A Pena da Cura escrita por ShiroiChou


Capítulo 28
Capítulo 28 - Testes e planos paralelos.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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O lugar onde estavam continuava escuro depois de um tempo. Não sabiam o que fazer ou o que pensar, a única coisa que sabiam era que serem chamados de cobaias era um mal sinal.

Ficaram parados com receio de ativarem algo caso se mexessem. O tempo ia passando, mas como nada acontecia ambos se sentiram mais confiantes e começaram a andar em passos lentos.

Laxus andava na frente, segurando firmemente a mão da loira. Mais alguns passos para frente ele encontrou uma parede e, assim que encostou, ela se iluminou, mostrando a mesma tela de antes só que no lugar da contagem tinha um “Start” em vermelho.

— Eu não estou com um bom pressentimento... — Lucy olhava para a tela com dúvida.

— Pra mim parece a tela de um jogo...

— Um jogo macabro, você viu o que aquela imagem fofinha se tornou?

— Bem... Nesse caso eu vou primeiro. Com sorte você não vai precisar ir também.

— Mas...

— Vai ficar tudo bem comigo, coisas assustadoras não me afetam facilmente — sorriu para ela, tocando no Start.

Assim que encostou na tela, uma barreira de formou ao redor do loiro impedindo que Lucy entrasse. Um óculos escuro apareceu em seu rosto.

— Teste um iniciado — a mesma voz robótica de antes falou.

Lucy ficou tensa, tentou passar pela barreira, mas foi empurrada e caiu em cima de uma almofada que surgiu no chão.

Laxus por outro lado ficou parado com ao braços cruzados em frente ao corpo. O óculos mostrava imagens bonitas e fofinhas que logo se tornavam algo sombrio e mórbido (vou poupar vocês dessas imagens, não é lá muito simpático o que eu imaginei, sabe...).

A cada imagem que passava ele ignorava, se mantendo firme e inexpressivo, acumulando pontos que eram mostrados na parede.

— Teste um concluído — a voz disse, antes da tela voltar a se apagar e a luz da sala se acender.

Foram um total de dez imagens e Laxus passou por todas sem muita dificuldade, acumulando cem pontos.

— Foi mais fácil do que eu imaginava — se virou. — Onde arrumou essas coisas?

O loiro olhava para Lucy como se ela fosse um ET. A loira estava sentada em um puff, com uma almofada no colo e batatas fritas na mão, além de ter uma mesinha ao seu lado com um suco enlatado em cima.

— Não faço ideia, a barreia me empurrou para essa almofada, quando tentei me levantar esse puff apareceu junto com essa mesinha — explicou. — Tinha uma máquina automática onde comprei isso com as moedas que estavam na mesa, mas ela sumiu... Comprei pra você também — entregou para o loiro.

— Que interessante... Obrigado — sorriu. — Então, acho que podemos passar para o próximo nível — apontou para uma porta quase atrás de onde estavam.

— O teste foi muito ruim? — perguntou curiosa, seguindo o loiro.

— Pra mim não, já vi coisas piores...

— Me dá arrepio só de imaginar

Entraram na nova sala e ela era igual a anterior: totalmente preta. Dessa vez as luzes estavam acessas e o chão brilhava, então não tiveram dificuldade em se localizar.

Lucy dessa vez foi quem tocou na parede, clicando na tela com confiança, não iria deixar o loiro cuidar de tudo sozinho.

Rapidamente as barreiras se formaram e um óculos também apareceu em si.

— Teste dois iniciado.

— Vamos nessa — disse com animação. 

—- // --

— Sinceramente, meu plano era fazer vocês dormirem na cama da Lucy, assim ela seria forçada a dormir com o Laxus — Tamandra explicou.

— A senhora acha que vai dar certo? — Happy perguntou, enquanto comia um peixe.

— Bem... Daria certo sim, tenho certeza de que a Lucy é o tipo de mulher que ao ver algo fofo dormindo deixa quietinho. Com todos vocês juntos ela não teria chance, mas tem um pequeno problema.

— Que seria? — Nights perguntou curioso.

— Eles provavelmente vão desmaiar de sono quando conseguirem sair de lá, nem vamos ter trabalho de juntar os dois no mesmo lugar — sorriu macabra.

— Pun, pun — Plue se encolheu.

— Assustador — Gemini falou.

Continuaram conversando sobre como os dois loiros combinavam e ficavam bonitos juntos, até que alguém bateu na porta.

— Deixa que eu vejo quem é — Tamandra se levantou, abrindo a porta. — Oh, fico feliz que tenha vindo.

Happy nessa hora congelou no lugar, quem estava na porta não era ninguém mais, ninguém menos que o lobo que os perseguiu naquela estranha cidade cheia de placas (a Cidade De Las Neves).

— NIGHTS, ME SALVA! — se escondeu atrás da coruja.

— O que? Onde? Quando? Quem eu tenho que matar? — pegou uma colher do além e apontou para a porta.

— Vocês são hilários — o lobo riu.

— Ah, é só você, Lionard... — voltou a se sentar.

— Como pode estar calmo com um lobão desses na sala? — Happy se encolheu.

— Estando — deu ombros.

— Bem, acho que todos já sabem quem eu sou... Vim em paz, juro! — Lio (vou dar um apelido, fica mais fácil) afirmou, se sentando ao lado do sofá.

— Certeza?

— Sim!

— Ok, então — voltou a se sentar normalmente.

— Muito bem, o Lio está aqui porque ele quer entregar sua chave para a Lucy, mas como ela não está aqui, ele vai nos ajudar! — Tamandra deu pulinhos felizes.

— Epa, que ideia é essa de ajudar? Você não me disse isso quando eu avisei que vinha...

— Mudanças de planos, meu lobinho. Vou explicar o que você tem que fazer: me ajudar a carregar os dois pombinhos — sorriu animada.

— Eu mereço...

—- // --

— Lady, eles entraram no cubo da escuridão — um homem baixinho disse, ajoelhado na frente de uma poltrona. Era um mordomo.

— Muito bem... Mantenha seus homens de olho neles, mas tomem muito cuidado para não serem vistos — uma mulher instruiu calmamente.

Ela era alta e muito bonita. Vestia um simples vestido branco e tinha cabelo lilás preso em uma trança lateral.

— Sim, Lady — fez reverência e saiu da sala.

— Tem certeza que eles não vão ser percebidos, onee-san? — um garoto perguntou.

O garoto parecia ser mais velho do que realmente era, sendo uns quarenta centímetros menor que a irmã. Era loiro com olhos vermelhos, e estava vestindo um simples pijama de gatinho.

— Claro que sim meu pequeno — sorriu amorosamente.

— O que vamos fazer quando a gente conseguir esse cajado estranho? — tombou a cabeça para o lado, olhando interrogativo para a mais velha.

— Bem... Você ficará aqui quietinho enquanto eu vou ao mundo dos anjos pegar o livro de maldições.

— Hum... Não seria mais fácil se a gente pedisse ajuda para aqueles magos?

— Ah meu querido... Infelizmente não... Eles estão juntos com a Tamandra nessa busca. Aquela mulher nunca deixaria que nos ajudassem... Se bem que... — parou um pouco para pensar. — Pode ser uma boa ideia, mas agora já para a cama, está muito tarde para ficar acordado.

— Sim... Boa noite! — saiu correndo para seu quarto.

— Tamandra... Espero que um dia possamos acertar nossas pendências... — sussurrou melancólica, fechando a janela antes de ir se deitar.


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Notas finais do capítulo

Até mais :3



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