De Repente Casamos! escrita por Ginnyweas


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Hey, angels!!!!!! ❤
Quem é viva sempre aparece, e a tia Ginny tá de volta!
Passando aqui rapidinho só pra não ficar mais uma semana sem atualizar...
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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— Eu preciso comprar alguns pergaminhos, penas e... Ah, é claro! Tinta! — Hermione dissera lendo sua lista pela milésima vez.

Ela, Rony e James estavam no beco diagonal. Hermione dissera que precisava ir às compras, estava sentindo falta de algumas coisas em seu escritório e queria comprar alguns itens mágicos para levar pra casa também. Principalmente alguns ingredientes para fazer algumas poções para James que estava frequentemente com o nariz escorrendo desde que eles começaram a reforma na casa. O cheiro de tinta e a poeira não estavam fazendo muito bem ao menino.

— Não podemos parar e descansar um pouco? — Rony pedira, ele é que estava carregando James no colo.

— Já cansaram? Ok, vamos parar então. 

— Poderíamos ir beber um pouco em Hogsmeade. — ele dissera assim que trocou James pelas sacolas de Hermione.

— Beber aonde? — ela perguntou ajeitando a gola da camisa de James.

— Não sei, no cabeça de javali talvez?

— Nem pensar! Por Merlin, Ronald! Não vou levar James no cabeça de javali, ali é um local inapropriado para crianças.

— Um dia ele vai entrar

— Um dia. Se depender de mim esse dia será só depois dos trinta! 

— Você entrou lá antes dos trinta!

— A situação pedia que eu entrasse. — defendeu-se.

— Pois fique sabendo que eu é que serei o primeiro a levá-lo lá! — Rony disse e ela encolheu-se com James nos braços como se estivesse o protegendo do ruivo.

— Podemos ir na dedos de mel então. — deu de ombros.

— Primeiro vamos até ali, por favor. — ele disse e se retirou com as sacolas, fazendo com que Hermione fosse atrás dele com James no colo

— O que tem aí? — perguntou ao vê-lo parado em frente a uma vitrine.

— Vassouras. Vou comprar uma pra ele, o que acha? 

— Eu acho que...

— Ah, não importa! Comprarei mesmo assim!

— Por que pediu minha opinião se não ia querer ouvir? — perguntou zangada.

— Porque você ia dar um discurso sobre o quanto odeia voar e qualquer coisa que se assemelha ao Quadribol, não ia? — ele deu apenas um segundo para que ela o respondesse, mas ele estava certo e ela não tinha argumentos pra negar aquilo. — Viu só?

— Eu não ia fazer isso! — ela disse ficando vermelha enquanto entrava na loja atrás dele.

— Está atrapalhando minha negociação! Shiu! — brigou com ela e depois se dirigiu ao vendedor — Eu quero ver os modelos infantis daquela ali na vitrine, por favor.

— Pra quê vai comprar uma vassoura pra ele? Não acha que ele é muito pequeno pra voar?

— Ele não vai sair por aí voando, Hermione. Só vai brincar dentro de casa! O pai dele ganhou uma quando era menor que ele, e eu quero ser o primeiro a dar uma vassoura pro James assim como Siriús foi o primeiro a dar uma ao Harry. 

— Ah... — ela ficou sem saber o que dizer — Que lindo, Ron. Acho que ele vai gostar. É, ele vai gostar muito! Não vai, James? — balançou o menino que deu um leve sorriso — Mas, por favor, os trouxas não podem ficar sabendo disso! E não quero minha casa destruída por isso! 

— Tudo bem, mandona!

— Estou falando sério! 

— Eu também! 

Assim que saíram da loja os dois compraram o restante de itens da lista de Hermione e foram parar em Hogsmeade. Resolveram ir ao três vassouras tomar um pouco de cerveja amanteigada.

Entraram e sentaram-se numa mesa. Um de frente para o outro. Rony fez os pedidos enquanto Hermione dava água para James que estava em seu colo beber. Logo os olhares estavam todos voltados para eles, o que já era comum depois do fim da guerra. Mas agora que estavam os dois ali com James após todo o ocorrido envolvendo o acidente de Harry e Gina os olhares pareciam ainda mais excessivos. Era a primeira vez que saíam os três juntos dessa maneira, mas não se importaram muito com aquilo.

