Mercy escrita por kasume


Capítulo 1
começo e fim


Notas iniciais do capítulo

essa é a minha primeira fic esporo que gostem

também estou postando no spirit



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Arnold

Estou sentado na mesa do Nes Paris, e lá está ela a minha frente seu rosto apoiado em suas mãos, ela sorrir para mim, o sorriso mais bonito , vejo ele se desfazer aos poucos e seu jeito de sentar mudar.
— Arnold – Cecile diz olhando em meus olhos -tem uma coisa que eu tenho ,que eu preciso dizer- seus olhos deviam dos meus como se ela estivesse com medo de falar  -Arnold, tenho que dizer que gosto realmente de você e preciso saber se você também gosta de mim- ela volta a  me olhar e estende a mão sobre a mesa esperando minha resposta.

Olho para sua mão e uma onda de emoções me atingem nessa hora, sinto uma grande felicidade me invadir, sinto como se eu estivesse esperando aquelas  palavras a muito tempo e acima de tudo sinto uma certeza, a certeza de que eu gosto muito dela.
coloco minha mão sobre a dela como resposta- sim, eu também gosto de você, Cecile- posso ver que Cecile está tão feliz quanto eu, olho para nossa mãos sobre a mesa e não consigo evitar o sorriso que cresce em meu rosto tudo estava tão perfeito.
— Arnold tem só mais uma coisa que eu quero te pergunta- levanto meu olhar de nossas mão para Cecile, sua cabeça está abaixada deixando seu rosto escondido pelo cabelo, seu sorriso lindo agora me assustava- qual é o meu nome? Quem sou eu, Arnold? - tudo em minha volta começa a girar sinto meu chão sumir e meu corpo cair em um buraco escuro...

Hey Arnold! 
            Hey Arnold! 
                       Hey Arnold! 

Meu despertador toca, e eu estou no chão, devo ter caído da cama noite passada, fico lá olhando para o teto durante um tempo, pensando no sonho que anda me perturbando a dois meses. Sempre o mesmo sonho com ela.
— Cecile – deixo seu nome escapar da minha boca.
Olho para o relógio estou atrasado corro e me arrumo, pego minha mochila e vou tomar o meu café da manhã, chego na cozinha em que a vovó preparava algo não muito comestível e os inquilinos reclamavam pego um prato e como aquela coisa que a vovó colocou na mesa, saio correndo de casa quase perco o ônibus entro e vou direto encontrar meu melhor amigo. 
— Hey Arnold – fazemos o nosso toque e sento ao seu lado – nossa cara um caminhão te atropelou 
— O que?
— Você tá acabado, cara 
— Mano, nem fala, não consegui dormi direito ontem
— Aquele sonho de novo? – Gerald pergunta e eu afirmo com a cabeça – maninho, eu não consigo entender por que você começou a ter esses sonhos com a Cecile – Gerald fala confuso. 
— Eu também não sei, começo de repente logo depois que a gente salvou o bairro de ser destruído – falo tão confuso quanto ele.
— Arnold, aconteceu alguma coisa diferente naquele dia?
— Deixa eu pensar: o bairro quase foi destruído, andamos em um ônibus desgovernado e minha avó foi presa, não Gerald, nada aconteceu só um dia normal – Falo sarcástico não conseguindo acreditar na pergunta dele.
— Eu tô dizendo algo além da história do bairro- Gerald diz meio irritado pelo meu sarcasmo- Será que você viu a Cecile naquele dia e não percebeu ?
— Não, isso é impossível Gerald você  viu ela, ela é única e inconfundível – digo com um ar meio abobado 
— Tudo bem, garoto apaixonado. Então alguma outra coisa que aconteceu naquele dia?

Quando ele diz isso a única coisa que eu consigo pensar é também a única coisa que Gerald não sabe. Da declaração e o beijo que a Helga me deu, mesmo sabendo que ela só disse aquilo em um momento de loucura por causa da situação do bairro, eu ainda não conseguia dizer aquilo em voz alta, menos ainda conta para ele.
E nesse momento enquanto meu pensamentos então tomados por Helga ela entra no  ônibus com seus fones de ouvidos no último volume posso ouvir dá onde estou nossos olhos se encontra ou eu acho que se encontram pois logo depois ela simplesmente senta no banco da frente, não sei por que isso me causa um desconforto como se algo estivesse errado.

Helga
 

Estou sentada no balcão da cozinha vendo Miriam e Big Bob correndo para cima e para baixo arrumando tudo para a chegada da filha perfeita deles, tomo um gole do meu leite esperando a hora de ir para a escola 
— AI!! – o grito de dor do meu pai eco pela casa provavelmente martelou o próprio dedo enquanto pendurava a decoração 
— Miriam acorda, me dá um desses negócios brilhantes- Big Bob grita fazendo minha mãe que estava meio dormindo acorda.
Tomo mais um pouco do meu  leite que por acaso também é meu glorioso café da manhã, bem já estou acostumada. Levanto e pego a minha lancheira preparei ontem a noite já que não posso esperar por Miriam.
Pego meus fones de ouvido encima da mesa e vou para o corredor buscar minha mochila.
— Aonde você vai Olga - pergunta Bob enquanto pendura um balão 
— É Helga pai – corrijo pela milésima vez -eheeeeee escola – responde de maneira óbvia 
— Não, você não vai, você precisa ajudar nas boas vindas da sua irmã – Bob diz simplesmente.
— Eu não posso faltar hoje tem uma prova que vai valer 70 por cento da minha nota – Respondo pegando minha mochila e indo o mais rápido que posso para porta coloco minha mão sobre a maçaneta com a esperança de sair logo dali e de toda aquela loucura que a visita de Olga estava causando. 
— Se fosse a Olga não precisaria se preocupar com isso – meu pai diz de maneira simples aquelas palavra e eu mal consigo segurar em mim a raiva que cresce “ Olga, sempre Olga “ mas Big Bob não podia deixar só falar aquilo e ficar quieto , não ele tinha que completar com chave de ouro – agora Olga me passa o aquela fita antes de ir para sua provinha.
Minha mão aperta a maçaneta com toda minha força a única coisa que eu não quero fazer hoje é brigar com eles
— É realmente uma pena que seja somente eu pai, não sou Olga – abro a porta e antes de sair me viro para ele – E meu nome é HELGA Big Bob – bato a porta com força e saio, pego o meus fones de ouvido e os coloco no último volume e vou andando até o ponto de ônibus, chego cedo então fico lá esperando e pensando no quanto a “visitinha surpresa de Olga” ia ser problemática para mim tendo que aturar meus pais me ignorando mais do que o normal, e enquanto eu pensava nisso o ônibus chegou, entro e deixou meus olhos procurarem um lugar vazio e enquanto eu procurava meus olhos se encontram com os dele, “ Arnold “ virou o rosto e sento o mais rápido que posso nos dois bancos da frente e o mais longe possível dele, colo minha mochila no banco do corredor e pego meu caderno de poemas e olhando aquelas páginas em branco não consigo para de pensar que hoje faz dois meses, dois meses desde que o bairro quase foi destruído, dois meses desde que eu me declarei para o Arnold encima daquela torre idiota, dois meses que ele me rejeitou ou melhor nem considerou que eu podia estar falando sério, hoje também faz um mês e três semanas desde que eu me toquei do obvio, faz um mês e três semanas desde que decidi não usar mas ele como ancorar, faz um mês e três semanas que eu resolvi desistir.... Desistir do Arnold.


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Notas finais do capítulo

obrigado por lerem



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