Crônicas do castelo de cristal escrita por Emilly Luiza


Capítulo 4
Preparação para o futuro




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 Foi poucas às vezes vistas na história de Okravovisk a vinda de uma regência em nome do monarca incapacitado a primeira vez que isso ocorrera foi durante o reinado do primeiro monarca da dinastia Rodolfo do qual em meio a uma de suas crises incapacitou-o, e acabara obrigando sua consorte rainha Anastasia a assumir a regência em nome de seu filho mais velho e príncipe herdeiro. De modo nostálgico que isso acontecera há séculos e repetira-se novamente colocando em duvida se aquilo não era um pressentimento do que se viria futuramente já que alguns eram extremamente supersticiosos gostando sempre de observar a sua história e os caminhos que fizeram seu país ser o que é atualmente.

    O príncipe herdeiro começara a regência no começo do estado debilitado de seu pai enquanto ainda não obtivesse melhoria para poder ocupar o seu cargo de chefe de estado, mas enquanto isso ainda não acontecia teria de vir a assumir suas dignas responsabilidades para com seu dever e pátria algo ensinado por seus pais, o dia sendo marcado por compromisso sobre o qual fizera o juramento de seguir a constituição do país como se regente.

                                     ...

A preocupação do povo para com a saúde do imperador antecedeu-se ao longo das duas semanas do qual fora hospitalizado e a imperatriz que se recusava a sair de perto dele mesmo que seus filhos insistem em ter uma troca de turnos para que sua mãe pudesse descansar pelo menos um pouco após tanto insistirem a imperatriz obedecera já desgastada tanto fisicamente como mentalmente precisavam de descanso e tentar conciliar tanto seus deveres com sua família e como consorte do imperador, assumindo com grande fervor o papel vindo servir de apoio moral para seu filho Arthur.

Em uma das viagens que estavam marcadas pela casa imperial no país para saber como estava a administração local l e seriam acompanhados juntamente com o príncipe herdeiro e já regente a princesa Victória e a imperatriz Anne, iriam passar em várias províncias sendo deveras cansativo, mas a mãe de Arthur tentava animar seu filho e nora para com a viagem sempre distribuindo sorrisos simpáticos para com a população dos estados durante a pequena viagem visitaram escolas, hospitais e orfanatos do qual a imperatriz financiava com seu rendimento pessoal juntamente com instituições de caridade suas.

A viagem fora um completo sucesso durante todo o percurso, mas não parou somente naquele momento, Arthur representou seu pai durante a abertura do parlamento da câmera baixa e alta ao lado de sua mãe. Fora de fato longo quase dois meses até a recuperação concreta de seu pai o que muito aliviaria o coração inquietante de sua mãe e de toda sua família ao melhorar por completo e conseguir ocupar novamente seu cargo pondo fim à primeira regência do príncipe.

                                      ...

— Rodolfo pegue, por favor, o brinquedo de sua irmã– dissera Victória quando vira que Alexandra derrubara seu brinquedo e tentava em vão pega-lo, já que havia sido jogado da escada e estava embaixo perto do aquário da casa de seu tio Dmitri.

— Aqui maninha – Rodolfo correra para pegar o brinquedo e entregar para sua irmã que estava sentada no último degrau da escada – Não vá perder ele de novo esta bem? – dissera para irmã enquanto ela confirmava com a cabeça que não faria aquilo novamente.

‘’ O cantinho predileto’’ como fora apelidado por Victória e Dmitri quando eram pequenos era a casa que seus pais haviam construídos para seus filhos e desde que a princesa herdeira partira com a família imperial, ela se afastara um pouco da tranquila casa do qual fora criado, ela era considerado um refugio visto sendo afastada do centro total da capital ela era mobiliada com uma mobília simples e tinha de certo dois andares do qual no primeiro havia a extensa sala de estar com uma das portas a adentrar a biblioteca da família e uma cozinha do outro lado, no andar de cima era ao todo cinco quartos que na maior parte do tempo só era usado dois quartos. E com seu irmão vindo praticamente a morar naquele local junto com a atual condessa consorte Astrid junto com sua única e pequena filha Marie.

— Dmitri como esta Astrid? – perguntara a irmã sentada em um dos sofás tomando um suco e encarando o seu irmão relutante para responder.

— Bem... Ela esta na cidade – tentou responder mesmo que soubesse que sua irmã perceberia o embaraço e sua mentira.

— Toda vez você diz isso. Dmi ... – falou, mas fora interrompida quando Marie que brincava com seus primos começara a chorar e culpar Rodolfo dizendo que o mesmo estava trapaceando na brincadeira em que participavam juntamente a princesa Alexandra. – Rodolfo não faça isso,nós vamos embora por causas dessas confusões suas– berrou sua mãe

                                  ...

Otto permanecia no salão principal do palácio de Clarice do qual houvera por muitos anos grandes bailes e festas esplêndida que entraram para a história do país, por mais que a corte não houvesse e fosse a casos raríssimos que houvesse festa alem do dia de sua coroação ele sentia uma pontinha de saudades em se divertir e distrair-se um pouco. O salão de festas era um largo espaço do qual não compreendia praticamente nenhuma mobília além de um largo tapete que Anne pedira para acrescentar pós iria à antemão às duas cadeiras que ocupavam como monarcas. Seus pensamentos aviam sidos desviados para a caixa vermelha que havia em seu colo com o conteúdo tão conhecido por toda a população e por sua família a várias gerações.

— Vovô que caixa é esta? – ouvira uma pequena voz no fundo do salão escondendo seu rosto em meio a grande porta que dava a entrada para onde o imperador estava.

—Meu netinho aproxime-se venha – falou de modo gentil enquanto o pequeno aproximava-se e sentava-se na grande cadeira ao lado do seu avô. Quando este se aproximara o avô deu uma longa pausa e começara sua explicação-Bem esta coroa que eu usei no dia de minha coroação como imperador seu pai também a usara futuramente e depois vira você.

 O jovem príncipe bagunçou os cabelos em duvida enquanto olhava a esplendorosa coroa imperial que ficara ainda mais confuso com as falas do avô paterno e sua mente por vezes questionadora como percebera sua mãe lhe implantava uma raiz desconforto naquele momento.

—Mas se eu não quiser usa-la? Eu fiquei com medo que algo acontecesse a ti vossa majestade, e meu pai assumisse eu teria que ser o herdeiro presuntivo não gosto muito disso – falara com tanta sinceridade que assustara o avô que não imaginava isto tudo vindo de uma pequena criança.

— Sabe Rodolfo na sua idade eu era filho único e meu pai era somente o terceiro filho acabei nascendo no reinado do meu tio que não tinha deixado um herdeiro (a) legitima do seu casamento com a imperatriz consorte, e de repente me tornei segundo na sucessão nunca me imaginei herdando um trono e olha só a minha nova realidade.

— Eu não sabia disso, mas eu acho que meu pai será um grande imperador – respondera fazendo com as mãos algo que seria uma forma de mostrar o tanto que seria.

— Rodolfo você também será um grande monarca muito popular e futuramente assim como nossos ancestrais irá preparar-se para o seu futuro posto disto eu tenho certeza- falara com sinceridade e tomando um gesto de confiança mesmo que seja para seu pequeno neto tirara a coroa da caixa e colocara na pequenina cabeça do jovem que para ele seguiria toda suas expectativas para o futuro do herdeiro.


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