Akame ga Kill! escrita por Kath Klein


Capítulo 1
Mate os Monstros


Notas iniciais do capítulo

Música Inspiração: Legion of Monsters (Legião de Monstros) by Disturbed

Disponível no link: http://www.youtube.com/watch?v=2xzHP7vK7do



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Akame Ga Kiru!

Mate os Monstros

Por Kath Klein

Revisão e Colaboração de Yoru Hiiraguizawa

 

‘Os guardas que estão protegendo aqueles nobres babacas também são considerados alvos, certo?’ Akame ouviu a voz de Lubbock, olhou de esguelha para ele e assentiu com a cabeça, respondendo.

Ela estava no comando da missão. Todos deveriam saber exatamente o que fazer, seria uma missão rápida e banal. No fundo, sentia-se frustrada de simplesmente combater os guardas que protegiam aqueles nobres repugnantes. Não tinha pena de matá-los já que assistiam e acompanhavam àquele circo de horror sem fazer nada. Considerava-os cúmplices e também deveriam ser eliminados.

The monster shattered the day

(O monstro aniquila o dia)

In a place where innocents play

(Em um lugar onde inocentes brincam)

I was mourning as the headlines shouted his name

(Eu estava de luto quando as notícias falavam seu nome)

‘Eliminar…’ sussurrou dando um passo para trás e saindo do apoio das linhas de Lubbock. Girou o corpo de forma graciosa para que chegasse ao solo suavemente. Bulat, usando a incursio, seguiu com ela.

Estreitou os olhos nos três guardas com as armas já a postos para atirar. Pensou que eram ou idiotas ou arrogantes demais em achar que aquelas armas de fogo os deteriam. Com o polegar destravou Murasame, sua katana, da bainha, já preparando-se para o ataque.

Os adversário sequer tiveram tempo de atirar. Akame empunhou a perigosa arma e em poucos movimentos já havia degolado um dos guardas. Os outros dois sendo eliminados pelos companheiros dela.

They didn't waste any time

(Eles não perderam tempo)

I was disgusted when the madman's image appeared at the top of the screen

(Eu fiquei repugnado quando a imagem do homem louco apareceu no topo da tela)

Outros guardas apareceram com armas mais pesadas para tentar detê-los. Posicionaram-se e começaram a atirar. Akame apenas desviou dos projéteis sem dificuldade alguma. Seu treinamento como assassina do Império havia lhe possibilitado atingir aquela velocidade sem maiores esforços.

Movendo-se de forma precisa para a direita e esquerda, desviando de cada projétil que havia inutilmente sido atirado em sua direção, aproximou-se o suficiente para com golpes precisos degolasse pelo menos parte dos inúmeros homens que tentavam proteger os alvos.

Observou seus companheiros agindo de forma individual. Estava para entrar na luxuosa residência para finalizar a missão quando algo lhe chamou a atenção. Franziu a testa, reparando no vulto que se afastava pela lateral.

Akame sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Não era medo. Ansiedade? Por quê? Talvez quisesse apenas finalizar o quanto antes aquela missão de exterminar a família de nobres sádicos. No entanto, algum maldito pressentimento de que algo inesperado estava para acontecer que a deixava nervosa. Não gostava daquela sensação. Era extremamente irritante.

Some were barely alive

(Alguns estavam quase mortos)

Too many didn't survive

(Muitos não sobreviveram)

Still they kept repeating headlines shouting the name

(Ainda assim eles continuaram gritando o nome na notícia várias vezes)

Do they not realize

(Será que eles não percebem?)

The future demons with the hope of becoming the one at the top of the screen?

(Os futuros demônios com a esperança de se tornar o único no topo da tela?)

‘Vou pela lateral!’ Falou para Bulat que também tinha aniquilado parte do exército particular do nobre. Ele concordou com um gesto.

‘Tome cuidado. Mantenha-se viva.’ Ele ainda recomendou antes que ela começasse a se afastar.

Ela caminhou devagar em direção à lateral onde havia visto o vulto correndo. Logo ouviu vozes e balançou a cabeça de leve reparando na voz feminina e deduzindo que era um dos alvos, possivelmente, a filha sádica. Sorriu de lado, adoraria ela mesma matar aquela garota. Ouviu o relato atentamente de Boss sobre os alvos. Era uma família rica que sequestrava pessoas vindas do interior apenas para torturá-los até a morte com requintes de crueldade… Apenas por divertimento. Prática bem comum pelo Império.

They've thrown morality away

(Eles jogaram a moralidade longe)

Desde que tinha mudado de lado, continuou a matar, mas era criteriosa com os seus alvos. Uma vez decidido sobre eles, não eram mais seres humanos. Eram apenas… alvos.

