Ele gargalhou pelo jeito dela e a beijou mais e mais e dali não saíram até a hora do jantar mesmo sabendo que tinham coisas a fazer. Tudo foi calmo no jantar e quando todos se despediram, Maria subiu com a mãe para o quarto e deitou em sua cama e foi direto ao ponto.

— Se eu não perguntar a senhora nunca vai me contar que está com ele? Por que está me escondendo a tanto tempo? - encarava Ana que sentou nervosa na cama.

— Minha filha, você nunca vai aceitar não é mesmo? - falou com medo pelo olhar que a filha deu a ela.

Maria a olhou e respirou mais uma vez profundo se arrumando na cama para ter aquela conversa definitiva com a mãe, queria a verdade, queria a verdade que já via e ouvia há muito tempo e esperava que a mãe dissesse a ela que sim estava com aquele homem, mas ela não tinha dito nada e agora estava ali com os olhos culpados querendo uma resposta também definitiva dela.

Maria iria casar-se no dia seguinte e queria deixar sua mãe segura e parecia que a felicidade dela por fim era em Pedro e ela não iria privar sua mãe de ser feliz já que ela estava indo ser feliz com seu amor e seu filho. Ana tinha feito um bom trabalho com sua menina e ali estava o resultado de anos vivendo no mais completo inferno, tinha por fim conseguido que sua menina fosse feliz com o homem desejado. Maria segurou a mão dela e disse com o coração acelerado.

— Mamãe, eu quero que a senhora seja feliz! - deu um meio sorriso. - E se for com esse ogro, grosseirão, então que assim seja!

Ana chegou a soltar a respiração que prendia para ouvir as palavras da filha que foram totalmente ao contrario do que ela pensou, sua menina tinha crescido e ali estava a prova disso e Ana sorriu e a abraçou, beijando muito sua menina e um sorriso lindo brotou em seu rosto.

— Minha filha, me perdoe por não contar, mas eu fiquei com tanto medo de você não gostar que eu escondi... - Maria a olhou. - Eu sofri tanto que não queria que dessa vez fosse assim!

Maria tocou o rosto da mãe que beijou sua mão.

— A senhora nunca vai me contar o que ele fez, não é?

Ana negou com a cabeça no mesmo momento.

— A coisas que os filhos precisam ser poupados! - a beijou mais. - O que você precisa saber é que, eu sempre quis o melhor para você e que meu maior orgulho é saber que você está se casando por amor!

— Eu nunca me casaria sem amor, mamãe! - foi firme em sua resposta.

— E por isso eu tenho tanto orgulho de você! - deitou com ela em seu peito.

— Eu te amo tanto e nunca pensei que meu pai fosse desse modo! - suspirou se recordando dele.

— Seu pai sempre te amou e isso não pode negar, mas ultimamente ele enlouqueceu!

Maria se aconchegou mais a sua mãe e a beijou muito, muito mesmo e sorriu.

— Esqueça ele e vamos nos preocupar em descansar que amanhã é o meu grande dia!

Ana riu junto a ela a abraçando mais.

— Simmm... O meu bebê está crescendo, meu Deus! - as duas ficaram ali conversando por um longo tempo e a cada minuto Maria ficava ainda mais ansiosa com seu grande dia e logo elas pegaram no sono ali juntas deixando que aquela noite se fosse...

Pedro veio até o quarto de seu amor e sorriu vendo as duas juntas e foi até elas as cobrindo melhor e logo se foi depois de beijar a testa de seu amor, Maria que tinha o sono leve o percebeu ali mais não se moveu apenas esperou que ele se fosse e sorriu. Com toda certeza a mãe tinha escolhido bem e ela deixaria de lado a birra que tinha com ele para que todos fossem felizes, voltou a se ajeitar nos braços da filha e fechou os olhos adormecendo com um sorriso no rosto.

(...)

NO OUTRO DIA...

