Cristais de gelo escrita por J S Dumont


Capítulo 20
Capitulo 20 - Como uma familia


Notas iniciais do capítulo

olá gente, tamos postando mais um capitulo para vocês, desculpa a demora é que andou meio corrido esses dias com outras fics minhas, mas agora tentaremos att mais rápido. prometo!!!
amanhã respondo os comentários, pois estou com dor de cabeça estou passando bem rápido mesmo... mas amanhã respondo todos, muito obg por eles viu...
vão comentando e se possivel favoritando e recomendando nessa reta final!
é isso
bgs e boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/741124/chapter/20

20. Como uma familia

Alguns dias depois...

— Eu vou pegar um peixão! – disse Alex todo animado enfiando a cabeça entre o meu banco e o de Peeta, ele estava sorrindo, todo feliz que estávamos indo ao pesqueiro, atrás de nós, o carro de Rick e o de Finnick nos seguiam, fazia três dias que a família de Peeta estava na fazenda, eles iriam embora domingo, então queríamos aproveitar e fazer um passeio em família, antes disso acontecer.

Finnick também aproveitou que Annie – que agora é sua namorada – estava na fazenda, para dar “o ar de sua graça”, eu como sempre gostava da companhia dele, e também eu não podia negar que eu estava feliz dele e de Annie estarem dando tão certo, é como ele dizia, se Annie e ele um dia chegasse a se casar, todos nós seriamos uma família, e eu gostava bastante dessa ideia.

Eu havia vestido um vestido branco, estava novamente com aquele chapéu que usei no dia que fui á praia e meus olhos estavam presos na janela do carro, o dia estava lindo, as crianças animadas, eu sabia que teríamos um belo dia.

Senti Peeta tocar na minha mão e segurá-la e então olhei para ele com um leve sorriso nos lábios.

— Vamos ter um dia bastante bom... – ele disse para mim e meu sorriso se alargou.

Seguimos o caminho por mais vinte minutos, e enquanto seguíamos até o pesqueiro as crianças tiveram a ideia de cantar, e então cantaram algumas musicas infantis, Peeta e eu fizemos questão de acompanha-las, afinal, queríamos distrai-las o máximo que pudesse.

Passamos pelo portal e entramos no pesqueiro, Peeta parou o carro no estacionamento, e assim que estacionou o carro ele foi o primeiro a abrir a porta, eu fui abrindo logo atrás dele, e desci do carro, nos olhamos com leves sorrisos e foi Peeta que abriu a porta de trás para as crianças descerem, que foram pulando para fora do carro bastante animadas.

— Pai, pai, eu posso entrar na agua? – Alex perguntou todo animado.

— Não filho, essa agua não é para entrar, mas sim para pescar... – Peeta explicou e eu dei risada pensando nessa ideia de Alex.

Alex resmungou, mas logo se animou quando viu Logan tentando pegar as varas de pesca.

— Calma meu filho, eu ajudo! – disse Peeta aproximando de Logan, logo eu fui ajuda-los também.

O carro de Rick parou ao lado do nosso e já o de Finnick parou ao lado do carro de Rick, eles foram descendo lentamente e pegando suas coisas para levar para frente do lago, eu sabia que era muito atrapalhada para essas coisas, mas eu estava disposta a participar de tudo, agora a minha duvida era se eu iria ter paciência para ficar ali, esperando o peixe pegar a isca.

Olhei Annie e Finnick aproximarem de nós, os dois estavam abraçados e logo Peeta e eu sorrimos para eles.

— Olha só quem diria, os pombinhos, estou achando que logo vai rolar casamento... – eu falei num tom zombador, e sorri para Finnick.

— É, mas a duvida qual será primeiro? O nosso ou de vocês dois? – Finnick perguntou e logo meu coração disparou

Peeta e eu nos entreolhamos, Peeta então apertou-me pelo ombro e deu-me um beijo demorado no rosto.

— Bom, nós só estamos esperando o divorcio da Katniss, assim que ela se divorciar, nós vamos se casar e vocês serão os padrinhos! – Peeta disse, Finnick e Annie se entreolharam, e sorriram mais abertamente.

— Claro! Vamos adorar, não é amor? – perguntou Annie para Finnick.

— Com certeza! – ele respondeu ainda nos olhando fixamente.

— Pai, pai! Vem vamos pescar! – Logan disse, aproximando-se de Peeta e puxando-o pelo braço, ele então aproximou-se do lago, Annie logo os acompanhou, deixando Finnick e eu para trás.

Apenas quando eles se afastaram o meu sorriso sumiu, encarei Finnick, com um olhar preocupado.

— Eu fico tentando disfarçar na frente de Peeta, do Alex e do Logan, mas acredite eu estou preocupada! – falei para Finnick, e então começamos a caminhar lentamente em direção ao lago.