With such depravity, I must say

(Com tal depravação, eu preciso dizer)

You made sure the world will remember the name

(Você fez com que o mundo se lembre do nome)

Aproximou-se e logo observou os dois homens que estavam com a garota para protegê-la. Estranhou um deles não estar com a farda e o reconheceu como o vulto que vira correndo pela lateral tendo lhe chamado a atenção.

‘Eles nos encontraram!’ O guarda gritou e ordenou ao outro que tentasse impedi-la de se aproximar enquanto os dois se abrigariam de forma inútil na construção logo atrás deles.

O rapaz voltou-se para ela e levantou a espada em sua direção. Arregalou de leve os olhos reparando nele. Não passava de um moleque. Deveria ter sua idade ou menos até, talvez a idade de Kurome. Os olhos verdes decididos a fitavam de forma tão intensa que, por algum motivo, tinha a impressão de conhecê-lo. Franziu a testa incomodada em constatar isso. Será que fazia parte de algum grupo formado de assassinos do Império?

Era melhor focar-se na missão e finalizá-la de uma vez, se realmente fosse um assassino, seria uma missão mais interessante do que apenas matar guardas e uma família aristocrática repugnante. Não! Não era um assassino. O olhar não era de um. Ela reconheceria isso se fosse o caso. Correu na direção do rapaz e apertou a empunhadura da katana que tinha nas mãos.

‘Não é um alvo.’ Ela concluiu. Não precisava matá-lo. Sinceramente, esperava que não.  

Flexionou os joelhos e saltou por cima dele, pisando na cabeça dele e imaginando que assim o rapaz ficaria de fora da luta. Sorriu de lado constatando que estava certa, ele não tinha nem entendido o que o atingiu na cabeça. Tinha péssimos reflexos.

O guarda começou a atirar como louco na direção dela. Moveu-se novamente se forma precisa, desviando dos inúmeros e inúteis projéteis, e se aproximou o suficiente para tê-lo no alcance de sua espada.

‘Eliminar.’ Novamente sussurrou.

Era assim que sempre agia. Olhava para o alvo a sua frente e não o via mais como um ser humano. Era apenas um alvo. A luta dele para sobreviver era considerada por ela apenas resistência a finalização da sua missão. Daquela forma desconectada sua mente fazendo-a simplesmente ignorar qualquer sentimento de clemência. Foi assim que havia sido treinada. Foi dessa forma que havia matado centenas de pessoas simplesmente considerando um trabalho a ser executado.

Cortou o soldado ao meio e observou o sangue dele espirrar. No fundo, detestava se sujar com o sangue inimigo, sempre preferia atingir a jugular para poupá-los de certa forma da dor e para que morressem rapidamente, sem estender o tempo de agonia e, principalmente, fazendo menos sujeira.

Murasame, sua katana, era conhecida como a espada de um corte só, sendo assim… ela era conhecida como a assassina de um corte só. Uma vez que a lâmina afiadíssima da katana cortasse a pele do adversário envenenava-o, corrompendo-o com poder das trevas e levando-o à morte de forma dolorosa. Quanto mais próximo ao coração o corte era feito, mais rápida seria a morte… No entanto, preferia golpes onde este poder não tinha tempo de agir. Sabia exatamente onde atingir o inimigo a fim de levá-lo inevitavelmente a morte, sua decisão era apenas se o faria de forma lenta ou rápida… Tortura para arrancar informações dos alvos quando necessário fazia parte do seu treinamento.

Virou-se para o lado e viu o verdadeiro alvo, a filha do nobre.  A jovem loira de aparência ingênua e aristocrática deu alguns passos para trás assustada e tropeçou caindo sentada no chão e levando o braço a sua frente em total desespero. Akame aproximou-se e levantou a katana  pronta para eliminá-la de uma vez e voltar para casa.

‘Espera!’ Ouviu gritarem atrás de si e percebeu a aproximação do inimigo que tentou atingi-la com a espada. Desviou no último segundo, voltando a afastar-se do alvo.

Olhou para o rapaz de olhos verdes e cabelos claros que havia se colocado a frente da garota loira para protegê-la. Inclinou a cabeça de leve.

‘Você não é um alvo. Não preciso matá-lo.’ Alertou-o. Por que o idiota não tinha fugido quando teve a oportunidade? Realmente era tão ingênuo a ponto de achar que poderia com ela? O infeliz pelo jeito tinha vindo do interior e seria o próximo divertimento da família. Ele não tinha ideia de onde tinha se metido.

O rapaz a olhou de forma desafiadora com a arma apontada para ela. ‘Mas você planeja matar essa garota, não é?’ Ele perguntou, encarando-a com o rosto sério.

‘Claro.’ Respondeu o óbvio. Realmente, era um caipira ingênuo.

‘Claro?!’ Ele perguntou de volta alarmado.

