A nova era Targeryen escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 15
Príncipe Charles




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P.O.V. Julieta.

O Príncipe Charles era mais clássico, ele tinha o típico estilo inglês da época vitoriana. Era elegante, tinha traços muito bonitos, uma excelente postura, era um exímio dançarino e seu sotaque era um inglês britânico misturado ao sotaque nortenho concedendo-lhe um modo de falar único. Mas, ainda assim inteligível.

Seu sotaque era mais puxado para o inglês britânico. Já o Príncipe Caspian já era um pouco mais rude como todos os nascidos de ferro. Ele era filho da Rainha Yara Greyjoy e do falecido Rei Jorge.

O Príncipe Charles brincava, fazia piadas, ria, já o Príncipe Caspian era mais fechado.

—Sabe, eu não mordo se vossa alteza não permitir. Porque esse mal humor todo?

—Acho bailes enfadonhos.

—Se acha bailes enfadonhos e não precisa usar espartilho, imagine se tivesse que dançar, comer e falar usando um espartilho?

Ele riu.

—Minha nossa! Ele sabe rir. Ele sabe rir! Eu fiz ele rir.

Eu me aplaudi e dei pulinhos de alegria.

—Sabe, a Princesa foi a única pessoa fora de minha família que já me fez rir.

—Oba! Mas, eu vou avisar eu sou uma devoradora de homens.

—Uma devoradora de homens, mãe de dragões... tem certeza que não é uma nascida de ferro?

—Tenho. Mas, quando eu nasci tava uma tormenta horrível e a minha mãe quase morreu.

—O vestido era da sua bisavó não era?

—Era. Eu mandei reformar. Ficou bonito?

Perguntei dando uma voltinha.

—Ficaste estonteantemente bela.

—Obrigado.

—Atenção! Peço um minuto de atenção por favor.

O Rei iria discursar.

—E lá vamos nós de novo.

—Eu gostaria de oferecer um presente de aniversário para a minha linda filha.

P.O.V. Príncipe Caspian.

O Rei então estendeu um filhote de cãozinho para a Princesa e ela torceu o nariz, mas agradeceu.

—Não gostou? Posso comprar outro.

—Papai, eu gosto mais de gatos.

—Então, vou mandar comprarem um gato. 

—Eu quero um gato preto e bem peludo.

—Tudo bem.

—Dá o cachorro para uma criança. Uma criança do vilarejo.

Mesmo em seu aniversário ela pensava no próximo. A festa se estendeu pela noite, com música, dança, bebidas, jogos e a Princesa Julieta ganhou o gato que tanto queria.

—Obrigado! Agora sim.

—É menino?

—É uma menina.

—Temos que pensar num nome certo? Que tal... Salém?

O gato miou.

—Não. Tudo bem, que tal Marie?

O gato miou.

—Tem razão é muito de patricinha mesmo.

—Já sei! Margot.

O gato mais uma vez miou.

—Agora sim. Margot. É francês.

Ela ficou com o gato no colo o resto da festa, fazendo carinho no gato.

—Ai os meus pés estão me matando.

P.O.V. Julieta.

Devo ter dançado com uma dúzia de homens diferentes todos patifes interesseiros, bom quase todos. Caspian e Charles não são patifes, pelo menos não parecem, mas ás vezes as aparências enganam.

—É em horas como essa que eu odeio ser Princesa.

Felizmente a festa acabou logo e eu pude ir para a cama.

Depois de dormir por um bom tempo eu acordei e a cozinheira Margareth havia feito o meu desjejum preferido. Mas, eu não o tomei sozinha. Além dos meus pais e avós os Príncipes estavam lá também.

—Bons Dias.

—Bom dia.

Margot


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