Doce Vingança escrita por Haruno Patthy


Capítulo 29
Capítulo 29 - O Final


Notas iniciais do capítulo

Quero antes de tudo agradecer ao carinho de todas vocês que me acompanham desde o primeiro capítulo, e dizer o quanto isso me deixa alegre, mesmo anunciando a vocês o último capítulo de Doce Vingança. Pode ser que não agrade a todas, mas como existe aquele velho ditado: " Se nem Deus agradou a todos, eu agradar... é impossível. "
E também, ira ter aquelas que acredito que irão gostar, amar? Não sei, depende do que vocês esperam do desenrolar da mesma.

Agradeço de coração a todas, e se liguem: Pois tem mais histórias minhas por ai e logo irei lançar um casal não convencional que tenho certeza que irão amar.

Uma ótima leitura a todas ♥

Obs: Prometo responder todas as reviews assim que estiver com mais tempo.



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Kizashi se levantou e, pela primeira vez em anos, abraçou Sakura.

— Se pudesse voltar no tempo, faria as coisas de modo muito diferente. – Ergueu o rosto dela para o dele. – Mas precisa acreditar numa coisa. Foi sua mãe que amei no momento em que a vi pela primeira vez e não tinha relação nenhuma com a casa. Para ela, era um legado sagrado, mas para mim sempre foi uma carga. Provavelmente isso a afastará de mim para sempre, mas a verdade, Sakura, é que ficarei feliz de me livrar dela.

— A mansão da senhora Anko não é menor!

— Mas Anko e eu viveremos lá sendo apenas caseiros da casa principal até que um dos filhos dela se case.

Por duas semanas, Sakura viveu num estado constante de tensão, esperando um telefonema triunfante de Sasuke que nunca foi dado. A filmagem do programa de culinária foi muito trabalhosa, mas o pai se ofereceu para cuidar das coisas e ela não precisou tirar folga do trabalho. Agora a mansão estava imaculada e tranqüila.

Sakura não recebeu mais notícias do pai sobre a venda da casa e, para seu desespero, descobriu que não estava grávida. Sentiu-se vazia e desconsolada. No sábado, não conseguiu se levantar e limpar o chalé, como sempre fazia, ou ir à cidade para ver apartamentos.

Passava do meio-dia quando tomou um banho de chuveiro, se vestiu e deixou os cabelos soltos para secarem como quisessem. Desceu no momento em que um carro parou diante da porta. Ignorou as batidas fortes. Talvez, se ficasse quieta, ele fosse embora.

— Sakura! – gritou uma voz familiar. – Sei que está aí, então abra.

Ela empurrou o cabelo úmido do rosto e abriu a porta. Sasuke, tão elegantemente casual que a fez se sentir dez vezes pior, observou-a, preocupado.

— O que está errado?

— Errado? – repetiu com sarcasmo. – O que poderia estar errado? Por favor, entre, afinal logo isto será seu mesmo... – Virou-se e marchou até o assento da janela. – Por favor, sente-se…

Antes de conseguir chegar lá, ele a tomou nos braços e sentou-se no sofá com ela no colo.

— Pare de lutar – ordenou. – Apenas fique quieta e ouça.

— Não quero ouvir! Já sei de tudo o que precisava saber. – A voz falhou. – Solte-me…

— Não, vai ficar onde está até eu dizer tudo o que quero.

— Como se já não tivesse feito isso. – Fungou deselegante. – Está feliz agora? Alugar minha casa para uma festa foi apenas o começo, para tornar a vingança completa, precisou comprá-la e me despejar!

As lágrimas que segurara por tanto tempo subitamente se soltaram, e ela soluçou como uma criança perdida contra o peito de Sasuke. Ele a abraçou com força e a deixou chorar, uma das mãos lhe alisando os cabelos até ela conseguir sossegar.

— Você deixou de fora aquela coisa da neve.

— Que neve?

— A heroína trágica sempre é despejada na neve.

Sakura mordeu o lábio para controlar uma risada histérica.

— Pode ser engraçado para você, Uchiha Sasuke, mas é muito sério para mim.

— Para mim também, pode ter certeza!

Ela inspirou com força, trêmula.

— Então, senhor Uchiha, como descobriu que a casa estava à venda?

— Meu irmão joga tênis de vez em quando com o agente imobiliário de seu pai e sempre vence. Quando ele ganhou de Itachi pela primeira vez, bebeu demais para comemorar e deixou escapar a notícia de que tinha em mãos a venda do século porque seu pai ia se casar e se mudar da mansão. Konan me deu a notícia depressa. – Os olhos prenderam os dela. – Aceitei pagar o preço pedido. Quero que você more na sua casa, não que se mude Haruno Sakura. Vou passá-la para o seu nome, dá-la de presente a você para que volte ao lugar a que pertence.

Sakura o encarou atônita.

— Por que faria isso?

— Porque posso. – Então sorriu. – E odiaria pensar em você na neve sem um teto.

— Não acredito em você, Sasuke.