Tentou controlar a irritação. Não queria matá-lo, era fácil deduzir que ele não tinha ideia do que estava acontecendo na Capital, mas agora ele era apenas um “obstáculo” à conclusão de sua missão. Sendo assim, também seria eliminado. Simples assim, no entanto não sabia exatamente o porquê dela estar hesitante em matá-lo. Havia alguma coisa naquele rapaz… naqueles olhos verdes… Franziu a testa de leve. Precisava concentrar-se na missão. A missão deveria sempre ser concluída. Sempre.

‘Se continuar no meu caminho, serei obrigada a matá-lo.’ Alertou-o. Aquela seria a última chance dele de sair vivo dali.

‘Não posso simplesmente fugir como um covarde!’ Ele gritou, encarando-a ainda disposto a proteger a garota loira. Idiota.

‘É mesmo?’ Ela rebateu com ironia, vendo o rompante de heroísmo da parte dele. ‘Então terei que eliminá-lo.’ Concluiu já decidida. Já tinha perdido tempo demais com aquele rapaz. Nunca era bom deixar sentimentos interferirem com a missão.

O rapaz insistia em proteger o alvo. Alertou-o duas vezes, mas era teimoso. Melhor eliminá-lo de uma vez.

Reparou que ele se assustou quando ela decretou seu destino e posicionou a espada já decidida a matá-lo, mas ele logo se recuperou, posicionando-se para enfrentá-la.

Observou-o olhar decidido para ela e abaixou a arma. Sentiu o vento bater mais forte em suas roupas, bagunçando seus cabelos longos negros e franziu a testa ao sentir aquele maldito calafrio.

Quem era aquele rapaz afinal? Por que ele insistia em proteger o alvo mesmo sabendo que morreria? E, principalmente, por que ela estava se importando com ele?

Droga! Era melhor matá-lo de uma vez. Algo lhe dizia que não conseguiria fazer isso e este pressentimento estava a incomodando demais.

Flexionou os joelhos e apertou a empunhadura de Murasame, sua fiel katana. O rapaz avançou também sobre ela, as espadas se chocaram uma vez medindo as forças dos dois adversários. Akame constatou que ele era fraco e realmente era muito lento. Seu estilo de luta era rudimentar, não havia sido treinado. Era melhor matá-lo de forma rápida e menos dolorida possível. Precisava concluir a missão.

Afastaram-se e ele tentou golpeá-la, ela saltou esquivando do golpe, fazendo-o cortar apenas o ar. Girou o corpo e chutou as costas dele de forma moderada, empurrando-o alguns passos para frente.

‘Ah, Droga!’ O rapaz soltou completamente desnorteado pelos movimentos rápidos dela. Realmente era um péssimo espadachim.

Assim que ele virou-se para ela, Akame o apunhalou na altura do coração para que Murasame o envenenasse e o levasse à morte em fração de segundo. Realmente não queria fazê-lo sofrer.

Ela franziu a testa observando o corpo do rapaz caído de bruços. Droga! Queria que ele realmente estivesse morto de uma vez, mas tinha percebido que a lâmina de sua arma não atingiu a carne dele. Ela sabia exatamente a pressão e resistência de cada parte do corpo humano tinha ao ser atingido por sua arma. Era uma assassina com milhares de experiências, não se enganava por tão pouco.

‘Tatsumi!’ A jovem loira gritou em desespero.

Akame estreitou os olhos nele e o viu soltar um suspiro e depois sorriu. Moleque idiota!

Ele se levantou e a fitou com o rosto de certa forma irônico: ‘Você não quer baixar a guarda e chegar mais perto?’

Akame arregalou os olhos de leve novamente. Era muito petulante. Ainda tinha Murasame apontada na direção dele. Que tipo de assassina aquele moleque achava que ela era?

‘Eu não senti a carne.’ Ela esclareceu de uma vez, sem desviar os olhos dos dele, enquanto observava-o erguer completamente o corpo.

O garoto sorriu de leve e tirou de dentro da roupa a imagem de um ídolo de barro. ‘Todos da minha vila estão me protegendo.’ Falou em tom de orgulho.

Ela novamente posicionou Murasame para finalizar com ele. Se a vila toda estava o protegendo, então ela não precisava mais em se preocupar em poupá-lo da dor. ‘Eliminar.’ Falou de maneira decidida, principalmente para ela. Tinha que desconectar o alvo a qualquer coisa que por algum motivo, mesmo que ela não soubesse exatamente qual, fazia tornar-se reticente em matá-lo.

Tatsumi assustou-se ao reparar novamente o semblante dela e colocou as mãos a frente, onde ela pode ver com clareza o ídolo de barro com a fenda de Murasame no centro dele. Inferno! Tinha que matá-lo logo.  Atrás dele o verdadeiro alvo mantinha-se com aquela expressão de doce inocência que estava a irritando também.

‘Espere um segundo.’ Ele tentou argumentar. ‘Vocês estão atrás de dinheiro?’

