A Aurora de Castelobruxo - A Harry Potter Story escrita por ThaylonP


Capítulo 12
O Núcleo




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— Me desculpe as palavras, Aurora, mas acho que você está ficando louca! – disse Nino quando ela sugeriu o que sugeriu.

A menina discordava. O plano era perfeito demais para falhar, além de ser simples de fazer. Apenas teriam que enviar Celeste ao sexto andar, mandá-la vasculhar à procura dos livros e traduzir tudo que ela encontrasse. Sem furos, sem o que pensar além disso.

— É perfeito – tentou, mas o garoto começava a ficar descabelado.

— Cobras não enxergam bem, são míopes – justificou, pulando para o próximo contra-argumento. – E além do mais, não sabemos se quando ela subir, o meu contador não dispara!

— Ela não vê coisas comuns, mas sente energia mágica. Todos os livros daqui são enfeitiçados – disse Inara, ainda receosa, mas começando a entrar no plano.

O receio das duas era apenas um: o quanto Nino teria de saber sobre tudo quando fosse traduzir o que Celeste leria. Contudo, parecia ser a única alternativa para não ter que esperar cinco anos de escola.

— Pode até ser, mas…

— O contador não vai disparar porque ela não está registrada no amuleto – inferiu Aurora, com a mente fervilhando. – Vai dar certo, Nino!

O garoto agarrou os fios soltos, tentando colocá-los de volta à cobertura do gel.

— E o duende? – tentou, mais uma vez. – E se ele vier conferir e descobrir que estivemos bisbilhotando? E se ele… sei lá… quiser – ele olhou para a serpente com medo, pronto para sussurrar a próxima palavra – matar a Celeste? O que eu vou fazer? Gente, acho melhor…

— Menino! Não vê que estamos aqui há horas e o duende mal fez questão? – Inara vociferou. – Se ele precisasse vir aqui, não nos daria o amuleto. É ele que vigia a gente.

Mesmo convencido pelas explicações, as dúvidas cobriam toda sua coragem. Andou de um lado para o outro, rente a escada, pensativo. As duas o olharam, esperando uma resposta, e ele apenas devolveu grunhidos indecisos. Então, Inara tentou outra vez:

— Vamos, é um homem ou um rato!?

Nino parou, antes da próxima repetição da caminhada. Virou para trás de olhos arregalados e fitou a menina. Depois, saltou para Aurora. Por último, antes que pudesse responder, conferiu Celeste, acariciando-lhe o cocuruto.

— T… tá certo – disse, entredentes, ainda desconfortável.

Aurora chegou perto, pôs uma mão sobre seu ombro, ainda evitando o corpo gelado da cobra.

— Olha, qualquer coisa, você pode chamar ela de volta, tá bom? A gente não vai deixar nada acontecer com ela – foi solícita, entendendo o apego do jovem ao bicho.

Ele a olhou, ainda entortando a boca, como se não fosse todo o porquê de ficar daquele jeito. Então, ajeitou-se respirando fundo, encarou as companheiras, concordou com a cabeça.

— Tá certo, tudo bem – confirmou o plano, e Inara respondeu com um aceno, no máximo de simpatia que conseguia. – Já que não são Caiporas… – Nino quase cedeu a apreensão outra vez. – O que vocês querem que ela procure?

Aurora afastou-se, pronta para revelar o que custara tanto para esconder. Era o único jeito.
— Queremos que ela procure sobre Orabutã – respondeu.

A expressão de Nino vacilou, primeiro entrando numa confusão, depois mudando para um esforço que chamava pela lembrança. Até que as sobrancelhas se ergueram, a testa formou um vinco, marcando sua compreensão.

— Espera… você quer dizer – fez como se não acreditasse, sussurrando: – Pau-brasil?

— Não chama assim – rebateu Inara

— Tá, tá, tá – corrigiu. – Orabutã. Por que quer saber dessa árvore? Não estavam extintas?

