A Pena da Cura escrita por ShiroiChou


Capítulo 30
Capítulo 30 - Roubo.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Lucy se sentia levemente mole (preguiça). Estava tão quentinho e confortável que sequer teve coragem de abrir seus olhos, principalmente depois de sentir um leve cafuné em sua cabeça.

Essa última parte a assustou de imediato. Abriu os olhos e se levantou de supetão, sentando na cama.

— Sou só eu... — Laxus riu do susto da menor.

— La... Laxus? O que faz aqui? — perguntou envergonhada.

— Eu estava dormindo — deu de ombros.

— Comigo?

— E com quem mais seria?

— Sei lá... Talvez sozinho? — disse com ironia.

— Normalmente eu estaria sozinho, mas acordei e você estava dormindo aqui. Nós dois sabemos quem fez isso.

— Dona Tamandra...

— Exatamente, mas vamos combinar que você parecia bem confortável... Grudada em mim — sorriu malicioso.

— Como é que é? — arregalou olhos envergonhada. — Eu não estava grudada em ninguém.

— Estava sim, e ainda disse meu nome enquanto dormia — se aproximou.

— Eu.. O que pensa que está fazendo?

— Você me desafiou a mostrar que sou grande coisa — sorriu zombateiro.

— Você ainda lembra disso? Aliás eu não desafiei coisa nenhuma, você quem levou como desafio o que eu falei. Sou inocente — inflou as bochechas.

— Desafio é desafio, loira — subiu em cima dela, exatamente como as última vez.

— Ei, pode ir tirando seu cavalinho da chuva — tentou o empurrar pelos ombros.

— Eu acho que, se você quisesse mesmo me empurrar, já teria pegado suas chaves que estão bem ali — maneou a cabeça para o lado, indicando o criado-mudo ao lado da cama.

— Obrigada pela dica — esticou o braço para alcançar as chaves.

— Como se eu fosse deixar — puxou o braço dela, rindo quando ela o fuzilou com o olhar.

— Ok... Já que você quer jogar, nós vamos jogar — passou as braços ao redor do pescoço do loiro.

— Hum... Ficou revoltada, Gnoma

— Talvez — o puxou para mais perto de si.

Dessa vez Laxus foi quem tomou a iniciativa e colou seus lábios aos da loira. Diferente da última vez, não foi apenas um selinho.

O loiro começou a mexer seus lábios, sendo rapidamente retribuído, o que ele levou como um incentivo. Disposto a dar o próximo passo, pediu passagem com a língua e também foi aceito. Porém antes de sequer pensar em terminar sua “exploração”, um ser desalmado, como o mesmo intitulou, resolveu aparecer.

— Com licença, estou entrando e... — Happy parou no lugar, olhando para os dois loiros que agora estavam com os olhos arregalados. — ELES SE GOOOOOOOOOOOOOOOOXTAM — voou feliz. — DONA TAMANDRA, A SENHORA NÃO SABE O QUE EU VI! — saiu do quarto quase gargalhando.

— Gato maldito, só aparece pra me atrapalhar — Laxus olhava para a entrada do quarto com raiva. — Por que você trouxe ele mesmo?

— Ele veio para que eu não me sentisse desconfortável estando sozinha com você — sorriu.

— Você se sente desconfortável comigo? — perguntou curioso.

— Agora não... É... Lax-kun?

— Hum...

— Você bem que podia sair de cima de mim, quero tomar um banho antes de descer para tomar café...

— Ah, desculpa — se sentou envergonhado.

— Bem... Então em vou indo — se levantou.

— Caso queira ajuda com o banho é só me chamar — provocou.

— SEU PERVETIDO — corou e tacou um travesseiro no loiro que riu.

Saiu e foi para o quarto do lado o mais rápido possível, as coisas estavam tomando um rumo meio estranho, ela precisava pensar. 

Pegou suas roupas e rapidamente entrou no banheiro e tomou um banho relaxante enquanto se lembrava do que tinha acontecido.

Assim como da última vez, não se arrependeu, na verdade se sentiu feliz. Tinha medo de se machucar, mas por algum motivo sabia e sentia que podia confiar no loiro.