Akame trincou os dentes de leve e flexionou os joelhos, levando sua arma para a lateral de seu corpo. Caipira idiota! Dinheiro nunca foi a questão ali. Realmente não sabia quem estava protegendo. Droga! Isso não era problema dela… tinha que finalizar a missão!

‘Deixem-na ir!’ Ele gritou ao ver Akame avançando na direção dele para o ataque final.

‘Mesmo fora de uma guerra , você planeja matar uma garota inocente?!’ Ele ainda tentava convencê-la.

But didn't the thought even enter your mind

(Mas não fez o mesmo pensamento entrar em sua mente)

You'd give a new legion of monsters a reason to take your life

(Você daria uma nova legião de monstros uma razão para tirar sua vida)

Ela levantou a katana a esquerda pronta para fazer o corte para o lado direito e atingi-lo na jugular para que parasse de falar tanta besteira, aquilo estava irritando-a cada vez mais e isso não era comum em uma missão.

Estava para finalmente degolá-lo quando sentiu ser puxada por trás. Nunca havia se distraído tanto a ponto de não perceber a aproximação de algum inimigo daquela forma. Droga! Sabia que o encontro com aquele caipira tinha feito com que perdesse o foco na missão. Tinha que eliminá-lo.

‘Espere!’ Ouviu a voz de Leona e verdade seja dita precisou de alguns segundos para reconhecê-la depois de se recuperar do susto de ter sido agarrada e puxada por trás daquela forma inesperada.

Akame fechou mais o rosto. ‘O que está fazendo?’

Leona não era de interferir na sua luta daquela forma, elas eram inclusive ótimas parceiras. Normalmente Boss colocava as duas juntas em missões. Por que diabos Leona tinha intervindo daquela forma?

‘Ainda temos tempo, certo?’ Ela alertou a companheira. ‘Eu devo um favor a este rapaz.’ Esclareceu por fim.

Leona abriu um sorriso sarcástico e piscou para o caipira. ‘Acho que é hora de pagá-lo.’

Tatsumi gritou irritado. Estava a poucos segundos de morrer e agora gritava segurando o ídolo de barro na mão com o rosto revoltado. Nada podia ser mais ridículo, Akame pensou observando-o.

‘Você é a garota dos peitões daquele dia!’ Ele gritou, apontando o ídolo religioso de forma acusadora para as duas. Ou melhor, para Leona.

‘Isso mesmo! A Onee-san maravilhosa!’ Leona falou com a voz brincalhona.

Akame piscou os olhos algumas vezes observando o rosto enfurecido do garoto. Ele não batia realmente bem da cabeça. Não tinha a menor ideia de onde tinha se metido, e ainda tinha uma confusão ou alguma dívida com Leona? Quem afinal era ele para tudo parecer conspirar para que ela não o eliminasse de uma vez? Nunca um alvo tão irrelevante tinha lhe causado tantos problemas.

‘Garoto…’ Leona o chamou com a voz séria. ‘Você disse algo sobre matar um inocente, certo?’  Ela falou caminhando em direção a construção que estava atrás deles e que seria usada para abrigar o guarda e a garota quando ele os encontrou.

Tatsumi franziu a testa observando Leona se afastando. Olhou de relance para Akame que balançou a cabeça desolada enquanto guardava Murasami na sua proteção presa a cintura.

Os dois se encararam mais uma vez e Akame fez um gesto com a mão informando que a luta dos dois havia finalizado com a intervenção inesperada de Leona.

Ele desviou os olhos dela e olhou para sua espada no chão. Olhou novamente para Akame que inclinou a cabeça e cruzou os braços. Informando que ele podia voltar a pegar a arma.

‘Será capaz de repetir isso depois que ver isso?’ Leona perguntou em tom alto chamando a atenção de Tatsumi novamente para ela.

Foi terminar de falar e ela girou o corpo acertando com um potente chute o portão da construção, destruindo-o completamente. A teigu de Leona, Lionel, lhe dava uma força muito além de qualquer ser humano comum.

O cheiro de carne podre espalhou-se em volta do grupo. Tatsumi se abaixou pegando sua espada e colocando-a de volta a proteção presa às suas costas. Caminhou na direção de Leona mas retevesse e virou-se para Akame. Sorriu para ela que rodou os olhos. Ele achava que ela não o mataria se Leona não interviesse? Realmente ele não sabia com quem estava lhe dando.

Ela fez um gesto com a cabeça para que ele prestasse a atenção às palavras de Leona e assim ele fez, seguindo em direção a ela.

Leona deu dois passos e parou na entrada do lugar olhando para o que tinha no interior da construção. ‘Olhe bem… esta é a escuridão da capital Imperial.’  Falou sabendo que Tatsumi agora estava atrás dela.

Akame observou Tatsumi passando por Leona e estaqueando assim que finalmente viu os restos do circo de horrores que os nobres faziam com as pessoas que julgavam inferiores. Desviou os olhos dele e fitou o gramado. Sem querer mordeu de leve o lábio inferior reparando nas reações dele.

