Maneiras de dizer eu te amo escrita por Cuddly, Maegor


Capítulo 77
Capítulo 77: Mallory,Giulia e Alice




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(Ponto de vista)Alice

Lucca,Giulia,David e eu estávamos no teatro vendo uma peça. Ela e o Lucca estavam se beijando e isso é nojento,sem falar que aquele espetáculo estava um tédio.

—David,quer fazer algo mais interessante?-Sugeri cutucando o garoto que estava dormindo sentado do meu lado. David acordou assustado e piscou algumas vezes até recuperar sua consciência.

—Hã? Ah desculpa Alice... É que esse espetáculo está tão bom que eu estava concentrado. O contexto é bem interessante e eu...

—Não precisa mentir,eu sei que está um tédio. Agora vem comigo.-Mandei antes de puxá-lo pelo braço e sairmos do teatro de fininho entre as cadeiras,impossibilitando de alguém nos notar.

Quando estávamos quase na porta,bati em alguém e levei um tombo,isso me deixou um pouco tonta e confusa.

—Hey garotinha!-Ouvi a voz feminina e meu coração acelerou por conta do espanto.-Onde estão os pais de vocês?

Engoli em seco e me levantei para ficar de frente com a garota,que concedia cabelos ruivos. Ela se assemelhava à Cath,porém com os traços mais fortes.

—Nossos pais estão lá fora. Ele é meu irmão mais velho.-Menti acreditando que iria escapar dessa situação.

—Sou esperta o suficiente pra acreditar que seus pais estão lá fora. Isso é,se eles estivessem lá,como vocês conseguiriam entrar nesse teatro? Aliás,eu conheço esse pirralho. Você não me é estranho garoto.

David abaixa a cabeça e ficou um pouco vermelho.

—David,quem é essa garota?—Cochichei em seu ouvido disfarçadamente sem a ruiva perceber. Graças a deus,pois ela foi uma das poucas pessoas que já conseguiu me deixar intimidada apenas com um olhar,mesmo assim não deixo de confessar que ela é bem bonita.

—Ela é a Cath em versão mais velha e mandona. Resumindo: Mallory.

Eu olhei boquiaberta alguns segundos para a garota intimidadora e saí correndo em direção do meu irmão mais velho. Pude ouvir a frase "Onde está a sua irmã" baixo pois me afastei,mas ouvi.

Quando cheguei perto do Lucca,me sentei ofegante por conta da velocidade em que corri e senti os olhares surpresos do Lucca e da Giulia sobre mim.

—Alice,está tudo bem?-A voz de Lucca saiu suave,me deixando um pouco mais tranquila comigo mesma. Eu não estou com medo,apenas agi por impulso.

—Está...-Tentei soar naturalmente.

—Tem certeza?-Perguntou com uma das sobrancelhas já levantadas e eu suspirei me acalmando.

—Tenho sim. Você não estava vendo essa peça chata de teatro? Pois bem,continue,está estranho sem você quase engolindo a Giulia.

—Calma senhorita dona da razão.-Ironizou levantando as mãos em sinal de que queria me pacificar.-Mas cadê o David?

Arregalei os olhos com a pergunta e meu coração acelerou de novo. Levantei rapidamente e saí à procura do meu amigo,chamando seu nome em sussurro. Aquele teatro era grande e eu estava quase me perdendo lá dentro,mas se tem algo que eu não gosto de fazer é deixar um amigo para trás.

Logo menos,eu o vi andando de cabeça baixa e a Mallory do lado dele falando algumas coisas. Quando ela me viu,parou de falar,apontou com o queixo e ele olhou pra mim sorrindo. Andei até ambos um pouco desorientada;achei feio ter fugido daquele jeito.

—Alice,certo?-A ruiva questionou de forma mais simpática.-Eu sou a Mallory. Não sou chata,mas é perigoso duas crianças sozinhas em um lugar grande como esse.-Explicou-se de forma clara.

—Alice,vou avisar que a Mallory está aqui para o Lucca e para a minha irmã. Eu já volto com eles. E Mallory...-Desviou o olhar para a garota linda.-Nós nunca falamos sobre aquilo.

—Pode deixar,pirralho.-Sorriu de forma cúmplice,dando confiança ao David. Ele retribuiu e se foi.

Fiquei alguns segundos de cabeça baixa,porém logo lhe encarei nos olhos.

—Mallory... Cooper?-Perguntei tentando adivinhar já que seu semblante me fazia lembrar da Cath e da senhora Astrid.

—Sim,como sabe? Ah sim,você é irmã mais nova do Lucca. Deve conhecer a Cath. É um prazer conhecê-la.

—Bom,considerando que Lucca é o irmão bonzinho e é mais a cara dele dizer isso,foi um prazer te conhecer também. E sim,conheço a Cath,ela é minha melhor amiga.-Afirmei sutilmente.