— Estão, mas – Aurora bufou, levando a mão até o bolso para retirar o cajado. Trouxe-o a luz, e os olhos Nino saltaram ainda mais – esse é o último cajado que sobrou.

— Não me diga qu… ah, caramba… – disse.

— É, pois é – concordou Aurora.

Ele pensou em fazer mais perguntas, porém soube que se as fizesse, ela não teria o que responder, já que estava disposta a quebrar as regras da biblioteca só por aquelas informações. E de descrente no plano, Nino passou a mais um dos curiosos, ansiando as respostas que poderiam encontrar.

Decidido, pegou no corpo de Celeste e retirou-a de seus ombros, deixando-a ficar na beirada da varanda que formava o segundo andar. A criatura serpenteou em volta da madeira, mostrando seu corpo esguio de cerca de um metro; Aurora negou o olhar, esperando que o garoto concluísse o que precisava o quanto antes. Nino aproximou a cabeça, querendo olhar sua companheira nos olhos antes de mandá-la à missão. Os sussurros que compunham a língua começaram, e houve uma curta discussão onde um parecia dizer ao outro o que fazer, e no fim, o garoto confirmou que estava tudo pronto.

Depositou a escada no corrimão, se afastando para que sua contagem não atingisse o seis. Ao distanciar-se, viu que o amuleto se normalizara, e que a criatura estava pronta para partir. O menino fez uma despedida chiada, e o bicho partiu escadaria acima.

— Como convenceu ela? – perguntou Aurora, que mal tinha olhado para a situação toda, entendendo tudo através de relances.

— Disse que ofereceria Adelaide – respondeu, com uma risada de canto de boca. – Ela vai me matar quando descobrir que não dá.

A menina prendeu um riso, e sentou-se ao lado dele quando o viu encostado a uma estante. Inara continuou de pé, encarando a escada, aguardando o retorno do bicho. Alguns minutos passaram, silenciosos, até que o menino se viu na responsabilidade de dizer:

— E fica tranquila – Nino começou – eu pedi que ela não deixasse ninguém vê-la. Você sabe, pra caso tiver algum aluno do sexto ano lá a essa hora.

— Obrigado – Aurora respondeu.

Mais uma vez, fizeram um silêncio que durou mais alguns minutos, então lembrou que havia um outro assunto que a incomodava. A reação de Nino quando Inara disse o que disse, e como ele havia se abalado. O mesmo abalo que vira quando a mãe lhe dera a nota da poção.

—- Nino, eu posso te perguntar uma coisa?

Ele fez que sim. Chegou mais perto e o menino corou um pouco.

— Olha, eu sei que a Inara pega pesado, mas me surpreendeu quando você ficou daquele jeito, então desculpa ela – tentou pela menina, sussurrando. – Mas… por que você pareceu tão assustado?

— Ah – custou a responder, tropeçando em várias palavras. – Não foi bem como ela disse, eu já tô me acostumando – respondeu, também falando baixo – foi mais o quê ela disse, sabe?

Aurora curvou a cabeça, pedindo uma melhor explicação.

— É que… me lembrou de coisas sobre meu pai. Ele fala desse jeito às vezes, e eu sempre fico sem saber o que fazer – explicou.

— Desse jeito, você diz, que jeito?

— É, desse jeito de dizer que não sou homem direito se eu fizer não fizer tal ou tal coisa, desse ou daquele jeito – o menino levou as mãos aos braços, esfregando como se de repente sentisse uma brisa gelada. – Mas não precisa se preocupar, não é tão ruim quanto parece. Estou sendo um pouco dramático – justificou, sorrindo sem dentes.

A garota tentou entender, preparando algo para perguntar, porém Inara grunhiu algo que os fizeram saltar de pé.


— O duende tá vindo!

Os dois se aproximaram da sacada, e viram o pequenino procurar os três, escaneando entre as estantes. Nino engoliu em seco, curvando o olhar a Aurora, pedindo alguma solução.

