Coffee. escrita por Demily


Capítulo 2
One.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capitulo :)
Eu queria atualizar hoje, mas como eu tenho que sair acabei não corrigindo então perdoem os erros :3



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Haviam se passado dois meses desde o funeral de Laurel. Todos os sábados  Oliver levava tulipas brancas ao seu tumulo, contava como tinha sido o seu dia e como ainda sentia sua falta.

 Era inverno em Star City e a maioria dos cafés da cidade ficava lotados. Depois de visitar o cemitério, Oliver sempre ia ao Café Bonnie, lá o dono já  o conhecia então  ele não precisava nem mesmo pedir.

Justamente hoje, quando ele parou seu Porshe em frente ao café estranhou não ter ninguém dentro, saiu do carro e abriu a porta. Josh, o dono estava pegando as notas no caixa.

—Desculpe senhor Oliver, mas estamos fechando o café-Ele disse terminando de pegar as ultimas notas.

—Fechando? Por quanto tempo?-Perguntou Oliver.

—Eu estou me mudando para Central City senhor, minha mãe esta doente. Estou fechando definitivo.

—Que pena, vou ter que encontrar outro café.-  O loiro disse com um sorriso pequeno nos lábios.

—Tem um a duas quadras daqui senhor Oliver, meu amigo que é o dono e as atendentes de lá são muito simpáticas.

—Você tem o endereço? Talvez na próxima semana eu vá lá experimentar.- Oliver falou colocando as mãos no bolso do terno.

  Josh passou o endereço para ele e logo depois ofereceu uma ultima xícara de café como uma forma de se despedir do cliente que acabou se tornando um amigo para o senhor.

                                                                                    [...]

 Logo que chegou a casa, Oliver foi direto para seu quarto, tomou um banho e se jogou na cama. Lembranças de Laurel passeava pela sua mente o tempo todo. Alguns diriam que é apenas frescura, mas muitos não sabem o que é amar demais e perder sem nem mesmo se despedir.

—Oliver,  posso entrar?-Thea perguntou encostada na porta.

—Pode- Ele falou ainda deitado.

—Você tá péssimo.

—Ah jura? Não tinha nem percebido.- Oliver falou de forma irônica.

—Olie eu sei que você está sofrendo, sei o quanto ainda te dói ter perdido a Laurel, mas você precisa superar isso, precisa seguir em frente com a vida.-Thea falou se sentando ao lado do irmão.

—Me explica como eu vou fazer isso, se a cada vez que fecho os olhos eu ainda a vejo sorrindo pra mim, ainda ouço sua voz me chamando?-Oliver falou colocando as mãos no rosto.

—Meu irmão, me dói tanto te ver assim, você precisa parar de visita-la todos os sábados, se você continuar ligado a ela desta maneira nunca poderá superar sua morte.-   Sua irmã caçula dizia enquanto acariciava os cabelos do irmão.

—Eu não consigo.

Foi tudo que Oliver disse antes de levantar e sair correndo da casa precisava ficar sozinho. Thea era a terceira pessoa da família que lhe pedia para parar de visitar Laurel, mas Oliver não conseguia, era como se fosse sua obrigação ir toda a semana vê-la, ele se sentia muito conectado a ela e não podia simplesmente parar de visita-la.

O loiro dirigiu até o Bonnie, mas logo que viu a porta fechada se lembrou de que Josh havia ido embora, abriu o porta luvas e buscou pelo endereço que ele tinha lhe passado e seguiu até o tal Caffee Art.

O lugar era bem aconchegante e não estava muito lotado naquele horário. Pelo lado de fora era decorado com belas flores e o aroma que exalava por dentro era realmente delicioso, suas mesas eram de madeira e a decoração dava um estilo rustico e ao mesmo tempo moderno ao lugar, mas claro que Oliver não havia prestado atenção em nada, estava completamente perdido em seus pensamentos.

—Bem Vindo ao Coffee Art senhor!-Um homem muito simpático lhe cumprimentou com um enorme sorriso no rosto.

—Um cappuccino italiano com dupla espuma, por favor-Sentia falta de quando não precisava pedir, pois Josh já sabia exatamente o que ele queria.

—Para levar senhor?-Perguntou o homem anotando tudo em seu computador.

—Não, vou tomar aqui mesmo.- Disse Oliver seguindo até uma das mesas ao fundo, perto da janela. Um dos motivos por gostar tanto de cafeterias, era a calma que o lugar trazia. Lanchonetes eram barulhentas, cafeterias eram mais silenciosas, as pessoas viviam absortas em seus próprios mundos, incapaz de notar ninguém a sua volta, nem mesmo a garçonete que lhes trazia os pedidos.

Um exemplo disto é que ninguém havia notado a jovem loira que estava com um semblante triste, muito diferente de seu habitual sorriso simpático e seu jeito falador de ser. Hoje ela estava completamente distraída, tão distraída que nem mesmo notou que havia trocado os pedidos das mesas da janela.

Oliver nem tinha prestado atenção na moça que havia lhe trazido o café, foi um habito que pegou logo após a morte de Laurel, antes o homem que notava tudo agora só nota o celular a sua frente. Quando finalmente bebeu seu café percebeu que algo estava estranho, tinha pedido um cappuccino italiano com dupla espuma e aquele era apenas um cappuccino simples com creme em cima. Estava prestes a reclamar, quando ouviu o homem da mesa ao lado gritar chamando a atenção de todos do café.

—EU PEDI UM CAPPUCCINO NORMAL COM CREME E VOCÊ ME TRAZ ISSO?! POR ACASO VOCÊ SURDA OU CEGA?-O Homem batia com força na mesa. A jovem que havia confundido os cafés estava completamente assustada.

—Senhor, a moça apenas trocou os cafés, tenho certeza que ela não fez por mau.-Oliver disse tentando acalmar o senhor.

—NÃO SE METE ONDE NÃO É CHAMADO- O homem gritou olhando para ele.

O sangue de Oliver ferveu.

—Eu me meto sim, porque você esta gritando para o café inteiro ouvir.O senhor vem aqui pra tomar um café, e julgando pelas roupas e pelo cheiro é o único dinheiro que conseguiu, e se acha no direito de gritar com a moça por ela ter apenas se confundido? Se fosse um pouco mais educado teria ganhado este café por conta da casa, mas não, quis mostrar que podia humilhar ela só por que você é cliente, mas aposto que nem leu a frase que esta bem na placa da sua mesa.- Oliver disse apontando para uma plaquinha em cima da mesa do senhor que dizia: "Nem todos podem ter um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espirito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa."

O Homem olhou para a placa que também estava nas outras mesas, e saiu xingando e prometendo nunca mais voltar ao café.

—Você esta bem?-Perguntou Oliver olhando a moça que ainda encarava a porta com os olhos arregalados.

—Si-Sim senhor estou bem-Ela disse um pouco constrangida.

—Prazer, Oliver Queen-Ele disse oferecendo sua mão.

—Felicity Smoak-Apertou sua mão sorrindo.

Pela primeira vez em meses, um sorriso lhe tirou o ar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo :3
Comentem o que acharam porque eu adoro comentários ksksk



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