A Pena da Cura escrita por ShiroiChou


Capítulo 8
Capítulo 8 - Dona Tamandra e explicações.


Notas iniciais do capítulo

Segundo capítulo do dia, para nossa alegria o/
Boa leitura!



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Todos tinham se reunido na cozinha para o jantar, Dona Tamandra tinha feito um sopa que, de acordo com ela, estava rica em vitaminas. Não que isso importasse para os dois loiros, estavam famintos.

Apesar das perguntas que ainda tinham, ficaram em silêncio durante toda a refeição. A anja percebeu isso, então olhou para os dois, que estavam sentados lado a lado, os incentivando a perguntarem o que quisesse.

— Ora, não fiquem calados!

— Desculpa... Ainda é muita coisa para processar... — Lucy a olhou, sua confusão era visível.

— Eu entendo minha querida, mas nunca vão tirar suas dúvidas se não perguntarem.

— Tamandra é seu nome real? — Laxus tomou a iniciativa.

— Sim, esse é meu nome real.

— A senhora é mesmo a prefeita dessa vila? — a loira perguntou.

— Sou sim, é assim que vivo nesse mundo. Quando cheguei aqui eu precisei procurar um meio de sobreviver. Conheci o antigo prefeito dessa ex— cidade e consegui sua confiança. Com o seu falecimento, eu me tornei a atual prefeita.

— E essa maldição, a senhora não sabe nada sobre ela?

— Sei até demais, eu conheci o causador dela... Mas infelizmente não consigo fazer nada, preciso ir para meu mundo para isso...

— E a lenda? Ela fala que se alguém chegar ao final da caverna onde ele morava, a maldição é desfeita...

— Essa lenda não passa de uma mentira, infelizmente... Eu cheguei ao fim daquela caverna inúmeras vezes... A maldição nunca sumiu...

— Não tem nada que possamos fazer para ajudar?

— Você podem conseguir as partes do cajado e abrir o portal, só assim posso ir até meu mundo e pegar o livro de maldições para acabar com tudo isso. Essa maldição foi causada por um demônio, só uma magia sagrada consegue tira ela daqui.

— Por isso a senhora está nos ajudando, precisa do cajado... Mas não era mais fácil ir lá e pegar? — o loiro perguntou.

— Apenas as pessoas que preenchem os requisitos podem chegar até o cajado. Faz anos que espero por alguma dupla capaz de conseguir as peças... Estou sempre atenta, no momento em que vocês encostaram no mapa eu passei a observar o que acontecia.

— O mapa... Então estamos sendo rastreados...– Lucy se assustou.

— Os mapas sagrados foram espalhados pela Terra para qualquer um achar. No momento em que encostam em algum mapa eu sou alertada, assim passo a observar as pessoas. E dependendo de quem for, eu dificulto o caminho até as partes do cajado.

— Mas... Porque uma dupla?

— Regras do meu superior, ele diz que humanos são muito destrutivos e que uma dupla seria mais que o suficiente — riu.

— ... O pior é que não discordo dele — Lucy também riu.

— Então... Ambos precisamos do cajado... Nós te ajudamos e a senhora nos ajuda — Laxus concluiu.

— Exatamente meu jovem. Então, temos um acordo?

— Com toda certeza, pode contar com a gente — a loira sorriu.

— Aye Sir.

—- // --

— Vocês tem certeza que não querem levar mais biscoitos? — perguntou já colocando um pote de biscoitos de peixe na mochila de Happy.

— Não precisa se preocupar Dona Tamandra, estamos bem — Lucy sorriu.

Depois de passarem a noite na prefeitura, todos agora se encontravam na estação de trem, prontos para partir.

— Ok. Não precisam se preocupar com nada, vou guiar vocês as escondidas. Sempre estarei por perto, mesmo que não me vejam.

— Sim senhora!

— Ótimo, e não se esqueçam que não é porque gostei de vocês que vou facilitar. Vou ajudar sim, mas todos os desafios se baseiam em coragem, portanto sou obrigada a dificultar até certo ponto. Se fosse pra ser fácil meu superior não teria quebrado o cajado em sete partes — riu para eles.

— Pode deixar, vamos nos lembrar disso — Laxus sorriu.

— Agora vão logo, o trem já vai embora.

Os três se despediram e logo embarcaram. Não demorou muito para encontrarem uma cabine vazia. Mal deu tempo de se acomodarem direito, a lácrima de Lucy começou a se mover.

— Olá Mestre — sorriu com a lácrima na mão.

— Olá minha querida, espero não estar atrapalhando...

— Não precisa se preocupar Mestre, estamos no trem indo para a terceira cidade.

— Terceira? Então quer dizer que conseguiram a segunda parte? — perguntou empolgado.

— Sim, ela já está com a Virgo.

— Você estão indo muito bem, meus filhos — sorriu. — Mas que tenho para falar não é tão bom... Minerva nos ligou hoje, ela disse que Sting e Rogue também estão em coma...

— Droga...

— Polyushka me disse que com uma pena é possível fazer duas doses do chá. Como temos mais Dragon Slayers para curar, totaliza cinco... Vamos precisar de duas penas e meia... Então tragam três penas, sim? 

— Pode contar com a gente velhote, logo vamos estar de volta e com as penas em mãos — Laxus disse confiante.

— Boa sorte, continuem com o bom trabalho — sorriu, antes de encerrar a chamada.

Prosseguiram a viagem sem nenhum problema. Happy fingiu dormir durante todo o trajeto, evitando qualquer constrangimento para os loiros.

Os dois conversaram sobre vários assuntos. Era incrível como em apenas poucos dias eles já tinham se tornado bons amigos.

Lucy ficou feliz por descobrir um lado mais descontraído do loiro, nunca em sua vida pensou que poderia se divertir conversando com ele.

Laxus também estava feliz. Conseguir manter um diálogo com Lucy era algo que nunca tinha imaginado, e agora lá estava ele, conversando normalmente com ela.

Em certo momento Happy se levantou, mas não foi notado. Olhou para os loiros e começou a se lembrar da sua conversa ontem com a Tamandra.

—- // --

~ Flashback — Ontem ~

Quando chegou na cozinha, Tamandra já começou a explicar seu plano para Happy. Ela pretendia deixar os dois loiros sozinhos o máximo de tempo possível, estava com um bom pressentimento.

Happy apenas concordou, estava animado para ajudar no plano. Se lembrava perfeitamente do que Laxus disse, então já era meio caminho andado.

Compartilhou essa informação com sua nova “comparsa” fazendo ela dar pulinhos de animação. Depois apenas aproveitou o chá com biscoitos queela ofereceu, enquanto ainda discutiam sobre o futuro casal.

Antes de ir embora, ela lhe deu uma mini lácrima de comunicação que ele escondeu dentro de sua pequena mochila.

—- // --

~ Atualmente ~

Sorriu maliciosamente enquanto olhava para dentro da mochila, vendo a pequena lácrima lá no fundo, escondida entre potes de biscoito. Com certeza, a partir de agora, essa missão ficaria bem mais divertida.

— Vocês dois não perdem por esperar — pensou, antes de voltar a se deitar.


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Notas finais do capítulo

Até mais o/



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