Ela sorriu de uma forma diferente,como se me conhecesse a tempos. Isso apenas as irmãs más reconhecem.

—Hum,então você é a irmã malvada? Por que estava fugindo do espetáculo,pirralha?

—Nada de me chamar de pirralha,eu sou muito mais esperta que qualquer pirralha que você iria conhecer. Mas enfim,adorei seu nome.

—Eu gostei de você. São poucas as pessoas que eu me simpatizo.

—Vou te apelidar de Mall. É mais a sua cara,a Cath te chama de Lory e eu acho esse apelido um pouco desproporcional à você.

Ela riu de forma breve e bagunçou meu cabelo.

—Nos vemos daqui a pouco,Lice.-Foram as últimas palavras antes dela ir em direção dos três amigáveis.

Eu fui logo depois. Eu adorei essa garota.

(Ponto de vista)Mallory

Quando cheguei à Califórnia,contei ao Mark por mensagem. Ele cismou pra mim falar com a ex explosiva e sentimental dele. Resultado: oque eu não faço pelo meu irmã legal e irritante?

De acordo com oque ele me contou,ela e o namorado exageradamente bonzinho dela estão no teatro curtindo um pouco.

Sério,quem vai ao teatro pra curtir? A maioria dos espetáculos da cidade é ópera pura,isto me deixa entediada.

Entrei às pressas no espetáculo e bati de frente com duas crianças. Um deles era o David,que foi fácil de reconhecer pela semelhança com a Giulia,já a menina que caiu no chão por ter batido sem querer em mim eu não reconheci. Ela tinha traços harmônicos e angelicais,mas um ar um tanto quanto intimidador,o que me deixou surpresa pois não me impressiono fácil com pessoas que eu não conheço.

—Hey garotinha!-Chamei sua atenção firmemente,oque a fez corar. Deu um contraste legal,já que ela é bem pálida.

—Nossos pais estão lá fora. Ele é meu irmão mais velho.-Mentiu na cara dura. Isso foi um bom modo de pensar rápido,mas não é muito eficaz.

Olhei para o David e ergui o queixo em sinal de autoridade. É muito fácil mandar em crianças,ainda mais no David que é dócil e compreensivo,diferente da Giulia Jotum.

—Sou esperta o suficiente pra acreditar que seus pais estão lá fora. Isso é,se eles estivessem lá,como vocês conseguiriam entrar nesse teatro? Aliás,eu conheço esse pirralho. Você não me é estranho garoto.

O menino abaixou a cabeça e a menina cochichou algo no ouvido dele que eu não fui capaz de entender. Só sei que ouvi meu nome e em seguida,a garota fitou os olhos da cor de pérolas em mim e saiu correndo adiante. Desviei novamente os olhos ao garoto que ficou imóvel e ele congelou.

—Onde está sua irmã?-Questionei direta.

—Ela está aqui,não muito longe...-Murmurou.

—Bom garoto. Não se preocupe pirralho,por mais que você pareça a sua irmã,eu não tenho nada contra a sua pessoa.-Expliquei.

—Menos mau.-Sorriu simpaticamente e eu automaticamente retribuí,David por mais que seja um Tulior é um amor de pessoa.

—E quem é aquela menina,David?-Perguntei interessada e ele me olhou surpreso.

—Alice,minha melhor amiga. Ela é bonita,não é? Quer dizer,estou falando isso porque todo mundo diz que ela é bonita. Sabia que ela é muito esperta? A Cath costuma dizer que ela é regida pelo deus da astúcia e isso não deixa de ser verdade. Qual ser humano em sã e mera coincidência consegue ser lindo e inteligente ao mesmo tempo,e ainda ser legal?

—Hum,então você é gamado na Alice. Bom saber.-Dei um sorriso que intencionalmente o deixou constrangido.

—Não,ela é minha amiga. E amigos gostam um dos outros e vêem qualidades também,correto? Eu por exemplo,acho a Cath engraçada. Ela é séria e de vez em quando consegue fazer as pessoas rirem sem intenção.-Isso não foi uma boa explicação.

—Está bem,se é você quem está dizendo.-Dei de ombros sabendo que isso não era de verdade.

—Bom,vamos até a Giulia. Espero que a Alice volte.

Começamos a andar. David abaixou a cabeça e cruzou os braços um pouco tímido.

—David,oque você quer ser quando crescer?-Tentei puxar assunto com o pirralho.

—Eu quero ser policial!-Afirmou confiante e me olhou nos olhos.

—Por que,pirralho?

Ele abaixou a cabeça de novo e novamente ficou tímido.

—A Alice vai ser detetive. Eu vou ajudar ela a resolver os mistérios e ela vai me ajudar a colocar os trapaceiros na cadeia.

—Interessante. Vocês têm uma amizade bem definida.-Falei antes de olhar para frente e ver a garota de cabelos castanho-claros. David olhou para mim e eu apontei com o queixo. Ele fitou os olhos castanhos na amiga e sorriu simpático.