— Chama ela de volta! – pediu ela.

Nino aproximou-se da escada, sibilando algo alto o bastante para atrair a atenção do duende. O rapaz voltou para perto delas, e os três uniram-se como uma parede, tentando aparentarem inocentes, mesmo que ninguém tivesse-os acusado até então.

— Estão aí, vim para conferir o que estavam aprontando – a criatura rugiu, aproximando-se com passos pesados.

— Ap… aprontando? – Aurora rebateu.

— Exato – o sujeito parou na frente deles, ainda menor do que tinham o imaginado. Trajava roupas diminutas nos mesmos moldes humanos: camisa branca, calça e colete marrom, gravata vermelha. – Nenhum estudante do primeiro ano fica tanto tempo na biblioteca.

— Ah, não? – de novo, tremeu ao responder.

— Estávamos só muito interessados – Nino tentou. – São tantos livros pra ler, e tão pouco tempo livre.

— Vocês três não me convencem – o duende cuspiu. – Estão aprontando algo. E sei o que é!
Aurora sentiu os três tremerem, e mal esperou o que Inara disse em seguida:

— E o quê é?

Um barulho de ar entrecortado sacudiu os ouvidos de Aurora, fazendo seus pelos do braço eriçarem. Aguardou a resposta do duende, que coçando o queixo e apertando os olhos, formulou alguma coisa.

— Estão fugindo das refeições do castelo!

Os três se entreolharam, confusos.

— Isso é claro – continuou sua hipótese, que o trio considerava alucinada. – Primeiro, chegaram antes do café da manhã e ficaram até depois – disse, unindo as coisas. – Agora, querem ficar até depois do almoço. Mesmo que entenda que refeições humanas são uma porcaria, não permitirei esse tipo de balbúrdia na minha biblioteca – estendeu as mãos, e os amuletos saltaram para lá. – Levarão cinquenta pontos! – empurrou-os de volta para eles.

— Cinquenta!? – Nino berrou. – Mas o senhor não sab…

Aurora sentiu algo gelado passar por seu braço e se alojar nos fundos de suas costas, por baixo do kimono. Imediatamente, começou a suar frio. Interrompeu o garoto num grito que deveria ser uma fala.

— Tudo bem! Nos desculpe pelo inconveniente, nós já vamos embora! – agarrou os antebraços dos amigos e saiu marchando.

— Aurora, espera, quem ele pens… – Inara começou, pronta para discursar.

Vamos embora! – gritou mais uma vez, alto o suficiente para fazer ecoar.

O duende foi contraditório ao gritar que deveriam manter silêncio na biblioteca, e que se houvesse mais um grito, descontaria mais ainda dos garotos. Aurora desceu com eles, depressa, e atravessou a passagem de uma vez. Ao chegar no saguão, começou a correr direto para o gramado da clareira, sem nem se importar em esperá-los.

— Aurora, pelas barbas de Merlin, o que foi? – perguntou Nino.

A menina se debateu, incomodada, os olhos lacrimejavam. Ela arrancou o kimono de uma vez, deu-lhe um repelão e uma serpente rosa foi lançada para fora. Quando Celeste alcançou o chão, retornou ao seu dono, enquanto finalmente entendiam o motivo do desespero. Aurora ainda expressava asco, enojando o próprio corpo por ter tocado a criatura.

— Ah! – reclamou, tremendo, mas abriu os olhos para ver os dois amigos se divertindo com sua reação.

Percebeu que apesar do esporro, tinham saído de lá sem serem expulsos, e foi então que riu junto deles. O corpo demorou a se acalmar, mas assim que viu a cobra subir pela perna de Nino e se acomodar onde costumava ficar, mudou o foco.

— E aí? – engoliu em seco. – Ela conseguiu alguma coisa?

A cobra sibilou, apenas para a confirmação de Nino:

— Sim.

