Domando os corações escrita por Débora Silva


Capítulo 4
"Era você!"


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora ♥



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— Maria Flor o que é isso? – ela se virou de imediato.

Pedro não pode deixar de sentir o perfume dela e a admirar da cabeça aos pés.

— Mãe, esse "grosseirão" não deveria estar aqui! Eu não gosto dele. – Ana suspirou entendendo de quem se tratava e desviou o olhar dela para o homem a sua frente.

Pedro a olhou tão profundamente nos olhos que ele poderia desnudar a alma dela somente com aquele olhar, Ana não foi diferente sentiu que ela o conhecia de uma vida inteira e se prendeu naquele olhar e foi como se os dois entrassem em uma mesma bolha e se perdessem naquele primeiro olhar.

— Mamãe? A senhora esta me ouvindo? – Ana voltou sua atenção para ela novamente. – Eu não quero esse homem aqui! – Ana arqueou uma sobrancelha para ela e Flor entendeu o que aquilo significava. – Mamãe...

— Maria Flor, você não quis essa festa. – a menina assentiu. – Então você não vai expulsar ninguém daqui! – foi firme. – E trate de pedir desculpa porque não é porque você não gosta dele que você tem que tratá-lo assim! – a educou na frente deles e Pedro quase riu da cena e Ana percebeu e o olhou. – E o senhor não ria! – ele fechou a cara de novo e Madalena o beliscou. – Divirta-se na festa.

Ana puxou a filha que não queria ir, queria expulsar aquele homem dali mais Ana a puxou e a levou para dentro de casa para uma conversa entre elas. Pedro as viu ir e ai sim se afastou de sua mãe e a olhou tocando onde ela havia beliscado.

— Porque me beliscou mamãe?

— Pra parar de ser criança! – beliscou de novo. – Vamos falar com uns conhecidos que já demos show somente em entrar nessa fazenda! – ela saiu andando na frente e ele reclamando atrás o marido dela não tinha ido, pois tinha alguma coisa mais interessante para fazer assim pensava Pedro.

Pedro andou e logo começou a conversar com alguns conhecidos e logo cumprimentou Augusto que se juntou a ele na roda de papo de homens. Flor andava na sala enquanto Ana estava sentada no sofá de pernas cruzadas a observando soltar fogo pelas orelhas e ao suspirar perguntou:

— Você esta apaixonada por esse homem? – perguntou com calma a filha nunca escondia nada dela e se mentisse Ana saberia.

Maria Flor parou de imediato e ficou indignada com o que a mãe tinha dito.

— O que? A senhora só pode estar doida mamãe! – Ana se levantou.

— Maria Flor Vasconcelos me respeite que ainda sou sua mãe! – Flor bufou.

— Mamãe, não tem nem cabimento a senhora me perguntar uma coisa dessas, eu odeio esse homem, odeio! – e sem dar chance de resposta a filha saiu da sala bufando.

Ana sorriu sabia que ali tinha algo e iria descobrir, ela voltou para o lado de fora mais antes de estar no jardim ela olhou todas aquelas pessoas que ela somente via de vez e nunca mais que o marido fazia questão de que estivessem ali para mostrar a ele que ele tinha uma esposa jovem e linda. Ana suspirou e voltou a circular pelo salão falou com algumas mulheres que apenas sabiam falar de dinheiro e de como seus maridos eram bons e enquanto Ana enquanto ouvia ela bebia algumas taças apenas pensando como o marido que tinha era um "porco".

Ana depois de uma desculpa saiu dali e foi segurada pela mão ela olhou e suspirou, augusto a levou e a apresentou a um monte de gente que ela não conhecia e que ele queria fazer negócios, já que era ela quem cuidava de tudo agora tinha que fazer presença e ela fez perfeitamente. Falou com eles com seriedade e pulso sabia que se fosse "fútil" não conseguiria e quando se afastou do marido depois de falar por longos minutos, ela saiu dali com uma taça de champanhe em uma mão e um copo de uísque na outra e foi para o outro jardim onde estava um silencio que ela adorava, suspirou e bebeu primeiro sua taça de champanhe toda em um único gole que a fez estremecer.

— Não deveria beber tão rápido assim! – o susto foi tanto que ela deixou a taça cair no chão e quebrou.

Ana se virou com a mão no peito e o olhou.

— Você ficou maluco? – ele se aproximou e parou de frente a ela.

— Me desculpe não foi minha intenção te assustar!

— Mais me assustou e não deveria estar aqui! – ela ficou de costas para ele voltando a olhar o que estava olhando antes.

Pedro como todo bom Don Juan a olhou de cima abaixo parando em seu bumbum, semicerrou os olhos e negou com a cabeça e parou ao lado dela.

— Me chamo Pedro Castellano. – se apresentou a ela estendendo a mão.

— Muito prazer, mas creio que já saiba meu nome! – pegou a mão dele mais logo soltou sentindo seu corpo arrepiar.

Ele a olhou por um momento era seria e linda como aquela noite mais trazia uma tristeza que ele podia sentir somente no modo como ela falava, a viu beber de seu copo e molhar os lábios com a língua lentamente não era uma provocação mais ele se sentiu tremer por ela como nunca antes por uma mulher.

— Eu não sei o seu nome! Sei o da sua filha que vive despejando ódio por mim por todo canto. – ele riu pra tentar arrancar um sorriso dela mais não conseguiu. – Você pode me dizer o seu nome? – ela por fim o olhou.

