Mercy escrita por kasume


Capítulo 2
O errado que não esta certo


Notas iniciais do capítulo

espero q gotem.



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Continuo olhando aquele caderno em minhas mãos, ontem decidi que ia termina-lo já que só faltam 4 folha para ele chegar ao fim, porém não consigo, nada vem nem um verso, linha ou frase... nada, mordo o meu lápis tentando forçar algo me concentro tanto que só reparo que tem alguém ao meu lado quando a mesma chama minha atenção tirando minha mochila do banco ao meu lado e colocando encima de mim, Phoebe está sentada no lugar que minha mochila ocupava antes e me olha com uma cara séria.

— OI PHOEBE – falo escondendo o meu caderno por baixo da mochila não quero que ela veja.

—.... – Phoebe fala alguma coisa mas a música alta dos meus fones me impedem de ouvi-la,

—O QUE VOCÊ FALOU? - no lugar de uma resposta vejo sua mão vindo em minha direção e retirando o fone do meu ouvido.

— Helga você tá gritando e acho que até as pessoas que estão no fundo do ônibus sabem que musica você tá ouvindo- Phoebe diz segurando um dos meus fones na mão enquanto o outro ainda toca a todo volume na minha orelha.

— Tá, o que você quer que eu faça, diga de nada? Por ensinar bom gosto para as pessoas- falo tentando pegar meu fone de volta da mão de Phoebe

— Não, quero que você abaixe- a mão dela devia da minha investida de tentar pegar o fone de volta –Helga você sabe como ouvir música tão alta pode fazer mal para os seu ouvidos? – OH NÃO ela vai começar a me dá uma explicação nerd para me fazer abaixar a o volume –serio, pesquisas mostra que 80% das pessoas...

— Tudo bem, tudo bem eu vou até desligar- pego o meu celular e guardo aproveitando o momento para enfia o caderno na mochila junto- satisfeita? -Nem preciso esperar a resposta, o sorrisinho vitorioso que vejo em seu rosto já fala tudo, rio da situação, ela realmente é minha melhor amiga.

Phoebe para de sorrir como se percebesse algo e olha para traz aonde Arnold e Gerald estão para logo em seguida olhar para mim com uma cara meio preocupada.

— Helga?

— O que?

— Está tudo bem? – ela continua meio preocupada

— Sim, por que? – não precisava perguntar o “porque?” eu sabia muito bem o que ela queria dizer 

— É que estamos sentadas na frente e você sabe nos sempre sentamos atrás...- Phoebe não termina de fala, mas eu mesma posso termina-la “do Arnold"

— Eu gosto mais daqui da frente, pensei que você já tinha se acostumado, estamos sentando aqui já faz mais de duas semanas- “desde que eu quis ficar longe dele” falo de maneira simples enquanto brinco com um zíper

—Não, é só que... pensando bem, deixa para lá – Phoebe desiste de falar- qual vai ser a primeira aula? – ela muda de assunto e nós continuamos conversando e rindo até chegar na escola.

Phoebe e eu vamos para sala, somos as primeiras a entrar, vou para o para o meu lugar e me sento enquanto Phoebe vai para o dela, mecho em minha bolsa em busca do meu material e o coloco sobre a mesa de maneira despreocupada, quando vejo uma pessoa de blusa verde e cabelos loiros se sentando bem na carteira a minha frente “Arnold” bem, obvio que era ele, afinal aquele é o lugar dele, “bem na minha frente” respiro fundo e tento me concentrar em outra coisa, mas não consigo parar de pensar no garoto sentado em minha frente e sem percebe estou preparando inúmeras bolinhas de papel para jogar nele como se por reflexo, aquilo me assusta, não posso ficar nesse lugar e como vou desistir dele com ele tão perto, levanto e vou até Phoebe e peço para ela tocar de lugar comigo, mesmo estranhando o meu pedido ela aceita e trocamos, posso não conseguir para de pensar nele, mas ficar longe eu consigo “pelo menos é o que eu acho”.

Arnold

 Logo que entro na sala avisto Helga sentada como sempre atrás de mim, só que hoje foi diferente das outras vezes no lugar de um apelido ou uma cara feia vejo uma expressão de... espanto? “Pensando bem será que foi só hoje que foi diferente” sento no meu lugar e viro para frente e em menos de um minuto começo a ouvir papel sendo rasgado, Helga deve estar preparando seu estoque de bolinhas para jogar em mim durante a aula, suspiro ao imaginar passar o dia sendo acertado pelas bolinhas de papel encosto a mão na parte de trás da cabeça e percebo algo, ontem Helga não jogou nada em mim, na verdade, quando foi a última vez que ela me acertou com aquilo? o som do papel rasgando para e de repente Helga levanta e vai até Phoebe e depois de uma conversa rápida ela volta e começa a guarda as coisas que estavam sobre a mesa viro e começo a encarar tudo o que ela fazia ela me olha e novamente eu espero ouvi algo como “ tá olhando o que cabeça de bigorna” ou “perdeu alguma coisa aqui” mas essa palavras não vem ela vai até Phoebe que percebo também guardou suas coisa e se senta enquanto Phoebe vem em minha direção e se senta no lugar aonde sua melhor amiga ocupava.

Senhor Simmons finalmente chega e nota a mudança de lugares e pelo visto não sou o único a estranhar tudo aquilo.

— Helga, esse não é o lugar da Phoebe? - senhor Simmons pergunta somente para Helga mas consigo ouvi do meu lugar

— Era, agora é meu lugar- ela responde de forma simples

— Não, tudo bem, mas por que essa mudança de lugar repentina?

— o senhor disse que eu fui mal na última prova então pensei em prestar mais atenção na aula sentando aqui na frente- ela responde olhando para seu caderno.

— Bem se esse é o motivo muito me agrada você estar sentada aqui, claro se Phoebe não se incomodar? - senhor Simmons fala olhando Phoebe esperando sua resposta

— Por mim tudo bem – Phoebe fala de maneira tímida

Mas por algum motivo eu sentia como se algo estivesse errado, o fato de Helga não estar sentada atrás de mim fosse uma coisa muito pouco familiar e por um momento sinto falta da sua presença ali, espanto esse pensamento rapidamente só posso estar louco, como posso sentir isso por Helga Pataki.

Helga

Estou a caminho de casa, ando lentamente não tenho pressa para chegar pois sei o que me espera em casa, uma recepção para minha irmã, depois um almoço em que vamos ouvi o quanto Olga e perfeita, como ela sempre faz tudo de maneira igualmente perfeita e que seus alunos no Alasca são magníficos, blá blá blá. Enquanto isso Helga e sua prova “a qual por acaso devo ter gabaritado” se explodam, bem devo ser justa com Olga já que mesmo se ela não estivesse vindo eles nunca ligariam para minhas notas. Continuo antando até avistar a entrada da minha casa, respiro fundo e entro.

—Bem vinda Olga – ouço isso ao entra pela porta, meus pais estão lá parados com sorrisos no rosto que se desfaz logo quando percebem que sou eu e não Olga.

—É só você – Big Bob diz com desapontamento na voz

—É, como eu disse de manhã pai, sou só eu – falo com um certo rancor, depois de dizer isso vou em direção as escadas pronta para me trancar no quarto quando ouço a porta abrir e dela aparece uma Olga saltitante.

— Oi minha querida família – Olga solta as malas em frente a porta e vem em nossa direção – oi pai, oi mãe – ela beija os dois e vem até mim e segura em minhas bochechas – irmãzinha querida, tenho boas notícias, eu vim para ficar.

—O QUE????


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem



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