Alice se aproximou um pouco envergonhada,mas eu tentei animar o clima.

—Alice,certo?-Questionei calorosa.-Eu sou a Mallory. Não sou chata,mas é perigoso duas crianças sozinhas em um lugar grande como esse.-Justifiquei de forma perspicaz.

—Alice,vou avisar que a Mallory está aqui para o Lucca e para a minha irmã. Eu já volto com eles. E Mallory...-Olhou para mim de forma cúmplice e discreta.-Nós nunca falamos sobre aquilo.

—Pode deixar,pirralho.-Retribuí o sorriso cúmplice e ele deu as costas antes de dar uma olhada rápida para a Alice.

A menina ficou alguns poucos segundos de cabeça abaixada,mas não demorou muito para me olhar nos olhos.

—Mallory... Cooper?-Perguntou um pouco confusa.

—Sim,como sabe? Ah sim,você é irmã mais nova do Lucca. Deve conhecer a Cath. É um prazer conhecê-la.

—Bom,considerando que Lucca é o irmão bonzinho e é mais a cara dele dizer isso,foi um prazer te conhecer também. E sim,conheço a Cath,ela é minha melhor amiga.-Afirmou em tom sutil,isso foi desprevenido e me deixou surpresa.

Eu sorri animada e Alice percebeu,afinal irmãs más sabem as caras e bocas de cada uma.

—Hum,então você é a irmã malvada? Por que estava fugindo do espetáculo,pirralha?

—Nada de me chamar de pirralha,eu sou muito mais esperta que qualquer pirralha que você iria conhecer. Mas enfim,adorei seu nome.

—Eu gostei de você. São poucas as pessoas que eu me simpatizo.

—Vou te apelidar de Mall. É mais a sua cara,a Cath te chama de Lory e eu acho esse apelido um pouco desproporcional à você.

Eu ri de forma simpática e baguncei seus cabelos lisos.

—Nos vemos daqui a pouco,Lice.-Anunciei antes de dar as costas e ir em direção ao casal mais meloso do século.

(Ponto de vista)Banny

Nas ruas de Los Angeles,o frio estava se deslocando aos poucos. Ao invés de nevar,chovia,em sinalização do início da primavera.

Fiquei brava comigo mesma por ter acordado cedo demais por um motivo tão besta;Eu tive um pesadelo com o meu namorado atual.

Fiquei mais de 40 minutos tentando dormir novamente,porém não consegui. A única alternativa que me restou foi escovar os dentes e fazer a rotina de sempre,ou seja,tomar café da manhã.

Eu fiz algumas panquecas pra mim comer com mirtilos e me sentei em frente ao balcão. Observei as janelas embaçadas e fiquei ouvindo repentinamente o barulho da chuva e trovões lá fora.

—Banny,qual o motivo de estar acordada a essa hora,querida?

Olhei em direção das escadas e vi a figura da minha mãe jovial. Ela estava encostada com um dos braços cruzados,e o outro ela levantou para colocar a mecha de cabelo atrás da orelha. Ela usava um de seus simples e elegantes roupões.

—Não consegui mais dormir... Deve ser o clima.-Expliquei.

—Ou insônia.-Sorriu compreensiva.

Apoiei a cabeça nas mãos,e os braços no balcão. Mamãe caminhou até mim graciosamente e se sentou do meu lado.

—Filha,por que está com essa carinha? Você sempre é energética e acorda por volta das 09:00.

—Não é nada,tive um pesadelo e não consegui mais ficar com sono.

—E como era esse pesadelo,Banny?-Sua voz emitia confiança. Me senti um pouco mais segura e resolvi contar.

—Eu sonhei que o Touby terminou comigo por me achar estranha e porque não confio nele. É complicado!

—Mas por que você não confia nele? E por que ele te acharia estranha? Ele já disse isso a você?

—Não mãe. Suponhamos que o Touby queira fazer algo que exige muita,muita confiança e eu não esteja preparada para isso. E talvez seja por isso que ele me ache estranha,porque eu não quero fazer isso mesmo que ele de vez em quando me motive.

—E que coisas são essas,Banny? Posso saber? É algo pessoal?

Senti minhas bochechas esquentarem assim que comecei a explicar.

—E-Ele cansou só de ficar no beijo e no amaço.-Sorrio constrangida após ouvir a gargalhada da mamãe.-E ele fala diversas coisas de duplo sentido. Sabe,namorados fazem isso. Não sei se vou me acostumar...

—Você se acostuma,mas eu acho que ainda é meio cedo vocês se precipitarem tanto assim. Quer dizer,quanto tempo estão namorando?

—Um mês e meio.-Respondi direta.

Mamãe relaxou na cadeira e respirou cansativamente fundo.