— Te digo meu nome se me der um cigarro! – Pedro estranhou mais buscou seu maço de cigarros no bolso mais não encontrou.

— Essa noite eu vou ficar te devendo! – por fim Ana riu com gosto pela cara dele de decepcionado.

— Tudo bem eu não fumo mesmo e vou ficar te devendo o meu nome para uma próxima vez! – Ana terminou de beber de seu copo e saiu o deixando ali ainda mais encantado por ela.

Pedro a analisou ir e em seus pensamentos veio a imagem da mulher na cachoeira e ele suspirou alto e disse para si mesmo.

— "Era ela!" – ele bebeu de seu copo e voltou à festa imediatamente para falar com ela mais o ver ela perto de augusto não quis se aproximar já que eles pareciam brigar ali no meio da festa.

Pedro foi ate sua mãe e a encarou um tanto afoito.

— Mamãe, a senhora sabe o nome daquela mulher? – apontou discretamente para Ana.

— Ana Flor Vasconcelos, mulher de Augusto Vasconcelos! – falou olhando para augusto com certo desdém. – O homem mais nojento dessa cidade! – soltou sem querer e Pedro a olhou.

— Por quê? – Mada o olhou.

— Esqueça o que disse e, por favor, não chegue perto dessa mulher! – Pedro ate tentou argumentar mais alguma coisa mais ela saiu o deixando ali com suas perguntas e ele voltou a olhar os dois.

[...]

Algumas horas se passaram e foi cantado parabéns a Ana e a festa foi aos pouco ficando vazia, augusto já tinha tomado uns bons "tragos" quando fez Ana o levar para dentro e ao chegar a sala ele a puxou fazendo ela sentar em seu colo o que fez ela se enfureceu. Ana tentou se soltar mais ele era mais forte que ela e a segurou em seus braços com rudes.

— Eu quero chupar esses peitos potranquinha! – a segurou pelo pescoço. – E se não deixar já sabe... – eles estavam na sala vazia e ele desceu uma mais ainda manteve a outra em seu pescoço.

Augusto desceu a mão e como o vestido de Ana tinha uma abertura fácil na frente que não precisava de sutiã ele se aproveitou e tirou seio dela para fora e aperto a fazendo sentir dor e o colocou na boca mordendo sem cuidado há dias queria ela assim e não conseguia. Ana sentiu nojo mais uma vez e não ligou se ia ficar marcada e apenas puxou seu corpo saindo de perto dele e caindo no chão pela forma que tentou escapar de seus braços, ele a olhou ali no chão e sorriu.

— Você é um lixo como mulher mais tem um gosto saboroso e sabe que mais cedo ou mais tarde eu vou te pegar Ana e nesse dia eu acabo com você! – ele saiu empurrando sua cadeira ate certa altura ate que chamou uma das empregadas para ajudá-lo.

Ana sentiu vontade de chorar mais não o fez, arrumou seu vestido e levantou furiosa se aquele homem pensava que iria ser assim sempre estava enganada ela estava disposta a acabar com tudo e caminhou ate o quarto dele iria falar umas boas para aquele velho nojento. Mas ao chegar perto da porta ouviu risadinha e sem pestanejar abriu a porta e viu a cena mais deplorável de sua vida.

Augusto estava sentado na cama com a empregada montada nele enquanto ele chupava os seios dela que ria gostando daquilo, Ana já sabia que ele tinha alguém dentro daquela cama mais não sabia quem ate aquele momento, ela entrou e bateu a porta chamando a atenção deles fazendo com que a moça pulasse de seu colo o que causou graça em Ana.

— Então é ela que você paga pra comer? – riu.

— Saia daqui e me deixe continuar o que estava fazendo! – ele quase gritou.

— Eu vou... – olhou os dois. – Você deveria ter um pouco de vergonha nessa sua cara e não falo por mim não, falo por sua filha que pode entrar aqui e ver você se esfregando em uma qualquer e acabar com o seu sonho e o dela de casamento perfeito. – Ana parou e pensou. – mais como eu sou burra deveria deixar que entrasse aqui, assim eu me veria livre de um velho nojento como você!

Augusto sentiu o sangue ferver e naquele momento quis levantar e sentar a bordoada na cara dela mais ainda não podia, não ainda.

— Você nunca vai se ver livre de mim! Eu te comprei e você é minha para sempre. – Ana riu.

— Você que pensa e se quer se esfregar nela acho bom trancar a porta porque não quero a minha filha sofrendo! – e sem mais Ana saiu dali rapidamente respirando alto.

Ana foi rapidamente para a cozinha e quando chegou deu de cara com Pedro.

— Esta tudo bem? – ele se aproximou um pouco dela.

— O que faz aqui?

— Preciso de um banheiro e os de fora estão ocupados e eu pensei que pudesse usar o daqui! – ela o olhou nos olhos se perdendo mais uma vez nos olhos dele e Pedro se aproximou mais sem conseguir evitar e a segurou pela cintura.

Ana o olhou um tanto anestesiada e sabia o que ele ia fazer e sabia também que ele sabia de quem ela era esposa mais mesmo assim estava ali a ponto de beijá-la, suas respirações se encontraram e ele chegou com seu rosto mais perto ainda do dela. Ana virou o rosto e se afastou dele.

— Não volte a ser abusado! Eu sou uma mulher casada e não te dei liberdade para tal ato. – o encarou.

— Era você... era você na cachoeira? – Ana arregalou os olhos e apenas o olhou saindo dali o deixando sem resposta mais ele iria descobrir ou não se chamaria Pedro Castellano.


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