Os três sabiam que precisavam de um lugar reservado. Pensaram sobre a Torre, mas preferiram ouvir aquilo ao ar livre, para evitar qualquer possibilidade de alguém escutar de relance. Encontraram uma área à distância, próximo a uma entrada da floresta que precisava ser autorizada por um professor. Sentaram num conjunto de pedras, e se acomodaram para escutar.

Nino sentou-se na grama, perguntando se as meninas estavam prontas. Ambas responderam que sim, sentindo-se mais preparadas do que nunca. Então, começou:

— Celeste diz que leu isso de um livro chamado O Núcleo da autora… – ele teve dificuldade no nome. – Aiyra Abaeté – disse, encarando Inara.

Aurora fez o mesmo. Parecia ainda mais atenta aos detalhes do que viria a seguir já que a mulher que escreva aquilo era indígena assim como ela.

— É… – seguiu, ouvindo a cobra sussurrar em seu ouvido. – o que ela tá me contando é que o livro fala principalmente sobre uma Guerra de Colonização, e tem muitos trechos contando essa história – o menino começou a dar sinais assustados, traduzindo aos poucos o que a cobra dizia. – Mas tem uma parte que conta, a partir de um relato que autora recolheu de um fantasma antepassado que encontrou, sobre o Orabutã e como foi a disputa por esse material.

“Ela diz que a árvore crescia em abundância até a invasão, que apesar de bem combatida a princípio, começou a falhar assim que as doenças dos europeus contaminaram as aldeias, e os curandeiros nativos não tinham conhecimento o suficiente para cuidarem dos doentes. Assim, com boa parte contaminada, os portugueses fizeram uma trégua oferecendo o antídoto se permitissem que ficassem com quantos espécimes quisessem de Orabutã. Um dos caciques aceitou o tratado para salvar sua comunidade, o que deu a liberdade para que abusassem das plantações o quanto pudessem, sem o cuidado que os nativos tinham com o plantio e cuidado. Então, os portugueses voltaram às suas terras, em vista de cultivarem a árvore lá.


Graças aos experimentos na confecção de varinhas utilizando a madeira, o cultivo cresceu, contudo, os colonizadores perceberam que por mais que utilizassem o núcleo e o material da árvore, as varinhas produzidas não os selecionavam como portadores, e nenhum deles podia usar o poder que almejavam, apesar dos cajados feitos dos mesmos componentes eram portados sem nenhum empecilho pelos indígenas. A princípio, acreditaram que isso se devia ao fato de estarem produzindo duas fontes mágicas distintas, porém quando experimentaram construir as mesmas ferramentas, conseguiram compreender que este não era seu erro.

Foi então que, mesmo tentando durante anos, um dos colonizadores que havia tomado uma aldeã para si, notou que o filho bruxo do casal conseguia portar as ferramentas mágicas. Este mesmo, exemplificou aos seus líderes e propôs que o sangue dos nativos misturado ao deles poderia ser a chave para abrigar o poder. Algumas expedições saíram com esse objetivo, de…”

— Querem mesmo que eu continue? – preocupou-se, ouvindo o conteúdo das próximas frases.

— Continua – Inara rebateu, irritada.

Nino conferiu Aurora que, mesmo assustada ao ver a colega tremer, concordou com a cabeça.

— … procriar com as mulheres da região, atrás da descendência que proveria da mistura. Alguns grupos dos colonizadores se recusaram, afinal, estavam distantes de querer que o sangue se diluísse, considerando todos daquela cultura como sangues-ruins – Nino limpou a garganta, desconfortável. – Assim que as décadas passaram, e os resultados das novas crianças deram frutos, a busca seguiu, traçando que a linhagem que usaria aquelas terras como novo lar teria dentro de si, a capacidade de utilizar a ferramenta. O extermínio continuou, e mesmo revidando com o mesmo poderio mágico, poucas aldeias conseguiram escapar graças ao esparso conhecimento da bruxaria refinada que os europeus traziam, a ponto de que o restante que sobrou teve de esconder-se, cercados do que podiam para pres…

— Tá bom, chega – suspirou Aurora, entendendo porque aquele livro era reservado ao sexto ano.