—Eu juro que não queria pensar assim dele,mas seu namorado só tem cara de santo. Vou ter que dar uma palavrinha com ele.

—Não mãe,tá tudo bem. Ele respeita meu espaço e não faz nada que eu não queira. Tá certo que de vez em quando ele me beija de surpresa e quando as ex dele renascem das cinzas ele me apresenta como namorada de uma forma meio cômica,mas isso é normal da parte dele.

—Está bem. Mas me diga uma coisa... Ele já assumiu você? Enquanto ele não aparecer aqui e te pedir como namorada na frente do seu pai,não o considere tanto assim.-Mamãe repreendeu séria. Ela costuma ser extremamente bipolar.

Mais tarde,às duas e meia da tarde,foram eu e meus pais na casa dos Smith. Não fiquei impressionada com a capacidade dos Smith serem encantadores sem muito esforço mesmo estando sérios,o Touby e a Angel não passam longe.

Além dos pais do Touby,o casal que nos dá concelhos de relacionamento também estava por lá. Eu não queria incomodá-los,na verdade eu queria falar só com o Touby.

Cheguei perto da Senhora Smith e a cumprimentei.

—Emily,onde o Touby está?

—Ele está no quarto. Deve estar jogando ou assistindo Netflix.-Respondeu de forma breve e muito útil.

—Obrigada!-Agradeci sorrindo,ela retribuiu com seu sorriso cativante.

Fui discretamente até as escadas e subi degrau por degrau. Observei porta por porta e deduzi que a do quarto do Touby era a que estava com alguns barulhos de TV. Abri a porta vagarosamente e vi que o branquelo estava assistindo Flash comendo salgadinhos.

PQP nem pra me convidar.

—Dá licença?-Falei antes de entrar e fechar a porta atrás de mim.

—Não precisa. Entra.-Permitiu um pouco desanimado.

—Já entrei. Mas tudo bem. Me desculpe por ontem...

Me joguei no puff e ele me olhou descontraído.

—Hum,entra no meu quarto sem permissão e ainda se joga no meu puff? Que coisa Banny! Isso é muita ousadia.

—Você mesmo disse que eu não precisava pedir licença. Não é de hoje que eu não preciso de permissão pra entrar no seu quarto. O papai me mataria se soubesse que eu estou aqui.

—Olha só,alguém está rebelde hoje. Mas e eu,preciso de permissão pra entrar em lugares que pertencem à você?

—Precisa sim,eu mando em você. Mas vamos ver se com o tempo eu posso mudar de ideia.

—Espero que sim.-Afirmou me olhando com um sorriso sádico na boca. Não Banny,não perca a cabeça.

—Está bem.-Me levantei e caminhei até o closet,abrindo a porta do mesmo.

—O que pensa que está fazendo?-Questionou ineficazmente. Eu peguei uma blusa de moletom dele e vesti.

—Eu estou com frio,só isso. Agora essa blusa é minha.

—Não senhorita. Essa blusa é minha,você sabe que no meu moletom ninguém mexe.

—Ninguém a não ser eu,bonitinho.

Ele pausou oque estava assistindo,se levantou da cama e ficou frente-a-frente comigo.

—Me dá meu moletom.-Ordenou agora sério.

—Não,eu quero me lembrar de você.-Justifiquei brava.

—Me dá!-Ele insistiu. Parece que agora ele está bravo e um pouco frustrado.

—Banny,me dá meu moletom!

—Você vai brigar por causa de um moletom?

—Por que você sempre acha que está certa? Ou pior,por que sempre quer mandar em tudo?

Bufei,tirei a blusa de moletom e joguei severamente no chão. Em passos duros fui em direção da porta,mas fui impedida porque Touby segurou meu ombro antes de mim girar a maçaneta.

—Por que fez isso? É pra brigar comigo?-Perguntou calmamente.

—Não. Namoradas fazem isso. Esquece,isso é complicado.

Ele me imprensou contra a porta e me beijou vorazmente sem minha permissão. Isso foi inesperado,mas foi bom.

Depois disso eu fiquei ofegante.

—Vamos para a sala? Os meus pais estão aqui...-Tentei falar normalmente.

Eu abri a porta atrás de mim,oque fez o Touby quase cair já que estava se apoiando na porta. Fui em direção da sala de estar. Graças a deus o papai estava na cozinha e não viu a hora que eu cheguei na sala.

(Ponto de vista)Touby

Acordei às 5:30 da manhã por causa da insônia. O papai já me explicou o motivo dela,então não há nada com oque me preocupar.

Lavei o rosto,escovei meus dentes e fui para a cozinha tomar um gole d'água. Depois fui tomar um banho frio e lavei meu cabelo,por mais que isso tivesse resultado em algumas tossidas depois.

Fiquei vendo TV até as 07:00,então meus pais acordaram e fizeram café da manhã. Quando deu 07:30,fui para a academia. Eu ainda estava pensativo,ontem eu e a Banny brigamos porque ela ficou incomodada com demonstrações de afeto na frente dos meus pais,então eu resolvi vir para a academia esfriar a cabeça.