‘O que diabos é isso?’ Ele falou mais desnorteado do que após ser atingido pelos golpes de Akame.

The pictures drove me insane

(As imagens me leva à loucura)

Tatsumi olhava de maneira apavorada, custando a acreditar que aquilo era verdade. Que os corpos pendurados completamente destroçados e repletos de sinais de violência era realmente algo real a frente dele.

Can't get them out of my brain

(Não posso tirá-las do meu cérebro)

You made certain they were right at the top of the page

(Você fez certo de que eles foram bem na primeira página)

Leona observava o lugar sem mostrar surpresa. Cruzou os braços de forma defensiva e de maneira que tentasse ignorar a revolta que sentia ao ver aquele cenário. ‘Eles atraem pessoas do interior com palavras doces, as torturam e brincam com elas até que estejam mortas.’

You disrespected the dead

(Você desrespeitou os mortos)

When the only name was of the one who committed the murder at the top of the page

(Quando o único nome era de quem cometeu o assassinato em primeira página)

Akame respirou fundo e sentiu o cheiro mais forte de carne podre que saía pela construção, sentiu um enjoo fora do comum. Estranhou. Já era acostumada aquele cheiro de morte e podridão.

‘É isso que os donos desta casa são.’  Leona continuou a explicar a ele. ‘Monstros loucos.’

The madman watching with glee

(O louco vê com alegria)

As the herd of innocents flee

(Enquanto o rebanho de inocentes foge)

They saw it all unfold right on the face of the screen

(Eles viram tudo se desdobrar bem diante da tela)

Perhaps they could be the one

(Talvez ele poderia ser o único)

Who'd become famous for the acts of terror reflected on the face of the screen?

(Que tinha de se tornar famoso pelos atos de terror refletida diante da tela?)

Akame fitou novamente as costas do rapaz que dava alguns passos arrastados e trêmulos, adentrando aquele antro de horror. Os braços estavam caídos ao lado do corpo, a postura antes petulante e com rompante de heroísmo se mostrava completamente caída, como se estivesse sido fortemente golpeado na boca do estômago.

You've thrown morality away

(Você jogou a moralidade longe)

‘Sayo…’ Ele sussurrou, fazendo-a se aproximar do lugar  e parar ao lado de Leona. Como havia visto em outros lugares, era como um matadouro humano sujo.

‘Ei… Sayo…’ Ele falou mais uma vez se aproximando de um dos corpos. Era de uma garota. Estava repleto de machucados. Provavelmente havia sido muito torturada antes de morrer. ‘É você, Sayo?’ Tatsumi perguntou de maneira idiota, com os olhos vidrados no corpo pendurado.

‘É alguém que você conhece?’ Leona perguntou.

With such depravity, I must say

(Com tal depravação, eu preciso dizer)

You made sure the world will remember the name

(Você fez com que o mundo se lembre do nome)

Akame sentiu um bolo na garganta que a muito tempo não sentia observando as reações de Tatsumi. Ouviu um barulho ao lado e viu que a jovem loira estava tentando fugir aproveitando-se da distração deles. Realmente, ela não conhecia o Night Raid. Verdade, que havia sido uma missão com situação incomum, mas sendo que tinha o dedo de Leona nisto, era até de certo modo explicável. Ela já estava para matar a garota mas Leona fez um sinal negativo para Akame e em dois passos rápidos pegou a cabeça dela impedindo-a de continuar sua fuga.

‘Hei… espera…’ Leona puxou a jovem e a aproximou de seu rosto. ‘Não está realmente esperando demais, achando que fugiria assim de nós?’

‘As pessoas desta casa fizeram isso?’ Akame ouviu a voz estranhamente fria de Tatsumi. Virou-se para ele e franziu a testa.

‘Exatamente. Se os guardas ficavam em silêncio então eles também são culpados.’ Leona falou o que todos do grupo pensavam.

‘Mentira!’ A jovem loira gritou para o rapaz, tentando ainda manobrá-lo para que tentasse protegê-la. Como era arrogante ou até mesmo, macabra. Sabia que não sairia viva dali, só estava tentando fazer com que o garoto no final morresse junto com ela. ‘Eu não sabia que este lugar existia! Você acreditará em quem lhe salvou ou nestas pessoas?’ Ainda tentou, percebendo que o rapaz se mantinha ainda de costas para elas, tentando entender, tentando assimilar aquela loucura toda.

Akame e Leona se entreolharam. Akame levou a mão até a empunhadura de Murasame. As duas sabiam que talvez fosse difícil demais para o rapaz acreditar realmente que aquelas pessoas que o ajudaram e foram tão gentis com ele a poucos horas atrás fossem capaz daquelas atrocidades. A realidade poderia não ser aceita por ele. Leona sabia do risco, mas devia isso para o rapaz, fez o que achava certo e agradecia a sua companheira por ter no final deixado que ela interviesse. Sabia que para Akame voltar a consciência e parar um ataque era algo raro.

