Road to Hikari escrita por Nanahoshi


Capítulo 1
É hora de morfar


Notas iniciais do capítulo

OLÁ MEU/MINHA LEITOR(A) MARAVILHOSO(A)!
Tudo bem com você? Eu estou tão feliz de finalmente estar trazendo essa shortfic de dois capítulos para você para apresentar minha personagem original de BNHA, que será uma das protagonistas da longfic que eu escreverei juntamente com a minha sis, @Pixel_Aizawa, entitulada Road to Hero. Como eu achei importante apresentar uma noção básica de quem é a Hikari para você antes de postar a longfic (já que a longfic vai começar meio que no meio caminho), eu decidi escrever essa shortfic. O objetivo é mostrar quais são as bases do sonho da Hikari de se tornar uma heroína, que tipo de heroína ela quer se tornar e em qual contexto ela está inserida. Como isso é apenas uma história para dar uma noção, algumas coisas podem ser alteradas quando formos escrever a longfic. MAs não se preocupe, a essência fica!
Eu queria fazer uma agradecimento especial a você, meu leitor lindju, que tá acompanhando meus trabalhos no fandom de BNHA. É um fandom maravilhoso para se trabalhar. Você não sabe o quanto o seu apoio significa pra mim, principalmente pq eu ando bem enrolada com uns problemas pessoais. Decidi retomar aos poucos minhas fanfics aqui então espero que você goste do conteúdo que vem aí ♥
BONUS: Hoje, além dessa , eu vou postar uma outra fanfic que é conteúdo INÉDITO entre os meus trabalhos. :v Eu só peço que você leia essa fanfic antes de ler a outra, porque eu não quero que você já comecem com uma versão meio errada da minha personagem original USHAUHSHUHHAUHSAHH Você vai entender quando eu postar.
Boa leitura meus lindjus!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/741608/chapter/1

O relógio biológico infantil de Hikari colocou-a impecavelmente de pé às 8h30min naquela manhã de sábado. Esfregou os olhinhos alaranjados com as mangas compridas demais de seu pijama e olhou em volta. O cabelo escuro liso se espalhava aleatoriamente no topo de sua cabeça, pelo rosto, até a altura do queixo. Hikari ficou alguns segundos piscando para espantar o sono mas, de repente, a garota deu um pulo e voou escada abaixo.

—Papai! Papai! – ela exclamou, eufórica, saltando do pé da escada para o encosto do sofá. – Liga a TV! Hoje tem episódio duplo de Power Rangers Turbo!

Hikari deixou-se escorregar até cair sentada no estofado macio do sofá. Ao ver a tela negra diante de si, buscou rapidamente o controle remoto, ligou-a e digitou o número do canal sem sequer olhar para as teclas. A TV ganhou vida, exibindo a segunda metade do episódio 29 de Power Rangers Zeo. O sorriso enorme iluminou o rostinho redondo da pequena Hikari, que bateu palminhas e se acomodou abraçando uma almofada.

—Ah, ainda não começou!

—Não tão rápido, espertinha! – exclamou uma voz masculina vinda detrás da bancada que separava a sala de TV da cozinha. – Já escovou os dentes? Carregou o gerador?

Hikari fez biquinho diante da figura do pai que se aproximava trajando uma camisa branca larga e uma bermuda marrom. Watanabe Akihiko não era um homem tão alto com seus 1,78 de altura, mas sua aparência lhe dava um ar bastante alegre, enérgico, que o fazia parecer um pouco maior do que realmente era. Em seus 35 anos, Akihiko faria qualquer um jurar de joelhos que ele teria no máximo 27. Sua pele era rosada, aparentando ser quente ao toque o tempo todo. Seus cabelos curtos eram revoltos de um laranja vivo, quase como uma chama calma e amiga que se curvava com os movimentos de sua cabeça.  No rosto, sardas salpicavam sua testa, as maçãs de suas bochechas, seu nariz reto e um pouco longo, e até se aventuravam um pouco sob seus lábios finos e rosados. Os olhos eram compridos e de um laranja ainda mais intenso que o de seus cabelos. Hikari podia jurar que, se assim o quisesse, seu pai poderia acende-los no escuro com duas lanternas embutidas no lugar de suas íris. Esse era um dos dois únicos traços que Hikari compartilhava com ele. O outro jazia no meio do peito de ambos.

