida paisagem ao seu redor.

Não havia sinal alguma da passagem de Sakura, Izumi e Temari haviam feito na madrugada. O vento já havia coberto suas marcas e não deixava pistas de onde elas haviam surgido.

A frente ele viu Corvo acenando com a mão para que se separassem, e segundo sinal ele foi para a direita com Raposa e Sombra enquanto os outros iam pela direita.

De costas conseguiu ouvir o assovio do irmão, e por cima do ombro o viu olhando-o e acenando uma vez com a cabeça. Ambos estavam preocupados, mesmo que tivessem certeza que elas não estariam em risco na hora do ataque.

Era estranho montar o cavalo novo e a dificuldade que o animal tinha para seguir suas ordens imediatas era desesperador ao pensar em como ele reagiria se precisasse salvar Sakura de um infortúnio. Aoda havia falecido há pouco tempo, havia vivido muito mais do que se espera de um cavalo do deserto e partira enquanto dormia, sem dor alguma.

— Esperem.

Sasuke ergueu a cabeça e viu Sombra mais a frente erguendo o braço para que os dois atrás dele também parassem. O cavalo marrom de Shikamaru rodeou algo no chão e o cavaleiro olhou ao redor tirando a faixa que cobria seu rosto.

Sasuke também olhou o que era aquilo no chão, um pedaço de tecido azul amarrado como uma flor. Era o sinal das meninas para alguma urgência, mas o que mais chamou atenção foi o vermelho manchando o azul que deveria ser a única cor.

— Droga — Sasuke puxou as rédeas do cavalo e desceu assim como Shikamaru e Naruto também faziam.

Seu coração acelerava no peito e as pernas pesavam. Chegou pertos dos outros três e olhou para o objeto nas mãos de Shikamaru.

Rezava para os céus para que aquele sangue não fosse de nenhuma delas. Que não fosse de Sakura.

— A probabilidade era pequena, mas não inexistente — Shikamaru apertou a pequena flor com força nas mãos e os olhos sempre passivos analisavam o redor com fervor, a procura de qualquer outro sinal.

— Não era para o sinal estar aqui, não é? — Naruto questionou se lembrando do plano. Sua pergunta só fez o desespero de Sasuke aumentar — Onde elas estão? Será que…

— Não diga mais nada — Sasuke virou o rosto para o amigo calando-o com seu olhar mordaz.

Era inadmissível pensar que algo ruim teria acontecido.  Ele não aceitaria.

— Procuremos sinais de luta ou qualquer detalhe que possa parecer insignificante — Shikamaru voltou a cobrir o rosto e Sasuke subiu rápido em seu cavalo.

Sem qualquer palavra, Sasuke liderou o trio como se sua intuição pudesse levar até ela.

O calor do deserto tende a maximizar o desespero de um homem.

Sasuke forçava seus pensamentos para o presente enquanto uma voz em sua mente repetia o erro de ter colocado-a no meio daquilo. A confiança de anos havia ofuscado seu senso de alerta. Ele devia protegê-la. Protegê-los.

Seu cavalo parecia sentir seus sentimentos, trotando ligeiro e erguendo a areia sob suas patas brancas. Ele relinchou uma vez e começou a ir mais rápido, e de longe Sasuke pôde ver um caminho de sangue. Gotas vermelhas nas folhas secas de uma planta corajosa do deserto.

A garganta apertou-se e os olhos de falcão passaram ao redor procurando o menor sinal, qualquer uma que fosse de que ela estava ali. Viva.

— Pegadas. — Shikamaru soou ao lado dele e então a paisagem ficou clara em sua visão.

Talvez fosse o medo, talvez a esperança de que ela não tivesse relação com aquele sangue e estivesse segura no lugar que combinaram se encontrar, mas agora que Shikamaru apontava os sinais era ridiculamente visível que pessoas passaram por ali arrastando algo, mesmo que houvesse uma tentativa ruim de apagar seus rastros.

Os três bateram suas rédeas e apertaram os olhos contra a areia que voava diretamente para eles enquanto galopavam com velocidade.

As mãos de Sasuke apertavam as rédeas com força, o corpo inclinado para frente e os olhos buscando-a. Ao longe viu elevação pequena, mas que lhe deu a certeza de que seria um lugar para se esconder.

Sem qualquer plano, ignorando qualquer plano que Sombra pudesse propor, ele correu como o vento sendo guiado pela esperança.

Izumi saltou de trás da primeira elevação com uma espada em riste e o rosto contorcido de terror e sujo de sangue. Ela gritou o reconhecendo e Sasuke saltou de seu cavalo vendo a mulher de seu irmão desmoronar de joelhos na areia, as lágrimas lavando o sangue seco de seu rosto.

