A Pena da Cura escrita por ShiroiChou
Notas iniciais do capítulo
Olá minhas amadas criaturinhas o/
Voltei com uma long-fic, dessa vez uma Lalu, espero que gostem.
Boa leitura!
Era mais um dia comum na vida de Lucy, acordou cedo como de costume e tomou um banho quente se agasalhando bem, pois era inverno em Magnólia.
Depois de arrumada, rumou para a cozinha e começou a fazer um café da manhã simples composto de sanduíche e suco de laranja. Sentou em seu sofá ligando a lácrima tv, degustando devagar seu café, mas seu momento de sossego logo foi interrompido por algo azul entrando rapidamente por sua janela.
— LUCY — o gatinho azul gritou desesperado se jogando em seus braços.
— Happy, o que aconteceu? Por que está chorando? — perguntou já em alerta.
— O Natsu, a Wendy e o Gajeel... Eles... — voltou a chorar.
— O que foi Happy? Fala logo de uma vez, está me deixando assustada...
— Eles estão desmaiados Luxiiiiiiiiii...
— Como assim desmaiados? O que aconteceu exatamente?
— Estávamos na guilda te esperando para podermos escolher uma missão — fungou. — Quando de repente o Natsu desmaiou, eu levei ele pra enfermaria e corri pra chamar a Polyushka-san, mas quando cheguei no salão da guilda o Gajeel e a Wendy também tinham desmaiado...
— Certo... Prossiga...
— Eu voei até a Polyushka-san, mas ela entrou na enfermaria e não saiu mais... Então eu vim atrás de você... Luxiiiiii — voltou a chorar.
— Calma Happy, vai ficar tudo bem — abraçou o gatinho. — Vamos para a guilda, sim? Talvez a Polyushka-san já tenha descoberto o que aconteceu com eles.
— Aye Sir!
Saíram da casa de Lucy apressados, tanto que a loira apenas vestiu seus chinelos e saiu de pijama mesmo, mas por ser apenas uma camiseta comum e uma legging ninguém pareceu estranhar.
Muitas pessoas diziam bom dia para eles, mas sequer repararam. Estavam muito ocupados perdidos em seus próprios pensamentos.
Correram o mais rápido que conseguiram, ou melhor, Lucy correu. Happy pegou “carona” em seu colo, assim não precisava se cansar voando em direção à guilda.
Lucy chegou ofegante na guilda, tanto que quase não conseguiu cumprimentar quem já estava por lá. Apenas se sentou, esperando o anúncio do Mestre.
— Bem, agora que todos já estão aqui, vamos para as explicações — o Mestre começou com sua voz autoritária. — Polyushka, pode nos dizer o que descobriu?
— Todos estão com a chamada Doença do Dragão — Polyushka disse sem enrolação.
— E o que seria essa doença? — Erza perguntou, se levantando.
— É uma doença que faz qualquer Dragon Slayer, diretamente treinado por um dragão, ficar em coma por tempo indeterminado. Por isso Laxus não foi afetado.
— E existe alguma cura? — Lucy perguntou esperançosa.
— Sim, eu posso fazer uma poção de cura, mas vou precisar de um ingrediente raro...
— Que ingrediente?
— A pena da asa de um anjo!
— A senhora está brincando né? — Gray perguntou abismado.
— Quem dera eu estivesse brincando, criança...
— O Natsu vai ficar assim pra sempre! — Happy voltou a chorar.
— Tem que ter um jeito, não podemos desistir — Lucy se manteve firme.
— E tem — Polyushka começou a explicar — É preciso passar por sete desafios, encontrando as sete partes do Cajado dos Anjos. Esse cajado abre um portal para o Mundo dos Anjos.
— E onde encontramos essas partes? — Erza perguntou, já imaginando os desafios.
— Não é qualquer pessoa que pode encontrar. Os desafios só se revelam para uma dupla específica de pessoas.
— E essas pessoas seriam quem? — Lucy perguntou curiosa.
— Uma pessoa extremamente bondosa e de magia “branca”, e um mago com a mesma magia das pessoas que queremos curar — Polyushka olhou diretamente para Lucy.
— ...
— Então já sabemos quem vai ter que ir — Erza olhou diretamente para Lucy.
— Ei, por que eu?
— Porque você preenche os requisitos. Então você vai e pronto — disse autoritária.
— Sim senhora — respondeu com medo.
— Muito bem, então está decidido. Lucy e Laxus vão atrás das partes do cajado — o Mestre falou, quase ordenando.
— COMO É QUE É? — Laxus se engasgou.
— Exatamente o que você ouviu, agora vão logo arrumar as malas. Quero ver vocês na estação daqui a meia hora — respondeu.
— Tá bom... — sumiu em um raio.
— Me ferrei... — Lucy se lamentava.
— Não fique assim Lucy — Mira apareceu. — Quem sabe você não volte dessa missão com dois bebês loirinhos.
— EI, MIRA! Não é bem assim — corou.
— Mas vocês formam um casal tão bonito!
— Nós mal nos falamos...
— Isso não é motivo, vou começar a planejar o casamento — saiu correndo para a cozinha com os olhos brilhando.
— O que mais falta acontecer na minha vida?
— Não sei o que falta, mas se você não for se arrumar agora acho que você vai se dar mal — Gray comentou, como quem não quer nada.
— AH, É MESMO — correu para a saída. — Tchau pessoal, prometo ligar para vocês durante a missão!
— Tenha cuidado, qualquer coisa pode me ligar que eu mando o Laxus pra outro continente — Erza fez uma pose de campeã.
— Acho que não vai precisar... — gota na cabeça — Fui!
Saiu da guilda correndo o mais rápido possível. Chegou em casa faltando quinze minutos para a hora que o Mestre mandou chegar na estação, então começou a colocar tudo o que achava de necessário dentro de uma mala, torcendo para não esquecer nada.
Correu feito uma louca pela procurando suas chaves e seu chicote, que tinha esquecido de pegar antes de ir para a guilda. Se Aquarius soubesse...
Vestiu a primeira roupa que viu no guarda— roupas e penteou o cabelo rapidamente. Não conseguia acreditar que saiu na rua com ele parecendo um ninho de passarinho.
Por fim, colocou suas inseparáveis botas e, finalmente, estava pronta para sair. Seguiu até a porta de seu apartamento, mas antes de colocar a chave na fechadura uma criaturinha azul entrou gritado pela sua janela... De novo.
— LUXYYYYYYY.
— Happy? O que faz aqui?
— Eu pedi para o Mestre para ir com você e o Laxus na missão, assim você não vai se sentir estranha, mas isso você já é — riu com as patinhas na boca. — Depois de muito negar, Polyushka-san interferiu dizendo que mão havia problemas, já que eu não conto como uma pessoa...
— Ora seu gato atrevido... Mas fico feliz em ter você por perto, obrigada — sorriu carinhosamente. — Você já pegou o que precisa?
— Eu tenho alguns peixes e minha vara de pesca na minha mochila — virou de costas, mostrando a mochila.
— Ok, vou só fechar a janela... Quase que esqueço ela aberta.
— Lucy estranha, ia deixar a janela aberta. E se um ladrão entrasse?
— Bem... Ele não teria muito o que roubar, né? — sorriu.
— Com certeza não — riu.
— Prontinho — fechou a janela, passando um cadeado. — Vamos para a estação!
— AYE SIR!
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Obrigada por ter lido!
Prometo que não vou demorar para postar o próximo o/
Até lá!