Minha insônia foi justificada de forma simples,não consegui dormir pensando nisso o tempo todo.

Em menos de 15 minutos de socos e pancadas em um saco de pancadas qualquer,uma garota chegou em mim.

—Oi gato. Você vem sempre aqui?

Parei oque estava fazendo e olhei para a garota de forma fria.

—Sim.-Respondi curto e grosso e voltei a socar.

—Tem namorada?

Bufei impacientemente e de novo me interrompi. Um dos motivos é porque eu amo a minha namorada e isso é óbvio,não quero traí-la. Ela não confia em mim nem sendo fiel,imagina saindo com outra garota. O segundo caso é porque eu não quero falar nela,por mais que eu a ame.

—Tenho.-Decretei pensando que a garota de cabelos azuis iria me deixar em paz. Mas foi inútil.

—Eu duvido. Você tem cara de quem não curte relacionamento sério.

—Menina,caso não saiba eu já sou grandinho demais pra agir igual um moleque. E você,quer respeitar isso por favor? Já estou com problemas demais que não sejam trair minha namorada com a primeira garota que eu vejo pela frente.

Ela arregalou os olhos heterocrômicos e fechou a cara em seguida.

—Não quer me dar nem seu número? Talvez queira mudar de ideia mais tarde.

—Caramba,eu já tenho até um pouco de barba e você insiste em dizer que eu sou um moleque? Me poupe!

Ela empinou o nariz e virou as costas. Nunca vou trocar uma garota que pode até me fazer bem pela garota que eu amo.

Mais tarde,chegando em casa,fui direto ao banheiro,tirei minhas roupas,entrei na banheira e relaxei os músculos doloridos.

Me olhando no espelho,limpei o vapor para olhar meu rosto.

—Se você traí-la,eu vou te odiar pelo resto da vida!-Berrei rangendo os dentes para mim mesmo frustrado. Dei um soco fraco no espelho e peguei a toalha para secar meu cabelo.

Vesti uma roupa básica para o inverno e liguei a TV na Netflix,em uma série aleatória. Então peguei o pacote de salgadinho que eu tinha deixado ontem em cima da minha cômoda.

Algumas horas mais tarde,a porta se abriu vagarosamente. Não fiz questão de olhar,afinal eu já havia me entretido.

—Dá licença?-Banny perguntou antes de fechar a porta atrás de si.

—Não precisa. Entra.-Permiti com pouco entusiasmo na voz.

—Já entrei. Mas tudo bem. Me desculpe por ontem...

Ela se jogou no puff e eu a olhei um pouco menos sério.

—Hum,entra no meu quarto sem permissão e ainda se joga no meu puff? Que coisa Banny! Isso é muita ousadia.

—Você mesmo disse que eu não precisava pedir licença. Não é de hoje que eu não preciso de permissão pra entrar no seu quarto. O papai me mataria se soubesse que eu estou aqui.

—Olha só,alguém está rebelde hoje. Mas e eu,preciso de permissão pra entrar em lugares que pertencem à você?-Questionei em duplo sentido.

—Precisa sim,eu mando em você. Mas vamos ver se com o tempo eu posso mudar de ideia.

—Espero que sim.-Afirmei sorrindo maliciosamente. Banny me olhou com interesse.

—Está bem.-Ela se levantou de forma inesperada e caminhou até meu closet,e abriu a porta do mesmo em seguida.

—O que pensa que está fazendo?-Perguntei sem sucesso. Ela pegou meu moletom preferido e o vestiu.

—Eu estou com frio,só isso. Agora essa blusa é minha.

—Não senhorita. Essa blusa é minha,você sabe que no meu moletom ninguém mexe.

—Ninguém a não ser eu,bonitinho.

Pausei a série e me levantei. Caminhei até ficar de frente com a loira de cabelos curtos.

—Me dá meu moletom.-Pedi sério.

—Não,eu quero me lembrar de você.-Explicou impaciente.

—Me dá!-Insisti agora bravo e frustrado.-Banny,me dá meu moletom!

—Você vai brigar por causa de um moletom?-Provocou no mau sentido,de cara feia.

—Por que você sempre acha que está certa? Ou pior,por que sempre quer mandar em tudo?

Ela bufou,tirou a blusa e a jogou indelicadamente no chão. Em passos firmes e duros foi em direção da porta,mas eu segurei em seus ombros e a fiz virar pra mim antes que girasse a maçaneta.

—Por que fez isso? É pra brigar comigo?-Indaguei agora mais pacífico.

—Não. Namoradas fazem isso. Esquece,isso é complicado.

Imprensei-a contra a parede e a beijei por impulso de forma voraz e sedenta. Pude sentir sua respiração pesada e escassa e seu coração acelerado.

