Crônicas do castelo de cristal escrita por Emilly Luiza


Capítulo 13
As incertezas permanecem no ar... será revelada a verdadeira lenda?




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Alexandra resolvera em última hora ir visitar a biblioteca logo depois do almoço com seu irmão Nathaniel que se recusou a ir, existindo uma pontinha de vontade de poder se distrair um pouco e espairecer sobre os últimos acontecimentos que tanto a decepcionaram como não era tão longe assim até o local onde morava resolvera ir de bicicleta algo que ele dava deveras sensação de liberdade para poder sentir o ar em seu rosto e tendo assim conhecer novas pessoas algo que ela adorava.

Grande parte do acervo daquela biblioteca havia sido completada com a ajuda da imperatriz Clarice do qual doou parte de sua coleção pessoal de família e a financiou durante o reinado de seu marido e de seu único filho Otto. Em primeira vista da biblioteca a poucos metros da porta havia a bibliotecária sentada a sua mesa com óculos e já sendo de idade algo que a jovem logo estranhara ela deveria estar substituindo a outra que trabalhava no local anteriormente, mais a frente havia várias mesas e cadeiras distribuídas pelo salão do qual compunha computadores e tablets para caso de estudos e um pouco atrás destes locais tinham grandes prateleiras com milhares de livros distribuídos do qual havia uma pequena plaquinha do qual informava por cada letra do alfabeto do país os livros que ali poderiam corresponder ao exemplar.

Allye percebera que havia até então poucas pessoas no local e resolvera colocar suas na última fileira de mesas pondo sua mochila em cima enquanto iam em direção as prateleiras sem escolher naquele momento qual livro ela leria indo diretamente para a seção de livros ‘’A’’ mesmo que fosse bastante obvio obteve uma grande curiosidade para ver os primeiros exemplares lendo a cada titulo até chegar a um que verdadeiramente lhe chamara sua atenção central ‘‘A história de uma dinastia que governou um império’’ entretida pelo titulo extremamente chamativo e por envolver os seus ancestrais ao contrário do que muitos pensavam no palácio os infantes desde muitos novos não compreendiam com exatidão quando envolvia-a a relação de seus ancestrais com a ligação de toda Okravovisky e como tudo mudara,por isto lhe chamara tanta sua atenção que imediatamente voltou-a mesa de onde havia posto seus objetos anteriormente sentou-se e logo abrira nas primeiras paginas do capitulo e sendo surpreendida pelas primeiras linhas do parágrafo que se autointitulava em grandes letras como ‘’A possível herdeira é apenas uma bastarda’’

‘’Quando a única filha sobrevivente do já moribundo príncipe James III era apenas uma filha bastarda do jovem soberano com a misteriosa e só conhecida por seu primeiro nome Georgina do qual nascera Isabel até então sem nenhum tipo de título do qual pudesse ser reconhecida, isso só aconteceria anos mais tarde após seu casamento com um jovem duque do quais muitos apontam na época como sendo arranjado por ordens de seu pai. Até então a sucessão não estava garantida é saíra naquela mesma época boatos do qual delineava que James iria por a jovem duquesa como sua filha legitima assim lhe dando direitos a sucessão visto que o jovem Isabel já tinha um herdeiro do qual chamara de Rodolfo ele era o presuntivamente o primeiro na sucessão do ducado de seu pai....

Antes que pudesse terminar sua leitura daquela pagina o seu celular tocou recebendo olhares de outras pessoas na biblioteca não que tivesse muitos é claro apenas alguns metros a sua frente havia um rapaz com uma pilha de livros e um pouco do lado havia um trio de pessoas estudando e na frente havia a bibliotecária que olhara de modo ranzinza e ela murmurou ‘’me desculpe’’ um pouco sem graça.

Quando abrira o celular o colocou em modo silencioso para que não pudesse ser incomodada novamente e abriu a mensagem que já tinha um remetente de Rodolfo com uma mensagem bastante direta com os seguintes dizeres: ’’Minha doce e querida irmãzinha Allye eu gostaria muito de lhe encontrar para podermos conversar a sós, tive uma conversa com a vovó e ela esta no palácio de James V podemos nós encontrar lá  ? Só irei demorar um pouco pós preciso resolver algumas coisas mais chego logo, espero que vá com carinho seu irmão mais belo’’.

