A Pena da Cura escrita por ShiroiChou


Capítulo 3
Capítulo 3 - A pequena descoberta de Happy


Notas iniciais do capítulo

Cheguei com mais um capítulo o/
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/741047/chapter/3

— O que vamos fazer caso o prêmio não seja o que estamos esperando? – Lucy perguntou, saboreando um pedaço de bolo.

— Pensei em investigar no monte que deu o nome para a cidade atrás de alguma caverna ou algo parecido.

— Bom plano... Eu acho...

Depois de toda a correria, o cansaço venceu. Lucy parou a perseguição e subiu para seu quarto, seguindo Laxus, Happy apenas voou em sua direção. Rapidamente guardou sua mala e mochila, e também a do gatinho, e desceram para tomar o café oferecido pela pousada. Lucy não estava com fome, mas ao ver os bolos simplesmente não resistiu.

Enquanto os dois loiros comiam coisas mais simples, Happy já chegou pedindo três tipos diferentes de peixe frito.

Lucy já estava acostumada, então nem ligou, mas ficou realmente muito surpresa quando olhou para o pedido de Laxus. Ao contrário dos outros Dragon Slayers ele não pediu quantidades absurdas de comida e muito menos comeu desesperadamente.

Ficou tanto tempo pensando nessa diferença, que nem se deu conta que o mesmo a encarava.

— No que tanto pensa, gnomo loiro?

— Não me chame de gnomo seu projeto de electrode – uma veia saltou em sua testa.

— Que seja, só responde logo a pergunta.

— Bem – suspirou. – Se não conseguimos o tal prêmio... Eles podem cair em mãos erradas... – mentiu descaradamente, não tinha coragem de admitir que estava o observando.

— Polyushka-san disse que só as pessoas determinadas podem passar os desafios e conseguir as partes do cajado... Então só nós podemos ganhar o prêmio.

— E se não ganharmos?

— Nós vamos ganhar! – a olhou confiante.

— E não é que um electrode consegue conversar numa boa sem explodir – Happy riu sapeca, terminando seu quinto peixe.

— Gato maldito, vou te fazer de churrasco – Laxus ameaçou.

— Luxy, seu namorado quer me fazer de espetinho de gato!

— Ele não vai fazer nada contra você Happy... Pera, meu o que? – corou da cabeça aos pés.

— Fecha essa matraca, bola de pelos! - também corado, mas disfarçou fingindo procurar algo atrás de si.

— Eles se gooooooxtam - enrolou a língua, enquanto ria.

— ... – ambos ignoram... Ou pelo menos aparentavam isso.

—- // --

— Anda logo Gnoma, estamos atrasados para o festival – Laxus gritou, do lado de fora do quarto de Lucy.

— Já estou indo, só estava calçando meus tênis – gritou de dentro do quarto.

— Anda logo sua estranha, eu quero comer...

— Fracamente Happy, você só pensa em comer? – perguntou, saindo do quarto.

— ... – Laxus a olhou com os olhos esbugalhados, ela estava linda vestindo uma jardineira jeans com uma camiseta branca por baixo, e um tênis preto básico.

— O que foi? Tem um bicho na minha cara? A maquiagem borrou?

— Não... Só gostei da roupa... Você fica bonita nela.

— Ah... Obrigada... – corou.

— Eles se gooooo...

— Vamos, estamos atrasados – Lucy se apressou, tampando a boca de Happy.

— Luxy má...

— Continua me xingando que eu te mando de volta para a guilda – ameaçou fazendo uma expressão maligna.

— Aye... – voou para a cabeça de Laxus, com medo.

— Enfim, aonde exatamente temos que ir? – perguntou.

— Parece que temos que ir até a prefeitura, o prefeito quem vai falar as regras do concurso – Laxus explicou enquanto lia um panfleto sobre o concurso.

— Certo, e onde fica a prefeitura?

— Bem... Ali – apontou para a estrutura em frente a pousada.

— Só pode ser zoeira... Estávamos na frente da prefeitura esse tempo todo e só percebi agora... – gota na cabeça.

— Se não ficasse tão perdida secando o Laxus, teria percebido – Happy sorriu maliciosamente.

— Como é que é? – Lucy olhava atônita para o gato.

— Peraí, você fica me secando? – Laxus perguntou surpreso.

— O QUE? Claro que não! Não acredite em tudo o que ele diz – se desesperou.

— Mentirosa – Happy botava pilha, estava se divertido com isso.

— Hora seu... Se eu te alcançasse você estaria ferrado...

— Depois reclama quando te chamo de Gnoma...

— ... Cansei de vocês – saiu pisando duro, se misturando na multidão.

— Ei Lucy, espera a gente. Você vai acabar se perdendo – Laxus disse, mas foi ignorado.

— O que vamos fazer agora?

— Simples, vou seguir o cheiro dela.

— Então nem precisava chamar ela...

— Apenas não quero que ela se perca.

— Sei... Você goooooooxta dela.

— Talvez – sorriu.

— É brincadeira, né? – arregalou os olhos.

— Entenda como quiser – sorriu, começando a andar.

Enquanto Happy continuava chocado olhando para o nada, Laxus passou a seguir o cheiro da loira, logo a encontrando em frente a um palco, na parte de trás da prefeitura.

Apenas parou ao lado dela sem dizer nada, e tentou prestar nas instruções do prefeito, mas estava ocupado demais perdido em seus próprios pensamentos.

Não mentiu para Happy, mas também não disse a verdade. Realmente gostava da loira, de uma maneira diferente de apenas amiga, mas guardava esse pequeno segredo apenas para si. Não tinha esperança nenhuma de que ela o aceitasse.

Mal sabia ele, mas o gatinho não estava apenas surpreso, como também já pretendia fazer algo para juntar os dois. Com certeza diria isso para Mira mais tarde, quando voltasse para a guilda.

Logo ambos foram tirados de seus pensamentos por barulhos de fogos de artifício e aplausos.

— Desejos à todos uma boa sorte. E QUE COMECE O CONCURSO!!! – o prefeito, um homem baixinho com camisa florida, gritou animado.

Quase todo mundo saiu correndo em disparada depois do grito do prefeito. A confusão foi geral, pessoas de esbarrando e gritando animadas pelo início do concurso.

— Mas já? Ele nem explicou as regras - Laxus olhou perdido para o Lucy.

— Explicou sim, você quem não ouviu... Devemos ir para a entrada da floresta no oeste, depois seguir caminho até o topo do monte. No meio da caminhada nós temos que coletar o máximo de flores possíveis. O uso de magia não é permitido – explicou, resumidamente.

— Eu não quero colher florzinha no meio da floresta – Happy se encolheu.

— Não temos escolha, são as regras... Mas devemos nos apressar, só sobrou a gente.

— Isso não é problema – segurou os ombros da loira.

— O que você acha que está fazendo? – perguntou corada.

— Vou usar minha magia para nos levar para a entrada da floresta.

— Ah, certo...

— Só espero acertar o caminho – sorriu de forma maligna.

Lucy mal deve tempo de retrucar, afinal o loiro já estava com a mão no seu ombro. As únicas coisas que viu foram os raios a cercando e a cidade sumindo ao seu redor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O próximo está planejado para sair na quarta-feira!
Então até lá :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Pena da Cura" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.