— Mas é verdade. Quando terminamos de negociar, seu pai me pediu alguns minutos em particular. Foi uma agonia para ele dizer as palavras, mas me contou uma história muito interessante. Que você me dispensou porque ele ameaçou mandar me prender se você não obedecesse a ele.

— Papai lhe contou! – Sakura estava impressionada.

Sasuke acenou.

— Assim, agora sei por que você partiu meu coração. – Ergueu uma das mãos. – Não pareça tão cética, é a verdade.

— Partiu meu coração também. – Começou a chorar de novo contra o peito dele até que Sasuke lhe ergueu o queixo e observou seu rosto inchado.

— Pare com isso, Sakura, você me matando. Queria fazê-la feliz, não miserável.

— Não estou grávida – deixou escapar de repente.

— Eu sei você me disse.

— Menti, na ocasião, pensei que estava, mas há alguns dias descobri que não estou.

Os olhos dele brilharam com um calor exultante enquanto abaixava a cabeça para beijá-la. E, de repente, não havia nada por que chorar, apenas a maravilha da boca de Sasuke na dela e o calor das mãos acariciantes em seu corpo. Só muito tempo depois ele ergueu a cabeça.

— Podemos cuidar disso em breve, mas primeiro quero esclarecer alguns pontos sobre a casa. Vou dá-la a você com grande alegria, mas há uma condição, tem que se casar comigo.

Olhou dentro dos olhos dele.

— Então agora está falando em casamento, é?

— Sim. – Sorriu, desconcertado. – Desculpe pela grosseria daquele dia, mas sou apenas humano, Sakura.

Ela ergueu o queixo.

— Talvez deva mencionar que Uzumaki Naruto já me pediu.

Sasuke enrijeceu.

— Ele quer se casar com você?

— Quer se casar com a senhorita Haruno e viver na Haruno House.

— Ele pode esquecer! – Beijou-a até ela pedir piedade e então mergulhou a mão nos cabelos dela para manter-lhe o rosto virado para o dele. – Vamos deixar uma coisa bem clara, Sakura, meus motivos são diferentes dos de Uzumaki. Quero me casar com você simplesmente porque a amo, sempre amei e sempre amarei. No que me diz respeito, pode vender a casa e compraremos outra ou viveremos na que tenho. – Beijou-a de novo. – O importante é finalmente vivermos juntos, o lugar é irrelevante.

O coração dela disparou.

— Mas antes de tomarmos uma decisão, ainda há uma coisa que preciso saber. E dessa vez não usarei o sexo para descobrir a verdade.

— Que desapontamento!

— Mais tarde – prometeu rouco. – Conte-me por que saiu da mansão e veio viver aqui no chalé.

— Não conseguia perdoar meu pai por ameaçar arruinar sua vida e conseguir estragar a minha. Mas prometi a minha mãe, quando estava morrendo, que cuidaria da casa, assim só me afastei até o chalé.

— E você manteve a promessa por todos esses anos?

— Sim.

— E eu é que fui acusado de ser vingativo! – Roçou-lhe o rosto com o dele. – Vou tomar muito cuidado para nunca irritar você. – Beijou-a de novo. – Mas apesar da promessa feita à sua mãe, quando sugeri que vivêssemos juntos, você pareceu feliz em se mudar da casa.

— Estava, na ocasião, as finanças de papai estavam em bom estado e a ajuda de uma adolescente não era necessária. Não que tivesse pensado a respeito. Por você, estava disposta a esquecer tudo, até minha promessa a minha mãe.

Sasuke a abraçou com força.

— Então, durante todos esses anos, você tem feito penitência.

— Em parte.

— É hora de parar, Sakura. Então, qual é a sua resposta?

— Qual é a pergunta?

— Vai se casar comigo, mulher?

— Já que é tão persuasivo, como posso dizer “não”?

De repente, Sakura bocejou.

— Está cansada, minha querida? – Ela acenou comovida pela palavra carinhosa que nunca ouvira dele. – Então precisa se deitar. – Sasuke se levantou com ela no colo.

— Você deveria se deitar também.

Ele sorriu e se transformou no Sasuke que conhecera.

— Se quer dizer com você, concordo plenamente! – Parou ao ouvir um carro chegando. – É seu pai?

Ela acenou e Sasuke a colocou de pé, então a beijou.

— Nesse caso, antes da parte boa, vamos até a casa. Preciso dizer a ele que agora não se metera entre nós, e que a partir deste momento irá viver sua vida da maneira que sempre quis, comigo.

Sakura sorriu, sentiu a chama que incendiava em seu peito, saberia que era amor, pois sempre fora loucamente apaixonada por Uchiha Sasuke e agora sua vida dera um salto extremamente importante e não precisaria da permissão de seu pai ou de quem quer que seja, seria apenas ela e Sasuke juntos, doa a quem doer. Colocaria sua felicidade a cima de qualquer coisa, isto era o que importava, de agora em diante não seria mais a senhorita “ Haruno “ e sim Uchiha.


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