Alexandra revirou os olhos ao ver a última frase de seu convencido irmão e não estranhou o fato que sua avó estava o ajudando era a cara dela querer isto um pouco receosa a princesinha digitou rapidamente uma resposta para seu irmão ‘’Você me atrapalhou e estou num momento importante mas...Okay irei até lá’’.E guardou seu celular de volta e segurando o livro que pegara anteriormente fora em direção a bibliotecária entregando-lhe o exemplar.

— Eu quero levar este livro aqui – falou para a senhora que a olhou por debaixo de seus óculos o que fez com que a jovem fizesse uma careta pelo modo que a encarava.

— Você pelo menos tem uma conta nesta biblioteca? – perguntou com a voz um pouco elevada para a menina pós havia algo em seu rosto que não lhe era estranho já havia visto em algum lugar só não se lembrava naquele momento.

— Tenho quase certeza que não -respondeu um pouco confusa tentando se lembrar desde a última que viera ao local.

— Sinto muito então a senhorita não poderá levar este livro – falou estendendo as mãos para que ela devolvesse o exemplar

— Será que você não poderia criar uma conta para mim, por favor? – pois suas mãos no livro determinada para que ela pudesse leva-lo para sua casa.

— É claro que sim, tinha me esquecido deste pequeno detalhe, por favor, diga-me seu nome completo – respondeu de modo um pouco mal humorado para a menina.

— Meu nome é Alexandra Anne Clarice Victória de... – se atrapalhou um pouco em continuar a frase visto que a forma tradicional como fora educada e em seu modo de pensar era que detestava quando estava fora de sua casa ou em momentos pessoais como aquele do qual ela poderia se sentir como ela mesma e não tratada com sua alteza imperial ou princesa, gostava na verdade de ser conhecida somente por seu nome e pelo que ela era de verdade.

— Desculpe, mas preciso do resto de seu sobrenome espere um pouco – instigando-se em sua própria mente que aquela garota a sua frente e aquele sobrenome lhe eram muito bem conhecidos como não pensara naquilo anteriormente? O seu nome era sem duvida uma resposta inegável de quem era Alexandra devido a várias fotos postadas em jornais dias antes aquela que salvou o discurso de seu irmão mais velho. - Sinto muito Princesa – proferiu ao ver que de certa forma havia sido um pouco grosseira em certa parte para com a menina que só queria levar o livro.

O rosto de Alexandra ficou rubro de vergonha e se não fosse pelo livro que despertou seu interesse sairia da biblioteca naquele momento sem nem ao menos olhar para trás detestava se sentir constrangida daquele modo.

— Por favor, só Alexandra você pode cadastrar minha conta? – pediu solenemente enquanto a mulher atendia seu pedido logo que conseguira finalmente ser cadastrada saiu rapidamente indo em direção ao biciletario de onde havia deixado sua bicicleta.Mas logo foi interrompida por um esbarrão que por pouco não a derrubou no chão ou a machucou e logo que dera de cara com a pessoa estava a sua frente que a ajudou se levantar rapidamente com os pensamentos um pouco embaralhados percebeu-se que era o mesmo na biblioteca que se sentara um pouco a sua frente,minutos depois de lá ter se retirado ‘’que mau educado ‘’proferiu em sua mente.

— Estou com um pouco de pressa desculpa ai – falou rapidamente enquanto praticamente ‘’fugira’’ andando depressa para outra rua tornando-se apenas um pontinho longe que Allye não podia mais ver.

                                             ...

Quando finalmente conseguira chegar às ruas de onde havia os palácios de Clarice e o de James V onde havia sido marcado um encontro com seu irmão mais velho, torcendo para que ninguém de seus familiares a visse deixasse sua bicicleta encostada na árvore bem disfarçadamente e correu para o palácio de onde Rodolfo lhe dizia para espera-lo.

Assim que entrou na antiga moradia tornou-se a abrir um sorriso com toda certeza aquele era o local onde ela mais gostara de morar e sem duvida aquele era o palácio simples em consistência havia uma pintura azul que compunham toda a estrutura somente os quartos que não pós haviam sido alterados com o passar do tempo, havendo também como os outros locais de outras residências reais uma grandíssima mesa para reuniões de família e estado e logo tendo uma grande porta de onde habitava estantes com vários livros que era uma paixão compartilhada por todos seus familiares e havia os tradicionais quadros que compunham os soberanos de várias gerações anteriores e obras de arte.