A casa continuava a pleno vapor e o casamento aconteceria ao meio dia e logo teria um lindo banquete, era assim que Maria tinha decidido junto a mãe e ali estavam elas se aprontando juntas. Maria não queria desgrudar da mãe um minuto se quer e Ana não fazia questão de sair de perto dela até o momento em que ela colocou seu lindo vestido, todo rendado e simples por conta da barriga que já levava, mas perfeito aos olhos dela e da mãe.

Ana estava orgulhosa e a beijou para que ficasse mais calma já que as mãos estavam geladas, deixou que ela ficasse com o maquiador e foi para seu quarto vestir seu vestido, entrou e ali estava Pedro já pronto e a espera dela.

— Meu Deus, que visão! - ela disse brincando e ele virou para ela sorrindo.

— A melhor visão que teria, seria de você abrindo esse roupão para mim! - se aproximou dela com uma rosa na mão.

— Pedro... - ela disse com um meio sorriso e pegando a pequena flor. - É linda! - o olhou nos olhos.

— É para o meu amor! - cheirou o pescoço dela. - Me deixa ver o que tem ai? - acariciou as costas dela cheio de amor. - Não consigo te ver desde ontem à noite!

Ela sorriu passando os braços por seu pescoço e o olhou nos olhos.

— Isso tudo é saudades? - falou bem próximo aos lábios dele. - Eu também senti a sua falta.

Pedro não disse mais nada avançou nos lábios dela e a beijou com gosto a grudando na parede, Ana o segurou com força sentindo o mesmo desejo de seu amor e sorriu em meio ao beijo quando ele abriu seu roupão sentindo a pele dela ferver, afastou e a admirou por um momento.

— Eu quero fazer amor com você!

Ela sorriu e deixou que o roupão caísse a seus pés.

— Não temos tempo, meu amor!

Mas Pedro não ouviu nada do que ela falou apenas avançou em seus lábios mais uma vez beijando-a e a suspendeu do chão abrindo suas calças e deixando que seu membro gritasse em seu interior assim que a penetrou, estava molhada e ele deslizou facilmente para dentro dela, sabiam que não tinham tempo mais ele precisava daquele momento de adrenalina para que seu dia fosse ainda mais prazeroso ao lado dela.

Ana gemeu baixinho apertando o pescoço dele, beijando sua boca e tento a sensação de liberdade que nunca tivera em sua vida toda, sorriu e se deixou levar por suas estocadas intensas em busca de um gozo que não demorou nada a transbordar no corpo dos dois. Ela sorriu e o beijou mais e mais parando apenas para respirar depois do momento mágico.

— Você me faz a mulher mais completa do mundo! - beijou mais os lábios dele que sorriu.

— É você quem me injeta vida! - falou com um enorme sorriso e com cuidado saiu de dentro dela a colocando no chão. - Estamos atrasados! - sorriu arrumando as calças.

— Eu preciso ir ao banheiro... - ela falou sentindo as pernas tremerem e caminhou para o mesmo e minutos depois saiu com ele ainda ali. - Me ajuda a fechar o vestido? - foi a cama e o colocou em seu corpo e esperou por ele.

Pedro ficou de pé e foi a ela fechando os botões e os contando enquanto ela o olhava através do espelho.

— 10 botões que eu vou ter que rasgar mais tarde! - a abraçou pela cintura sentindo seu cheiro. - Está linda, meu amor!

— Obrigada, você também está perfeito! - deu um pequeno beijo nele e ambos se separaram.

Caminharam para a porta juntos de mãos dadas e desceram ao saber que Maria já estava no andar debaixo a espera deles, sorriam para ela que sorriu de volta a eles com os olhos brilhando de felicidade.

— Está pronta, meu amor?

— Estou mais que pronta mamãe!

Ana se aproximou dela e segurou em sua mão beijando muito.

— Então vamos! - olhou para Pedro que caminhou na frente delas para avisar que a noiva já estava pronta.

Mas parecia que alguém estava mesmo disposto a destruir aquele momento e quando elas caminharam para fora deram de cara com Augusto de braços dados com Lisa que sorria como se tivesse ganhado o melhor dos troféus.

— Papai... - Maria falou e olhou para a mãe cheia de medo...