Depois disso Banny ficou ofegante.

—Vamos para a sala? Os meus pais estão aqui...-Tentou pedir da forma mais convincente possível.

Ela abriu a porta atrás de si,oque me fez quase cair. Só não caí porque consegui me equilibrar e em seguida Banny foi em direção da sala de estar,onde agiríamos como se nada estivesse acontecido.

(Ponto de vista)Giulia

Eu não costumo me impressionar fácil ou mesmo me surpreender,mas ver a gêmea maligna do Mark conversando com a Alice me fez reagir assim.

Mallory é,além de extremamente bonita e atraente,uma mulher alta e atlética,uma mistura bizarra de Victoria secret e lutadora do UFC,eu não gosto das minhas chances se eu tiver que lutar com ela. Pelo menos aqui.

—Eu pensei que estava na Irlanda.-Disse olhando para a ruiva enquanto Lucca se limitou a acenar para ela.

—Eu estava,mas recebi uma promoção do chefe,o Sr Redliciuos para a nova e muito exclusiva boate/bar dele aqui em LA. E voltei para comemorar com os meus irmãos,o Thor e os meus pais.-Responde com um sorriso orgulhoso,mas não hostil.

—Podemos continuar essa conversa em um outro lugar? Um mais quente pelo menos?-Pediu Lucca ainda segurando a mão do David.

Mallory olhou rapidamente entre Lucca e Alice como se procurando algo entre eles.

—Você já tentou ser uma boa irmã e salvar o seu irmão?-A ruiva pergunta mais entretida que curiosa.

—Eu fiz uma investigação cuidadosa e ajudei a mediar a conversa da Cath com a Giulia.-Responde Alice confiante.

—Eu ajudei a Alice.-David emenda entre eu e o Lucca.

A ruiva dá uma risada não maligna e se aproxima junto com a minha futura cunhada. Lucca sentindo que não vamos ser atacado pela Cooper,pede outra vez para irmos para um lugar mais quente conversar.

—Bem,porque não,se vocês não tiverem medo da minha irmãzinha saltar sobre vocês quando chegarmos lá em casa,é claro.-Responde com um meio sorriso dando de ombros.

(Ponto de vista)Lucca

Enquanto seguimos para a grande casa dos Copper no caminho,eu comento com a minha namorada que ela também é intimidante e sexy,eu ganho um olhar duro e um cutucão.

—Não sou cega,Lucca.-Ela retruca furiosa ao meu lado.

Mallory não fez nada malvado durante todo o caminho,o que só deixou a Giulia mais confusa. Alice e David estão entre nós e a ruiva,não parecem nenhum pouco preocupados,talvez porque Alice e Mallory conversaram e parece que as duas se deram bem. O que não me surpreende,porque Alice é uma pestinha e sabe se lá porque a Cooper se simpatizou com o David.

—Você não precisa brigar com a minha irmã,a Cath já brigou.-David brinca olhando para a Mallory.

—Mas com a minha ajuda eu consegui que elas conversassem e expliquei que seu irmão e a irmã do David fizeram um acordo para encerrar a rixa de vocês.-Completa Alice como sempre orgulhosa das suas armações.

—Estou ciente,Lice. Mas como eu vou saber se alguém não influenciou o meu gêmeo bom a fazer esse acordo?-Mallory questiona surpreendentemente tranquila.

Assim que chegamos na casa dos Cooper Alice e David entram com a ruiva na nossa frente e eu e Giulia nos olhamos antes de entrar também.

(Ponto de vista)Touby

Uma parte minha diz pra mim ficar no meu quarto e esquecer do dia de hoje,mas outra parte diz que eu devo fazer isso.

Desci as escadas com um pouco de receio e não sabia direito como agir. Me aproximei dos pais da Banny e fiz uma pequena reverência em educação. Ela achou estranha minha atitude,pois franziu a testa e piscou os olhos algumas vezes.

—Eu posso falar uma coisa com vocês dois?-Perguntei deixando o nervosismo vir à tona.

Eles se entreolharam. Quando observei ao redor,todos estavam de olhos arregalados. Minhas bochechas estavam quase em evaporação por culpa da falta de calma e eu engoli em seco.

—E-eu quero namorar sério a Banny.-Declarei timidamente.

Olhei para minha irmã mais velha e ela estava rangendo os dentes para não rir. Por mais que ela vá se casar daqui poucos anos,ainda não tem maturidade.

—Como?-Senhora Camille indagou. Eu repeti um pouco mais alto dessa vez,mas sem muita coragem.

O pai da minha garota ficou mudo,abrindo a boca várias vezes sem emitir nenhum som. Foi assustador ver a expressão dele,mas eu teria que deixar esse medo de lado. Até porque eu ainda estou brigado com a minha namorada e isso serviria como um pedido de desculpas.

—Está falando sério,Touby?-Banny perguntou do outro lado da sala.