— Faz tempo que eu não bebia cerveja amanteigada! — Rony declarou.

— Também, só pensa em se embebedar com Wiski de Fogo agora. — Hermione zombou.

— Engraçadinha!

— Faz tempo que eu não vinha aqui.

— Anda ocupada demais, Hermione.

— É, eu sei.

— Você sempre foi assim desse jeito, querendo fazer tudo ao mesmo tempo.

— Eu não sou assim.

— Ah, não? E o vira-tempo que a professora Minerva te deu no terceiro ano porque você queria fazer todas as aulas? 

— No fim das contas ele nos ajudou. — se defendeu.

— E ter que estudar e costurar um monte de meias e cachecóis pros elfos de Hogwarts? 

— Pelo menos agora o James tem meias fofinhas e quentinhas feitas por mim! 

— Você sempre tem uma resposta na ponta da língua? 

— Claro que tenho.

— É, sempre teve mesmo. Mas foi isso que te levou a ser a primeira da classe! Você estava num nível muito mais avançado que o nosso e mesmo assim ficou chateada por ter tirado um único excede expectativas nos NOM's.

— Avançada com uma nota dessas? Nunca na vida! 

— Hermione, você enfeitiçou as moedas pra nos comunicarmos com a Armada de Dumbledore. Sabe executar feitiços não-verbais melhor do que qualquer um! Tem noção disso? 

— Uma boa bruxa sempre tem algo para melhorar! 

— Não quando essa bruxa é você. Você já é maravilhosa em tudo, não precisa melhorar em nada.

— Está dizendo isso só pra me agradar!

— Claro que não! Desde que éramos menores você é boa em tudo. Mesmo tendo nascido numa família de trouxas você chegou em Hogwarts sabendo vários feitiços e toda a história do mundo bruxo.

— Eu não queria ficar pra trás diante dos sangues-puros.

— E no final das contas acabou ficando muito à frente de todos! 

— Eu não sou boa em tudo!

— Me diga algo em que não é?

— Quadribol.

— Ok, toda regra tem mesmo uma exceção. Você é péssima em Quadribol! 

— Péssima acho que é exagero. — como sempre ela não gostava de ser extremamente ruim em algo.

— Lembra quando jogávamos no quintal da toca? Eu e você contra Harry e Gina.

— É, ninguém queria ficar comigo no time. Você era obrigado a ficar comigo porque o casal lá se recusava a ficar separado. — Hermione dissera limpando a boca de James que comia uma tortinha de abóbora que Rony pegara para ele.

— É... — ele concordou. Muito pelo contrário, Rony só ficava com ela porque queria agradá-la, mas ela parecia não notar nunca.

— Bem, pelo menos agora você tem James pra jogar com você. Eu me recuso a subir numa vassoura! 

— Você é muito medrosa, Hermione.

— Não é medo. Eu não sei pilotar, você sabe disso. Então é melhor eu evitar, acho perigoso! 

— Quando chegarmos em casa você topa dar uma volta de vassoura comigo? 

— Hoje? Vão não ia sair com aquela Rachel? — Hermione perguntou tentando parecer casual, mas estava interessada na resposta.

— Ah, não... As coisas não deram muito certo entre a gente.

— Não? Ela me parecia ser uma garota legal. 

— E ela é. Mas eu não gosto dela, não daquele jeito sabe? 

— Sei. Foi por isso que as coisas não deram certo com o Comarc também. — Já faziam uns dias que Hermione contara a Rony que tinha terminado com Comarc, e desde então o ruivo tinha esperado uma oportunidade para dizer a ela que também não estava envolvido com ninguém. 

— Mas você topa ou não? 

— Voar na vassoura em casa, Ron? Temos trouxas no bairro! 

— Vamos voar bem alto, ninguém vai nos enxergar.

— E o James? Não vou voar com ele!

— A gente deixa ele com a senhora Dawson. Ela ama ficar com ele! 

— Não sei não, Ron...

— Por favor, por favor...

E então quando voltaram pra casa os dois deixaram James com a vizinha que era uma velhinha muito fofa e simpática e foram pegar a vassoura de Rony, que era a única vassoura voadora na casa até o momento, afinal agora teriam a vassoura voadora de James.