Um cristal alaranjado projetava-se alguns centímetros para fora da pele dos dois. O cristal possuía luz própria, e ao contrário do que se espera de uma pedra, era quente ao toque. A única diferença entre o cristal de Hikari e de seu pai era que o dele tinha o formato básico de um losango, enquanto o seu, de um hexágono. Contudo, não era apenas esse cristal que Hikari herdara de Akihiko. Na palma de suas mãos, na sola de seus pés e por toda a pele de suas costas, milhões de microcristais estavam encrustados discretamente. Se Hikari colocasse as mãos contra uma fonte de luz, poderia se ter a leve impressão de que essas estivessem cobertas com minúsculos grãos de areia, mas que não eram suficientes para deixar sua pele áspera.

Os cristais de Hikari eram a chave da Peculiaridade que ela herdara de seu pai.

—Mas papai! – protestou Hikari agitando as perninhas – É hoje que o Tommy, o Adam, a Tanya e a Katherine vão passar os poderes deles pro TJ, pro Carlos, pra Ashley e pra Cassie!

As sobrancelhas de Akihiko se abaixaram numa expressão levemente desaforada.

— Mas você já não assistiu esses episódios umas dez vezes?

— Já. – respondeu Hikari sem rodeios. – Mas eu quero ver de novo.

 As bochechas de Akihiko se estufaram com o riso que ele tentou segurar, mas sem muito sucesso.

— Mas você não tem jeito mesmo, hein! – o riso do homem ruivo mingou para um sorriso cálido para a filha. – Ande logo! Ainda está no final do episódio do Zeo. Pelo menos vá escovar os dentes!

Nesse instante, a porta que dava no porão foi aberta bruscamente, e um vulto esguio surgiu alguns segundos depois saindo do corredor que levava à saída para o quintal e à porta do porão. Watanabe Miyako adentrou a sala pisando firme, tirando as luvas sujas de óleo de motor. Ela era uma mulher relativamente alta, com 1,73m de altura. A pele escura, num tom chocolate cobria músculos bem trabalhados pela quantidade de peso que carregara desde muito cedo. Seu cabelo negro, quando solto, escorria liso até a metade das costas, mas ela quase sempre o usava num rabo de cavalo. O rabo de cavalo era para ajudar a prender os bonés que Miyako sempre usava enquanto trabalhava. Trajava uma regata azul escura, uma calça larga cheia de bolsos enormes, coturnos e, na cintura, um cinto com as ferramentas mais bizarras e tecnológicas que se podia imaginar.

— Você ouviu seu pai, Hikari!? – disse ela em tom autoritário, mas não agressivo. – Vá já escovar os dentes! Senão, nada de Power Rangers!

A garota saltou de pé no sofá imediatamente e correu escada acima. Sabia muito bem que ficaria sem outras coisas se não obedecesse a mãe. Enquanto a pequena Hikari usava sua escova de dentes para lutar contra os germes de sua boca, a campainha soou. Miyako, que tentava passar por cima do bloqueio de Akihiko que a impedia de tocar nos cookies que ele acabara de assar para o café da manhã, gritou para a porta:

— Pode entrar, Shiori! A porta está destrancada!

A porta se abriu apenas o suficiente para que um vulto pequenino adentrasse a sala de estar, que só não era emendada com a sala de TV por um degrau de madeira.

—Bom dia, tia! Bom dia tio! – disse ela num tom alegre.

Shiori tinha a mesma idade que Hikari, e as duas haviam crescido praticamente juntas. A pequena Shiori passava boa parte do tempo na casa dos Watanabe, já que seu pai era um homem muito ocupado, e seu irmão mais velho morava em outra cidade. Ela era uma garotinha pálida e esguia, os cabelos lisos castanhos escorriam até quase metade das costas, o nariz e a boca pequeninos bem redondos em traços ainda muito infantis. Mas duas características de Shiori se destacavam das demais. Seus olhos eram mais arredondados nos cantos, e suas íris eram de um amarelo ouro. Os mesmos olhos de uma ave de rapina. E suas unhas, mesmo sendo ainda de uma criança, sempre eram bem mais longas e resistentes que o normal, crescendo numa velocidade assustadora. Esses dois traços eram o orgulho da pequenina, pois estavam diretamente ligados à sua Peculiaridade, que herdara de seu tão admirado pai.

