Amor Proibido escrita por Anninha


Capítulo 7
Juntos ?


Notas iniciais do capítulo

Olá, sim eu sumi,sorry,mas eu estava com o imenso bloqueio imaginativo,massss voltei,quero agradecer a todos que sempre comentam e peço aos leitores fantasmas que aparecem.
Boa leitura ♥



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Não havia saído de casa desde cedo quando Castiel veio aqui.Meu pai nem falou comigo desde então,estou apenas no meu quarto o dia inteiro.Me recusei a comer,se ele queria me tratar como criança eu agiria como uma criança certo ? 

— Clarisse,você não pode ficar ai por muito tempo. 

Rosalya estava na minha porta a uns vinte minutos,insistindo para que eu saísse,certamente meu pai a havia chamado para ajudar - ele sempre o fazia quando não sabia lidar comigo - mas dessa vez,não queria conversar.

— Rosa,já disse pra você ir embora,não quero conversar. 

— Tem certeza ? - Insistiu.

— Sim!

Um silêncio se instalou no ambiente,me aproximei da porta e ouvi alguns sussurros.

— É melhor deixar ela sozinha.

— Mas,Rosalya...

—Nathaniel,a Clarisse não é mais criança,você não pode dar um pirulito para ela e esperar que ela fique feliz do nada,ela está chateada.

— E a culpa é minha ?

Ouvi passos se afastando da minha porta e descendo a escada.

"Obrigada Tia" - Pensei.

Voltei meu pensamente a situação.Castiel estava apenas me usando ? Ele gostava de mim ? Por que eu ? Ele sempre teve interesse em mulheres mais velhas.

Meus pensamentos foram interrompidos por uma chamada no meu celular. De Castiel.

Ligação On

— Alô ?

— Clarisse,me desculpa por tudo.

— Castiel... Eu 

Eu sei que eu errei,quero conversar com você.

— Tem certeza que essa é uma conversa que devemos ter por ligação ?

— Não,por isso estou aqui.

— Como ? 

— Olha na varanda.

Caminhei até a mini varanda do meu quarto e pude ver o ruivo em baixo me olhando com seu celular no ouvido.

Desliguei a ligação e o olhei surpresa.

— Posso subir ? - Questionou.

Assenti o vendo subir pela árvore ao lado da varanda.

Me afastei para conferir se a porta estava trancada.

Ele se aproximou cautelosamente,como se observa-se atentamente cada um de meus movimentos.

— E então ? - Encostei-me na porta do banheiro.

— A vida toda eu te vi como uma criança normal,a doce filha da minha melhor amiga que morreu... 

— Continue. - Pedi.

Castiel parou em minha frente encostando-se na outra extremidade da porta

— Mas a algum tempo as coisas tem mudado,você não é mais uma criança e me condene se quiser,mas hoje eu te vejo como uma mulher,uma mulher linda, e eu não sei porque isso,mas se você quiser,só se você quiser,vamos tentar descobrir o que é isso,juntos!

O olhei sem nenhuma expressão,certamente não é algo que eu esperava ouvir de Castiel,mas isso poderia explicar porque nunca o vi como um irmão ou um tio,sempre foi diferente,não posso dizer que não sinto nada em relação a ele,mas qual é,eu nunca namorei e principalmente um homem mais velho,meu coração dizia sim,mas minha cabeça dizia não.

O abracei. Era a melhor atitude que eu poderia ter naquele momento.

Castiel passou suas mãos por meu rosto,e depositou um beijo em minha testa,mantive minhas mãos ao seu peitoral colando minha testa em sei queixo.

— Vamos tentar então! - Quer saber, foda-se minha cabeça.

— Eu esperava te ouvir dizer isso.

(...)

Castiel havia passado ao noite toda comigo,conversamos até altas horas da madrugada,mas não o vi indo embora,eu dormi.Não aconteceu nada de extraordinário,não nos beijamos,porém ter ficado deitada em seus braços foi a melhor sensação que eu pude ter.

Desci as escadas com minha mochila nas costas,com um tanto de receio de encontrar um Nathaniel furioso na cozinha.