Foram para o quintal dos fundos da casa, teriam que subir rápido para que ninguém os visse. Mas Hermione estava nervosa.

— Está pronta? — ele perguntou.

— Na verdade não. Acho melhor eu ficar aqui no chão mesmo, sã e salva.

— Não precisa ter medo, Mione. Pode me abraçar apertado se te deixar mais segura, eu não vou deixar você cair. Pode confiar em mim? 

— Posso. — ela cedeu após receber um olhar reconfortante do ruivo.

— Vem. Sobe atrás de mim! — ele se posicionou e ela o fez também — Pode me abraçar. Vamos ter que subir rápido antes que alguém nos veja ok, depois que alcançarmos uma boa altura eu prometo ir mais devagar tá?

— Promete mesmo? 

— Prometo! Vai, se segura. Vamos subir em três, dois, um...

E naquele momento Hermione repudiou-se por ter se esquecido que a vassoura de Rony era bem nova, de última geração. Ou seja, a mais veloz no mercado de vassouras! Ela o abraçou com tanta força que pensou que estivesse o esmagando, assim como seus olhos que apertara tanto para mantê-los fechados que pensou que seria difícil abrí-los novamente.

Depois de alguns segundos ela sentiu a velocidade diminuir e eles não estavam mais inclinados para subirem, já estavam voando no sentido horizontal, porém seus olhos ainda estavam fechados e o aperto na cintura de Rony mais forte.

— Mione, nós já estamos alto o suficiente. Pode relaxar.

— Com certeza vou relaxar agora que sei que estamos alto o suficiente pra ninguém nos ver.

— Abre os olhos. Confia em mim.

— Aí meu Deus, nós estamos muito alto! — ela abriu os olhos e apertou mais forte seu corpo contra o do ruivo, estava morrendo de medo.

— Isso que é bom. Olhe pro azul a sua volta, não olhe lá pra baixo.

— Está bem... Estou tentando relaxar... 

— Eu estou aqui com você, relaxe.

— Estou tentando...

Eles passaram mais alguns minutos voando bem devagarzinho para que Hermione não tivesse um ataque, mas o ruivo achou melhor voltarem para o chão firme já que ela estava com muito medo mesmo. Então eles desceram a toda velocidade novamente.

Rony parou a vassoura bem próxima ao chão para que Hermione pudesse descer e depois ele fez o mesmo.

— Só você pra me convencer a fazer uma maluquice dessas! — ela declarou jogando-se no gramado do quintal, ficando deitada de barriga pra cima.

— Se você não arriscar nunca vai perder o medo! — ele disse se deitando ao lado dela.

— Que bom ouvir isso, vou colocar você preso numa sala com várias aranhas pra você ir perdendo o medo. — ela estava de olhos fechados e ele a fitava.

— Acho que hoje em dia isso não seria tão horrível quanto antigamente. Meus medos mudaram com o passar do tempo.

— Sério? — ela abriu os olhos e virou-se para encará-lo.

— Sério. Minhas experiências foram me moldando até me transformarem no Rony que eu sou hoje. 

— Quer dividir esses medos comigo? — ela perguntou generosamente indo segurar sua mão.

— Agora não... No momento eu estou ocupado vivendo o oposto deles. — ele disse levando as mãos de Hermione aos lábios, depositando um beijo rápido lá e em seguida entrelaçou seus dedos nos dela e ela lhe sorriu levemente envergonhada.

O maior medo de Rony desde que escutara Hermione sendo torturada na mansão Malfoy era perdê-la. Nunca tivera passado por horror maior que aquele, e desde então aquela cena vivia aparecendo em seu bicho papão nos treinamentos de Auror. 

E ali deitado ao lado dela ele sentia uma paz enorme em seu peito. Ela estava bem, com aquele sorriso fofo e meigo direcionado a ele. O sorriso pelo qual ele lutava e lutaria até o fim de sua vida para manter no rosto dela.


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Notas finais do capítulo

ELES ESTÃO TÃO APAIXONADINHOS!!!!!!!
E quem não olha pra uma família linda dessas, né? Espero que tenham gostado!
Beijinhooooooos ❤