—Bom dia, Shiori-chan! – cumprimentou Akihiko tirando a bandeja de cookies do alcance de Miyako e levando-a até a garotinha. – Quer um cookie? Acabei de fazer.

Miyako olhou indignada para o marido, mas tratou de segui-lo para cumprimentar Shiori.

—Bom dia, querida! – ela disse agachando-se para olhar a garota nos olhos. Limitou-se a acariciar o topo de sua cabeça, pois sua roupa estava coberta de manchas de óleo. – Não vou te abraçar porque acabei de subir da oficina.

Shiori assentiu sorrindo, e deu uma mordida no cookie que apanhara na bandeja.

—Cadê a Hikari? – perguntou olhando para TV, que exibia os créditos finais de Power Rangers Zeo. – Hoje ela disse que íamos ver Power Rangers de manhã.

—SHIORIIII! – um grito infantil de alegria desceu pelas escadas seguido de perto pela fonte que o produzira. Shiori mal teve tempo de se posicionar, e um vulto de seu tamanho atirou-se contra suas costas, abraçando-a com força.

—Shiori!  - exclamou Hikari de novo. – Hoje tem Power Rangers Turbo! É o episódio duplo “Passagem da Tocha”.

Os olhinhos de Shiori se iluminaram.

—Oh! Hoje o TJ aparece. Eu gosto do TJ.

—Sim! – animou-se Hikari. – Ah, depois que a gente assistir a sessão de Power Rangers da manhã, a gente pode ir brincar lá fora.

—Vamos jogar Twister! – riu Shiori com olhar sapeca na direção da amiga.

—Twister? – protestou Hikari. – Mas você é bem melhor q-

Nesse instante, a música de abertura de Power Rangers Turbo encheu a sala, e Hikari tratou de saltar para o sofá arrastando Shiori consigo. As duas se acomodaram entre as almofadas, e Hikari já agitava os bracinhos enquanto cantarolava:

— “Mighty engines roar, Turbo charged for more, drive four on the floor… Go! Power Rangers Turbo Go! Power Rangers Turbo Go…!”

Miyako sorriu diante dos pulinhos que Hikari dava sentada no sofá. Akihiko colocou os cookies num prato grande, serviu dois copos de leite e deixou-os na mesa de centro diante das duas garotas. Voltou para o lado de sua esposa, abraçou-a e beijou-lhe a testa.

—Não quer ficar aí com elas, amor? – perguntou Akihiko fitando gentilmente os olhos castanhos e levemente marcados por olheiras da esposa. – Eu posso terminar as encomendas pra você. Só faltam duas. E você trabalhou a semana inteira nelas.

Miyako sorriu e acariciou o cristal encrustado no peito do marido, já que em casa, ele usava roupas com recortes que permitiam que o cristal aparecesse.

—Eu acho que hoje eu vou aceitar. Eu preciso ir na Delegacia checar uma coisa que meu pai pediu faz três dias. Fora que tem três dos PMP-7 precisando de manutenção...

Akihiko deu uma risadinha e esfregou o braço de Miyako apertando ainda mais o abraço.

—Os deveres da heroína profissional Mecha Master não andam permitindo que ela assista um pouco de seu programa favorito com a filha, não é mesmo?

Um sorriso tristonho curvou os lábios de Miyako. Ser chamada pelo nome de heroína pelo marido não lhe trazia lembranças muito boas. A mulher balançou a cabeça, tentando focar seus pensamentos no que queria agora: passar um tempo com Hikari.

—Vai lá, Miyako. – disse Akihiko dirigindo-se para a porta que dava no porão. – Só não esqueça de colocar a Hikari para carregar o gerador antes de sair para brincar.

A heroína assentiu e dirigiu-se para o outro sofá, que formava 90 graus com o outro em que Hikairi e Shiori estavam sentadas. Entretanto, mal levantou as pernas para estica-las, a casa vibrou ao som de uma música que soou tão alta quanto um alarme. O toque de guitarra que fez todos saltarem no lugar onde estavam era inconfundível.