— Era uma emboscada — a voz falha de Izumi fez o peito de Sasuke se apertar. — Itachi?

Sasuke olhou ao redor e conseguiu ver um homem caído com a garganta cortada atrás das pedras. Sua mente ficou em branco, o nome de Sakura repetindo cada vez com mais desespero. Izumi segurou os rosto dele e virou com brusquidão para que olhasse para ela.

— Onde está Itachi?

— Seguiu — ele respondeu sentindo-se atordoado. A ânsia subia por sua garganta e as mãos começavam a tremer.

— Pegaram o corvo. — ela sussurrou mas sua voz parecia vir do além. Sem emoção, sem salvação.

Sasuke perdia-se dentro de si. Apenas Izumi estava ali e um homem morto. Havia sido uma emboscada e nenhum sinal de Sakura. O terror o atingiu com uma única pancada e seus olhos arderam assim como seu coração.

Ele não sentiu as mãos dela saírem de seu rosto e só percebeu que ela corria com seu cavalo para a direção de onde Itachi deveria estar quando escutou o assovio de aviso que Itachi ensinara para ela.

— Sasuke!

E não era Naruto e tampouco Shikamaru, não era uma miragem ou qualquer outro truque do deserto. Era ela, correndo com as saias levantadas em uma mão e uma pequena espada em outra. Atrás dela estava Temari, mancando um pouco.

O abraço que deram no meio do caminho resumiu tudo que eles sentiam. Os toques, as bocas se encontrando e os sussurros desconexos eram alimento para dois corações que esperavam o pior.

— Onde estão os outros? — Temari tinha a voz rouca e falhava.

Sasuke tirou o rosto dos cabelos rosados de Sakura e seu corpo recusou a distância, mas a realidade da situação que estavam cobrava urgência em seus pensamentos.

Olhando para trás não via sinal de nenhum deles. Nem de Izumi, Naruto ou Shikamaru.

— Eles foram para lá — constatou sem fôlego.

Temari apoiou as mãos nos joelhos e chorou. Sakura se separou dele e levantou a mulher de Sombra tentando chamar a atenção dele. Sasuke, pela primeira vez depois de muito tempo, não sabia o que fazer. Então pediu uma explicação rápido tentando se situar agora que tinha certeza de que ela estava salva.

— Eles sabiam que vocês iriam atrás deles. Não eram poucos, Sasuke. Nossa passagem foi barrada por… — Sakura olhou para Temari com o olhar tristonho por um momento — Izumi matou os dois e um deles, o que machucou Temari, conseguiu fugir. Enviamos um corvo para vocês — ela emendou rápido ao perceber seus tão amados olhos negros se endurecerem — Eles são muitos.

— Eles não vão sobreviver — Temari molhou a areia com suas lágrimas e desabou em soluços abraçando Sakura forte.

Sasuke não hesitou em sua decisão e se arrependeu no meio do caminho por não ter dado adeus. Mas seus irmãos corriam perigo, é mesmo que fosse somente um, ele lutaria como dez pela vida e pelo futuro.

Entretanto, nunca chegou ao destino.

As pernas já doloridas corriam contra a areia que tendia a dificultar sua passagem. Parecia patético e solitário no meio daquele mundo seco. A voz dela não era mais ouvida. Mas ele não desistiria, forçou suas pernas e segurou firme o cabo de sua cimitarra, mesmo que o vento quisesse forçá-lo a desistir.

Cavalos vinham em sua direção em velocidade enquanto ao longe um grande fogaréu era visível com sua densa fumaça ascendendo aos céus.

E mesmo que a situação parecesse de vitória, havia a notícia da grande derrota.

Aquelas últimas palavras…



A solidão era um sentimento grandioso demais para conseguir guardar dentro de um corpo humano. Era pesado demais para suportar. Era amargo demais.

Ele havia perdido.

Toda a sua vida foi ensinado por valorosos homens como Hiruzen e Minato, o relâmpago, mas toda a sabedoria que ele tomou para si parecia escorrer entre seus dedos como a areia daquele mar, a vingança era uma constante em seus pensamentos.

O veneno da vingança.

Fechou os olhos ao ouvir os passos atrás de si. O toque em seu ombro foi sutil, mas suficiente para que seu corpo reagisse. Os ombros pareceram menos pesados e a respiração não mais um fardo dentro do peito.

— A estrela mais brilhante será a morada deles.

Suspirou à melodia da voz dela.