But didn't the thought even enter your mind

(Mas não fez o mesmo pensamento entrar em sua mente)

You'd give a new legion of monsters a reason to take your life

(Você daria uma nova legião de monstros uma razão para tirar sua vida)

‘Tatsumi…’ Uma voz fraca soou no local, fazendo o rapaz virar o rosto para a esquerda, reconhecendo-a. ‘É você, Tatsumi? Sou eu…’

Akame olhou para a esquerda e viu um rapaz atrás das grades com o corpo repleto de feridas na pele. Estava chorando e fraco, não resistiria por muito tempo.

‘I-Ieyasu?!’

Droga… pelo visto o rapaz também era conhecido de Tatsumi. O garoto de olhos verdes estava tendo um choque de realidade. Era melhor entender como o Império era realmente e não mais acreditar nas fantasias e mentiras que espalharam. Mentiras essas que ela mesma acreditou, lutou e matou para defender achando que era o certo. Sentia o sangue correr de forma rápida pelo seu corpo, como se de alguma forma conseguisse se ver naquele rapaz. O espírito guerreiro e valente dele, estava sendo pisoteado pela dura realidade da capital Imperial.

And I call you a pimp, as you whore the insane

(E eu te chamo de cafetão, conforme suas vadias loucas)

The damage you caused you cannot rectify

(O dano que você causou você não pode corrigir)

You've inspired new legions of monsters determined to take more life

(Você inspirou novas legiões de monstros determinados a levar mais vidas)

‘Esta garota convidou a mim e a Sayo até sua casa.’ O prisioneiro daqueles loucos esclareceu rapidamente para quem parecia ser seu amigo, era o melhor a se fazer. ‘Após comermos, perdemos a consciência e quando acordamos, estávamos aqui! E essa garota… torturou a Sayo até a morte!’

‘E o que há de errado com isso?!’ A aristocrata gritou batendo no braço de Leona e fazendo-a soltar sua cabeça. ‘Vocês são apenas animais do interior! Assim como o gado!’ Finalmente deixando cair aquela máscara barata de princesa romântica boa. ‘Eu sou livre para fazer tudo que eu desejar, não?’ Gritava de forma lunática.

Akame virou-se para ela e inclinou a cabeça. Era realmente um garota louca. Era incrível como havia se deixado também enganar por pessoas com semblantes tão doces, palavras tão gentis, gentilezas falsas… tudo para que sofresse aquela lavagem cerebral de que o Império era o melhor para todos. Havia caído naquela rede de fantasias e até hoje não conseguia compreender muito como havia visto a verdade que todos os seus outros companheiros não enxergavam. Até mesmo Kurome ainda estava dentro daquela manipulação.

A sádica continuou a gritar como se tivesse razão. ‘Além disso esta mulher mesmo sendo um mero animal tinha o cabelo tão liso e belo! Quem ela pensa que é? Eu tenho que sofrer com este cabelo crespo! É por isso que eu a fiz sofrer tanto quanto podia! Ela deveria ter sido grata por alguém prestar tanta atenção assim nela.’

Já tinha passado do limite as coisas, Akame pensou. Olhou para Leona de forma firme e a loira entendeu que era hora de parar com aquele show. Eles já tinham perdido tempo demais para completar a missão.

‘Uma família de sádicos com cara de boa gente.’ Leona soltou enquanto Akame já desembainhava novamente Murasame. ‘Desculpe por entrar em seu caminho.’ Completou desculpando-se para a companheira.

‘Eliminar.’ Akame falou novamente ativando sua mente para deixar de ver o alvo como humano, apesar de que tinha a impressão que já não via mais aquela jovem soberba e maldosa, louca e psicopata, como um ser humano. Ela disse que as pessoas do interior eram como gado, agora Akame apenas a enxergava como… como uma maçã podre que deveria ser arrancada da macieira para não apodrecer outras.

Take a look around

(Dê uma olhada ao redor)

Listen to the sound

(Ouça o som)

Feel it to the ground

(Sinta o chão)

Fear has come in a wave

(O medo veio em uma onda)

‘Espere!’ Ela ouviu a voz do rapaz e realmente se assustou.

‘Não me diga que ainda tentará defendê-la?’ Leona perguntou observando o rapaz caminhar com os passos pesados em direção a elas.

Just another gathering of helpless innocents forced into the grave

(Só mais um encontro de inocentes indefesos forçados a entrar no túmulo)

Akame estreitou os olhos nele. Não era isso. Ela conseguia ver no semblante dele que não era a intenção dele proteger a garota. Ele não era tão idiota assim. Engoliu em seco. Algo de muito familiar para ela estava para acontecer.