— Está preocupada com o imbecil do Cato? – ele perguntou, nós dois então sentamos na grama, um pouco mais afastado dos outros, ficamos observando Peeta, Alex, Finnick e Annie na beira do lago, Peeta já estava mexendo com uma das varas, parecia estar colocando a isca nela, enquanto os demais estavam sentados na grama, embaixo de uma arvore.

— Claro Finnick, eu sei que ele não vai desistir fácil, tudo bem que passaram dias e ele não deu as caras, mas eu acho que é uma estratégia dele, dar um tempo para a gente achar que ele aceitou o divorcio de boa, até que então, ele vai nos pegar de surpresa!

— Você acha? – Finnick disse, e então franziu as sobrancelhas. – Eu acho que isso não vai acontecer não Katniss, ele deve estar tão deprimido em saber que você está com Peeta, que ele deve estar nesse momento jogado na cama, quase em coma alcoólico de tanto beber... – ele falou, fazendo-me soltar um longo suspiro.

Não que eu fosse uma pessoa ruim, mas sinceramente eu preferia isso.

— Pode ser, mas sei que Cato é uma pessoa ruim, e é capaz de tudo! – eu falei, olhando fixamente para aqueles três que eu amava tanto, eu não aguentaria se acontecesse algo com eles por minha culpa.

+++

Depois de alguns minutos, Rick e Finnick ajudaram Alex e Logan a pescarem para dar um pouco de sossego a Peeta que já estava pescando com as crianças há um bom tempo, todo o momento eu ficava os observando, cheguei até ir ao lago os ver pescar, mas definitivamente eu não tinha paciência, então permaneci a maior parte do tempo na sombra que havia embaixo da arvore.

Peeta em um momento se sentou ao meu lado, já cansado depois de ter ficado um bom tempo ensinando as crianças a pescarem. Lourdes estava próximo de nós, ela usava um chapéu enorme e óculos escuros, estava sentada ao lado de Rose, Lourdes estava fazendo crochê, enquanto Rose lia um livro, eu fiquei um tempo admirando a paisagem, até sentir o braço de Peeta ser colocado em volta do meu ombro.

— Está gostando? – Peeta me perguntou, olhei para ele, e sorrindo lhe dei um demorado selinho.

— Claro, por incrível que pareça estou apaixonada por essa calma que a natureza nos proporciona... – eu disse, apertando levemente o rosto de Peeta e dando-lhe mais um demorado selinho. – Além do mais, sempre estou feliz quando estou perto de você!

— Eu também... – ele falou, olhando para as crianças, seus olhos até brilhavam, soltei um suspiro e deitei minha cabeça no ombro dele. – Agora eu sinto como se estivesse completo, tenho a mulher que amo, dois filhos lindos, uma família maravilhosa, agora vivo em paz... O que mais posso querer? – ele me olhou, sorrindo. – Ah já sei, mais um filho, temos que fazer um bebe... – ele disse, e então eu dei risada.

— Calma ai né, vamos esperar sair pelo menos o meu divorcio, não acha? – falei.

— Eu só não quero que demore, eu amo muito o Alex e o Logan, mas eu não tive a chance de pegá-los recém-nascidos no colo, eu quero muito isso, quero muito ver o meu filho nascer, pegar ele bem pequeno nos meus braços, e ficar ali, olhando, procurando traços meus, os seus traços! – ele disse com um olhar distante, parecia imaginar a cena, não pude evitar sorrir. –   Quero saber como é ter um filho com a mulher que amo...

— Deve ser maravilhoso, e se puxar você vai ser uma criança incrível, bondosa, doce, amorosa... – falei, Peeta colocou a mão no meu rosto e acariciou-o.

— Tenho certeza que vai ser lindo como você... – ele disse, trocamos sorrisos, e então nos aproximamos, Peeta me beijou e prontamente eu o correspondi.

O beijo não demorou muito tempo, pois logo nos separamos ao notarmos a aproximação de Annie, que se sentou bem do nosso lado.

— Espero não estar atrapalhando os pombinhos! – ela falou, num tom sarcástico, em seguida deitou-se na grama.

— Claro que não, fedelha! – disse Peeta, num tom brincalhão, Annie o olhou, com as sobrancelhas franzidas.

— Fedelha? Ah não nem começa! – ela disse, dando um tapa de leve nele. – bocó! – ela mostrou a língua como se fosse uma criança de cinco anos de idade, e então nós dois demos risadas. Acabei me lembrando naquele momento de Prim, nós duas ás vezes também parecíamos duas crianças brigando. E agora eu morria de saudades dela.

Logo vi Rose se levantando, ela seguiu em direção ao isopor, para pegar bebida, aproveitei para levantar e pegar também uma, estava muito calor, e queria me refrescar.

Peguei uma latinha de refrigerante, e assim que estava abrindo-a, escutei os gritos de Alex.

— Olha só papai, pegamos um peixão! – ele falou todo feliz, observei Peeta se levantar e ir até ele rapidamente, para ajudar puxar o peixe, ele era realmente enorme.

