P.O.V. Solara.

A minha cunhada está terrivelmente triste. O pai dela faleceu no dia do aniversário da minha sobrinha.

—Eu sinto muito.

—Tudo bem. Ele ta aqui, os dois estão. Estão felizes, estão juntos.

—Oi vovô. Oi vovó. 

—Olá querida. Posso ganhar um abraço?

Julieta abraçou alguém que nós não podíamos ver.

—Ela tem os seus olhos Isa.

—E os seus cabelos Pablo.

Depois voltamos para casa e todo o dia sete de setembro eles vem visitar o túmulo de Pablo e trazer flores.

Desde que Marina se mudou para o palácio o meu irmão mandou plantar rosas vermelhas em todos os jardins, o Castelo é cheio delas, coberto delas. Marina as ama como sua mãe as amava.

E Julieta aprendeu a amá-las também, cresceu correndo pelos diversos jardins do Castelo, rolando na grama, soltando os coelhinhos das armadilhas que os caçadores do meu irmão colocavam. Ela as desarma e solta os coelhos.

E o Mestre de caça Hector que também é o camareiro real fica louco da vida. Mas, a gente dá risada.