Listen to me now

(Ouça-me agora)

Are you with me now

(Você está comigo agora)

Can you tell me how these vultures still glorify them

(Você pode me dizer como esses abutres ainda glorificam-no)

‘Não…’ Ele murmurou e levantou o braço pegando a empunhadura da espada que havia colocado de volta na proteção presa às suas costas.

Lets defy them

(Vamos desafiá-los)

Akame arregalou os olhos reparando que ele apertou a empunhadura da espada com força e puxou a arma com rapidez  e decisão, fazendo a lâmina cortar o corpo da jovem nobre.

‘Eu irei matá-la!’ Ele gritou assim que acertou seu alvo de forma certeira.

Take a look around

(Dê uma olhada ao redor)

Listen to the sound

(Ouça o som)

Feel it to the ground

(Sinta o chão)

Fear has come in a wave

(O medo veio em uma onda)

A nobre gritou ainda tomada pelo susto e pela dor, deixou-se cair para trás ainda gemendo e sendo observada por ele que a fitava com o rosto impassível esperando pelos últimos gemidos de dor dela.

Just another gathering of helpless innocents forced into the grave

(Só mais um encontro de inocentes indefesos forçados a entrar no túmulo)

Akame apertou mais forte a empunhadura de Murasame. Respirou fundo soltando o ar devagar. Percebeu que Leona observava o rapaz com interesse agora. Conhecia-a bem o suficiente para saber que ela tinha visto algo que havia lhe chamado a atenção. O garoto não havia hesitado na hora de matar, mas estava com a cabeça fora do lugar. Não era um assassino de verdade. Talvez tivesse algum distúrbio psicológico assim como todos eles para que executassem suas missões de forma precisa.

Listen to me now

(Ouça-me agora)

Are you with me now

(Você está comigo agora)

Can you tell me how these vultures still glorify them

(Você pode me dizer como esses abutres ainda glorificam-no)

Desviou os olhos ao mesmo tempo que guardava Murasame na sua proteção. Lembrou-se do dia que havia matado pela primeira vez. Diferente de Tatsumi, ainda tinha tentado saber se Martha era ou não uma espiã. “Papai” tinha lhe dado como primeira missão trazer a cabeça dos alvos. Era a missão individual para cada um da Elite dos Sete. Como uma prova final para saber se conseguiriam ou não tornarem-se assassinos do Império.

Lets defy them

(Vamos desafiá-los)

Fechou os olhos sentindo o vento trazer aquele cheiro repugnante de sangue fresco do alvo misturado com o cheiro de carne apodrecida. Martha havia inicialmente falado que não era espiã, e ela acreditou. Deu as costas para ela e tinha decido correr até “papai” para tentar convencê-lo de que não era necessário matar Martha. Foi quando aprendeu de forma terrível a primeira regra de um assassino, nunca baixar a guarda até o alvo cair no chão sem vida. Recebeu uma punhalada pelas costas e por pouco não fora fatal. Tinha se esquivado no último momento, porém a arma estava envenenada. Seu treinamento tinha lhe dado uma resistência sobre humana para aguentar qualquer toxina em seu sangue. O ferimento não doeu, nem mesmo o veneno que caiu em sua corrente sanguínea havia provocado uma dor maior do que ela sentiu ao se ver obrigada a matar quem antes considerava como amiga.

Fora obrigada a decapitar Martha. Lembrou-se da chuva que começava a cair naquele momento e quando ela pegou a cabeça que havia rolado pelo chão de terra do cemitério onde haviam se encontrado para esclarecer as acusações de “papai” sobre espionagem. Caiu de joelho no chão abraçada a cabeça dela e chorou. Tanto ou quanto o dia que havia se separado de Kurome. Mesmo achando que havia feito o certo, sentia-se miseravelmente infeliz.

You made sure the world will remember the name

(Você fez com que o mundo se lembre do nome)

But didn't the thought even enter your mind

(Mas não fez o mesmo pensamento entrar em sua mente)

You'd give a new legion of monsters a reason to take your life

(Você daria uma nova legião de monstros uma razão para tirar sua vida)

Levantou o rosto e fitou Tatsumi colocando a espada de volta a proteção desta. Estava com o corpo erguido. Tinha feito o certo, tinha se vingado. Só que diferente dela, não havia sentido remorso e nem hesitado.

Ele virou-se de repente despertando-a de seus pensamentos e correu em direção a construção chamando pelo nome do amigo. Não havia nenhum sinal de tristeza ou remorso pelo que tinha feito. Ele correu adentrando aquela construção e tentou abrir a cela na qual se encontrava o rapaz.

‘Por favor, Leona…’ Akame pediu em tom baixo para a companheira.

Leona olhou de relance para Akame e franziu a testa. Soltou um suspiro e foi até Tatsumi que tentava desesperadamente abrir a cela golpeando o cadeado sem sucesso.