—Hikari! – berrou Miyako ficando de pé e colocando as mãos na cintura. – Você trocou o som do alarme de novo!?

A garota abriu um sorriso maroto de orelha a orelha.

—Ah, mas o alarme com a música do Mighty Morphin fica bem mais legal! Combina com você, mamãe!

Um leve rubor subiu às faces de Miyako, que virou o rosto e adiantou-se para dar um cascudo na cabeça da filha.

—Sua pestinha! Não é pra mexer no meu sistema sem me comunicar! Além disso, imagina se alguém da Força Policial escuta? Eu preciso ser séria, Hikari, séria!

Nesse instante, Akihiko saltou para fora da entrada do porão com a expressão um pouco afobada.

—É da Força Policial. O Tamakawa-san...

Miyako disparou escada abaixo com o marido em seus calcanhares. O porão da casa dos Watanabe era, de longe, o porão mais estranho da cidade inteira. Isso se devia ao fato de que o porão e garagem da Família Watanabe haviam sido convertidos em oficinas. Na garagem, Miyako e Akihiko recebiam seus clientes para consertar todo o tipo de veículo ou máquina. Por serem os engenheiros mais competentes da região, a clientela era até demais para o espaço reduzido que tinham. Entretanto, aquele era apenas o seu negócio de fachada. No porão, funcionava uma oficina de última geração de equipamentos para heróis, e as encomendas para Miyako chegavam aos montes toda semana. E em questão de espaço... o porão era apenas o hall de entrada da enorme rede de hangares de construção de Watanabe Miyako. Essa rede havia sido herdada de seu pai, Gandamu Akaza, o engenheiro mecânico e mecatrônico mais famoso da Força Policial. Miyako crescera aprendendo as inúmeras técnicas de seu pai, e juntos, produziram equipamentos tão avançados que pareciam ter saído de um filme de ficção cientifica. Entretanto, dentre todas as especialidades da Família Gandamu, havia uma que rendera à Miyako a sua fama e o seu título de heroína:

Mechas.

A Família Gandamu fora pioneira na construção de mechas de alta tecnologia, projeto que se iniciou na geração de Akaza. Por saber do enorme poder bélico que possuía em mãos, o engenheiro decidiu colocar a construção de mechas sob forte vigilância e regulação das Forças Especiais do Exército e da Polícia. Apenas ele, sua filha e, mais tarde, seu genro, tinham permissão legal para construí-los, e um reduzido número de pessoas escolhidas a dedo tinham permissão para operá-los. Mas de todos os heróis treinados para operá-los, nenhum se comparava à própria Miyako. Com a ajuda de sua Peculiaridade, não demorou muito tempo para que se tornasse uma heroína nomeada pelos civis que protegia.

Miyako correu até o enorme computador embutido na parede do porão e colocou seu headset.

—Tamakawa-san, aqui é Watanabe Miyako.

O brasão da Força Policial que piscava na tela foi imediatamente substituído pela imagem de um homem gato que parecia um tanto apreensivo.

—Bom dia, Watanabe-san. Precisamos de você imediatamente.

—O que aconteceu?

—Um grupo relativamente grande de vilões iniciou um ataque subido ao centro do distrito. Para que a bagunça não se prolongue num dia em que há muitos civis, principalmente turistas, andando pelas ruas, ele optou por uma estratégia de cerco completo da PMS-7. Ninguém poderia neutralizar os vilões tão rápido quanto você, já que não há sinal do All Might.

—Mas fui informada que três dos PMP-7 precisam de manutenção. – Miyako respondeu franzindo a testa, contrariada.

—De fato, mas este são o PM-1, 6 e 7. Com o restante acreditamos que seja possível realizar o cerco. Porém, há um problema. Como houve uma recente atualização nos sistemas do PM-2 e no PM-4, os heróis autorizados da nossa unidade ainda não estão capacitados para operá-los.