Desligou o chuveiro, se enxugou e colocou um simples vestido amarelo. Saiu do banheiro se sentindo leve, e rumou para a cozinha quase dando pulinhos enquanto andava.

— Bom tarde. Parece que alguém viu o passarinho amarelo hoje de manhã — Tamandra sorriu maliciosa para a loira.

— Bom tarde, Dona Tamandra — sorriu envergonhada .— Eu achei que fosse de manhã — desconversou.

— Está com cara de manhã mesmo...

— Bom tarde — Laxus apareceu na cozinha, se sentando ao lado da loira.

— Bom tarde, Laxus. Como se sentem, fisicamente falando?

— Eu me sinto renovada, a última noite de sono me fez bem. Aliás, muito obrigada por nos trazer de volta ontem.

— Não há de quê. E bem... Não sei como explicar isso para vocês...

— Aconteceu algo? — Laxus perguntou em alerta.

— A cada dia que se passa sobre os efeitos mágicos daquela caixa, o corpo humano precisa de quatro para se recuperar.

— Então quer dizer que nós...

— Sim, vocês dois passaram doze dias seguidos dormindo...

— Seis dias... É o que temos, além dos dois meses que se tornam dois dias no mundo dos anjos... — Lucy olhava para o nada, enquanto falava.

— Como assim? — Tamandra os olhou confusa.

— Nosso Mestre nos disse que dois meses aqui equivalem a dois dias no mundo dos anjos...

— Ah... Bem, tenho que dizer que ele está um tanto quanto desinformado. Anos atrás era assim, mas atualmente o meu superior fez algumas mudanças, então o tempo aqui passa igual o de lá.

— Sério? — sorriu ao receber um aceno de cabeça. — Graças a Deus!

— Isso realmente facilita as coisas.. Espero — Laxus também sorriu com a informação.

— Eu imagino... Não é muito estranho encontrar informações desatualizadas por ai. Nós anjos não costumamos sair por ai espalhando novidades sobre nosso mundo.

— Entendo... É realmente um alívio ouvir isso. A senhora viu onde o Happy se meteu? — a loira estranhou quando não viu o gatinho.

— Ele viu um panfleto sobre uma nova peixaria já faz alguns minutos, então foi até lá.

— Falando em Happy... Onde estão os quatro espíritos? — Laxus estranhou o silêncio.

— Voltaram para casa enquanto lutávamos com aquele pato — a loira explicou.

— Então você sabe quando eles estão aqui...

— Sim, inclusive no dia em que o Happy gritou por socorro eu sabia, mas achei que também estivessem em perigo...

— O Happy é uma figura mesmo — Tamandra riu. — Quando vocês estavam desacordados ele ficou me fazendo companhia junto com seus amiguinhos, são uns amores.

— Concordo com a senhora.

— Eu discordo. Um já é demais, juntar aqueles cinco é pedir pra ficar louco... — reclamou, fazendo as duas rirem.

Tomaram o café tranquilamente, jogando conversa fora e, as vezes, comentando algo sobre a missão.

Os dois loiros verificaram a próxima cidade e ficaram empolgados ao descobrir que a última parte estava em algum lugar de Magnólia. Decidiram então se teletransportarem para lá assim que Happy chegasse, e no dia seguinte voltariam ao trabalho.

Estavam distraídos planejando uma forma eficiente de achar a última parte, quando ouviram um barulho.

— Opa, tem gente aqui — um homem com capa surgiu na sala, com a sexta parte do cajado nas mãos. — Pena que já estou de saída.

— Oê, solta já isso — Laxus se levantou.

— Você não vai querer me atacar, a não ser que queria que eu mate seu amiguinho — mostrou Happy preso em algumas cordas.

— HAPPY — Lucy se desesperou.

— Vocês perderam magos — riu.

Antes que pudessem reagir, o tal homem jogou Happy para o loiro, que o segurou, e lançou uma estranha magia na direção da cozinha.

Abriu a porta tranquilamente e saiu gargalhando da casa. Antes de fechar a porta, deu uma última olhada para trás, vendo os quatro sumindo.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que estou enrolando, mas achei estranho jogar um para o outro tão rápido, considerando o tempo na fic.
Para quem está perdido (como eu estava), não se passou nem um mês nesse rolo todo
Mas aos poucos vai dando certo o/
Até o próximo



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