—É s-sério. E-Eu estou falando sério...-Expliquei calmo e nervoso,um pouco de cada.

Eles se entreolharam e cochicharam algumas coisas,então finalmente me vem a resposta:

—Está bem.-Afirmaram em coral. Eu sorri de orelha a orelha e Angel fez uma expressão de surpresa amigável. Só ainda não consegui entender algo... Como vou fazer isso? Oque é namorar sério?

(Ponto de vista)Mallory

Depois de falar com meus pais,eu recomendo que Alice e David esperem na sala porque a Cath costuma jogar coisas em quem entra sem convite no quarto dela. Almofadas,chinelos,incontáveis bichos de pelúcias...

Eu segui com o casal até a sala antes de subir para falar com a Stormbringer.

Bato duas vezes forte na porta.

—Stormbringer,seus amigos estão lá em baixo,você pode descer e entreter eles ou me contar como você aceitou tão bem a palavra de uma Jotun sobre o acordo de paz que o Mark negociou com ela.

A porta se abre e o pequeno ser ruivo aparece franzindo o rosto.

—Eu dei a ela o benefício da dúvida,mas disse que ela ainda teria que falar com você.-Responde apontando para mim.

Cath me conta a versão resumida do encontro dela com a Giulia antes de descermos. Parece que só vou precisar apertar a Tulior para tirar a verdade dela sobre alguns pontos.

—Antes que diga eu não sou fofa,não aperte as minhas bochechas ou me pegue como uma boneca.-Cath faz cara de brava apontando séria para mim. 

—Cath. Eu sou má,Mark é bom e você é fofa. Os deuses quiseram assim.-Respondi estendendo a mão para ela.

 Ela aperta minha mão e começa a descer na frente. Um riso baixo me escapa antes de descer atrás dela.

Assim que chegamos no fim da escada,vejo Thor cercando Lucca que parece um pouco nervoso.

—Thor,deixa o Lucca ele não quer ser salvo.-Alice brinca a dois passos do nosso labrador asgardiano.

Alice pula no lugar,mas não recua e vejo o pequeno e adorável David dar um passo a frente e dar a mão para o Thor cheirar.

—Não precisa ter medo Alice,ele é bonzinho.-David anuncia depois de ser lambido pelo Thor.

—Sim,Thor é um bom juiz de valor.-Afirmo me aproximando para afagá-lo.

—Eu estou confuso.-Lucca comentou na frente da porta de vidro com a mestra dele.

 Me viro para ficar perto deles com Thor do meu lado.

—Então você é o Lucca,o sem ossos. E como o personagem da série,apesar de sua aparência nada impressionante,você é corajoso,inteligente e determinado.-Apontei para o garoto franzino.

—Obrigado,eu acho.-Responde com um sorriso sem-graça e confuso,tentando não se aproximar do Thor.

—Você também é a pobre vítima dessa garota.-Completei dando de ombros.

AU

Meus pais e as crianças riem um pouco pois Thor concorda comigo.

—Lucca não é vítima,ele é meu namorado. É pequeno e Nerd? Sim,mas ele é muito bom para mim e eu o amo mesmo assim.-Giulia responde bagunçando o cabelo de Lucca.

—É oque parece,fale algo... Adulto para ele ao ouvido,isso vai esquentá-lo antes de irmos conversar no quintal.-Sugeri afagando nosso lindo labrador.

—Alguém tem que ficar de olho nas crianças.-O irmão da Lice tentou se esquivar.

Como esperado de uma Jotun perversa,ela fala algo no ouvido dele que fazer o garoto parar de tremer e esfregar as mãos.

—Cath,vocês não querem brincar de bola de neve?-Sugiro para os pequenos.

Minha irmãzinha olha para os dois eles olhando para os irmãos com expectativa.

—Essa conversa vai ser restrita aos adultos,então vocês podem ir para o quintal,subir para o seu quarto ou seja lá oque for. Só não podem ficar a nossa volta agora.-Avisei aos três no sofá.

 -Por que vocês não vão para o quintal?-Questiona Cath ligando a TV com o controle.

—Por mim tudo bem,vocês não estão com medo de um friozinho,não é?-Provoquei arrumando o meu cabelo.

 Giulia respira fundo,abre a porta de vidro para o quintal e é a primeira a sair. Lucca e o próximo e eu saio por último fechando a porta atrás de mim. 

—Cath me contou como Alice mediou a conversa e resumiu para mim o que foi dito. E apesar do incidente patético,vergonhoso e humilhante que o meu irmão passou por sua causa,Freya se apiedou dele e colocou uma mulher melhor na sua vida.-Comecei  olhando para eles enquanto a neve cai devagar.