—Eu vou assumir o PM-4. – respondeu Miyako em um tom prático e firme. – Contate o Time Idaten. Temos um piloto recém capacitado entre eles. – um suspiro longo de alívio chiou contra os dentes da heroína. – Ah, ainda bem que eu tomei o cuidado de treinar mais pessoas de fora da Força Policial.

—Você se refere ao Ingenium, Watanabe-san?

—Ele mesmo. – Miyako se colocou de pé. – Estou a caminho. Prepare os Police Mecha.

O homem-gato bateu uma continência para Miyako e interrompeu a transmissão. A heroína saltou de pé e dirigiu-se para uma parede cheia de estantes metálicas abarrotadas de peças e ferramentas, com Akihiko em seus calcanhares. Nesse instante, a luz do corredor do andar de cima formou um retângulo perfeito ao pé da escada do porão, e uma cabecinha se recortou contra a luz.

—Mamãe? – chamou Hikari num tom curioso. – Você vai morfar?

Tanto Miyako quanto Akihiko tiveram que apertar os lábios para segurar uma gargalhada.

—Sim, Hikari, eu vou morfar. – respondeu Miyako com um sorriso.

Hikari pulou com o corpo inteiro agora visível na entrada no porão e bateu palmas.

—Shiori, vem cá! A minha mãe vai morfar!

Logo, as duas garotinhas tinham decido e estavam saltitando de expectativa no meio da oficina. Que criança não ficava maluca ao ver um herói profissional entrar em ação.

—Akihiko, pode acompanhar por aqui. – instruiu Miyako pousando a mão sobre um ponto aparentemente aleatório entre as estantes de metal. Um painel pequenino apareceu, no qual tornou a pousar a mão. – Se for necessário, vou entrar em contato e pedir para que desçam para o hangar A. Pode deixar as duas aqui assistindo, é até melhor.

Um barulho de fumaça escapando denunciou a abertura da passagem secreta que levava à rede de túneis e hangares construída pela Família Gandamu. Uma moto esportiva já estava à espera de Miyako. A heroína colocou o capacete, montou e deu a partida. De dentro da oficina, Hikari a observava com um olhar tristonho.

— Mas mãe! Você disse que ia morfar! – protestou a menina fazendo um biquinho.

Miyako soltou uma risadinha.

—Eu vou morfar.... Porém, uma Ranger de verdade não pode morfar na frente dos outros. Tem que ser quando ninguém estiver olhando.

A resposta colocou um enorme sorriso no rosto infantil da menina. Ela assentiu, e disse:

— Vou me lembrar disso quando em tornar uma Ranger como você, mamãe.

Miyako riu um pouco mais alto.

— E eu garanto que você vai se tornar uma Ranger bem mais poderosa que eu. – e dizendo isso, girou o acelerador e disparou túnel adentro.

Hikari e Shiori se empertigaram e correram para o monitor, no qual já se exibia a imagem de Miyako acelerando pelo túnel. Akihiko assumiu o controle, colocando o headset, e acomodou as meninas em cadeiras laterais.

— Para onde a tia está indo? – perguntou Shiori com os olhinhos amarelos perscrutando as inúmeras informações que passavam pelo monitor composto do computador.

— Hangar P-4. – respondeu Akihiko num tom prático. – É onde o PMS-7 fica guardado.

As duas garotinhas observaram os movimentos de Miyako com olhos brilhantes de expectativa.

A Mecha Master ia entrar em ação.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí meeu lindju? O que achou dessa pequenina viciada em PR?
Nota importante sobre o capítulo: eu sei que muitos sabem que Power Rangers é a versão ocidental de Super Sentai, que é a japonesa. Eu iria usar Super Sentai, mas como a maioria aqui cresceu vendo PR, e eu vou me utilizar de muitas referências ao longo da longfic, eu preferi usar algo com a qual as pessoas se identificariam ♥
Eu quero agradecer do fundo do coração a você que se interessou em conhecer a história por trás da Hikari. Eu espero trazer muito conteúdo legal com ela (e com todos os outros personagens de BNHA, seja originais ou criados por mim AUHSAUHSHA). Muito obrigada de verdade a você, um ser humaninho tão especial que me apoia nos meu trabalhos e enche meu coração de escritora de alegria!
Um beijão da Nana-chan !



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Road to Hikari" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.