Sasuke abriu os olhos ao sentir que ela se sentava ao seu lado e deixou que sua mão fosse segurada. De canto viu os olhos verdes atentos aos seus dedos enquanto movia-os entre os dela, o pesar estava presente em cada traço do rosto bonito dela.

— E Mashivan o calvário da Serpente — Sasuke soltou em sua voz rouca deixando a promessa ainda mais perigosa.

Mashivan havia sido o lugar que decretara a morte de alguém que ele amava. Havia sido ali que um dos homens do cabeça do grupo, Serpente do deserto, quase esmagara os olhos de Itachi contra seu crânio. E mesmo que o Corvo fosse salvo a tempo, suas feridas de batalha eram muitas.

Cego, com lágrimas de sangue e um sorriso vermelho, Itachi disse ver a luz e faleceu nos braços do irmão.

Faleceu sem saber que sua amada esposa havia sido morta antes dele.

Sakura moveu-se para a frente dele e segurou o rosto com suas duas mãos. Os olhos verdes molhados, as sobrancelhas claras tensionadas e os lábios trêmulos como suas mãos.

Sasuke queria desviar os olhos para longe dos dela, sabia que ali era fácil de se perder, de ser consumido por ela. Havia algo maior que ele não queria desistir.

Mas Sakura jamais havia sido uma mulher fácil...

— Nossos companheiros choram a morte dos outros e tentam se reerguer e você se encolhe e pensa em vingança?

...era por isso que ele havia se apaixonado por ela.

— Era o Itachi — e somente aquilo deveria ser razão suficiente para que ela entendesse. Não havia mais argumentos, não havia o que dizer para justificar ainda mais a razão de sua decisão.

— E não iremos desonrar a memória dele, e nem de Izumi, e dos outros passando por cima daquilo que juramos. — ela se manteve forte, mesmo que sua voz a traísse e falhasse. Mas seus olhos mantinham-se firmes, olhando diretamente nos negros dele — Mantenha-se forte.

Ela recitou uma das frases do juramento, a que mais impactava em suas vidas quando um deles partia, quando a esperança parecia não mais que uma miragem longíqua.

Ela o abraçou quando tudo o que lhe restou foi o silêncio como resposta. Não era um silêncio de discordância, mas sim de abnegação.

Com apenas um braço ele a abraçou de volta, o outro doía demais e ela percebeu secando o rosto molhado e se afastando para observá-lo melhor. Não havia conseguido desde que o reencontrara.

Delicadamente retirou a capa dele sem objeções e viu o corte profundo que ele levara de um dos últimos homens que seguia os Ambus quando a cavalaria de poucos homens voltava.

— Precisamos fechar isso — ela disse observando a ferida com as sobrancelhas franzidas de preocupação.

— Não se preocupe com isso — a voz monótona a fez erguer os olhos com um pouco de alarme e perceber o rosto triste e sem vida de Sasuke. Ele era um homem que dizia muito pouco pela boca e muito mais pelos olhos, e por ali ela conseguia ver que aquele machucado era o menor que havia no corpo dele, o que menos doia.

— Você precisa se cuidar — ela insistiu sabendo que naquele momento era ela quem devia ser mais forte e sustentar os dois, como quando ela foi picada por um escorpião albino e quase morreu. Ele só não podia desistir, não podia “dormir” e cair na escuridão eterna. Ele ficou ao lado dela o tempo todo, a deixou acordada e a salvou da vontade forte de se deixar levar. Ela não o deixaria ser consumido pelo veneno. Alisou o rosto dele e postou suas testas juntas — Precisamos de um líder, mas não um que traga mortes, um que traga a vida. Precisamos de você, Sasuke.

E Sasuke escorregou o rosto do dela e apoiou ao ombro magro e feminino molhando-o de lágrimas de alívio ao sentir sua mão ser colocada sobre a barriga dela.

O tilintar quase inaudível das medalhas, os soluços de um choro de luto e o vento suave do anoitecer eram as canções daquele momento.

Uma estrela cortou o céu que dava boas vindas para a noite e ao longe um corvo abria suas asas para ascender ao seu lugar.




betado por MillaSenpai


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Notas finais do capítulo

Ojos Así
https://fanfiction.com.br/historia/694346/Ojos_Asi

Ai que tristeza que foi escrever isso TT Mas a Hell gosta de um drama, vamo fazer oq? shauhsuahsuahusha
Acredito que vai ter mais um ou dois capítulos ;)
Saudades dessa fic ♥

Não sei quando posto próximo hahahaha mas vai ser logo ;)
Mil beijos!!!



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