Domando os corações escrita por Débora Silva


Capítulo 23
"Ela não aceita..."


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura e desculpem a demora!!! ♥



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Mas não era hora para questionamentos queria apenas que a mãe se recuperasse e ficar na pousada que estavam não era bom ali pelo menos todo mundo cuidaria dela e estaria protegida até mesmo de seu pai. As coisas não estavam fáceis para nenhuma das duas, mas elas juntas iriam superar e ser mais feliz do que sempre foram. Era um recomeço para as duas que ficaram ali juntas curtindo o amor de mãe e filha deixando que assim as horas se fossem assim como o tempo...  

[...]

O tempo tinha passado, três meses para ser mais exato. Pedro conseguiu com que Ana ficasse em sua casa todo aquele e trouxe Maria também depois que o pai quase a atropelou, ali era o lugar mais seguro para as duas e o bebê que ela esperava mesmo não gostando de Pedro, não conseguia gostar mesmo vendo que ele cuidava e as protegia. De certa forma Maria já sentia um ciúmes da mãe mesmo não confirmando aquele romance. 

Maria podia ver que sua mãe sorria mais sempre que estavam juntos, não questionava a mãe porque sabia que era ela quem tinha que tomar a iniciativa de contar, mas vivia analisando os gestos dos dois e muitas vezes chegava a sorrir, ele era um homem rude, mas tratava as duas com toda delicadeza do mundo assim como Madalena. A barriga já começava a tomar formas e o amor pelo bebê crescia ainda mais a cada novo dia.

Ana estava encantada em ser avó e mesmo não tendo coragem de admitir seus sentimentos por Pedro ou até mesmo sua relação, os dois viviam como um casal e se amavam em todas as partes daquela fazenda. Lisa foi mandada para fora do país pelos pais depois de saberem o que ela tinha feito com Ana, Augusto estava quieto e isso acabava por aterrorizar as duas, tinha sumido por um mês completo e ninguém sabia de seu paradeiro até o momento. 

Ana e Maria preparavam o casamento com a ajuda de Madalena e Pedro, queriam que ela tivesse uma linda recordação do melhor momento de sua vida, iria casar por amor e Ana sentia muito orgulho de sua menina e faria de tudo para que ela sempre fosse feliz com Rodrigo e que nem Augusto e nem ninguém impediriam a felicidade de sua filha.

[...]

AGORA...

Ana estacionou seu carro e desceu correndo basicamente e entrou em casa, estava tudo uma correria pelo casamento que aconteceria no dia seguinte, já tinha se certificado que Pedro estava em casa e correu para o quarto depois de perguntar a mocinha da limpeza onde ele estava. Entrou ofegante no quarto e ele sorriu pela euforia dela, tinha acabado de sair do banho e se preparava para vestir sua camisa. 

Ela avançou nele depois de fechar a porta e o beijou na boca tirando a camisa de suas mãos e ele sorriu a segurando em seus braços e dando a ela o que queria, Ana beijou com gosto o seu amor e com a ajuda dele foi tirando suas roupas e a dele novamente, queria fazer amor com ele que a deitou sem cerimônia ficando entre suas pernas e dedicou caricias por todo seu corpo sem se quer saber o motivo daquela euforia toda. 

Apenas em estar com ela assim em seus braços, palavras não se faziam precisas e ela sorriu com o corpo pegando fogo o trazendo ainda mais para ela, gemendo seu nome até que os corpos se fundiram um no outro arrancando gemidos de ambos que se olharam nos olhos com um sorriso lindo de prazer e  amor. Ana tocou o rosto dele desenhando com a ponta dos dedos, era tão lindo e era o seu amor e seria para sempre e ela sabia e sentia em seu coração. 

— Eu amo você, Ana! - tomou os lábios dela em um beijo que ela correspondeu e ele se moveu dentro dela a fazendo suspirar com loucura gravando as unhas em suas costas.

— Eu também te amo! - falou no ouvido dele junto a um gemido que o fez tremer por completo parando tudo que fazia.

— O que? - a olhou nos olhos e ela sorriu.

— Eu amo você! - sorriu para a cara que ele fez. - Amo como nunca amei ninguém em minha vida!

— Repete... - não conseguia quase falar.

Ela gargalhou e disse o olhando nos olhos.

— Eu te amo! Te amo! Te amo!

Pedro não precisou ouvir mais nada apenas voltou a beijar seu amor mais feliz que nunca e ela o retribuiu da mesma maneira. O amava e não mentiria mais para si e nem para ninguém, ele moveu seu corpo de encontro a dela segurando em suas pernas indo ainda mais fundo em busca de prazer, ela sorria em seus braços e gemia seu nome em seu ouvido o deixando ainda mais intenso. O gozo foi tão intenso quando chegou que ele a agarrou sem forças se quer para sair de cima dela. 

Pedro estava atordoado com a declaração de Ana que ficou ali ouvindo o coração dela bater e era por ele, só por ele. 

— Repete de novo... - falou com a voz falhando.

Ana gargalhou novamente e acariciou os cabelos dele.

— Eu te amo Pedro Castellano!

Ele a olhou e beijou sua boca.

— Eu sou o homem mais feliz do mundo! - sorriu encantado. 

— Eu quem sou a mulher mais feliz do mundo por ter encontrado o amor em uma pessoa boa de verdade, um homem que sabe como cuidar e amar uma mulher! - sorria. - Eu sou quem tenho que me sentir a mulher mais feliz do mundo para sempre!

Ele deitou ao lado dela e tocou em seu rosto.

— Agora me diz por que chegou tão feliz? Eu sei que me amar é um ótimo motivo, mas tem algo mais que queira me contar?

Ela o cheirou toda feliz e disse:

— Eu sou oficialmente uma mulher solteira... - ele a encarou. - Tá divorciada porque solteira eu não sou mais! - riu agarrando ele. 

— Agora vamos nos casar? - ele falou logo.

— Sim! - o olhou nos olhos. - Vamos nos casar e contar ao mundo o quanto te amo!

Ele gargalhou pelo jeito dela e a beijou mais e mais e dali não saíram até a hora do jantar mesmo sabendo que tinham coisas a fazer. Tudo foi calmo no jantar e quando todos se despediram, Maria subiu com a mãe para o quarto e deitou em sua cama e foi direto ao ponto.

— Se eu não perguntar a senhora nunca vai me contar que está com ele? Por que está me escondendo a tanto tempo? - encarava Ana que sentou nervosa na cama.

— Minha filha, você nunca vai aceitar não é mesmo? - falou com medo pelo olhar que a filha deu a ela... 


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