(Ponto de vista)Giulia

 Só entre nós,eu preferia que a irmã maléfica do Mark me atacasse agora ou invés de querer respostas. Ela certamente quer me apertar para eu dizer a verdade,não que eu tenha medo de sinceridade e tal mas prefiro manter meus erros e falhas no escuro por causa do meu orgulho e perfeccionismo. Afinal,sou uma mulher de fazer primeiro e pensar depois e realmente não dou a mínima para consequências quando fico brava.

—Skadi reconheceu sua coragem e compromisso nas montanhas,eu não questiono o julgamento dos deuses. Mas,eu tenho algumas perguntas sobre a versão que você contou para as meninas.-A ruiva comentou indiferente ao vento frio e a neve caindo devagar,mas sem parar no quintal.

—Eu omiti um pouco e substitui por uma versão mais adequada a idade delas. Eu entendo como se sente se alguma garota fizesse o que eu fiz,mesmo sem querer com o David,eu também ficaria muito brava.

—Lucca,é verdade que você levou a Giulia "eu não sei beber" em casa no colo,entrou pela porta da frente e ainda enfrentou o líder do clã gigante de gelo? Mark me contou,mas ele é seu amigo e talvez pode ter aumentado um pouco a história.-Perguntou olhando mais curiosa do que implicante para o meu namorado.

—É verdade. Os colegas de time do Mark vieram me cumprimentar como se isso fosse uma grande conquista,mesmo que eu não tenha ido bem no dia.-O moreno responde esfregando os braços.

Mallory dá um sorriso lupino e bate duas palmas para ele.

—E você,Tulior,não é verdade que assim que você soube que tinha sido substituída por uma rival,foi tomada pelo raiva e ciúme e foi tomar satisfação do seu ex namorado que você abandonou com menos maturidade que o David?

Ela realmente é a gêmea má,usar a verdade contra mim é diabólico.

—Admito que não foi o meu melhor momento,mas...

—E você quase não foi para o salão de Hela quando foi para o hospital depois de tentar intimidar meu gêmeo bom e a Cass?

—Você quer chegar logo ao ponto?Me defendi,mas para a minha alegria,Lucca não se abalou com nada que a ruiva disse.

—Eu sei que a Giulia não é santa,que ela tem vários defeitos. Mas como me disseram Ben e Mark: Você gosta de alguém pelas suas qualidades,mas a ama por seus defeitos.

Eu fico momentaneamente chocada pela intervenção do Lucca e do sorriso diabolicamente satisfeito da Mallory.

—Os deuses sorriem para você Lucca Edwards,assim como eu.-Mallory afirma em um tom assustadoramente simpático.

Ela se aproxima de mim e eu recuo um passo fechando minha guarda achando que ia me pegar. Mas ela apenas fica entre mim e o meu namorado e diz:

—Corra,vamos,você está livre!

Lucca ri alto e depois volta para dentro da sala nos deixando sozinhas.

—Só o pai de todos sabe porque Freya resolveu lhe oferecer uma segunda chance,então seja grata e não estrague tudo dessa vez. Ou Alice vai pegar você,e Cath e eu vamos ajudá-la.-Responde Mallory apontando para mim.

Como se não bastasse ser alta,forte,extremamente bonita e atraente,ela ainda tinha quer ser inteligente? E má,muito má. 

Voltamos para dentro da sala a tempo de ver David ajudando Alice a se aproximar do labrador deitando no meio do tapete na frente da Cath.

(Ponto de vista)Alice

—Eu prefiro gatos,mas dependendo do tamanho eu gosto bastante de cães também.-Expliquei enquanto afagava Thor,o labrador que me cativou involuntariamente. David sorriu e Lucca o chamou. Ele se levantou e foi em direção dos adultos que disseram algo importante a ele.

Cath estava observando. Ela costuma usar roupas em tom pastel e geralmente usa um laço no cabelo típico de bonecas de porcelana. Mas quem conhece a Cath sabe que de bonequinha ela não tem nada,só a cara.

—Alice,me dá sua mão?-David pediu estendendo a dele logo depois de chegar até mim.

—Por que?-Perguntei objetivamente.

—Pra mim te ajudar a levantar! A Giulia falou que nós vamos na casa da Angel fazer uma visita e tem alguém que nós,principalmente você,vai adorar conhecer.-Falou tudo de uma vez só rapidamente.

—Está bem,estou curiosa.-Peguei sua mão e ele me ajudou a levantar.

Foram todos nós: Eu,David,Cath,Giulia,Lucca e Mallory. A Mallory foi junto porque Cath insistiu,e também porque eu adoro a companhia da mais velha.

Quando chegamos no apartamento,fui a primeira a abrir a porta e dar um abraço na Angel. Ela é uma das garotas mais legais que eu conheço,depois da Mall. Quando cumprimentei o seu noivo e fui me sentar em seguida,me deparei com um homem que me deixou surpresa de alguma forma. Ele me olhou curioso,provavelmente foi recíproco.


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Notas finais do capítulo

Boa leitura!



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