— Bom dia senhorita Clarisse. - A arrumadeira me cumprimentou ao me ver.

— Bom dia Ágatha. Onde está meu pai ? - Sentei-me na mesa para tomar o meu café da manhã

— Ele saiu a uns vinte minutos sem dizer muita coisa querida,só me pediu para preparar seu café da manhã. - Ela explicou.

— Certo.

Comecei a comer enquanto revisava meu celular,respondi algumas mensagens,dei uma olhada em minhas redes sociais e etc.

— Clarisse,senhor Jonh te aguarda para leva-la a escola. - Lembrou-me Ágatha.

Olhei o horário no meu celular 7:20.

— Merda,eu vou me atrasar. - Saltei da cadeira correndo em direção ao meu quarto,escovei os dentes o mais rápido que pude e desci as escadas novamente.Parei na cozinha rapidamente para pegar minha mochila e uma maçã. - Até logo Ágatha.

— Tchau querida. - Ela riu do meu desespero.

Fechei a porta atrás de mim me deparando com o Castiel de moto em frente a minha casa.

Me aproximei um tanto surpresa.

— O que faz aqui ? - Sorri.

— Vim te levar pra escola. - Ele me puxa para perto,e põe o capacete em minha cabeça. - Sobe aí!

O trajeto foi rápido,porém divertido,uma ótima maneira de começar o dia confesso.

Desci da moto e tirei o capacete entregando ao ruivo,que também tirou o dele.

— Obrigada,você salvou minha vida. - Eu ri.

— Boa aula pirralha. - Ele depositou um selinho em meus lábios. 

Sorri e entrei na escola.

(...)

As aulas como sempre foram tediosas,mas importantes.Pude organizar meus pensamentos,e decidi como contar ao meu pai que eu e Castiel estamos ... Juntos ? 

Logo era a hora do intervalo.

— Olá Clarisse. — O menino com cabelo de tigela e óculos fundo de garrafa mais fofo do mundo se aproximou de mim.

— Ken,como vai ? 

— B-bem.

— Gostou da festa ? - Indaguei.

— S-sim,obrigada por me convidar.

— Imagina Kentin,somos amigos lembra ? 

— Clarisse,Ken,aqui. - Lety acenou para nos e fomos na direção dela.

— Amiga,que arraso de festa,depois que dançamos eu não te vi a noite toda. - Ela entrelaçou seus braços nos meus e começamos a andar em direção ao pátio.

— Eu estava um pouco ocupada. - Inventei uma desculpa,não sei se deveria falar sobre isso com alguém antes de ter a permissão do meu pai.

— Ah - ela suspirou - Eu peguei um "boy" maravilhoso. 

Lety começou a me contar sobre sua noite,sentamos embaixo de uma árvore e começamos a conversar,Kentin como sempre não falava muito,mas ria das safadezas de nossa amiga.

— Clarisse. - Jade se aproximo de nós.

— Olá Jade!

— Você está magnifica hoje. - Elogiou-me entregando-me uma flor.

Jade e eu já ficamos algumas vezes,ele até mesmo me pediu em namoro,mas com muito custo o rejeitei,ele é tão doce,mas não tenho sentimentos por ele.Porém desde então ele continua muito cavalheiro comigo.

— Obrigada. - Eu sorri.

— Okay natureba,temos que ir,hora da aula. - Lety disse ao tocar do sinal.

— Lety. - Eu a repreendi pelo apelido,porém ela apenas me puxou para a sala de aula.

(...)

Depois das aulas Ken me acompanhou até em casa; Ao entrar me deparei com meu pai e Armin conversando.

— Oi Armin. - O cumprimentei.

Seus olhos estavam vermelhos,pareciam que ela estava chorando. Olhei para meu pai em busca de alguma resposta porém ele parecia tão aflito que nem reparou.

 Vi Castiel saindo da cozinha junto de Alexy. O ruivo me parecia bastante bravo.

— O que está acontecendo aqui ? 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM ? ODIARAM ? COMENTEM ♥



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