‘Afaste-se.’ Leona pediu e com sua força conseguiu entortar as barras de ferro sendo possível assim que Tatsumi entrasse para socorrer o amigo.

Akame caminhou devagar até eles. Reparou que ele pegou o amigo nos braços com carinho e o tirou daquela cela. Deitou-o no chão com  cuidado. Estava acreditando que poderia pelo menos salvá-lo já que a outra amiga… Virou-se observando o corpo da garota de longos cabelos negros, inclusive bem parecidos com os dela… Enfim, já que não fora capaz de salvar a outra amiga.  Era melhor alertá-lo de que não havia mais esperanças.

‘É o estágio final de Lubora.’ Falou, chamando a atenção dele. Conhecia todos os venenos e suas consequências no corpo humano. Já havia experimentado todos os venenos em seu próprio corpo para tornar-se resistente a eles em seu treinamento. Ele olhou para ela com o rosto decepcionado. ‘A mulher da casa gostava de drogar as vítimas. Ela escrevia isso detalhadamente em seu diário. Ele não tem mais salvação.’ Achou melhor ser direta.

O rapaz envenenado chamou a atenção de Tatsumi e sorriu de leve. ‘Syao… ela não cedeu. Nunca até o fim. Ela foi demais!’ Falou com orgulho. Já deveria estar delirando. ‘Então o grande Ieyasu também deve encarar o belo final…’ Falou finalmente deixando-se morrer.

Akame sentiu o bolo na garganta. Poderia ser delírio apenas, mas não poderia negar a força de vontade de viver dele. Ele tinha um sorriso no rosto mesmo depois de morto.

‘O que está acontecendo nesta capital?!’ Tatsumi gritou abraçando o corpo do amigo.

And I call you a pimp, as you whore the insane

E eu te chamo de cafetão, conforme suas vadias loucas

The damage you caused you cannot rectify

(O dano que você causou você não pode corrigir)

You've inspired new legions of monsters determined to take more life

(Você inspirou novas legiões de monstros determinados a levar mais vidas)

Ela fechou os olhos e tentou ignorar a dor que percebia em Tatsumi. Esperava que ele voltasse para a Vila e ficasse bem longe da capital. Não gostaria que depois de tudo, ele acabasse sendo vítima de outro sádico do Império.

‘Vamos…’ Falou para Leona já pronta para deixá-los.

‘Hei!’ Leona a chamou. ‘Por que não levamos este rapaz com a gente?’

Como é? Leona estava maluca?

‘Levar para onde?’ Perguntou esperando que ela lhe respondesse que era brincadeira.

‘Conosco. Para a sede.’

Akame rodou os olhos. Sabia que começaria uma discussão sem fim com Leona. Quando alguma coisa entrava na cabeça dela, apenas Boss conseguia tirar e depois de muita persuasão ou mesmo ameaças. Não valia a pena começar a discussão. Ela queria apenas voltar para a casa e finalizar com aquela maldita missão. Depois falaria com Najenda o que realmente aconteceu e largariam Tatsumi em qualquer lugar. Ele não era de todo tolo, não abriria a boca para falar onde era o esconderijo, além disso… tinha recém chegado à capital, nem sabia direito se orientar pelos arredores.

‘Eu não vou discutir com você.’ Respondeu por fim começando a caminhar e se reunir com os outros.

Ouviu os gritos de Tatsumi sendo arrastados por Leona. Tentou ignorar e se manter indiferente. Olhou de soslaio para ele sendo arrastado e soltou um suspiro. Leona também podia deixar esta confusão de lado, não?

‘Vai ser divertido.’ Ela falou olhando para Akame.

The monster shattered the day

(O monstro aniquila o dia)

“Divertido para quem?” Pensou para si, balançou a cabeça e sorriu de lado. ‘Você… é cabeça dura demais.’

‘Por isso que a gente se dá bem.’ Ela falou sorrindo e dando uma piscadinha. ‘Ele tem potencial.’

‘Vamos deixar que Boss decida isso, certo?’

‘Está bem… Está bem…’ Leona falou enquanto arrastava Tatsumi com uma das mãos e a outra balançava a frente do corpo. ‘Mas você sabe que Boss sempre leva em conta a minha intuição.’

‘Humph…’ Akame murmurou incomodada. Não sabia se estava incomodada com o gritos do rapaz ou aquela atitude de Leona.

‘E no fundo…’ Leona falou sorrindo de lado e a olhando de forma petulante. ‘Você também sabe que eu não me engano.’

The monster shattered the day

(O monstro aniquila o dia)

Akame olhou rapidamente para Tatsumi que tentava se soltar das garras de Leona enquanto não parava de gritar.

‘Espero que desta vez…’ Akame começou a falar e voltou-se para frente caminhando de maneira decidida. ‘você esteja errada.’

You're giving a legion of monsters a reason

(Você está dando uma legião de monstros uma razão)


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