Lourdes até parou de fazer crochê, para levantar e ir lá ver o peixe, Rose também se aproximou, logo todos estavam em volta, dando parabéns a Logan e Alex, que estavam felizes da vida, por terem conseguido pescar um peixe grande. Annie logo começou a tirar fotos, e Peeta me chamou, aproximei-me e juntei-me a Alex, Logan e ele, para que Annie batesse uma foto de nós quatro, e naquele momento, mais uma vez me senti parte daquela família.

+++

— Ai como o sol cansa! – eu resmunguei assim que entrei no quarto de Peeta que agora também é meu.

Saímos tarde do pesqueiro, assim que chegamos banhamos as crianças e colocamo-las para dormir, elas deram um pouco de trabalho, pois ainda estavam animadas devido o passeio.

Rick, Rose, Annie, Lourdes e Finnick estavam também em seus devidos quartos, todos muito cansados, afinal, o sol da tarde deixou todos exaustos, eu até estava sentindo meus ombros arderem, mas pelo menos dessa vez Peeta que havia passado bem mais protetor solar não ficou tão vermelho como no dia que fomos á praia.

— Que tal irmos tomar um banho? – Peeta falou, num sorriso que julguei ser bem safado, sorri de volta para ele, concordando com sua ideia.

— Juntos! – disse, ele sorriu me deu um selinho.

Fomos tomar banho juntos, no banheiro tiramos nossas roupas e juntos nós entramos no boxe, devido o calor liguei o chuveiro na agua um pouco mais fria, e enquanto permitia que a agua caísse por cima de mim, senti Peeta me abraçar por trás, para também ficar embaixo da agua, ele deu leves beijos em meu ombro, senti meu corpo se arrepiar e soltei um longo suspiro.

— Eu te amo muito... – ele disse, aproximando agora sua boca do meu ouvido, ele mordeu levemente minha orelha, fazendo todo meu corpo se arrepiar ainda mais.

Virei na direção dele, e beijei-o, Peeta me correspondeu, entreabrindo os lábios e adentrando sua língua em minha boca, fazendo nossas línguas entrelaçarem, o movimento de nossos lábios antes lento, fora se acelerando, até que pouco a pouco começamos a procurar a língua um do outro de forma faminta, parei minha mão na nuca dele, apertando-o com as minhas unhas, enquanto o sentia apertar seu corpo mais ainda contra o meu, minhas costas bateram contra a parede, senti a agua cair em nossos rostos, e o corpo molhado de Peeta, totalmente nu, roçando contra o meu, me deixava excitada, extremamente excitada.

Com uma de minhas mãos, arranhei o peitoral de Peeta, enquanto sentia a boca dele descer em meu pescoço, gemi levemente, enquanto abria um pouco as minhas pernas e Peeta aproveitou para levantar o meu corpo, no mesmo momento coloquei os meus braços em volta do pescoço de Peeta, enquanto eu entrelaçava as minhas pernas em sua cintura.

Ele se movimentou, encaixando seu membro, e foi então penetrando-me lentamente, soltei um gemido, fechei meus olhos, sentindo Peeta entrar por inteiro, ouvi ele gemer, antes de me agarrar fortemente pela cintura e começar a se movimentar, de inicio levemente, depois mais rápida, fui movimentando os quadris, no mesmo ritmo que ele, e aumentando a partir do momento que o desejo ia tornando-se mais intenso, as estocadas foram ficando mais fortes, nossos gemidos foram ficando mais alto, assim como nossas respirações que foram acelerando, abri os olhos para observar Peeta, e comecei a viajar na expressão de prazer que havia no rosto dele, os lábios totalmente vermelhos, abertos, enquanto seus olhos estavam fechados, parecia estar sentindo muito prazer, assim como eu.

Eu sorri e apertei seus ombros com força, mordi meus lábios, enquanto escutava Peeta urrar, assim que cheguei ao ápice, Peeta parecia ter chegado ao extremo junto comigo, pois logo tirou seu membro, para finalmente gozar.

Soltei um suspiro e levantei a cabeça, para sentir a agua cair em meu rosto, ainda o prazer do que tínhamos acabado de fazer ainda estava queimando em mim, Peeta assim que se recuperou, sorriu para mim, se aproximou, e me abraçou fortemente.

— Nunca senti por ninguém o que sinto quando faço isso com você sabia? – ele perguntou. – Você é maravilhosa, sou o homem mais sortudo desse mundo! – ele acrescentou.

Mordi meus lábios enquanto olhava Peeta, tão lindo, embaixo da agua, com rosto todo molhado, enquanto olhava fixamente para mim.

— Eu que sou a mulher mais sortuda desse mundo, pois com você eu conheci, o que é amar e o que é realmente ser amada... – eu respondi, antes de apertar o corpo dele sobre o meu e novamente buscar os seus lábios, num beijo, dessa vez mais calmo e terno, um beijo apaixonado.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cristais de gelo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.