— Rodolfo? – pronunciou Alexandra procurando seu irmão pelo olhar para ver onde o maluquinho sairia, mas de nada adiantou somente o eco soando como um vazio por toda a residência real.

Resolveu subir as escadas e correr para os corredores para encontrar alguém sabia que sua tia Margot e seu filho estavam passando um tempinho na casa de campo da avó Anne. Passando por aqueles largos corredores recobertos por esculturas delicadas e que deviam ser extremamente antigas e um pouco mais a frente havia grandes janelas que davam a vista ao jardim da residência. Por alguns minutos Allye teve certeza que não havia ninguém no palácio e que talvez seu irmão se acovardasse e desistira do encontro de ambos com seu pedido de desculpas quando voltara pelo mesmo coredor para descer as escadas acabou se assustando ao ver sua avó na porta de um dos quartos com um sorriso que a jovem princesa teve certeza de que ela estava melhorando apesar de tudo que acontecera.

—Alexandra querida – falara a sorridente imperatriz surpreendendo a jovem neta que correu em direção a ela lhe enchendo de perguntas momentâneas.

— Você esta sabendo sobre o meu irmão?...- perguntou um pouco receosa sobre discutir isto com a sua avó.

— Claro que estou confesso que não me surpreendi nem um pouco com o que acontecera, mas... Ele é meu neto e se tem algo que jamais deixaria de priorizar e a nossa família este e o nosso lema se lembra? Rodolfo me pediu ajuda para poder lhe encontrar já que o pobrezinho esta apavorado em ter que conversa com Arthur e quem dirá Victória, decidi a alguns dias que eu deveria deixar o luto e voltar para cá decidi não ir para o palácio de Clarice – concluiu a imperatriz para secar as duvidas de Alexandra e as futuramente.

— Ele esta demorando muito vovó – proferiu um pouco ansiosa, mas após escutar as palavras de Anne logo percebera que havia algo errado ‘’não me surpreendi nem um pouco’’ o que ela quis dizer com aquilo sabia de algo que a jovem nunca nem percebera ? Aquilo martelou em sua mente por longos minutos e logo precisaria tirar suas duvidas-Fico muito feliz que tenha voltado vovó o seu lugar de imperatriz é único na corte – afirmou com convicção enquanto segurava a mão dela para que descessem as escadas até o primeiro andar.

— O meu lugar agora não é de imperatriz consorte reinante e sim de sua mãe – falou com a voz um pouco embargada.

— Ah vovó se você soubesse... Minha mãe digo a imperatriz retornou com várias normas que antes nem existiam na corte e o modo pessoal da família sinceramente eu não gostei de forma alguma – afirmou com sinceridade naquele momento- Para mim você deveria voltar e abolir aquelas tradições esquisitas – concluiu.

— Alexandra você é incrível prometo que tentarei fazer algo por vocês – disse dando uma risadinha ao ver a sinceridade de sua neta, mas se assustara um pouco ao saber que aquelas tradições que também não a agradavam havia voltado e havia outra coisa que a incomodava o modo preocupado que a Alexandra tinha em seu rosto. – Tem algo que lhe preocupa? – perguntou.

— Foi pelo que você disse e por algumas coisas que me veem me preocupando – falou enquanto abria sua mochila se sentando nos primeiros degraus da escada enquanto sua avó permanecia em pé observando o que se antecedia. Tirou o primeiro livro que havia pegado na biblioteca e depois retirou o último que permaneceu intocado desde que seu irmão Nathaniel havia lhe devolvido. – Este é um livro que peguei na biblioteca ele fala sobre o começo da dinastia então eu fiquei um pouco curiosa pós são os meus ancestrais a final, mas a algo que me deixa um pouco aflita... Este outro livro veio com a herança que o vovô me deixara e ele mais parece um diário acabei não tendo muita coragem para vê-lo por que me parece ser algo mais pessoal e detesto me intrometer na vida alheia – e entregou para sua avó que analisou o segundo caderno com um olhar de pura nostalgia.

— Oh não acredito que o meu diário viera parar no meio das coisas de Otto - falou um pouco preocupada, mas aliviada ao saber da honestidade que habitava em seus netos em não ler coisas deveras pessoais – Você esta interessada na história de nosso país não é? Queres saber a verdadeira história por trás do rei fundador de nossa dinastia e as consequências que trouxera para várias gerações ?. – perguntou a encarando de modo claro e sua expressão mudara para um tom mais sério.


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