A menina indígena enrugou a testa, virando-se para ela. Estava abalada, mesmo que quisesse fazer parecer que não.

— Não queria saber a História? É essa – comentou.

— Eu…

Aurora não saberia o que dizer, e ainda que soubesse, tinha certeza de que não deveria.

— O que aconteceu depois? – perguntou Inara, tornando a olhar Celeste. – O que mais você leu?

Antonino duvidou se deveria falar alguma coisa, mas sentiu-se intimidado, então prosseguiu com o que o animal dizia:

— Depois de décadas de perseguição – o menino falhou na voz, sentindo o peito pesar – decidiram que tinham linhagem o suficiente para se reproduzirem entre si, e seguiram explorando sem o esforço de atacar as aldeias. Mas, com o passar do tempo, precisavam repor seus estoques…enquanto quem restava tentava proteger as matas, não recuavam nos ataques. E mesmo assim, tinham missões esporádicas para manter o controle populacional…

— Foi quando desenvolvemos os feitiços de proteção – completou Inara, com os olhos piscando demais. – Essa parte da história eu conheço.

— Como? – Aurora perguntou.

Inara olhou, ainda descrente com a inocência da menina.

— Porque esse restante não faz tanto tempo assim – respondeu, vendo-a baixar a cabeça, colocando entre os joelhos. – Ainda faz parte da história de vida da minha bisa, da minha avó, da minha mãe e… da minha.

Nino consertou-se em sua postura, acariciou Celeste e voltou a encarar Aurora. A menina ainda voava no que ouvira, sem imaginar que as vezes que a garota afirmava sobre as mentiras, se tratavam de mentiras tão afundadas em dor. Sem imaginar que tudo isso chegava tão fundo. E claro, sem imaginar que era resultado de todo aquele histórico.

— E o quê isso tudo quer dizer? – perguntou Nino. – Aurora é uma descendente muito distante de todo esse absurdo… e por isso – vacilou – o cajado a selecionou. Tá, isso ajuda a entender o quê?

— Ajuda a entender que por causa disso tudo, ela é quem é – Inara engoliu, o que ia dizer desceu pesado na garganta. – Ela tem o que tem.

— A-aconteceu a tanto tempo, ela mal sabia que era sequer relacionada com isso – Nino defendeu, abrindo os braços.

— E isso importa? Mesmo que ela não soubesse, ela veio desse lugar, e não dá pra tirar isso dela – Inara ergueu a voz, se colocando na discussão, tão exaltada quanto ele.

Aurora manteve-se calada enquanto os dois trocavam farpas. Tentava considerar as perspectivas. Nino estava certo, não tinha como saber de tudo aquilo, e mesmo se soubesse, seria impossível recusar que Orabutã a escolhesse. Ainda assim, Inara estava certa, também não podia destacar-se daquela história; mesmo que fosse terrível, era resultado disso. Entretanto, mesmo ponderando tudo isso, para a conclusão, tinha o último detalhe: A visão-vínculo. Todas aquelas pistas a colocavam de frente para um destino. Um algo além de tudo que podia imaginar um dia enfrentar.

E mesmo com a discussão dos amigos, dividindo a perspectiva em duas, sabia que existia um terceiro lado, onde apenas importava qual decisão tomaria a partir daquilo que acabara de ouvir.
Sentiu uma gota pingar numa pedra ao seu lado, agora percebendo o céu nublado sobre a cabeça dos três. A chuva não tardou a descer, chicoteando a grama, cobrindo a escola, irrigando seus calçados.

— É melhor a gente entrar, tá começando a engrossar – pediu, adiante para o castelo, enquanto os amigos demoraram a seguir.

Aurora estava certa, pois choveu pelo resto de Julho.


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